No estádio Olímpico de Roma, o confronto entre os melhores do futebol mundial na atualidade: Barcelona x Manchester United e Lionel Messi x Cristiano Ronaldo. Com superioridade nos 90 minutos nesta quarta-feira, o time espanhol levou a melhor, venceu por 2 a 0 e garantiu a conquista da Liga dos Campeões pela terceira vez em sua história. Entre os craques, vantagem do argentino: gol decisivo e palmas da torcida.

Cristiano Ronaldo, além sair derrotado no placar, também perdeu a linha em alguns momentos, abusou de jogadas violentas e foi vaiado na Itália. O primeiro gol foi de Samuel Eto'o. O meia Xavi foi eleito o melhor em campo.

Messi e Iniesta, dois dos melhores em campo, exibem a taça com orgulho em Roma

Barça leva inédita tríplice coroa e põe Espanha na frente

A conquista coroa um ano espetacular do Barcelona, que pela primeira vez em sua história conquistou a tríplice coroa. Além de levar para casa a Liga dos Campeões, o time também ganhou o Campeonato Espanhol e a Copa do Rei da Espanha.

O título do Barça é o 12º da Espanha no principal torneio europeu, deixando o país como o maior campeão do campeonato (Real Madrid tem nove). A Inglaterra soma 11 (o Manchester foi o vencedor na temporada passada).

O Barcelona foi melhor em campo a maior parte do tempo, e deu show também nas arquibancadas do estádio Olímpico. A torcida catalã foi bem mais animada antes e durante a grande final da Liga dos Campeões. Antes do jogo, fãs de Barça e Manchester fizeram mosaicos. O dos ingleses homenageou o centenário de nascimento do lendário técnico Matt Busby, campeão europeu em 1968. Os catalães usaram as cores do clube e desenharam "FCB", sigla de Fútbol Club Barcelona.

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De um lado, uma das equipes mais festejadas do país na atual temporada. Do outro, um time em reconstrução. Assim, Internacional e Coritiba iniciam o confronto válido pela semifinal da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, às 21h50m, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. O Colorado vai em busca de seu segundo título na competição (foi campeão em 1992), enquanto o Coxa tenta chegar à sua primeira final – o melhor desempenho foi em 2001, quando terminou em terceiro lugar.

Campeão de forma invicta e incontestável do Campeonato Gaúcho e líder do Brasileirão com três vitórias em três rodadas, o Inter chega ao duelo como favorito. O Coritiba, porém, conta com um bom esquema ofensivo, apesar da ausência de Marcelinho Paraíba, destaque da equipe nos últimos jogos, mas suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

Para esquentar ainda mais o confronto, o GLOBOESPORTE.COM montou um Raio-X especial comparando os dois times, mostrando suas principais virtudes e defeitos.

INTER: Lauro tem sido um dos destaques do Inter na atual temporada. Até o segundo jogo contra o Flamengo, pelas quartas-de-final da competição, o goleiro ficou mais de 500 minutos sem sofrer gol. Nas últimas partidas, tem feito defesas brilhantes e ajudado a equipe a conquistar bons resultados.

CORITIBA: Desde que chegou ao clube no ano passado, Vanderlei aproveitou lesão de Edson Bastos e entrou no time titular para não sair mais. Com boas defesas, transmite segurança à zaga do Coxa e é querido pela torcida.

VANTAGEM: Internacional

Lucas Uebel/VIPCOMM

Além de marcar, Índio costuma marcar gols com a camisa do Internacional

INTERNACIONAL: Na temporada, o ataque é o setor que tem chamado mais atenção nos jogos do Colorado. A defesa, porém, tem contribuído nos resultados com atuações seguras, dando tranqüilidade ao time do técnico Tite. Se não é tão brilhante quanto a parte ofensiva, também tem ótimos números: apenas 17 gols sofridos em 32 jogos.

Curiosamente, a defesa foi bastante criticada nas primeiras partidas do ano, mas conseguiu conquistar a confiança da torcida. Pela direita, Bolívar, zagueiro de origem, assume a posição que pertencia a Marcão em 2008 e praticamente não avança. Índio e Álvaro são dois defensores de porte e formam uma boa linha de defesa ao goleiro Lauro. O lateral-esquerdo Kleber é o que tem mais liberdade para avançar.

Pelo meio, Tite não poderá contar com seu principal cão de guarda, Guiñazu, suspenso. Andrezinho, que tem características mais ofensivas, entra em seu lugar, e Sandro atua mais recuado, à frente dos zagueiros. Magrão será o outro responsável por ajudar a parte defensiva.

Divulgação/Site Oficial do Coritiba

Cleiton deve voltar à zaga do Coxa

CORITIBA: Com um esquema formado por três zagueiros, o sistema defensivo do Coxa não tem a confiança do torcedor alviverde. Muitas vezes lenta no combate, a zaga apresentou altos e baixos durante o Campeonato Estadual e nos jogos da Copa do Brasil. Para o confronto contra o Inter, o técnico René Simões poderá promover a volta de Cleiton, que estava machucado. Se não jogar, Rodrigo Mancha deverá ser recuado e atuar pela direita, com Pereira pelo centro e Felipe na esquerda.

Rodrigo Mancha e Leandro Donizete deverão ser os responsáveis de dar mais segurança à zaga alviverde. O primeiro tem sido um dos principais jogadores da equipe durante a temporada, apesar de já ter contrato assinado com o Santos. Já Donizete alterna bons e maus momentos na equipe.

Vantagem: Inter

Gustavo Rotstein/GLOBOESPORTE.COM

Taison e Nilmar no treino do Inter

INTER: É a "menina dos olhos" do técnico Tite. Com um desempenho arrasador até aqui, o trio formado por D'Alessandro, Nilmar e Taison têm tirado o sono das zagas rivais e fazem do Internacional o time com o melhor ataque em 2009: 87 gols em 32 jogos (média de 2, 71 por partida).

Nos últimos jogos, porém, o trio não brilhou, mas continuou fazendo gols importantes, como o de Taison, contra o Goiás. O tento, aliás, foi um exemplo da qualidade ofensiva do Colorado. A jogada começou no meio-campo, passou pelos pés de Taison, que apareceu na grande área para concluir passe de Marcelo Cordeiro.

Agência/Estado

Ariel é uma das principais armas do Coxa

CORITIBA: O principal destaque do Coxa na temporada está fora do confronto desta quarta-feira. A ausência de Marcelinho Paraíba, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, vai ser o a principal perda de René Simões para a partida.

Marcos Aurélio, que começou bem o ano, mas teve uma queda de produção, tem recuperado as boas atuações e tem encaixado bem com o argentino Ariel, responsável pelas jogadas de área da equipe. No meio, a armação de jogadas deverá ficar a cargo de Carlinhos Paraíba, que tentará suprir a ausência do conterrâneo.

Vantagem: Inter

Gustavo Rotstein/GLOBOESPORTE.COM

Tite está com prestígio no comando do Inter

INTER: Tite já demonstrou diversas vezes ter a equipe nas mãos. O título do Campeonato Gaúcho é mais um capítulo no processo de consolidação da relação entre o treinador e a torcida colorada. Quando ele chegou ao Inter, era visto com ressalvas por muitos torcedores, ressabiados com a identificação do profissional com o Grêmio. A conquista da Sul-Americana e agora a vitória em território regional eliminam qualquer eventual bronca que pudesse resistir. E o mais importante: em uma campanha impecável, marcada por bom futebol e três vitórias em Gre-Nais.

Divulgação/Site Oficial do Coritiba

René conseguiu dar mais motivação ao Coxa

CORITIBA: A volta de René Simões ao Coritiba durante o Campeonato Paranaense foi motivo de comemoração da torcida alviverde. Afinal, foi ele um dos principais responsáveis pela campanha que levou o clube ao título da Série B em 2007. O retorno do treinador, em substituição a Ivo Wortmann, parece ter aumentado a motivação dos jogadores. Mas René ainda não conseguiu dar um padrão ao time, que ainda alterna partidas boas com outras nem tanto.

Vantagem: Inter

Vasco e Corinthians começam a duelar nesta quarta-feira, no Maracanã, para decidir quem ficará com uma vaga na final da Copa do Brasil – o jogo de volta acontece no próximo dia 3 de junho, no Pacaembu.

Com uma campanha até certo ponto tranquila, o Vasco chega para a disputa contra o Timão otimista e muito bem acompanhado, já que o estádio estará lotado – até esta terça-feira, mais de 57 mil ingressos foram vendidos. Depois de passar por Flamengo-PI, Central-PE e Icasa-CE, o time de São Januário encarou o Vitória, que era apontado por muitos como favorito. Só que os baianos foram goleados por 4 a 0 no Rio e sequer conseguiram derrotar os cariocas em Salvador.

O único fator negativo para o primeiro encontro da semifinal para o Vasco é a ausência de Carlos Alberto, que está suspenso e será substituído por Jeferson, que volta ao time depois de ficar afastado por causa de uma lesão no tornozelo esquerdo. Fernando, com uma lesão muscular, segue fora da zaga. Fora isso, o Gigante da Colina entra em campo com o que tem de melhor.

Timão entra em campo sem o Fenômeno
Pelo menos no jogo desta quarta, no Rio, o Vasco está livre de encarar Ronaldo. O jogador se recupera de uma contratura na panturrilha direita e foi vetado pelo departamento médico. Muito provavelmente, Souza o substituirá. Mesmo sem o seu craque, o técnico Mano Menezes tem passado muita confiança ao restante do elenco, que, pelo menos no discurso, indica que entrará em campo bem equilibrado e consciente da força que o grupo todo adquiriu no bom tempo que está junto.

O Timão chega para a semifinal depois de passar por Itumbiara-GO, Misto-MS, Atlético-PR e Fluminense, sendo que os dois últimos adversários foram eliminados com muito esforço e emoção, como o corintiano adora.

Vasco: Fernando Prass assumiu o posto de titular desde que Tiago se machucou. Visto com desconfiança no começo, teve grandes atuações e conquistou a admiração dos torcedores e o apoio de Dorival Júnior e dos companheiros. Como deve ter muito trabalho na semifinal, pode se firmar de vez no coração da torcida.

Corinthians: já foi ídolo e vaiado. Entre altos e baixos, tem a confiança de todos e vive novamente uma boa fase. Tem muita personalidade e elasticidade, mas costuma ter problemas no aspecto psicológico, na concentração durante as partidas. Tem a chance de ajudar o Timão a ir em busca de mais um título. No jogo desta quarta, vai precisar ter muito sangue frio, já que o Vasco promete ir para cima junto com sua enorme torcida.

Vantagem: Corinthians

Márcio Iannacca/GLOBOESPORTE.COM

Nilton é muito bom nas bolas aéreas

Vasco: Mesmo sem Fernando e Titi, o time tem mantido um bom padrão na sua zaga, graças às boas atuações de Gian e Vilson, que entraram para substituir os titulares machucados e têm dado conta do recado. Nas laterais, Paulo Sérgio e Ramon, mesmo jogando com liberdade para chegar ao ataque, não costumam deixar a zaga exposta, porque não vão à frente juntos e têm bom poder de marcação.

Amaral e Nilton são dois verdadeiros cães-de-guarda, com muito fôlego e raça. São incansáveis. Ás vezes, os dois pecam apenas no passe, mas o segundo tem ainda mais duas virtudes no aspecto ofensivo: cabeceia muito bem e tem um chute fortíssimo. Com grande entrosamento, a defesa do Timão é considerada umas das melhores do Brasil. Os laterais Alessandro e André Santos, que não jogará a segunda partida em São Paulo porque estará servindo à seleção brasileira, são garantias de boa marcação além de serem duas forças ofensivas.

Agência/Estado

Cristian marca bem e tem bom passe

Corinthians: A zaga formada por Chicão e William é muito respeitada pelos adversários, pois joga quase sem se olhar, muito na intuição. Os dois zagueiros são bons nas bolas aéreas, têm bom passe e o primeiro ainda é um ótimo cobrador de faltas e pênaltis. Na cabeça-de-área, Cristian e Elias são excelentes marcadores e também sabem sair com desenvoltura ao ataque. Ambos quase sempre aparecem na frente como surpresas, sendo que Elias foi 'eleito' por Ronaldo como o craque do Campeonato Paulista deste ano, conquistado pelo Timão.

Vantagem: Corinthians

Márcio Iannacca/GLOBOESPORTE.COM

Pimão (esq.) é um atacante muito veloz

Vasco: Sem Carlos Alberto, que está suspenso e só joga na partida em São Paulo, o Vasco perde muito de seu poderio ofensivo, já que o meia é o principal criador do meio-campo. Jeferson, que volta de lesão exatamente no lugar de Carlos Alberto, tem melhor passe, mas é mais lento, cadencia mais o jogo. A força dos laterais é muito importante para o Vasco, principalmente Ramon, que tem sido um dos destaques na temporada graças a suas jogadas pelas pontas.

Léo Lima, também no meio, tem habilidade, mas é muito irregular dentro de uma mesma partida. Ás vezes some. Na frente, Rodrigo Pimpão e Élton têm feito bons jogos e alguns gols importantes. É uma dupla que promete dar trabalho à zaga corintiana. No jogo desta quarta, a força de ataque do Timão estará em meia-força, já que Ronaldo só voltará à equipe no dia 3 de junho, no segundo duelo, em São Paulo. Com isso, Jorge Henrique e Dentinho devem seguir jogando bem abertos e ter a companhia do centroavante Souza, mais centralizado.

Wladimir de Souza/Diário de São Paulo

Dentinho joga na frente, mas também marca

Corinthians: O apoio dos laterais Alessandro e André Santos, além da chegada de trás de Cristian e Elias terão que ser ainda mais eficazes para compensar a ausência do Fenômeno.

Vantagem: empate

Jorge William/Globo

Dorival tem o respeito de todos no clube

Vasco: Dorival Júnior tem feito um excelente trabalho no clube de São Januário. Montou o elenco e, aos poucos, tem conseguido fazer com que o time jogue com a sua cara. Prega a união, a disciplina e a obediência tática, assim como faz Mano Menezes no Corinthians. Dorival não conseguiu fazer com que o Vasco chegasse à final do Campeonato Carioca, mas a equipe foi e continua sendo muito elogiada pelos especialistas. Sob o comando do treinador, o Gigante da Colina tem tido altos e baixos, mas tem tudo para encarar o Timão de igual para igual.

Agência/Estado

Mano luta pelo terceiro título no Timão

Corinthians: Graças ao belo trabalho feito no ano passado, quando trouxe o time de volta à elite do futebol brasileiro, e ao título paulista deste ano, Mano Menezes é muito respeitado por todos no clube. Tem voz de comando e é muito querido pelos jogadores. Não inventa nas escalações e exige seriedade o tempo todo. Já é considerado com um dos treinador da primeira linha no Brasil.

Vantagem: Corinthians

André Rizek – comentarista da TV Globo e do SporTV
- Com o Ronaldo, o Corinthians é mais decisivo e por isso leva vantagem, já que serão dois jogos. Além disso, há duas duplas que compõem muito bem o esquema tático do Mano Menezes: Cristian e Elias, e Dentinho e Jorge Henrique são fundamentais para o sistema de jogo. Os dois primeiros são marcadores que chegam bem à frente. Os outros dois são atacantes que voltam e ajudam na marcação no meio. O Vasco é bem arrumado, nem tanto pelos zagueiros, mas tem boa marcação, e os volantes protegem a zaga. A boa fase do Elton pode ser a chave. Nilton é meio louco e tem sempre um tijolo para tirar da cartola. O grande desafio do Vasco será marcar bem o Corinhtians e não levar gol em casa, nesta quarta-feira.

Carlos Cereto – repórter e comentarista do SporTV
- Por ser mata-mata e pelo estilo do jogo, tudo pode acontecer. Não tem vantagem. Em tese o Corinthians tem mais time, pois está pronto, foi campeão paulista. O Vasco montou seu elenco agora. O maior objetivo é conquistar a Série B e não a Copa do Brasil. Carlos Alberto, que não joga, poderia fazer a diferença para o time da Colina, do ponto de vista técnico. Sem ele, o Vasco depende muito do conjunto. Mas, jogando no Maracanã sem a presença do Ronaldo, tudo fica muito equilibrado. A definição da vaga na final vai depender demais do resultado do primeiro jogo.

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O jogo de hoje, entre Cruzeiro e São Paulo, pelas quartas-de-final de Libertadores, será inédito pela competição sul-americana. Em toda a história, porém, os dois clubes já se enfrentaram 56 vezes. E o Tricolor leva vantagem sobre a Raposa com 10 vitórias a mais.

Jogos: 56
Vitórias do São Paulo: 24 / Empates: 18 / Vitórias do Cruzeiro: 14
Gols do São Paulo: 76 / Gols do Cruzeiro: 55

Além disso, o clube paulista leva a melhor sobre o rival também em Belo Horizonte. Em 31 jogos, o São Paulo venceu 14, empatou 9 e perdeu 8 vezes. No Mineirão, foram 12 vitórias são-paulinas contra 8 da Raposa. A última vitória do Cruzeiro sobre o São Paulo, em casa, foi há 5 anos (dia 23/5/2004), quando o time mineiro venceu por 2 x 1 pelo Campeonato Brasileiro. Nos últimos quatro jogos no estádio mineiro, o São Paulo ganhou duas e empatou outras duas. Uma dessas vitórias, em 2007, deu início a arrancada do Tricolor ao bi do Brasileirão e ficou marcada ainda pela excelente atuação de Rogério Ceni, que defendeu um pênalti e marcou ainda dois gols na partida, na vitória por 2 x 1. O Mineirão foi palco também de outro jogo marcante para os são-paulinos. Em 1997, pelo Brasileirão, o Tricolor venceu por 5 x 0, com cinco gols do atacante Dodô.

No retrospecto geral, o São Paulo já acumula 9 jogos sem derrotas para o rival de hoje. Foram 5 vitórias e 4 empates desde a vitória do Cruzeiro em maio de 2004. Na última vez que se enfrentaram, também deu São Paulo (2 x 0), pelo Brasileirão de 2008).

Em jogos válidos por competições internacionais, porém, a vantagem é da Raposa. Os dois clubes já jogaram 6 vezes em duelos sul-americanos. Em 1993, na decisão da Recopa, os times empataram os dois jogos por 0 x 0, mas na disputa por pênaltis deu São Paulo: 4 x 1.

Pouco depois, em 1995, os dois se enfrentaram pela decisão da extinta Copa Ouro (que reunia os campeões da Libertadores, Supercopa, Copa Conmebol e Copa Master). Como Vélez Sarsfield-ARG, campeão da Libertadores de 1994, e o Independiente-ARG, campeão da Supercopa de 1994, desistiram do torneio, São Paulo (campeão da Conmebol de 1994) e Cruzeiro (campeão da Copa Master de 1994), fizeram a final. Para complicar ainda mais, por falta de datas, a Copa Ouro foi disputada quando os clubes jogaram pelas quartas-de-final da Supercopa Libertadores de 1995. No primeiro jogo, o São Paulo venceu por 1 x 0, no Mineirão, num jogo que acabou aos 2 minutos do segundo tempo. O árbitro Wilson de Souza Mendonça expulsou quatro cruzeirenses (Rogério, Vanderci, Fabinho e Marcelo Ramos), no final do primeiro tempo. No início do segundo, o meia Luiz Fernando, caiu no gramado e não voltou mais. Assim, o jogo foi encerrado já que o Cruzeiro ficou com apenas 6 jogadores em campo. No jogo de volta, no Pacaembu, o Cruzeiro deu o troco e venceu por 1 x 0. Nos pênaltis, a Raposa venceu por 4 x 1, ficou com a taça da Copa Ouro e ainda garantiu vaga nas semifinais da Supercopa (acabou perdendo para o Flamengo).

No outro confronto internacional, Cruzeiro e São Paulo jogaram pela também extinta Copa Mercosul. Na primeira fase de 1998, os clubes caíram no grupo 1 ao lado de San Lorenzo-ARG e Colo Colo-CHI. No primeiro jogo, o Cruzeiro venceu por 5 x 1. No jogo de volta, em São Paulo, empate em 1 x 1. O Cruzeiro acabou como líder do grupo e o São Paulo foi eliminado ao ficar na terceira colocação. No geral, em seis jogos internacionais, foram 2 vitórias do Cruzeiro, 3 empates e apenas 1 do São Paulo.

Em confrontos de mata-mata, a Raposa também tem vantagem. Na Copa do Brasil de 1993, pelas quartas-de-final, o time mineiro venceu por 2 x 1 fora de casa e garantiu a vaga para as semifinais com um 2 x 2 no Mineirão. Naquele ano a Raposa ainda ficou com a taça. Já na Copa do Brasil de 2000, Cruzeiro e São Paulo fizeram a final. No primeiro jogo, empate por 0 x 0 em São Paulo. Na finalíssima, no Mineirão, o São Paulo abriu o placar com Marcelinho Paraíba aos 20 minutos do segundo tempo. O Cruzeiro empatou aos 35, com Fábio Júnior, mas o resultado ainda dava o título ao tricolor. Mas aos 45 minutos da etapa final, Giovanni marcou de falta o gol da virada e da conquista cruzeirense. O goleiro Rogério Ceni era o titular do tricolor naquele jogo. Pelo Cruzeiro, Sorín é o único remanescente. No total, em quatro confrontos de mata-mata, o Cruzeiro levou a melhor em três (Copa do Brasil de 1993 e 2000 e Copa Ouro de 1996). Já o São Paulo se deu melhor apenas uma vez (Recopa de 1993).

Confira abaixo todos os jogos entre Cruzeiro e São Paulo na história, que tem o cruzeirense Fábio Júnior, com 6 gols, e o são-paulino Dodô, também com 6 gols, como os maiores artilheiros do confronto. Vale lembrar que as duas equipes voltam a se enfrentar no domingo, no Morumbi, pelo Brasileirão, e no dia 17 de junho, também no Morumbi, pela Libertadores.

Principal competição de clubes da Europa, a Liga dos Campeões teve várias finais inesquecíveis ao longo dos seus 54 anos de história. Inúmeros craques, técnicos renomados e árbitros de gabarito deixaram seus nomes nos livros que contam a história da competição.

Como não dá para citar todas as finais da Liga dos Campeões, selecionamos sete jogos inesquecíveis para ilustrar um pouco das decisões da competição que movimenta os principais clubes europeus. E o duelo entre Manchester United e Barcelona deste ano tem tudo para figurar nesta lista.

1959/60 – Real 7 x 3 Frankfurt

Nesta temporada, o Real Madrid amealhou sua quinta conquista consecutiva de forma incontestável, após aplicar uma sonora goleada de 7 a 3 contra o Eintracht Frankfurt na cidade escocesa de Glasgow. O time do húngaro Puskas (quatro gols) e o argentino Di Stéfano (três) ratificou a fama de um dos melhores da história.

1962/63 - Milan 2 x 1 Benfica

Apesar de ter em seus quadros lendas como Cesare Maldini e Giovanni Trapattoni, quem deu ao Milan o primeiro título de sua história foi o brasileiro José Altafini, mais conhecido como Mazzolla. No mesmo ano, o time italiano encarou o Santos de Pelé na final da Taça Intercontinental, e perdeu em uma melhor de três jogos.

1984/85 – Juventus 1 x 0 Liverpool

Esta partida ficou mais conhecida pelos acontecimentos fora do gramado. Uma tragédia no estádio de Heysel, na Bélgica, causou a morte de 39 torcedores da Juventus após ataques dos hooligans do Liverpool. No jogo em si, a Juventus foi campeã pela primeira vez em sua história com gol de pênalti marcado pelo francês Michel Platini.

1993/94 – Milan 4 x 0 Barcelona

Mesmo comandado por Johan Cruyff e com os craques Hristo Stoichkov e Romário em campo (entre outros nomes), o 'supertime' do Barcelona sucumbiu ao Milan e sofreu uma vergonhosa derrota por 4 a 0. Daniele Massaro (dois), Dejan Savicevic e Marcel Desailly marcaram os gols do time italiano no jogo em Atenas.

1998/99 – Manchester 2 x 1 Bayern

Esta final é considerada por muitos a mais emocionante de todos os tempos, pois o Manchester United perdia até os 45min do segundo tempo. Mas com gols relâmpagos de Teddy Sheringham e Ole Gunnar Solksjaer (que entraram no decorrer da partida), o time inglês virou o jogo e sagrou-se campeão pela segunda vez na história.

2001/02 - Real 2 x 1 Leverkusen

Com um gol antológico marcado por Zinedine Zidane, o Real Madrid venceu o Bayer Leverkusen e conquistou o título europeu no ano do seu centenário. Foi também a nona conquista da equipe espanhola na história da competição - feito ainda não igualado. Raul (Real Madrid) e Lúcio (Leverkusen) marcaram os outros gols do jogo.

2004/05 – Liverpool 3 x 3 Milan

O jogo teve contornos épicos, já que o Milan abriu 3 a 0 no primeiro tempo, com dois gols de Crespo e um de Maldini. Mas aos 15min da segunda etapa o Liverpool já havia empatado o confronto, com Gerrard, Smicer e Alonso. Nos pênaltis, o time inglês venceu por 3 a 2 e sagrou-se campeão pela quinta vez. Leia mais

Assim como na segunda, a longa espera nas filas para comprar o ingresso para o confronto entre Vasco x Corinthians, nesta quarta, às 21h50m, pela Copa do Brasil, se repetiu nesta terça. mas, novamente, os torcedores vascaínos não desanimaram e 57.618 bilhetes foram vendidos para a partida no Maracanã.

Durante o dia, os torcedores enfrentaram novamente longas filas nos pontos de venda espelahdos na cidade. Nesta quarta, dia do jogo, apenas as bilheterias do maracanã estarão funcionando. A assessoria do Vasco não soube informar quais setores estariam esgotados, mas ingressos de arquibancada já não eram mais encontrados na parte da tarde.

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Ronaldo foi suspenso por maioria de votos com um jogo pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva devido ao puxão de cabelo em Fahel, na partida contra o Botafogo, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Denunciado no artigo 250 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que indica ato desleal, o atacante poderia pegar um gancho de até três partidas.

Além de Ronaldo, o Corinthians também foi ao tribunal devido ao atraso na entrega das escalações antes das partidas do time, hábito adotado pelo técnico Mano Menezes. O Timão foi multado em R$ 800, e o advogado corintiano, João Zanfolin, prometeu que o clube não repetirá a atitude.

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