O desafio foi lançado quando a Série B estava para começar. Seria possível repetir a excelente campanha do Corinthians, campeão no ano passado com 74,6% dos pontos conquistados? Por enquanto, sim. No entanto, a tarefa deixou de ser do Vasco, time que carregava a maior expectativa entre os 20 participantes, para ficar com o Guarani.

Nas dez primeiras rodadas, o time de Campinas - que neste ano caiu para a Segundona paulista - conseguiu oito vitórias e dois empates. É exatamente a mesma campanha dos corintianos em 2008 a essa altura do campeonato. O aproveitamento é de 86,7%.

O técnico Vadão, contratado após o rebaixamento, disse que atualmente não tem a intenção de superar o Corinthians. Mais tarde, a história pode mudar.

- É muita pretensão agora. O que eu quero é terminar bem o primeiro turno. Pode chegar um momento em que eu diga aos jogadores: "Vamos passar o Corinthians". Mas é cedo para isso. O objetivo principal é ficar entre os quatro primeiros - disse o treinador.

A diferença entre as campanhas está nos gols. O Guarani marcou menos do que o Corinthians (15 contra 25), mas em compensação foi menos vazado (seis contra sete). A favor dos campineiros na comparação, estão os adversários. Já enfrentou cinco times que estão entre os oito primeiros: Brasiliense, Ponte Preta, América-RN, Figueirense e Vasco. Só não venceu o último. O Corinthians pegou três times que estavam na mesma faixa de classificação - Barueri, São Caetano e ABC.

Vadão não responde se acha possível o Guarani repetir o ritmo das dez primeiras rodadas - ou algo próximo a isso - no restante do campeonato. Diz que a disparada inicial, ao mesmo tempo em que dá uma boa vantagem ao time, cria um obstáculo: manter a motivação.

- O desafio é manter o comprometimento dos jogadores durante oito meses, inclusive de quem não está atuando. Nós ganhamos os jogos, mas fizemos reuniões, mostrando que é possível melhorar. Eu cito o Corinthians como exemplo. Manteve a motivação por três campeonatos seguidos, ganhando Série B, Paulistão e Copa do Brasil. Eu pergunto aos jogadores: não podemos nos motivar pelo mesmo tempo?

Confira abaixo a entrevista com o técnico Vadão:

GLOBOESPORTE.COM: O Guarani conseguirá manter esse pique inicial no restante do campeonato?

Nós temos 86% de aproveitamento. O Corinthians terminou o campeonato de 2008 com 74%, com toda a sua estrutura, com a torcida empurrando. E me fala um jogo em que erraram contra o Corinthians. Manter esse aproveitamento não é impossível, mas é difícil. Eu quero trabalhar com pequenas metas, de seis em seis jogos, para no fim alcançar um mínimo de 63 pontos. Só não posso falar agora com os jogadores sobre ganhar 60 pontos. Eles não conseguem ter essa noção. Precisa ser de grão em grão.

Vadão diz já recebeu proposta de clubes da Série A, mas garante que só sai se for para o exterior

A boa fase do Guarani fará com que provavelmente surjam convites da Série A. Já recebeu algum?

Já recebi, e não foi apenas um. Recebi da Série B também. Mas agora quero terminar o trabalho no Guarani. Se pintar uma proposta do exterior que resolva a minha vida, aí sim. Mas tenho mais visibilidade aqui do que num clube da Série A que esteja brigando para não cair.

Esperava um início tão bom na Série B?

Foi uma surpresa. Se eu falasse que esperava, estaria mentindo. Contratamos 21 jogadores e tivemos dez dias para treinar. Expliquei a cada um por que estava sendo contratado e procurei misturar, nos quartos da concentração, jogadores que estavam chegando com os que já estavam no clube, para facilitar o entrosamento. Usei o discurso que todos usam, de superação. O time deu liga.

Como foi chegar ao clube após o rebaixamento no Paulistão?

