O Barcelona, campeão da Liga dos Campeões no último sábado (28) sobre o Manchester United, encanta o mundo com seu futebol de toque de bola e com a genialidade de Lionel Messi. Além da cobiçada taça, o time azul-grená ganhou mais uma honraria: o de ser comparado ao Santos de Pelé e ao Botafogo de Garrincha por Mario Zagallo.

O alagoano, que completará 80 anos em agosto, conversou com o R7 sobre a conquista do Barcelona, após a inquestionável vitória por 3 a 1 diante do poderoso time de Alex Ferguson. Para o ex-ponta-esquerda da seleção brasileira, o melhor time do mundo é inquestionável, mas não imbatível.

- É um time sensacional, que passa o maior tempo possível com a bola. Por isso, é ele que escolhe o que vai acontecer no jogo. O Manchester usava lançamentos e jogadas diagonais, enquanto o Barcelona jogava em bloco, de pé em pé. Mas não são imbatíveis. É preciso um time de categoria e experiente para vencer, com jogadores de decisão, especialmente no ataque, para sair na frente.

Duas vezes campeão da Copa do Mundo como jogador (1958 e 1962), Zagallo afirma que o Brasil de 70, com o qual venceu o Mundial no México como treinador, tem muitas semelhanças com o Barcelona de Xavi, Iniesta e Messi.

- No Brasil de 70 também jogávamos assim, também sabíamos o que fazer com a bola. Era um futebol de toque de bola, cada um sabia onde o outro estava. O Barcelona de hoje dá mais rotatividade ao jogo, não há egoísmo nesse time.

Para Zagallo, o maior trunfo do Barcelona não é o argentino Messi ou outros craques, mas a solidariedade em campo do time, sempre com o objetivo de marcar o gol.

- No time deles, é como se fosse um por todos, ou todos por um. Não tem ninguém querendo aparecer, não tem pressa. Eles chegam ao ataque com a bola no pé, e às vezes só o Messi tenta algo sozinho.

O time da Catalunha reinou de forma absoluta na Europa na temporada 2010-2011, e só perdeu a Copa do Rei para o Real Madrid. Zagallo se diz um fã do futebol azul-grená, mas não o aponta como o melhor da história dos clubes. Grande times do século 20 como Botafogo e Santos também foram absolutos, lembra.


- O time da moda hoje é o Barcelona, como tivemos no passado o Santos de Pelé, ou até o Botafogo. Claro que era outra época, mas todos dominaram seus adversários. Hoje o Barcelona leva vantagem porque tem uma condição física perfeita para o time acompanhar a bola, por causa de seus valore individuais e porque não deixa espaços abertos. São times que sufocam os outros.

Com sete jogadores no seu plantel que foram titulares da Espanha na final da Copa do Mundo, o Barça tem uma folha de pagamento astronômica, completamente incompatível com os clubes brasileiros. Mesmo assim, Zagallo enxerga lições que podem ser aprendidas pelos times nacionais.

- Às vezes eu vejo o Campeonato Brasileiro, e quando um carrega a bola, não chega ninguém, se afastam. É o contrário que precisa fazer. No Barcelona, sempre tem três ou quatro caras onde a bola está. A jogada sai, fica mais fácil, é esse o estilo.

O Botafogo de Garrincha e Zagallo venceu três vezes o Campeonato Carioca e emprestou metade de seu time à seleção brasileira; enquanto o Santos de Pelé foi bicampeão das Américas e Mundial, cinco vezes campeão da Taça Brasil e oito vezes vencedor do Paulistão. Já o Barcelona de Messi domina o cenário europeu, com três títulos da Liga dos Campeões, quatro Espanhóis e um Mundial nos últimos cinco anos.

O Criciúma apresentou nesta segunda-feira mais quatro reforços para o elenco tricolor. O zagueiro Anderson Conceição, o lateral-direito Thoni, o volante Diogo Kachuba e o meia-atacante Aloísio assinam contrato com o Tigre até novembro. FutebolSC.com

O zagueiro chegou na semana passada e se depender dele vai lutar para conquistar a titularidade. "Vamos trabalhar, buscar o espaço, sempre respeitando os companheiros", explica. O atleta jogará pela primeira vez no sul do estado. "O futebol do Rio de Janeiro é mais cadenciado. Já no sul é de pegada", avisa.

