Após a coletiva de despedida no CT da Barra Funda, na manhã deste sábado, Muricy Ramalho revelou que o treinador do Flamengo, Cuca, ligou algumas vezes para o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, se oferecendo para o cargo. O ex-técnico do clube paulista disse que Cuca foi antiético.

Alemão derruba tempo do brasileiro na última volta do treino classificatório. Inglês, líder do campeonato, é apenas o sexto

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Sebastian Vettel consegue sua terceira pole na temporada

Com uma excelente volta no último minuto do treino classificatório, Sebastian Vettel conseguiu sua terceira pole position da temporada no GP da Inglaterra. O alemão da RBR tirou a primeira posição de Rubens Barrichello, da Brawn GP, que fez um excelente tempo e larga na segunda posição. O australiano Mark Webber será o terceiro no grid deste domingo.

Líder do campeonato, Jenson Button marcou apenas o sexto tempo em sua corrida de casa, sua pior posição de largada na temporada 2009. Superado pela primeira vez no ano por Rubens Barrichello, seu companheiro na Brawn GP, o inglês reclamou da falta de aderência do carro na última parte do treino classificatório.

- Tive muitas dificuldades com a falta de aderência, especialmente nas últimas curvas. Parecia que eu estava escorregando muito. A classificação não foi fantástica, mas foi assim que aconteceu - diz Button, em entrevista à rede de TV inglesa BBC.

Jarno Trulli, da Toyota, marcou o quarto tempo no treino classificatório. Kazuki Nakajima, da Williams, foi a grande surpresa, com a quinta posição. O japonês superou Nico Rosberg, seu companheiro de equipe, que larga apenas em sétimo lugar. Timo Glock é o oitavo, seguido pelo finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari. O bicampeão Fernando Alonso, da Renault, completa a lista dos dez primeiros colocados no grid.

Acidente de Sutil deixa Hamilton na pior posição de largada da carreira

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Carro de Sutil é içado após acidente em Silverstone

O inglês Lewis Hamilton foi eliminado pela terceira corrida seguida na primeira parte do treino classificatório (Q1). Ele vai largar na 19ª e penúltima posição, a pior de sua carreira. A ironia é que o atual campeão ficou fora por causa do acidente com seu amigo Adrian Sutil, da Force India. A 24 segundos do fim do Q1, o alemão escapou na curva Abbey e bateu forte na barreira de pneus, causando uma bandeira vermelha e a interrupção do treino.

- Fiz o melhor que eu podia. Estava forçando ao máximo, mas estávamos muito devagar. Tive um apoio incrível dos fãs, são eles que me motivam a correr. Estava bem na última volta, antes da bandeira vermelha, mas não era nada especial. A corrida está acabada, mas continuarei lutando para proporcionar um bom show aos torcedores - diz Hamilton, em entrevista à rede de TV inglesa BBC.

Nelsinho Piquet e Felipe Massa ficam fora da superpole

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Felipe Massa tira o capacete após ser eliminado no treino

Felipe Massa não conseguiu uma vaga na última parte do treino classificatório (Q3), a superpole, e vai largar apenas na 11ª posição. O brasileiro da Ferrari assumiu um erro na parte final de sua volta, na curva Luffield, e viu Kimi Raikkonen, seu companheiro de equipe, entrar com facilidade no Q3.

- É lógico que não estamos em um nível bem forte, vimos muitos carros andando muito rápido. Temos de guiar no limite o tempo todo e é sempre possível um erro. Eu vinha numa boa volta, mas errei um pouco no último setor - diz Massa, em entrevista à repórter Mariana Becker, da Rede Globo.

Nelsinho Piquet também foi eliminado na segunda parte do treino. O brasileiro da Renault conseguiu apenas o 14º tempo no treino, enquanto Fernando Alonso conseguiu uma vaga na superpole. Ele reclamou, mais uma vez, de um problema no carro: um amortecedor teria quebrado em sua última volta rápida.

- Foi uma classificação razoável, não foi maravilhosa, mas foi melhorando. Na última volta, quebrou um amortecedor e tive de abandoná-la. O Alonso chegou no limite do carro e para mim faltaram uns dois décimos - diz Nelsinho, em entrevista à repórter Mariana Becker, da Rede Globo.

A diretoria do São Paulo anunciou na manhã deste sábado que Ricardo Gomes será o substituto de Muricy Ramalho no comando técnico do time. Em entrevista coletiva no CT tricolor, o presidente Juvenal Juvêncio explicou a decisão.

- Para um troca de técnico é necessário cumprir três elementos: primeiro ter convicção de que é preciso substituir. Segundo em que momento, e terceiro quem. É muito difícill conjugar esses três fatores. Se o técnico sai hoje é porque entendi que este é o momento. E já temos o nome: Ricardo Gomes - disse ele.