Tive o apoio da torcida, pois é a terceira vez que trabalho aqui. Havia uma expectativa de mudanças, e eu garanti que as coisas iriam mudar. O grupo que participou do Paulistão estava totalmente desgastado. Alguns jogadores talvez merecessem continuar no elenco, mas o desgaste era grande. O Paulistão é traiçoeiro, não é como o Carioca. É um turno só, e caem quatro equipes. Quando você quer reagir, o campeonato já está acabando.

Que comparação você faz entre o Paulistão e a Série B?

Tirando os grandes de São Paulo, os campeonatos se equivalem. Os dois são difíceis, com a diferença da duração. Na Série B temos tempo para contratar durante a competição, se for o caso. No Paulistão, o jogador vem de férias, precisa entrar em forma...

globo

A possibilidade de assistir ao tricampeonato do Cruzeiro na Libertadores de perto, na próxima quarta-feira, no Mineirão, vai custar caro. Após o empate sem gols com o Estudiantes, nesta quarta, em La Plata, pelo primeiro jogo da final continental, o presidente da Raposa, Zezé Perrella, confirmou que o preço dos ingressos vai subir no jogo de volta - o valor da arquibancada deve dobrar.

– Nós vamos aumentar. Estou pensando em cobrar R$ 80 a arquibancada e R$ 150 a cadeira. Vamos estudar o preço da geral para que aqueles que não tenham condição possam comparecer – afirmou o mandatário.

Até o jogo contra o Grêmio, pela semifinal, ingressos de arquibancada lateral custavam entre R$ 40 e R$ 50, e os de cadeira R$ 90. Bilhetes para a geral foram vendidos por R$ 15. O dirigente cita o jogo entre Brasil e Argentina, no ano passado, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, para justificar o aumento. Ele espera que os torcedores aceitem e entendam a decisão.

– Vale lembrar que o jogo da seleção brasileira foi R$ 200 o ingresso. O que é mais importante para o cruzeirense? O jogo entre Brasil e Argentina no Mineirão ou Brasil e Argentina com o Cruzeiro sendo Brasil? – questionou.

O meio-campista Hugo manifestou nesta quarta-feira seu descontentamento com os critérios que o ex-técnico Muricy Ramalho utilizava para escalar o São Paulo. O jogador, que foi vice-artilheiro do clube no título do Campeonato Brasileiro passado, acredita que era sacado do time sempre que não balançava as redes e, por isso, se sentia prejudicado.

"Era opção do Muricy me tirar do time. Ao meu ver, pesava mais para mim, mas não por jogar mal. Eu tinha de fazer gols sempre ou saía do time. Sempre estourava para mim. Vou procurar fazer o melhor e meu potencial não mudou", afirmou.

No Campeonato Brasileiro passado, Hugo emplacou uma sequência na equipe titular e se destacou ao marcar 14 gols, mas perdeu espaço no início deste ano. O meio-campista, porém, avisou que não era o único prejudicado com o antigo comandante e também apontou Borges como exemplo.

"Não era só comigo, acontecia com o Borges também. Até em momentos bons saíamos do time. Mas, geralmente, quando a equipe estava em um momento de dificuldade, sobrava para nós e dávamos conta do resultado", acrescentou.

Curiosamente, Muricy costumava se mostrar satisfeito por ter conseguido segurar Hugo no Morumbi na temporada passada, mesmo com a resistência de pessoas dentro do próprio clube. Agora, apesar de ter revelado sua chateação pelos critérios que eram utilizados, o meio-campista chegou a elogiar o ex-comandante.

"O Muricy é um treinador consagrado e vencedor. Aconteceu de ele sair e não sei o entendimento dele com o presidente. Era preciso mudar e não dava para trocar todos os jogadores. Às vezes, a mudança do comando pode influenciar na recuperação de um time", finalizou.

Gazeta Press

Mano Menezes não perde a oportunidade de tirar onda com Ronaldo. Depois de brincar com os quilinhos a mais do Fenômeno, o treinador aproveitou agora para fazer piada com a movimentação dele na partida contra o Fluminense. Questionado na entrevista coletiva se o craque suportaria a sequência de jogos do Campeonato Brasileiro, o comandante do Corinthians não titubeou na resposta.

