Não é a primeira vez e, pelo jeito, não será a última em que D'Alessandro mescla dribles vistosos e passes precisos com momentos de absoluto destempero. O camisa 10 do Inter voltou a perder a cabeça nesta quarta-feira, em plena final da Copa do Brasil, e prejudicou o time colorado no empate por 2 a 2 com o Corinthians.

Ele iniciou confusão generalizada entre as duas equipes (veja o vídeo) e depois ainda perseguiu William, da equipe rival, que não entrou na onda do gringo e evitou a pancadaria. D'Ale foi para a rua no momento em que o Inter reagia em campo. O time gaúcho provavelmente não conseguiria o título, mas poderia deixar a competição com uma vitória de virada sobre o rival.

Depois do jogo, D'Alessandro disse que William falou algo que não o agradou. El Cabezón não quis revelar o que o corintiano disse, mas indicou que foi alguma ofensa relativa a sua nacionalidade - ele é argentino. Seja qual for o motivo, o desequilíbrio do camisa 10 não caiu bem. O técnico Tite tentou poupar críticas ao jogador, mas deixou claro que desaprovou o ato dele.

- Algumas situações dentro de campo são muito fortes. Cometem-se erros. Foi um erro - disse o técnico Tite.

O também argentino Guiñazu, capitão do Inter, deu crédito ao compatriota.

- Não sou ninguém para falar de um atleta. Nossa cabeça fica a mil em um jogo. Às vezes, agimos de um jeito que não é bom. Não vou falar nada do Cabezón porque ele fez muito por nós e vai continuar fazendo - comentou Guiñazu.

Antes de ser expulso, D'Alessandro teve atuação regular na equipe colorada no empate por 2 a 2 no Beira-Rio. Ao deixar o campo após a confusão, ele foi aplaudido pela maioria dos torcedores do Inter.

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O plano de voo do Corinthians mudou. A delegação alvinegra vai até Brasília para ser recebida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O avião fará uma parada em São Paulo antes. Na última quarta-feira, com um empate por 2 a 2 com o Internacional, o Timão foi campeão da Copa do Brasil.

Avião deixa Porto Alegre com os campeões do Brasil. Aeronave foi adesivada "Libertadores no Centenário"

Depois de varar a noite em comemoração, os jogadores alvinegros deixaram o hotel em Porto Alegre perto das 10h com destino ao aeroporto Salgado Filho. O voo fretado para São Paulo estava marcado para 11h, mas o encontro com o presidente da República, fiel corintiano, fez os planos mudarem.

O avião corintiano decolou de Porto Alegre às 11h55m. A previsão de chegada ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), é para 13h30m. Em São Paulo, alguns jogadores deverão desembarcar. Os atletas que quiserem irão acompanhar a diretoria até Brasília para o encontro com Lula.

André Santos também não vai comparecer à homenagem presidencial. Liberado, o lateral-esquerdo não viajou com o restante do grupo e foi para Florianópolis, onde mora a sua família. Há uma expectativa para que ele anuncie sua saída do Corinthians esta tarde em coletiva, que foi convocada, a princípio, para falar sobre um amistoso beneficente na capital catarinense.

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Felipe é praticamente palavra oficial do Corinthians quando o assunto é polêmico. E não foi diferente após a conquista da Copa do Brasil no empate com o Internacional, quarta-feira, em Porto Alegre. O goleiro não engoliu o DVD criado pelo dirigente colorado Fernando Carvalho, com a intenção de mostrar erros de arbitragem a favor do Timão:

- Eles já estavam chorando antes. Era Colorado, agora é Chororado – provocou o goleiro.

Ainda sobre o assunto do dossiê apresentado por Fernando Carvalho à imprensa na véspera da final, Felipe criticou duramente a atitude do cartola.

- Não temos de falar nada dos jogadores, mas esse diretor aí fez um monte de babaquices antes da partida, falou isso, aquilo... tentou tirar a pressão do time dele, mas a gente estava ligado – acrescentou o camisa 1.