Ricardo Gomes já fazia parte de uma lista de pretendidos pelo Tricolor. A negociação avançou pelo fim da noite da sexta-feira e foi fechada pelo diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes. O contrato de um ano será assinado na segunda-feira. Juvenal disse que a saída de Muricy já vinha sendo estudada pelo clube antes mesmo da derrota para o Cruzeiro, quinta-feira, que selou a eliminação tricolor na Libertadores.

- Não parecerá que o Muricy estava no poder e o clube já se planejando? Por isso digo que ele não sai pela derrota. É um processo que vem vindo dessa temporada de 2009. O time não está correspondendo à expectativa. É evidente que é preciso olhar lá fora. Queria dar essa explicação para concluir que o Ricardo Gomes vai substituir o Muricy. Foi um atleta premiado de seleção, técnico do PSG, Bordeaux e Monaco. Pretendido pelo Benfica e com a postura que buscamos - disse o presidente tricolor.

Apesar de ter apenas 44 anos, o ex-zagueiro Ricardo Gomes já tem uma carreira de treinador de mais de uma década. Ela começou em 1996, quando ele ainda jogava pelo Paris St-Germain e virou técnico da equipe. Depois de duas temporadas, ele voltou ao Brasil, onde foi treinador do Sport, Guarani, Juventude e Coritiba.

Em 2002, virou técnico da seleção olímpica que se preparava para os Jogos de Atenas/2004. Mas fracassou no Pré-Olímpico sul-americano com um elenco que tinha jogadores como Elano, Diego, Nilmar e Robinho. Depois foi técnico de Flamengo e Fluminense antes de retornar ao futebol francês, onde foi vice-campeão nacional com o Bordeaux em 2005/2006. Nos últimos dois anos, foi técnico do Monaco.

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O torcedor brasileiro aos poucos se habitua a não consumir cerveja dentro dos estádios nos jogos do campeonato nacional (venda proibida). Mas quem vai a um jogo da Copa das Confederações, na África do Sul, tem acesso livremente à bebida. A exemplo do que já acontecia na Copa do Mundo da Alemanha e de outros eventos Fifa, venda de cerveja é algo comum nos estádios.

Torcedor segura duas bandejas com copos de cerveja

O produto está entre os mais vendidos durante as partidas. Cachorro-quente, batata-frita, refrigerante e chocolate também fazem parte do cardápio, mas não com tanta popularidade.

Natalia da Luz

Vendedor de salgadinhos

- Temos uma média aproximada daquilo que sai mais. No primeiro jogo, consumiram muita cerveja. Uns 62 mil copos - conta Amdrew Cary, que trabalha para HLM, empresa responsável pelo serviço de alimentação dentro dos estádios da Copa das Confederações.

Cary diz que, depois das cervejas, vêm os saquinhos de chips, que eles vendem, em média, 20 mil por jogo. Os chocolates, apesar de repor as energias, não saem tanto quanto imaginávamos. Somam cinco mil por partida. Juntando tudo, é muita comida para os estádios que ainda nem chegaram a sua capacidade máxima!

Dermont Sweenem, 39 anos, é irlandês, mas mora há 20 anos em Joanesburgo e, enquanto assistia à partida do Brasil contra os Estados Unidos, em Pretória, bebeu dois copos de cerveja e comeu um cachorro-quente.

Natalia da Luz/GLOBOESPORTE.COM

Dermont Sweenem bebe cerveja, enquanto o filho Ronan, 12 anos, encara um cachorro-quente

- Esse jogo está bom demais. Me deu até fome - brincou.

O filho foi de cachorro-quente, refrigerante e sorvete.

- A partida é no meio da tarde. A gente começa a ficar com fome e até encontrar alguma coisa fora daqui demora - disse Ronan, 12 anos.

Os preços praticados na África do Sul não são muito diferentes dos nossos. O cachorro-quente e o refrigerante custam em torno de 20 rands (R$5), cada. Segundo Delia Fisher, responsável pelo Departamento de Mídia para Copa do Mundo, o número de petistos vendidos por partida varia muito.

- Depende. Se o jogo é à tarde ou à noite, durante a semana ou nos finais de semana. Certamente, os nossos números vão crescer bastante na época da Copa do Mundo, quando receberemos um número de visitantes muito maior - disse sobre o setor que, segundo a Fifa, vai treinar 2.700 funcionários para atender ao público.

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A demissão de Muricy Ramalho levou quase 24 horas para se concretizar. Após a derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro, na noite de quinta-feira, no Morumbi, dirigentes do São Paulo já não tinha tanta certeza a respeito da permanência do treinador. Apesar da ideia inicial de mantê-lo até o clássico contra o arquirrival Corinthians, domingo, às 18h30m, no Pacaembu, a sexta-feira apontou outro caminho. A decisão, aliás, parecia já estar desenhada para o próprio técnico, que comandou à tarde seu último treino no CT do clube. Muricy foi embora sem falar com a imprensa, e à noite encerrava um ciclo de três anos e meio em uma conversa de pouco mais de dez minutos com o presidente Juvenal Juvêncio.