- Se jogar paradinho assim, vai aguentar bastante. Talvez, os outros jogadores não aguentem tanto (risos) – disse.

O técnico, porém, não acredita que o pouco auxílio que Ronaldo dá à marcação possa criar um problema no elenco. Pelo contrário. O gaúcho aposta que a resposta dada pelo Fenômeno com gols motive ainda mais o grupo a "correr por ele" durante os jogos.

- Claro que alguns jogadores se sacrificam mais. Mas, se o benefício é nessa mesma proporção, todos têm consciência que vale a pena – acrescentou.

Mano destaca ainda a confiança que o elenco tem em Ronaldo, principalmente para decidir as partidas. Contra os cariocas, ele se superou: fez três na vitória por 4 a 2, feito inédito desde que havia chegado ao Parque São Jorge. Agora, já são 14 em 22 jogos.

- É importante essa confiança que a equipe tem nele. Ela dá um entendimento para os outros de como deve ser o comportamento dentro de campo – completou.

globo

Em entrevista publicada pelo jornal vaticano "L'Osservatore Romano", o Rei Pelé afirmou que o gasto do Real Madrid nos reforços para esta temporada, entre eles o meia brasileiro Kaká e o português Cristiano Ronaldo, não é justo.

- Só sei que não é justo ou democrático. É o grande que come o pequeno. Talvez seja normal, mas para o futebol é perigoso - comentou Pelé.

Sobre quanto uma equipe poderia pagar por ele se jogasse hoje, o maior atleta do século respondeu:

- Pelé não teria preço.

O ex-jogador lembrou também que recebeu ofertas de todos os grandes clubes europeus, entre eles Real Madrid, Milan, Inter e Juventus, mas decidiu ficar no Santos porque era "uma grande equipe" que jogava "muito bem".

- O problema é que hoje inclusive um jovem jogador começa a atuar pensando já em quanto dinheiro poderá ganhar. Um jogador vai para o Real Madrid e beija a camisa para mudar de equipe no dia seguinte e beijar a do novo clube jurando amor eterno. Na realidade eles amam só aqueles que pagam mais, e tudo isto é perigoso para o futuro do esporte - afirmou.

globo

Após fazer o primeiro treino com bola na última quarta-feira, com a ajuda do preparador físico Sérgio Rocha, Rogério Ceni expressou a alegria de ver o dia do retorno ao time do São Paulo se aproximar. O goleiro sofreu uma fratura no tornozelo esquerdo no dia 13 de abril, e a previsão inicial de recuperação era de no mínimo quatro meses. A expectativa é de que o ídolo antecipe o prazo em duas ou três semanas. Nesta quinta-feira, o camisa 1 não sentiu dores e também não teve inchaço no local, mostrando boa reação ao treino. A expectativa é de que ele faça novamente o trabalho no campo nesta sexta.

- Estou muito feliz por voltar a campo, mas é só o início da última fase da recuperação. Não é porque treinei hoje que já estou pronto. Ainda continuo fazendo todos os trabalhos de fisioterapia e seguindo o cronograma natural para a total recuperação. Os exames apontaram uma evolução muito boa e isso traz confiança - ressaltou o goleiro ao site oficial do clube.

Apesar de retornar ao trabalho no campo e com bola, Ceni seguirá com as atividades no Reffis, na piscina e na areia.

globo

Campeão dos dois torneios que disputou neste ano e já classificado para a próxima edição da Taça Libertadores da América, o Corinthians se sente em condições de brigar pelo título do Campeonato Brasileiro, afirmou o técnico Mano Menezes.

O treinador pediu após a vitória por 4 a 2 sobre o Fluminense, na quarta-feira, que seus jogadores não comecem desde já a pensar na competição continental da próxima temporada e mantenham o foco na disputa do Nacional.

"Temos o Brasileiro pela frente, o principal campeonato do país, que está aí para ser ganho por alguém, e nos sentimos candidatos. Temos equipe para brigar, não vejo motivo pra não usar o que temos de melhor nessa hora. Temos que esquecer a Libertadores, que é no ano que vem. Você não joga a competição seis meses antes", afirmou o treinador.

