Em jogo de gigantes, São Paulo e Cruzeiro se enfrentam nesta quinta-feira, às 22h, no Morumbi, pela vaga nas semifinais da Libertadores . Mas os dois times entram em campo um pouco menos fortes. Do lado Tricolor, Miranda é a ausência. Pelo time mineiro, Ramires não jogará. Os dois estão juntos na seleção brasileira . Quem faz mais falta? A pergunta é difícil de responder. Tanto que os companheiros da dupla não encontraram uma conclusão.

Se por um lado Miranda é o principal jogador de defesa do São Paulo, e o time sofre com problemas no setor, pois não conta com Rodrigo, em recuperação de uma embolia pulmonar, por outro o Cruzeiro perde o "motorzinho" da equipe. Os jogadores dos dois clubes tentam descobrir quem fará mais falta, mas a verdade é que cruzeirenses lamentam a falta de Ramires, e são-paulinos reforçam como Miranda seria importante neste momento decisivo.

- O Cruzeiro perde bastante, pois não tem um jogador com as mesmas características. O Ramires é o pulmão do nosso time. Marca e ataca bem. A ausência dele acaba nos prejudicando. Temos jogadores que podem substituí-lo. Não atuam como ele, mas que fazem a função bem. O Miranda também faz falta, mas o São Paulo tem outros para a posição. O Renato Silva, por exemplo, é um dos melhores zagueiros com quem já joguei, na época do Botafogo – explicou Wellington Paulista, do Cruzeiro, lembrando que Renato Silva volta ao Tricolor nesta partida.

O citado Renato Silva entra no time, mas também preferia que Miranda estivesse no São Paulo para completar o forte trio de zagueiros. No entanto, está pronto para a responsabilidade de formar a zaga com André Dias.

- O Miranda faz muita falta até porque sempre jogo pela direita e ele mais pela esquerda, conhece aquele lado como ninguém. Se eu tiver que jogar por ali terei mais dificuldades. No caso do Ramires facilita para nós não ter um jogador com as características dele. Ele troca de posição com os atacantes, é perigoso porque vem de trás e desarruma a nossa marcação. Mas mesmo sem Ramires e Miranda em campo, será um jogo muito disputado - analisou o zagueiro são-paulino.

Gerson Magrão está aliviado pela ausência de Miranda, pois conta como é complicado se livrar da boa marcação do zagueiro. No primeiro jogo, no Mineirão, por exemplo, o camisa 5 não deixou Kléber ter muitos espaços. O atacante ainda recebeu um cartão amarelo pelas disputas ríspidas de bola com Miranda e outros defensores do Tricolor.

- Os dois times sentem muito. São jogadores importantes. O Miranda é bom zagueiro, nós já conversamos aqui e concordamos que é difícil passar pela marcação dele. O Ramires é o motorzinho do nosso time, ataca, defende e conduz bem a bola - ressaltou o lateral cruzeirense.

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Sem o sufoco da estreia e dominando a partida desde o início, a seleção brasileira venceu os Estados Unidos nesta quinta-feira, no estádio Lofus Versfeld, em Pretória, na África do Sul, e praticamente garantiu a classificação para a semifinal da Copa das Confederações. Os gols foram marcados por Felipe Melo, Robinho e Maicon. Com seis pontos, o Brasil lidera o Grupo B. Itália, que tem três, e o Egito, que não pontuou ainda, se enfrentam às 15h30m para fechar a rodada.

Maicon comemora com Robinho o seu gol, o terceiro na vitória do Brasil contra os Estados Unidos

No próximo domingo, a seleção brasileira enfrenta a Itália, às 15h30 (de Brasília), novamente no estádio Lufus Versfeld para decidir o primeiro lugar no Grupo B. Se garantir a liderança, o Brasil encara o segundo lugar do Grupo A, que atualmente é a África do Sul, comandada por Joel Santana.

Com o resultado, a seleção igualou a maior vitória em cima dos americanos. Em 1992, a seleção também havia vencido os Estados Unidos por 3 a 0, em um amistoso disputado em Fortaleza.