Quando apresentou os erros de arbitragem que considera benéficos ao Timão, o dirigente colorado aproveitou para levar uma faixa de campeão do Corinthians, dizendo que havia sido enviada por um torcedor da equipe paulista. Agora, porém, ele deve receber mais coisas dos corintianos.

- Ele que agora e pegue o DVD com a nossa comemoração, porque a faixa ele já tem. Vou até falar para o pessoal da CBF dar uma medalha a ele – finalizou Felipe.

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O zagueiro Lúcio, um dos destaques da Seleção Brasileira na Copa das Confederações, virou opção da Inter de Milão para compor o setor na próxima temporada.

Segundo o jornal La Gazzetta dello Sport, o clube italiano pretende formalizar uma proposta pelo brasileiro do Bayern de Munique caso não consiga fechar com Ricardo Carvalho, do Chelsea.

O técnico José Mourinho fez dois pedidos especiais para a diretoria da Inter de Milão. Além do zagueiro português, o treinador quer trabalhar com Deco, campeão com ele no Porto e atualmente no Chelsea.

Porém, diante da dificuldade de contratar os dois jogadores do time inglês, a Inter cogita outras opções. Além de Lúcio, William Gallas e Alessandro Diamanti estão na mira do clube de Milão.

Redação Terra

O Milan estaria disposto a pagar € 15 milhões (R$ 41,1 milhões) pelo atacante brasileiro Luis Fabiano, que defende atualmente o Sevilla, da Espanha, informa nesta quinta-feira o jornal esportivo "La Gazzetta dello Sport". O diário diz que a oferta do clube italiano por Luis Fabiano, de 28 anos, vai começar desse valor, apesar de a cláusula de rescisão do jogador ser de € 60 milhões (R$ 164,3 milhões).

Além disso, "La Gazzetta dello Sport" afirma que o Milan poderia se ver favorecido pelo fato de o Real Madrid já ter reforçado sua equipe com o francês Karim Benzema, e o Barcelona estar perto de contratar o espanhol David Villa, do Valencia, o que faria com que Luis Fabiano não tivesse grandes pretendentes neste momento.

Há poucos dias, o agente do atacante, José Fuentes, assegurou que "Luis Fabiano aceitaria de boa vontade jogar no Milan", mas precisou que ainda não tinha recebido qualquer oferta do clube italiano. O atacante foi o artilheiro da Copa das Confederações, conquistada pela seleção brasileira no último domingo.

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A renovação de Ronaldo com o Corinthians para a temporada de 2010, ano do centenário alvinegro, está bem encaminhada. Quem disse isso foi o presidente André Sanches. O contrato assinado pelo craque em dezembro de 2008 é válido até o fim deste ano. Mas agora com o time assegurado na Taça Libertadores da América de 2010, a direção corintiana não quer perder a chance de ter o Fenômeno.

- Tudo o que combinei com o Ronaldo está sendo cumprido, da minha parte e da dele. Automaticamente, nós temos a preferência por mais um ano de contrato, então já temos 50% do caminho andado – comentou Andrés Sanches.

Não é só o desempenho do Fenômeno em campo que faz o Corinthians querer acelerar uma renovação. Como Ronaldo tem uma força comercial muito grande, o clube paulista vê na imagem do jogador a chance de ganhar outras fontes de receita. O departamento de marketing do clube já trabalha nesse sentido.

Sempre que questionado sobre o assunto, porém, o camisa 9 se esquiva, diz que é muito cedo para falar na continuidade de um acordo, mas nos bastidores do Timão ele já deixou explícito o seu desejo de seguir no clube, pelo qual ganhou dois títulos importantes em meio ano: o Paulistão e a Copa do Brasil.

- O Ronaldo está feliz no Corinthians, nós estamos felizes com ele, e o Brasil também. Temos certeza de que ele vai continuar, porque nós vamos fazer um esforço, nós e ele, para que a relação continue por mais uma temporada – finalizou Andrés Sanches.

Depois da conquista invicta do Estadual e do tri da Copa do Brasil, o Corinthians se concentra agora na disputa do Campeonato Brasileiro. Após oito rodadas, o Timão soma 11 pontos e aparece na sexta colocação. O próximo jogo da equipe é no dia 8 de julho, às 21h50m, contra o Fluminense, no estádio do Pacaembu.

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O Coringão voltou. Só que dessa vez é para a Libertadores, principal obsessão do clube alvinegro. Um ano e sete meses depois de viver o pior capítulo de sua história com o rebaixamento à Série B, o Corinthians novamente manda no país. Após ser campeão paulista invicto, a equipe desbancou o temido Internacional, empatou por 2 a 2 no Beira-Rio, nesta quarta-feira, e conquistou o tricampeonato da Copa do Brasil (já havia ganhado em 1995 e 2002). E mais: assim como Flamengo, o clube paulista tem agora sete títulos nacionais, contando os Brasileiros. O sucesso desse Timão é incontestável.

A situação alvinegra para esta noite era confortável, afinal tinha vencido a partida de ida, no Pacaembu, por 2 a 0. Mas a experiência negativa do vice-campeonato da edição passada para o Sport, depois de uma vitória por 3 a 1 em São Paulo, fez os alvinegros manterem a cautela. Só que essa equipe montada por Mano Menezes é mais segura e talentosa do que a de 2008. E conta com uma peça muito importante, que nenhum outro clube brasileiro tem parecido: o poder de decisão de Ronaldo.

É verdade que o Internacional também tem talentos ímpares, como Nilmar e D'Alessandro. Fato que valoriza ainda mais a conquista alvinegra. Só que o Fenômeno, além de ser um craque, tem estrela. Chegou ao Corinthians em dezembro do ano passado. Contestado por sua forma física, ele se recuperou e foi fundamental no Paulistão, assim como na Copa do Brasil. Seja com gols ou passes. Aliás, foi dando a assistência para o gol de André Santos esta noite que o camisa 9 brilhou.

Mas tem outro corintiano com uma estrela tão grande quanto a de Ronaldo: Mano Menezes. Quinto colocado no Estadual, vice-campeão da Copa do Brasil e campeão da Série B em 2008, ele iniciou esta temporada levando o Paulistão e agora a Copa do Brasil, com boas possibilidades também de completar a tríplice coroa com o Brasileirão (é o sexto colocado, com 11 pontos, seis a menos que o líder Atlético-MG). Melhor ainda: provavelmente será o técnico do Timão na Libertadores, no ano do centenário.

Por falar em centenário, este ano o Internacional comemorou o seu. Até aqui, apenas o caneco do Campeonato Gaúcho. Pouco para um time que encantou o Brasil com seu bom futebol e investiu em grandes jogadores. Por isso, o Brasileirão agora começa a ser encarado como obrigação. Não só pela direção, comissão técnica e jogadores, mas principalmente pelos torcedores, que gostaram da tentativa de reação esta noite. De qualquer jeito, o técnico Tite deve encarar um período de pressão a partir de agora.

Cara de campeão

O clima de final tomou conta do Beira-Rio logo cedo. No fim da tarde desta quarta-feira, os torcedores colorados começaram intensa movimentação nos arredores do estádio. Mais tarde, dentro dele, a festa de sempre: músicas, hino do Rio Grande do Sul, sinalizadores... Tudo armado para incentivar o Internacional na sua dura missão.

Em minoria, a torcida do Corinthians teve de ficar concentrada na Parque Marinha do Brasil, de onde foi escoltada até o local do jogo e levada por um caminho de tapumes pretos para não ter sequer contato visual com os colorados. A tática deu certo. Só que dentro de campo, as coisas só dariam certo para um time. E ele tinha sotaque paulista.

Com a bola rolando, logo o clima esquentou. Já aos 3 minutos, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro mostrou o primeiro cartão amarelo. Foi para André Santos, que fez falta dura no argentino D'Alessandro. A resposta colorada veio na mesma moeda. Índio acertou o atacante Ronaldo. Advertência também para o zagueiro.

Passada a tensão inicial, o Internacional tentou imprimir um ritmo de jogo forte atrás dos três gols que precisava para ser campeão. Mas o Corinthians entrou em campo bem armado. Frio e calculista, o Timão logo esfriou o ímpeto vermelho. Tanto que o primeiro chute a gol foi dos visitantes. Aos 8 minutos, André Santos mandou longe.

Em três lances seguidos, o Colorado chegou até a assustar um pouco. Primeiro aos 10 minutos, em chute de Taison, de fora da área. Sem perigo para Felipe. Depois, aos 11, quando D'Alessandro lançou Bolívar na direita, e o lateral se chocou com William pedindo pênalti. E por fim aos 12, em chute rasteiro do meia argentino.

Seguro, o Corinthians começou então a aumentar sua soberania nessa final. Aos 15 minutos, Jorge Henrique apareceu sozinho na grande área, ajeitou a bola, girou e chutou rasteiro para o fundo do gol de Lauro. No entanto, a arbitragem já marcava impedimento. Mas acabou que não fez falta alguma essa chance perdida.

Quando o cronômetro marcava 19 minutos, o Timão praticamente acabou com as chances do Internacional. Após cruzamento de André Santos da esquerda, Jorge Henrique desviou de cabeça e abriu o placar. Na comemoração, uma homenagem ao cantor Michael Jackson, que morreu semana passada: a famosa dança "Moonwalking".

Calada, a torcida do Inter ficou sem reação. Mal sabia ela que a situação ficaria ainda pior. Aos 28 minutos, Ronaldo, apagado até então, deu belo passe para André Santos. O lateral entrou na área pela esquerda e chutou forte, marcando um golaço: 2 a 0. A partir daí, o Colorado teria de marcar cinco gols para ser campeão.

Depois de algumas boas tentativas do time gaúcho com Nilmar (ele apareceu bem em duas oportunidades, aos 33 e 35, mas Felipe salvou), a situação colorada só não ficou pior porque Ronaldo perdeu uma incrível chance aos 36 minutos. Jorge Henrique achou o craque livre na área, mas ele concluiu em cima de Lauro.

Pequena reação colorada e confusão

O Inter voltou para o segundo tempo buscando o impossível. Só com cinco gols o time gaúcho seria campeão. O técnico Tite resolveu arriscar. Tirou Glaydson, um volante, e colocou Alecsandro, um atacante. O objetivo era colocar pressão no Corinthians.

O Timão, sempre organizado, manteve a solidez defensiva enquanto foi possível. O time colorado ficou bom tempo passeando ao redor da área adversária, mas sem efetividade. O Corinthians passou a utilizar os contra-ataques. Jorge Henrique, aos 13, teve boa chance para ampliar. Lauro defendeu o chute do atacante.

A torcida colorada até tentou seguir apoiando. Jogou mais do que o time. Mesmo atrapalhado, o Inter alcançou o gol. Em cruzamento da direita, a zaga alvinegra comeu mosca e deixou a bola com Alecsandro, que conseguiu desviar para o fundo do gol: 2 a 1.

Eram 25 minutos do segundo tempo. Muito tarde para uma reação efetiva. Mas, naquele momento, o Inter parecia jogar pela honra. E buscou o empate aos 29. Foi novamente em um cruzamento da direita, novamente em conclusão de Alecsandro. A bola bateu na trave direita de Felipe antes de entrar.

Foi aí que a rivalidade entre Inter e Corinthians explodiu. Cristian, ao ser substituído, caiu no chão para matar tempo. Os jogadores do Inter ficaram revoltados. D'Alessandro perdeu a cabeça e tentou comprar briga com os adversários. Foi expulso e partiu para cima de William, que foi inteligente para evitar uma confusão maior. Quase nasceu ali uma briga generalizada. Os jogadores trocaram empurrões. Cristian e Kleber se desentenderam também. D'Alessandro, na saída de campo, foi aplaudido pela torcida, mesmo tendo prejudicado o time em um momento que poderia ser de reação ainda mais bonita. Os dois treinadores também foram expulsos.

Passada a confusão, o Inter quase fez o terceiro gol com Andrezinho. O Corinthians, sem Elias, expulso por lance de falta, conseguiu segurar a onda vermelha para não perder o jogo do título. Atrás de um dos gols, a torcida alvinegra fez a festa, cantando sem um bando de louco.

Um bando de loucos fiéis e agora tricampeões da Copa do Brasil.

FICHA TÉCNICA