Caso vença também o Brasileiro, o Corinthians irá repetir o feito do Cruzeiro de 2003. Naquele ano, o time do técnico Vanderlei Luxemburgo e do meia Alex conquistou o Estadual, a Copa do Brasil e o Brasileiro.

Na partida de ontem, o time do Parque São Jorge contou com atuação inspirada do atacante Ronaldo. O Fenômeno marcou três gols em uma mesma partida pela primeira vez desde que chegou ao clube.

"Ronaldo estava num dia de graça, fez o terceiro gol numa bola difícil de pegar. Com a capacidade que tem, fez o quarto gol e definiu o jogo", elogiou o técnico.

Ocupando a quinta colocação do Brasileiro, com 14 pontos, seis a menos do que o Internacional, líder da competição, o Corinthians joga no domingo contra o Grêmio, em Porto Alegre.

folha

Uma reunião da Associação Europeia de Clubes (ECA, em inglês) realizada hoje em Barcelona garantiu o comprometimento de 140 equipes de 53 países no combate ao racismo, incluindo cláusulas contra esta prática nos contratos de jogadores.

Durante a apresentação do acordo, que conta com o apoio do Parlamento Europeu e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), os clubes que fazem parte da associação assinaram um documento ratificando o compromisso.

O presidente do Barcelona, Joan Laporta, considera primordial levar a luta contra o racismo, a intolerância e a violência aos campos de futebol, assim como estimular "valores cívicos" entre os mais jovens.

"Acreditamos no poder do futebol para mudar todos estes comportamentos discriminatórios", completou Laporta, defensor destes valores desde junho de 2003, quando assumiu a Presidência do clube.

EFE

Os primeiros 90 minutos da final da Taça Libertadores da América terminaram sem gols no lotado estádio Ciudad de La Plata, na Argentina. Melhor para o Cruzeiro, do goleiro Fábio, que segurou a pressão do Estudiantes e só precisa de uma vitória simples em Minas Gerais para vencer o terceiro título da competição continental em sua história.

A frustração foi grande entre os 36 mil torcedores argentinos, que apoiaram o Estudiantes do início ao fim. Lugares vazios só havia no lado dos visitantes, que tinham direito a 4 mil lugares, mas cerca de 300 cruzeirenses foram a La Plata acompanhar o seu time do coração.

O segundo jogo da final está marcado para a próxima quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte. Como o gol fora de casa não conta para a decisão do título, um novo empate leva a partida para a prorrogação e, se o placar permanecer igual, para a disputa de pênaltis. Quem vencer, levanta o troféu.

Fábio segura o ímpeto argentino na etapa inicial

Ramires disputa lance com Gastón Fernandez

Muita fumaça e uma chuva de papel picado marcaram a festa na entrada do Estudiantes em campo e, como era de se esperar, o time argentino começou o jogo pressionando e adiantando a sua marcação para o campo do Cruzeiro. Sabendo do pavio curto de Kléber, Schiavi tratou de irritar o atacante celeste logo aos três minutos com uma falta no meio-de-campo e uma joelhada na sequência, que não foi observada pelo árbitro uruguaio Jorge Larrionda. Um início de confusão que se dissipou juntamente com a fumaça que impedia a visão do campo nos primeiros minutos.

A primeira finalização cruzeirense saiu apenas aos seis minutos em chute de Ramires, que bateu na zaga e se perdeu pela linha de fundo. Na cobrança de escanteio venenosa, Wagner deu um susto no goleiro Andújar. Um erro pode ser fatal numa decisão, e Henrique escapou de boa aos sete minutos. Na entrada da área, a bola quicou na frente do volante, que ficou esperando que ela descesse e a viu sendo roubada por Pérez, que também falhou no passe decisivo, desperdiçando um presente.