Dunga resolveu poupar quatro titulares por causa do desgaste físico. O zagueiro Juan, os laterais Daniel Alves e Kleber e o meia Elano ficaram no banco. Miranda, Maicon, André Santos e Ramires entraram no time. E a vitória brasileira foi construída com a participação decisiva dos 'reservas', o que mostra que o grupo é forte. Maicon fez um gol e deu o passe para o outro. E Ramires participou da jogada do terceiro gol e deu o passe para Robinho marcar o segundo.

Desde o início, a seleção pressionou. Principalmente pelo lado direito com as subidas de Maicon. Na bola parada, que vem sendo a grande arma brasileira nas últimas partidas, a equipe chegou logo ao primeiro gol. Aos sete minutos, Maicon bateu falta pela direita e Felipe Melo apareceu bem na segunda trave para cabecear para o gol, sem chance para o goleiro Tim Howard, que ficou no meio do caminho. Brasil 1 a 0. Foi o segundo gol do volante em sete jogos. Na comemoração, Dunga e Jorginho se abraçaram e vibraram muito no banco de reserva.

Agência/EFE

As vuvuzelas (cornetas) tomaram conta do estádio. Não houve um minuto de silêncio

A seleção brasileira permaneceu no ataque mesmo com a vantagem. Robinho errou um chute dentro da área e perdeu a chance do segundo. Kaká fez boa jogada pela esquerda e na hora de cruzar para Luís Fabiano, um americano chegou para travar o lance.

Mas o segundo gol saiu aos 20 minutos em um rápido contra-ataque. Kaká viu muito bem a arrancada de Ramires pelo meio e tocou. O meia avançou por mais de 30 metros e quando chegou na entrada da área, ele rolou para Robinho. Na cara do goleiro americano, o atacante chutou firme para balançar a rede. Na comemoração, o atacante voltou a colocar o dedo na boca fazendo o gesto da chupeta em homenagem ao filho Robson Júnior. Foi o 15º gol do atacante após a Copa de 2006 pela seleção. Ele é o artilheiro da "Era Dunga".

O Brasil tinha muitos espaços para contra-atacar. Kaká quase fez o terceiro. Ele arrancou do meio-campo, passou por um marcador, entrou na área e chutou. Mas a bola bateu na rede pelo lado de fora. Algumas pessoas no estádio chegaram até a achar que foi gol. Aos 27 minutos, Luís Fabiano roubou a bola na intermediária, avançou e chutou para fora.

O Fabuloso, que queria marcar para homenagear a filha Giovanna, tentou novamente aos 36 minutos. O atacante recebeu bom passe pela direita, entrou na área e chutou cruzado. Mas o goleiro Tim Howard defendeu firme. A seleção dominava a partida. Gilberto Silva tocou para Maicon na direita e correu para a área. Veio o cruzamento e o volante cabeceou por cima do travessão. E o primeiro tempo terminou 2 a 0. Com a seleção brasileira finalizando 11 vezes e os americanos apenas duas.

Dunga não mudou o time para o segundo tempo. E os Estados Unidos começaram assustando com uma boa jogada de Altidore, que entrou na área, mas chutou por cima do gol de Júlio César. Mas a defesa estava sólida, com Miranda fazendo um bom papel ao lado de Lúcio e André Santos jogando como um terceiro zagueiro e apoiando muito pouco.

A seleção logo respondeu com Robinho. O atacante tentou um chute colocado no ângulo esquerdo foi bem defendido pelo goleiro Tim Howard. Logo depois, Kaká dominou na entrada da área, limpou o lance e chutou. Howard espalmou e evitou o terceiro gol.

Aos 12 minutos, Sacha Kljestan fez falta dura em Ramires. Após muita reclamação de Dunga e da comissão técnica, o americano acabou expulso. O jogo, então, ficou mais tranquilo para a seleção brasileira. O terceiro gol saiu aos 17 minutos. Maicon tocou para Ramires, que rolou para Kaká, que devolveu de primeira para Maicon. O lateral deu, então, um toque sutil na saída do goleiro e ampliou. Um golaço.

Com a partida decidida, Dunga resolveu tirar Kaká aos 24 minutos para poupá-lo e colocou Júlio Baptista. O camisa 10 foi ovacionado, principalmente com o barulho das vuvuzelas. Outro que saiu foi o atacante Luís Fabiano para a entrada de Nilmar. Pouco depois foi a vez do capitão Lúcio sair para a entrada de Luisão. Gilberto Silva passou a ser o capitão da seleção. Nos minutos finais, a equipe de Dunga tocou a bola para o lado e administrou o resultado, esperando o apito final.

Ficha técnica:

A torcida do Palmeiras parece já ter escolhido o principal alvo de sua ira após a eliminação na Libertadores, nesta quarta-feira, depois do empate por 0 a 0 com o Nacional, em Montevidéu. O portão e muros do Palestra Itália foi pichado pedindo a saída do técnico Vanderlei Luxemburgo, informação divulgada pelo "SporTV News".

Pedir a saída do técnico foi a reação imediata da torcida após a eliminação do Palmeiras da Libertadores

Não é a primeira vez que os torcedores pedem a cabeça do treinador através de recados nos muros e portões do clube. Em novembro de 2008, por exemplo, após uma goleada por 5 a 2 para o Flamengo, a torcida não poupou Luxemburgo de xingamentos. No embarque antes da partida contra o Fla, ele já havia sido agredido por membros de uma torcida organizada no aeroporto de Congonhas.

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A seleção brasileira vai ter quatro mudanças para enfrentar os Estados Unidos nesta quinta-feira, pela segunda rodada da Copa das Confederações. Dunga resolveu poupar o zagueiro Juan, os laterais Daniel Alves e Kleber e o meia Elano. Entram no time Maicon, Miranda, André Santos e Ramires.

Depois da vitória por 4 a 3 sobre o Egito, na estreia na competição, segunda-feira passada, alguns jogadores reclamaram de cansaço e disseram que a maratona de jogos e viagens vinha prejudicando o desempenho dentro de campo, o que acabou motivando a decisão da comissão técnica.

Juan, que sofreu com as lesões musculares durante o Campeonato Italiano pelo Roma, era o jogador que mais preocupava a comissão técnica. Por isso, a decisão de escalar Miranda, do São Paulo, que atua pelo mesmo setor. Maicon volta ao time após se recuperar de uma lesão muscular. Ele era titular, mas Daniel Alves entrou bem na equipe nos dois últimos jogos das eliminatórias contra o Paraguai e o Uruguai. O lateral do Barcelona, porém, é o jogador brasileiro que mais atuou na temporada europeia: 59 partidas.

A entrada de André Santos no lugar de Kleber é a única que pode não ser por questão física. Os dois jogadores atuam no futebol brasileiro e estão no meio da temporada. Já a saída de Elano também era previsível, já que o jogador estava muito cansado. Ramires vai ter uma chance nesta quinta-feira.

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A Coreia do Norte se classificou nesta quarta-feira para a Copa do Mundo de 2010 ao empatar, fora de casa, por 0 a 0 com a Arábia Saudita. Coreia do Sul, Austrália e Japão são as outras três seleções asiáticas classificadas para o Mundial da África do Sul.

Já a seleção da Arábia Saudita segue com chances de disputar a Copa do Mundo de 2010. A equipe, terceira colocada do Grupo 2, vai enfrentar o Bahrein em um playoff para definir a última vaga do futebol asiático no Mundial da África do Sul.

Com a classificação, a Coreia do Norte vai disputar uma Copa depois de 44 anos. Em 1966, a equipe asiática surpreendeu ao eliminar a seleção italiana na primeira fase, com uma vitória por 1 a 0. Antes disso, havia empatado com o Chile por 1 a 1 e perdido para a União Soviética por 3 a 0. Nas oitavas de final de 1966, a Coreia do Norte perdeu por 5 a 3 para Portugal.

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