Em entrevista concedida em um restaurante no Morumbi, o diretor de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, confirmou que ele, o presidente do clube e o vice de futebol Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, refletiram e avaliaram a situação desde o minuto seguinte à eliminação nas quartas de final da Taça Libertadores. O resultado foi conhecido por Muricy pouco depois das 20h, quando o treinador chegou à sede tricolor.

- Chegamos à conclusão de que havia chegado o momento de fazer uma reformulação, e ela passava pelo técnico em função dos resultados que não estavam vindo, algo que estava chateando a todos. Depois da nossa conversa, Juvenal Juvêncio telefonou para o Muricy e pediu para que ele fosse até o Morumbi. Eles tiveram uma reunião, e o presidente o dispensou. Não havia mais clima, e são circunstâncias da vida.

João Paulo fez questão de dizer que, apesar de a decisão ter sido unilateral, ela foi tomada pensando no melhor para ambas as partes. Assim, ao mesmo tempo em que ressaltou que isso faz parte do trabalho, elogiou o que o técnico fez pelo Tricolor Paulista, incluindo o inédito tricampeonato brasileiro (2006/07/08) que levou o clube a um total de seis títulos nacionais, o recorde no Brasileirão.

- Ele teve uma carreira brilhante no São Paulo, e não acho que foi por pouco tempo. Muricy esteve conosco durante três anos e meio. Ele é torcedor do São Paulo e também quer o melhor para o clube.

Apesar da hegemonia no Brasileirão, a quarta eliminação consecutiva na Libertadores pesou bastante para a saída de Muricy, e o dirigente deixa isso claro ao lembrar que a diretoria não foi imediatista. A competição sul-americana é uma obsessão para os tricolores, e nas quatro edições seguidas à última conquista - em 2005, quando o São Paulo, sob o comando de Paulo Autuori, também levou o Mundial de Clubes da Fifa - a decepção teve mais força que os investimentos feitos.

- Não somos precipitados. Agimos conscientemente quando tomamos decisões, e o que procuramos fazer foi tomar uma justa e honesta. A partir daí todos estão livres para seguir o seu caminho - disse ele, garantindo que o clube vai começar a busca por um novo comandante, mas no seu tempo certo. - Agora o nosso técnico interino é o Milton Cruz, e não temos um prazo para decidir outro nome. Na verdade, não temos nenhum nome. Vamos analisar as possibilidades e tomar essa decisão. Ninguém no grupo sabe, até porque não seria ético, e não é nossa intenção manter o Milton muito tempo na função.

Às vésperas de um clássico e com uma campanha irregular no Brasileirão - o Tricolor está em 12º lugar, com sete pontos e apenas uma vitória - o dirigente espera que os jogadores saibam assimilar a mudança, pois o ano não acabou e faltam 32 rodadas para o fim do campeonato. O investimento em contratações foi alto, e voltar à Libertadores em 2010 já é prioridade.

- Esperamos dos jogadores que cumpram suas obrigações contratuais. Não pode haver acomodação, e queremos motivação da parte deles - afirma João Paulo, dando exemplos de que o grupo não foi abandonado e de que nada está perdido. - Tivemos outros momentos em que estávamos com resultados desfavoráveis e não demitimos ninguém. Mesmo estando mal no Brasileirão de 2008, conseguimos o tricampeonato. Isso é normal. O Muricy não chegou a colocar o cargo à disposição após a derrota, mas em algum momento nós faríamos alguma modificação.

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Um dia depois da eliminação nas quartas de final da Taça Libertadores, com a derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro, Muricy Ramalho não resistiu à pressão e não é mais técnico do São Paulo. Segundo informação da sua assessoria, a decisão foi tomada em reunião na noite desta sexta-feira, com a presença do presidente tricolor, Juvenal Juvêncio.

A reunião começou por volta das 20h, no Morumbi, e Muricy permaneceu no local por pouco mais de dez minutos, saindo sem dar declarações. A direção tricolor chegou à conclusão de que era preciso mudar o comando da equipe, e o técnico foi chamado para ser comunicado da decisão.

Muricy Ramalho chegou ao São Paulo em 2006, depois de se sagrar vice-campeão brasileiro com o Internacional. Em quase três anos e meio de trabalho, levou o Tricolor ao hexacampeonato nacional com as conquistas dos Brasileirões de 2006, 2007 e 2008, mas não resistiu a quatro eliminações seguidas na Libertadores, competição que este ano era o principal objetivo do clube.

Em 2006, foi superado pelo Internacional na decisão. No ano seguinte, eliminado pelo Grêmio nas oitavas de final. Ano passado, a decepção foi contra o Fluminense nas quartas, nos últimos minutos de jogo.

O São Paulo enfrenta o rival Corinthians no próximo domingo, às 18h30m, no Pacaembu, pela sétima rodada do Brasileirão, e o time será comandado pelo auxiliar técnico e ex-jogador Milton Cruz. Auxiliar direto de Muricy, Tata também não faz mais parte da comissão.

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