O primeiro lance de real perigo foi do Estudiantes, aos 11 minutos, em falta na entrada da área, que Verón bateu com categoria e viu Fábio voar para impedir o gol argentino. A estrela do goleiro brasileiro voltou a brilhar aos 16 em chute cara a cara de Pérez, que o camisa 1 celeste espalmou para escanteio. Antes que o escanteio fosse cobrado, uma cena inusitada: um cano de água estourou atrás de meta cruzeirense, mas o problema foi logo solucionado pela administração do estádio.

Schiavi, enfim, aos 25, recebeu o cartão amarelo ao atingir duramente Ramires. Wagner cobrou a falta na área, a zaga aliviou, e o meia voltou a cruzar para a cabeçada de Wellington Paulista, que saiu à direita. Na disputa, Germán Ré levou a pior e teve que enfaixar a cabeça para continuar na partida.

Verón continuava incomodando e, aos 35, mais um de seus chutes bateu na zaga e saiu em escanteio. Pouco depois, Fábio afastou um cruzamento que vinha na direção de Schiavi, se chocou com o zagueiro rival, que ficou se contorcendo em dores na área celeste pedindo pênalti, que foi justamente ignorado pelo árbitro. Aos 38, foi a vez de Marquinhos Paraná salvar a Raposa em cruzamento de Germán Ré que tinha endereço certo: a cabeça de Fernandez na pequena área.

Kléber, figura apagada na etapa inicial e que sofreu faltas sucessivas da defesa argentina, perdeu a paciência com mais um tostão que recebeu dos adversários. O atacante foi reclamar com o árbitro e a única coisa que conseguiu foi um cartão amarelo para ele próprio. Era o que os argentinos queriam ao provocá-lo. O Estudiantes ainda teve duas chances antes do fim da primeira etapa com Fernández, aos 42, em chute que foi cortado por Leonardo Silva, e com Verón, aos 44, em bomba certeira que Fábio agarrou firme sem dar rebote.

Kléber perde a chance da vitória

Kléber foi bem marcado pelos argentinos, mas desperdiçou ótima chance na etapa final

A pressão do Estudiantes se intensificou ainda mais no início do segundo tempo com duas defesas salvadoras de Fábio em sequência. Primeiro, o goleiro espalmou um chute à queima-roupa de Boselli para a linha de fundo, e, na cobrança de escanteio, Desábato cabeceou firme e o cruzeirense fez um milagre em La Plata.

O Cruzeiro tentou se soltar após os sustos em sequência e Kléber arriscou o seu primeiro chute aos quatro minutos, sem muita direção. Aos seis, os cruzeirenses se revoltaram e pediram pênalti, pois após cruzamento de Wagner, Wellington Paulista se chocou com a zaga e ficou reclamando.

O clima foi ficando cada vez mais quente com Verón também sangrando após disputa com Ramires, que deixou o cotovelo, aos 13 minutos. 'La Brujita' teve que deixar o campo por alguns segundos para levar pontos e voltar ao campo logo depois. Três minutos após o primeiro embate foi a vez de Schiavi dar um "soquinho" em Wellington Paulista, que desabou no chão, tentando forçar a expulsão do adversário, que já tinha cartão amarelo. O árbitro não advertiu ninguém.

Comandado por Pérez, o Estudiantes se lançou à frente, mas a ansiedade fez com que os argentinos perdessem bolas fáceis e abrissem chance para o Cruzeiro aparecer com perigo na frente. Aos 28, Ramires cruzou na direção de Leonardo Silva, que apareceu livre na área, mas cabeceou para fora.

Com o Estudiantes perdido em campo, a Raposa começou a aparecer bem nos contra-ataques. Aos 35 minutos, Kléber perdeu a chance do jogo. Wagner cruzou, Andújar espalmou nos pés do Gladiador, que, com o goleiro adversário caído, mandou para fora. Aos 38, a conclusão de Wellington Paulista, após cabeçada de Jonathan, passou perto, mas também não exigiu trabalho do arqueiro rival. Aos 44, a última boa chance do jogo foi dos argentinos com Salgueiro, que chutou forte, assustando o goleiro Fábio, mas a bola saiu.

FICHA TÉCNICA: