Após os problemas encontrados de super aquecimento nos motores de ambos propulsores do F10 , em Bahrein, a equipe Ferrari já trabalha em um "plano B".

A verdade é que todas as equipes sempre têm um "plano B" para ser utilizado ao princípio ou na metade da temporada, o que não significa qualquer sinal de emergência com o F10.


Mas o que realmente preocupa a Scuderia é o tema de refrigeração. Como consequência, um grande esforço do motor e aumento no consumo de combustível.

Provavelmente, o problema enfrentado pela Ferrari foi enfrentado também por outras equipes, devido ao intenso calor sofrido no Bahrein com temperaturas que chegaram a 40º em pista, porém a solução deve ser encontrada já, já que na Malásia, onde ainda teremos a disputa de um GP, as temperaturas chegam a passar dos 50º.

Mas a que se deve o problema do F10? Existem algumas suspeitas:

A) Inclinação do motor

A Ferrari decidiu posicionar seu motor com um 3'5º de inclinação para optimizar a eficiência do difusor e melhorar a aerodinâmica. Com essa inclinação, a Ferrari melhora aproximadamente 4% o rendimento do difusor com relação ao do ano passado.


Com isso também conseguem mover o bloco motor(motor/câmbio) alguns milímetros para baixo, mudando o centro de gravidade e conseguindo mais estabilidade com as altas cargas de combustível.

Mas parece ser que justamente o que lhes pode dar de 8 a 10 Km/h a mais, está deixando a desejar no quesito refrigeração uma vez que o ângulo pode estar impedindo uma perfeita refrigeração do motor.

B) O tanque de gasolina

A gasolina do Fórmula1 rende melhor "fria" e com a eliminação do abastecimento, - que a cada parada injetava gasolina fria - a refrigeração da gasolina passa a ser um tema muito importante, já que um super aquecimento aumentaria o consumo.

Sobre a refrigeração da gasolina segue sendo a mesma de muitos anos: uma lâmina como aislante térmico, por assim dizer.

Assim sendo, o super aquecimento do motor influi diretamente no consumo da gasolina e aí pode estar o drama da equipe que deve encontrar uma perfeita harmonia dos dois casos.


c)Entradas de ar

A solução mais prática seria aumentar as entradas de ar do carro, para que atuem não somente sobre o motor mas sim em tudo o que possa interessar.

A Ferrari aprece ser uma das poucas, por não dizer a única, que não recorreu aos já famosos "buracos" no chassis.

Tenhamos como exemplo as duas fotos seguintes:





E este é o F10, sem qualquer entrada de ar sobre o cockpit:


Seguramente a Ferrari já tem a solução, e deveremos vê-la na Austrália, dentro de uma semana.


Fontes:www.safety-car.net
www.formula1.es
Fotos R30 e C29: www.efectosuleo.com

A Petrobrás poderia voltar a Fórmula 1, em breve.


A empresa petrolífera brasileira Petrobrás, ex-patrocinadora da equipe Williams, poderia estar perto de patrocinar a equipe Lotus, e portanto, voltar à F1.

As negociações ainda estão no começo mas parecem ir por bom caminho. De ser confirmada, o logo da empresa apareceria estampado no carro a partir do Gp da Espanha, em Maio.



Após os problemas com o motor Renault, que tiraram a vitória de Sebastian Vettel, em Bahrein, Helmut Marko, chefe esportivo da equipe Red Bull, resolveu falar sobre o porquê de seguir com os franceses como fornecedores de motor.