Thoni, que enfrentou o Tigre pela final do Catarinense, veste a camisa do time vice-campeão Catarinense. "O Criciúma é uma equipe grande, qualificada que vai buscar o acesso", afirma. Entretanto, não foi fácil conseguir a liberação da Chapecoense. "Tive que deixar de receber meu último salário e a premiação", ressalta.

O volante Diogo Kachuba, se o técnico Edson Gaúcho precisar, ele poderá jogar domingo. "Estou em plena forma física, se o treinador precisar", diz. Já o meia-atacante Aloísio quer ser titular do time, mas acredita que não irá ser fácil. "Eu posso ser titular, entretanto não depende de mim", fala.

O lateral-direito Thoni Jarbas Santos de Amorim tem 1,65m de altura e passou por Caxias-RS, Veranópolis-RS, Glória-RS, Joinville, Atlético de Ibirama, Paraná, Londrina-PR, America-RN e, atualmente, está na Chapecoense

Aloísio Pereira Magnago, o Aloísio, 25 anos, e tem 1,79 metros de altura. Já passou por Vilavelhense-ES, Serra-ES, Desportiva Ferroviária-ES, Americano-RJ, América-RN, São Caetano e Santo André.

O volante Diogo Kachuba tem 1,85m de altura, joga como volante e tem um histórico pequeno. Atualmente, estava no Santacruzense, time da terceira divisão do Paulista.

Anderson Conceição Benedito, o Anderson, 21 anos, tem 1,88 metros de altura. Já atuou pela base do Vasco e Santos. Passou por Mogi Mirim-SP e Resende-RJ.

A Copa do Mundo de 2014 ameaça deixar um outro legado ao Brasil: dívidas. Pessoas familiarizadas com a dimensão financeira do Mundial admitiram ao Estado que estão surpresas com a explosão nos custos de obras para estádios e outros itens da preparação e alertam que algumas arenas levarão até 2030 para quitar suas dívidas.


Fontes em Zurique calculam que sediar a Copa custaria ao País mais de R$ 23 bilhões, incluindo obras nos aeroportos e de mobilidade urbana. "As contas não fecham", alerta um cartola envolvido na parte financeira da preparação para o evento.

O iminente prejuízo do Mundial é uma conta que as esferas de governo (federal, estadual e municipal) irão bancar sozinhas: nem Fifa nem CBF terão os lucros ameaçados no torneio.

Neste momento, a entidade internacional está bastante preocupada com os gastos dos estádios e os custos de operação total. A última estimativa feita na Suíça é de que o Brasil gastará pelo menos R$ 6,3 bilhões para erguer os palcos do torneio.

Em 2007, quando da escolha do Brasil para organizar o Mundial, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, garantiu que não haveria aporte de recursos públicos para a realização do evento. Três anos depois, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) criou uma linha de crédito, inédita na instituição, para financiar a construção de arenas.

Lotação. Não há dúvidas, segundo a fonte consultada pelo Estado, que o Brasil terá facilidade em lotar os estádios durante o Mundial e se beneficiará da expansão de infraestrutura.

A taxa de ocupação dos estádios e o tamanho dos acordos de empréstimos com o BNDES, porém, exigirão anos para que o dinheiro investido pelo governo brasileiro seja recuperado e, ainda assim, não haverá garantias de que isso ocorrerá.

Para estádios calculados em R$ 500 milhões, a estimativa é de que poderão recuperar pouco mais da metade do dinheiro durante a Copa. Mas, nos anos seguintes, sofreriam para quitar o resto da dívida.

A previsão é de que poderão acumular lucros de R$ 9 milhões por ano se forem usados de forma plena. Na prática, levariam 20 anos para pagar suas dívidas.

A entrada de turistas, a exposição do Brasil no mundo e investimentos poderiam compensar. Mas as contas da África do Sul são usadas como alerta que prever esses ganhos é tão incerto quando o vencedor do Mundial.

A Copa de 2010 gerou uma renda para a economia sul-africana de US$ 4,9 bilhões (R$ 7,9 bilhões), praticamente o mesmo valor que foi gasto na construção de estádios e infraestrutura pelo governo federal.

O problema é que essa conta de gastos não inclui o que províncias e cidades tiveram de injetar para ganhar o direito de ser sede. No final das contas, o buraco chegou a quase US$ 1 bilhão (R$ 1,59 bilhão).

No caso do Brasil, os gastos com a Copa do Mundo seriam já duas vezes superiores ao que o país africano colocou para o evento de 2010.

Garantida. Apesar da constatação do prejuízo, a Fifa já tem sua arrecadação garantida. A venda de direitos de TV, publicidade e produtos comerciais renderá ao órgão um total de US$ 3,8 bilhões (R$ 6 bilhões). Só os direitos de transmissão respondem por US$ 2,2 bilhões (3,5 bilhões) - com US$ 1,6 bilhão (R$ 2,5 bilhões), o marketing completará o caixa.

Depois de usar o dinheiro para diversas competições e pagar US$ 1,3 bilhão (R$ 2 bilhões) em custos do Mundial, a entidade sairá do Brasil com US$ 200 milhões (R$ 318 milhões), isentos de impostos. Nenhum custo com infraestrutura ou estádios cairia nas mãos da organização - muito menos dívidas.

No que se refere aos lucros, a entidade já esfrega as mãos. A renda obtida será quase 100% superior ao que a Copa da Alemanha movimentou em 2006 e três vezes maior que na França-98.

As contas da CBF também não preveem perdas, já que a entidade não colocará um centavo sequer em estádios e nem em infraestrutura.

Na África do Sul, o Comitê Organizador Local teve um lucro de US$ 10 milhões (R$ 15,9 milhões), pequeno se comparado aos mais de US$ 80 milhões (R$ 127 milhões) que a federação alemã conseguiu em 2006.

Pessoas envolvidas com as contas do evento usam dados do TCU (Tribunal de Contas da União) para mostrar como ainda haveria o peso "desproporcional" colocado sobre o governo.

Segundo um levantamento do TCU do final de 2010, 98,5% dos R$ 23 bilhões previstos para serem gastos nas obras da Copa de 2014 sairão dos cofres públicos.

O acordo entre o Brasil e a Fifa sobre a isenção de impostos ainda evitará que R$ 500 milhões sejam coletados pelo Tesouro. A isenção vai além da Copa e também valeria para 2015.

O orçamento recorde para a Copa de 2014 é US$ 300 milhões a mais do que na África do Sul. As 32 seleções receberão um pacote de US$ 454 milhões em prêmios, o maior da história.

Platini. Relaxado e caminhando nas ruas de Zurique neste domingo, o ex-jogador francês Michel Platini, hoje presidente da Uefa (União Europeia de Futebol), disse que fala de tudo, menos da preparação do Brasil para o Mundial. " Disso eu não falo. Só (Ricardo) Teixeira pode responder como vai o Brasil", comentou.

Questionado se os brasileiros estariam em melhor situação que Polônia e Ucrânia, que vão sediar a Eurocopa de 2012 e sofrem com atrasos em obras, Michel Platini apenas sorriu. "Hum, não sei".

Máquinas foram ligadas às 8h14 desta segunda-feira (30). Expectativa é que o Fielzão fique pronto em dezembro de 2013, seis meses antes da Copa

Às 8h14m desta segunda-feira (30), a 1.104 dias do começo da Copa do Mundo de 2014, a obra do estádio do Corinthians, batizado popularmente de "Fielzão", finalmente teve início em Itaquera, na zona leste de São Paulo. Três caminhões e três tratores começaram o trabalho de terraplenagem do terreno de 197 mil metros quadrados.

As máquinas foram ligadas logo após uma reunião do engenheiro responsável, Frederico Barbosa, gerente operações da Odebrecht, com os operários. Barbosa falou da importância de cada um deles na realização da obra. Na sequência, todos rezaram um Pai Nosso e, então, começaram a trabalhar.

Durante o serviço de terraplanagem será feita a remoção dos dutos da Petrobras que atravessam o terreno. A rota será desviada.

A partir de julho será feito trabalho de fundações dos edifícios. Essa etapa vai até abril. Na sequência, começa a montagem das partes pré-moldadas.

A previsão é que o estádio fique pronto em dezembro de 2013, seis meses antes da Copa do Mundo de 2014. A cidade de São Paulo espera abrigar a abertura do Mundial, mas já está fora da Copa das Confederações, segundo a Fifa.

O estádio terá capacidade para 65 mil pessoas. O engenheiro responsável pela obra disse não estar autorizado a falar sobre o valor do investimento. Essa questão ainda está em aberto entre clube e Odebrecht. A construtora apresentou um orçamento superior a R$ 1 bilhão. O Corinthians defende um modelo mais econômico - os dirigentes acreditam que é possível terminar a obra com pouco mais de R$ 600 milhões, que serão financiados pelo BNDES.

Não será desta vez que o Brasil terá a chance de se vingar de Wesley Sneijder. "Carrasco" da equipe na última Copa do Mundo, o meia da Holanda está fora do amistoso entre as duas seleções, no sábado (4), no estádio Serra Dourada, em Goiânia.

No domingo, o meio-campista ajudou a Internazionale a conquistar o título da Copa da Itália ao derrotar o Palermo por 3 a 1. No entanto, Sneijder não viajará para a América do Sul; o jogador alegou estar com dores musculares.

No Mundial-2010, Sneijder foi o destaque da vitória holandesa por 2 a 1 sobre o Brasil, de virada, nas quartas de final. O meio-campista fez os dois gols de sua equipe, que foi vice-campeã após ser derrotada pela Espanha na decisão.

Além do amistoso contra o Brasil, a Holanda enfrentará o Uruguai no dia 8. O treinador Bert van Marwijk já havia sofrido outros desfalques para estes dois amistosos.

Além de Sneijder, Mark van Bommel, Rafael van der Vaart, Maarten Stekelenburg, Theo Janssen, Jeremain Lens, Michel Vorm e Demy de Zeeuw foram cortados da seleção holandesa. Todos estão lesionados.

"É uma pena, mas contaremos com um bom grupo", afirmou Vam Marwijk. Ibrahim Afellay, meio-campista do Barcelona, havia manifestado seu desejo de não viajar para a América do Sul, mas deve participar dos amistosos contra Brasil e Uruguai.

Após o amistoso contra a Holanda, o Brasil volta a campo no dia 7 para enfrentar a Romênia. O jogo, no estádio do Pacaembu (em São Paulo), marca a despedida de Ronaldo da seleção. Após o jogo, o técnico Mano Menezes anunciará a lista de convocados para a disputa da Copa América, em julho, na Argentina.

O escândalo de corrupção envolvendo a Fifa parece não ter fim. Jérôme Valcke, secretário geral da entidade, admitiu nesta segunda-feira que enviou um e-mail a Jack Warner, presidente da Concacaf e vice-presidente da Fifa, no qual afirmava que o Qatar "havia comprado" a Copa do Mundo-2022.

No domingo, Warner divulgou que Valcke havia lhe enviado um e-mail no qual dizia que o país asiático teria comprado o direito de receber o Mundial em 2022. O vice-presidente da Fifa foi suspenso de todas as atividades ligadas ao futebol por seu suposto envolvimento em um escândalo de corrupção.

Os e-mails trocados por Warner e Valcke se referiam a Mohamed bin Hammam, presidente da Confederação Asiática (AFC) e ex-concorrente à presidência da Fifa. O qatariano desistiu de disputar o cargo com Joseph Blatter (atual presidente da entidade) e também foi suspenso.

Bin Hammam e Warner foram acusados de participar de um esquema de compra de votos. Suspeita-se que o presidente da AFC teria oferecido 40 mil euros para cada entidade em troca de votos na eleição para a presidência da Fifa. Além deles, dois funcionários da União de Futebol Caribenho (CFU, na sigla em inglês) também teriam participação no suposto esquema.

"Era um e-mail privado e vamos discutir sobre isso", afirmou Valcke. O secretário geral da Fifa disse que Warner divulgou apenas "partes selecionadas" do texto enviado e negou as acusações feitas tanto pelo presidente da Concacaf como por Bin Hammam de que teria influenciado a comissão de ética da Fifa a se posicionar contra eles.

Blatter, por sua vez, escapou de sanções da comissão de ética e terá caminho livre para se reeleger mais uma vez à presidência da Fifa. A eleição será realizada nesta quarta-feira.

O grupo também considerou Ricardo Teixeira e outros três dirigentes "limpos" de quaisquer acusações de suborno. O presidente da CBF era suspeito de ter recebido propina em benefício da candidatura da Inglaterra para sediar a Copa do Mundo-2018. A Rússia foi o país escolhido para organizar este Mundial.

Desde que chegou ao Internacional o técnico Paulo Roberto Falcão vem pedindo reforços para a direção e até o momento recebeu apenas um jogador para o grupo principal, o atacante Gilberto, ex-Santa Cruz, que estreou no segundo tempo da derrota para o Ceará, no último sábado, no estádio Beira-Rio. Mais dois atletas foram contratados, mas serão testados na equipe Sub-23, nova versão do Inter B, os atacantes Jô e Siloé. As contratações não são suficientes para o treinador, que acredita que o Inter não tem a qualidade e quantidade necessária de jogadores para ser campeão brasileiro.

"Precisamos ter a noção exata do time que nós temos. Passei para a direção do Internacional o que eu penso sobre o grupo. Acho que precisamos ter mais jogadores. Precisamos qualificar ainda mais em determinadas funções para que possamos chegar ao final do ano com vitórias e almejando uma Libertadores, mas é difícil. A direção está fazendo um esforço, pois entendemos que precisamos disso. Eu acho que nós não temos hoje um grupo em condições de ser campeão brasileiro. O grupo é vencedor, mas precisamos qualificar ainda mais o elenco para que possamos ter condições de tentar o título", declarou em entrevista à Rádio Gaúcha.

Como já havia revelado na entrevista coletiva da última sexta-feira, uma lista de dispensa também foi passada para a direção, o que demonstra a necessidade de qualificar o elenco, não apenas aumentar o número de atletas. O grupo atual conta com mais de 30 jogadores e o ideal para Falcão é trabalhar com, no máximo, 27, contando com os atletas das categorias de base que já estão integrados. Dificilmente, outros jogadores dos times sub-23 ou juniores farão parte do grupo.

"Não vou revelar as posições, mas o mais importante é que sei que a direção está trabalhando. Repito, para mim é importante a palavra 'ainda mais'. Temos um grupo bom, mas precisamos qualificar para termos condições de buscar o título brasileiro", revelou.

O ex-comentarista cita Cruzeiro, Fluminense, Flamengo, Corinthians, Santos e São Paulo como os principais candidatos ao título nacional. Para Falcão, a diferença do Inter para os outros seis clubes são a qualidade e a quantidade das peças de reposição, além de alguns deles contarem com treinadores há mais tempo no comando das equipes. Enquanto os reforços não chegam, o treinador se preocupa em preparar a equipe para a terceira rodada do Campeonato Brasileiro pressionado por uma vitória, já que em seis pontos disputados, obteve apenas um.

A partir das 15h30 desta segunda-feira, o técnico comanda o primeiro treino visando a partida contra o América-MG que ocorre no próximo domingo, às 18h30 (horário de Brasília), no estádio Morenão, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O pedido da mudança do local da partida para a CBF foi feito pelo clube mineiro.

O técnico Muricy Ramalho prometeu colocar o Santos no ataque no confronto de volta das semifinais da Libertadores contra o Cerro Porteño, quarta-feira, em Assunção.


"Se você joga fora de casa com medo, acaba perdendo", declarou o treinador.

A vitória por 1 a 0 na partida da semana passada, com ótima atuação de Neymar, dá ao time da Vila Belmiro a vantagem de se classificar para a final da competição com um empate. Derrota por 1 a 0 leva a definição para os pênaltis.

Para priorizar a Libertadores, o Santos entrou em campo, no sábado, com uma equipe reserva para enfrentar o Botafogo --perdeu por 1 a 0, no Rio.

A semana de Carlitos Tevez está sendo pra lá de emocionante. Depois da carreata pelo título do Manchester City na Copa da Inglaterra, o atacante enfim voltou para a Argentina, para ficar com suas filhas. Mas não foi só isso. A estadia do jogador em sua terra natal está sendo proveitosa também em relação a assuntos relacionados ao futebol. Ele aparou as arestas com o técnico da seleção argentina, Sergio Batista, e ainda pôde voltar à Bombonera, onde foi projetado.

Cria das divisões de base do Boca, Tevez foi assistir ao jogo entre a equipe e o Newells Old Boys, neste domingo, e recebeu uma homenagem especial da diretoria do clube. Antes de a bola rolar, o jogador recebeu uma placa e uma camisa atual do clube, e foi ovacionado pelos torcedores xeneizes. "El Apache", como é conhecido no Boca, recebeu a camiseta de número 32, que usa no City atualmente.

Tevez ainda não sabe se permanece no futebol inglês na próxima temporada e, curiosamente, entre os muitos interessados, está o Boca, que não vive um grande momento e vê o retorno do ídolo como um combustível perfeito para retomar a hegemonia do futebol argentino, como teve no início dos anos 2000. Artilheiro do Campeonato Inglês, com 21 gols, ao lado de Berbatov do United, Carlitos também interessa a clubes como Juventus, Real Madrid e Inter de Milão.

Pé quente, Carlitos vê o Boca vencer


A presença de Tevez parece ter feito bem ao Boca Juniors. Com gol do interminável Palermo, maior artilheiro da história do clube, a equipe xeneize bateu o Newells por 1 a 0. Com o resultado, o time do bairro La Boca, de Buenos Aires, chegou aos 25 pontos na tabela, ocupando o quinto lugar. O Independiente venceu o Estudiantes, por 2 a 0, e também tem 25, ao fim da 16ª rodada.

Nunca uma despedida de campeonato foi tão doída para um time de futebol. Os jogadores do Corumbaense, já rebaixado no Campeonato Sul-Mato-Grossense deste ano, foram picados por um enxame de abelhas durante a partida contra o Itaporã na tarde deste domingo em Corumbá.

Nem o trio de arbitragem nem os adversários escaparam da fúria dos insetos que sobrevoavam o campo do estádio Arthur Marinho. O jogo seguia normal no primeiro tempo, até que um atleta do Itaporã caiu sozinho. Quando o árbitro Luiz Aparecido da Silva foi conferir a situação do atleta, a maioria deles já estava deitada.
A partida ficou paralisada por cerca de dez minutos até que a situação se normalizasse. Nenhum jogador teve complicações mais sérias.

O resultado? O Corumbaense venceu por 1 a 0, gol de Chiquinho cobrando falta. A equipe dá adeus à elite do futebol estadual com três vitórias em 14 jogos disputados e apenas o sétimo lugar do Grupo A da competição.

O Internacional teve até o momento três treinadores e um interino nas competições que disputou em 2011 e Falcão é o técnico que mais perdeu até agora na temporada. O time vermelho iniciou o ano utilizando um grupo jovem e com jogadores que não estavam sendo utilizados no elenco principal sob o comando de Enderson Moreira no estadual. Em seis jogos foram duas derrotas. A partir de 3 de fevereiro, o time de Celso Roth iniciou a disputa do Gauchão e posteriormente da Libertadores. Em 14 jogos foram dois resultados negativos. A primeira partida de Falcão treinando o Inter ocorreu no dia 16 de abril contra o Santa Cruz e desde lá soma três derrotas. Há 50 dias no comando, o treinador ainda não conseguiu colocar em prática as suas ideias e a equipe tem campanha irregular.

Em 10 jogos, o Internacional de Falcão venceu quatro jogos, empatou três e sofreu três derrotas. Desde que chegou ao estádio Beira-Rio, o treinador quer um time compactado e com jogadas verticais, mas ainda não conseguiu atingir esses dois objetivos. Até agora, a equipe fez 14 gols e sofreu 12 gols. Conquistou o Campeonato Gaúcho perdendo o primeiro jogo da final para o Grêmio por 3 a 2, em seus domínios, mas na decisão, no estádio Olímpico, venceu por 3 a 2 e viu a equipe levantar a taça depois que Renan pegou três cobranças de pênaltis.

O começo de Falcão foi positivo, três vitórias na sequência. Na estreia, 1 a 0, contra o Santa Cruz, no estádio Beira-Rio. Na segunda partida, 2 a 0 no Emelec, também em casa, pela Libertadores. Na sequência, obteve a classificação para a final do segundo turno do Gauchão vencendo o Juventude, no estádio Alfredo Jaconi, por 2 a 1. Depois do jogo em Caxias do Sul começou a instabilidade da equipe. Empatou em 1 a 1 com o Peñarol, no Uruguai, e repetiu o placar na decisão, mas garantiu a final absoluta do Gauchão com a vitória nos pênaltis. Na quarta seguinte, foi desclassificado da Libertadores pelos uruguaios com uma derrota em pleno Beira-Rio, por 2 a 1, de virada.

Após a conquista do título estadual, o Inter estreou no Campeonato Brasileiro e conseguiu um empate e uma derrota, novamente em casa. Em maio, Falcão não viu a equipe vencer dentro do Beira-Rio. No primeiro jogo, empate em 1 a 1 contra os reservas do Santos, na Vila Belmiro, e, no último sábado, derrota de 1 a 0 para o Ceará.

"Eu me lembro do Inter do Tite e as características do time eram de toques curtos e aproximação. O Tite sempre gostou disso. (...) Os jogadores praticamente são os mesmos, então, temos que tentar modificar. Agora, modificar nessa semana que tivemos para treinar é impossível. Porque jogamos partidas decisivas em cima de partidas decisivas. Isso faz com que você não consiga pensar muito e ajeitar. Tem que montar o que for possível para ganhar. Claro que quero um time que toque menos para o lado. Vai ter horas que vai ter que fazer isso, principalmente quando o adversário está completamente fechado. Tem que esperar o momento de entrar. Mesmo tocando para o lado, tem que ter velocidade. Só que isso é um trabalho que começamos na semana passada. Fizemos dois treinamentos. Se não analisarmos o todo, não vamos ter compreensão do que acontece", afirmou o técnico em entrevista à Rádio Gaúcha.
CAMPANHA DE FALCÃO NO INTERNACIONAL
Inter 1x0 Santa Cruz - Gaúcho - Vitória
Inter 2x0 Emelec - Libertadores - Vitória
Juventude 2x0 Inter - Gaúcho - Vitória
Peñarol 1x1 Inter - Libertadores - Empate
Inter 1 (4)x(2) 1 Grêmio - Gaúcho - Empate
Inter 1x2 Peñarol - Libertadores - Derrota
Inter 2x3 Grêmio - Gaúcho - Derrota
Grêmio 2 (4)x(5) 3 Inter - Gaúcho - Vitória
Santos 1x1 Inter - Brasileiro - Empate
Inter 0x1 Ceará - Brasileiro - Derrota

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Os outros dois técnicos perderam cada um duas partidas comandando o Inter. Com a disputa do mundial em dezembro de 2010, o clube foi obrigado a atrasar a reapresentação do grupo principal e, no final do ano, iniciou a preparação do Inter B para disputar o Gauchão. Com um time jovem, mesclado com jogadores que não vinham sendo aproveitados, Enderson Moreira venceu três, empatou uma e perdeu duas. Com a derrota nos pênaltis na disputa das quartas de final do primeiro turno do estadual para o Cruzeiro-RS acabou demitido e o projeto sofreu modificações. Celso Roth passou a comandar o time principal na Libertadores e no Gauchão. Dos 14 jogos disputados foram sete vitórias, cinco empates e duas derrotas. Depois de perder para o Jaguares, no México, acabou demitido depois de 79 dias treinando o Inter. O interino André Doring venceu a única partida que comandou o time, contra o Universidade, por 6 a 2.

Nos primeiros 20 dias sob o comando de Falcão no Inter foram cinco jogos, com três vitórias e dois empates. Nos últimos 30 dias, o treinador teve três semanas sem jogos no meio da semana e, mesmo assim, o time não conseguiu melhorar os resultados e obteve uma vitória, duas derrotas e dois empates, mas conquistou o campeonato Gaúcho nos pênaltis. O desempenho preocupa a direção do Internacional, apesar do técnico se mostra tranquilo baseado no pouco tempo que está no comando da equipe.

"Temos que encontrar o sistema de jogo ideal. Ainda não encontramos. Não posso dizer que isso é involução, pois partimos de um time que não vinha bem e a forma de jogar era contestada. Não posso dizer que encontramos a forma de jogar e estamos atuando com naturalidade e desenvoltura. Não dá para dizer isso. A cada jogo viemos com a expectativa de que vai dar, vai dar e não dá", afirmou o vice de futebol Roberto Siegmann após a derrota para o Ceará.

Nesta segunda-feira, às 15h30, o Inter retoma os treinamentos visando o confronto contra o América-MG. O jogo ocorre no próximo domingo, às 18h30 (horário de Brasília), no estádio Morenão, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, devido ao pedido do clube mineiro.

O resultado não foi o esperado. O empate com o Bahia em 3 a 3, no último domingo, no estádio de Pituaçu, deixou alguns jogadores irritados e o técnico Vanderlei Luxemburgo lamentando o placar. Porém, o jogo já faz parte do passado para o Flamengo. Tudo em razão de uma semana que se apresenta intensa para atletas, comissão técnica e dirigentes.

A começar, o lateral-esquerdo Egídio, contestado pela torcida, mas que atuou bem nas duas últimas partidas, irá perder a vaga no time titular para Junior Cesar, recém-contratado e cuja estreia está prevista para a próxima rodada do Campeonato Brasileiro, domingo, às 16h, contra o Corinthians, no Engenhão.

"O Egídio foi bem no jogo passado e nesse. Com a vinda do Junior Cesar começamos a ter mais de um jogador de qualidade por posição. Esse ponto é importante em um campeonato tão difícil como o Brasileiro", comentou o técnico Vanderlei Luxemburgo.

O fato é que além de contar com Junior Cesar, o treinador também terá o retorno do lateral-direito Léo Moura, fora dos dois primeiros jogos em razão de uma lesão no ligamento colateral medial do joelho direito. Curiosamente, a estreia e o retorno acontecem em uma partida diferente para todos que vivem o Flamengo.

Diante do Corinthians e de um Engenhão possivelmente lotado, o ídolo Petkovic irá se despedir do futebol. Durante a semana, Luxa e comissão técnica realizarão um trabalho especial para definir de que forma o sérvio será aproveitado na partida oficial. Thiago Neves, convocado para a seleção brasileira, é desfalque certo no compromisso.


Para completar a semana, a partir desta segunda-feira, a cúpula de futebol tem reuniões agendadas para tratar das negociações em curso. O atacante André e o volante Aírton são os nomes em pauta. O primeiro chegou ao Rio de Janeiro no último sábado e a diretoria se encontrará com o empresário Jean Neto para tentar fechar a negociação junto ao Dínamo de Kiev, da Ucrânia.

Já em relação ao volante Aírton, o Benfica já estipulou o valor do empréstimo por uma temporada. Para isso, o Flamengo terá de dispor de pouco mais de R$ 1 milhão. A negociação pode ser concretizada nos próximos dias. Mesmo assim, os dirigentes não deixaram de lado as conversas com Rodrigo Souto, do São Paulo, reforço pedido pelo técnico Vanderlei Luxemburgo.

Ainda na esfera das negociações, o clube trabalha o nome do zagueiro Alex Silva como uma possibilidade para a posição. Como a situação envolvendo Juan mostra-se complicada, o nome do zagueiro foi uma opção manifestada. Inclusive, as partes conversaram na última sexta-feira.