O executivo-chefe do Villarreal, José Manuel Llaneza, reconheceu nesta quarta-feira que o atacante Nilmar, do Internacional, é o principal objetivo do clube para a próxima temporada. Llaneza afirmou que o time segue trabalhando para contratar o jogador.

"Continuamos negociando e estamos otimistas porque pensamos que as conversas podem evoluir. Acreditamos que ele se adaptará ao nosso estilo de jogo e ao clube. Além disso, falamos de um jogador que defende uma seleção tão importante como a brasileira", completou.

O dirigente disse ainda que o brasileiro seria uma contratação "importante e histórica" para o Villarreal, e provavelmente a mais cara da história do clube.

Nilmar fez parte do grupo da Seleção campeã da última Copa das Confederações, na África do Sul. O jogador esteve praticamente acertado com o Wolfsburg, da Alemanha, mas o negócio foi desfeito.

O Flamengo aguarda ansiosamente a confirmação dos valores da transferência de Cristian para o Fenerbahçe, da Turquia. A princípio, a venda foi fechada em cerca de R$ 18 milhões, dos quais 33% caem diretamente na conta do clube carioca (R$ 6 milhões). Há ainda uma dívida pendente do Corinthians que beira os R$ 400 mil.

Nesta terça-feira, o vice-presidente de futebol Kleber Leite informou que o Fla também tem direito a receber uma porcentagem da venda de André Santos, que jogou na Gávea em 2005. O lateral-esquerdo também trocou o clube paulista pela Turquia.

O meio-campista Douglas deve ser a terceira perda da semana no elenco corintiano. O clube do Parque São Jorge está negociando o seu camisa 10 com um clube dos Emirados Árabes. Após vender o lateral-esquerdo André Santos e o volante Cristian para a Turquia, Douglas é o próximo a sair. Possivelmente ele nem enfrentará o Vitória, nesta quinta-feira, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro.

A diretoria do Timão confirma que existe uma transação em andamento, mas ainda não anuncia a transferência do jogador.

- Estamos conversando. Diria que está no meio do negociação - disse o diretor de futebol, Mário Gobbi.

Com o clube dos Emirados, o negócio foi acertado na noite da última terça-feira. Restaria apenas o presidente corintiano, Andrés Sanches, assinar a papelada. O time árabe desembolsará R$ 11 milhões pelo atleta, sendo que o Corinthians ficará com metade e o São Caetano com os outros 50% desse valor.

Recentemente, ele teve uma sondagem do América, do México, mas o assunto não teve sequência. O Spartak, da Rússia, também tinha manifestado interesse.

O goleiro Felipe, na mira do Benfica (POR), pode ser o próximo a dar adeus.

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No dia 15 de maio de 2009, a Ilha do Retiro tremia com os gritos de apoio e euforia de uma torcida apaixonada que confiava que o Sport reverteria o placar do primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores contra o Palmeiras. Não era para menos, afinal a equipe havia se classificado com certa tranquilidade no grupo que todos consideravam o mais difícil do torneio. Porém, a eliminação nos pênaltis para o clube paulista abriu feridas difíceis de cicatrizar.

Pouco mais de dois meses depois do duelo contra o Verdão, a realidade do time Rubro-Negro é totalmente diferente. Namorando a zona de rebaixamento do Brasileirão (o Leão está apenas uma posição acima do Botafogo, o primeiro do Z-4, mas que tem uma partida a menos), a equipe não consegue mais cativar seus torcedores. A derrota para o Avaí, no último domingo, foi a gota d'agua. Diante de jogadores nervosos e que erravam várias jogadas, a torcida trocou os gritos de incentivo por vaias (só o goleiro Magrão foi eximido de culpa), comemorou as expulsões de seus próprios jogadores e pediu a saída do técnico Emerson Leão (assista no vídeo acima).

Motivos para o declínio do futebol apresentado pelo Sport não faltam. O primeiro deles, é a própria eliminação do torneio sul-americano.

- Perdemos nos detalhes, quando mandamos no jogo o tempo todo. Naquele dia, o Marcos estava muito inspirado. Claro que isso mexeu com todo mundo. Não é fácil assimilar uma eliminação na Libertadores, ainda mais assim – revela o volante Andrade.

Treze dias depois da eliminação, mais um baque. O técnico Nelsinho Batista deixou o comando do clube, após discutir com alguns jogadores. A busca por um treinador demorou, até que o clube acertasse com Emerson Leão. Com o novo comandante, chegaram também alguns jogadores como Elder Granja, Hugo e Fabiano. Com as mudanças que fez na equipe (muitas por motivos de contusão), Leão ainda não conseguiu dar o entrosamento ideal ao time.

Compare as escalações de Nelsinho e Leão:

Desde sua volta ao clube, Leão dirigiu a equipe em oito jogos, tendo conquistado três vitórias e cinco derrotas. Esse retrospecto culminou no pedido da torcida para que fosse demitido pela diretoria rubro-negra. Decisão totalmente descartada pelo presidente do clube, Silvio Guimarães.

- A torcida é assim mesmo. Nós temos que ter tranquilidade. Isso é só uma fase e temos que dar sequência ao trabalho. Perdemos muitos jogadores e isso tem atrapalhado nosso time – afirma o presidente.

Paula Pereira Ab/GLOBOESPORTE.COM

Baier deixou o Sport após desentendimentos com o ex-técnico rubro-negro Nelsinho Batista

Sem dúvida, as ausências têm pesado para o mau momento da equipe. Logo após a demissão de Nelsinho Batista, Paulo Baier pediu para deixar o clube, já que era visto como pivô dos desentendimentos dentro do time. Com isso, o Sport ficou sem seu principal articulador de jogadas até então.

Além de Baier, o Sport perdeu outros jogadores importantes. Ao fim do seu contrato, Wilson não acertou sua renovação e saiu do clube. O artilheiro só voltou à equipe quase um mês depois, após novas negociações. Weldon foi recentemente negociado com o Benfica (Portugal) e é outro atacante a deixar a Ilha do Retiro.

Além dos atletas negociados, o Rubro-Negro teve jogadores importantes que passaram algum tempo longe da equipe. E todos com problemas no joelho. Daniel Paulista rompeu os ligamentos e ficará parado por seis meses. O capitão Durval também sentiu dores no local e ficou fora de alguns jogos. Até Hugo, reforço do time, teve problemas e ficará fora do restante do Brasileiro.

Somado a tudo isso, o técnico Leão ainda pode lamentar a ausência de Ciro, que está a serviço da seleção brasileira sub-20. Porém, a jovem revelação rubro-negra não deve ficar muito mais tempo na Ilha. O jogador é assediado desde o início da temporada e a diretoria do clube considera a possibilidade de vendê-lo, desde que a proposta seja boa. O Lokomotiv de Moscou (Rússia) é o principal interessado no atleta.

divulgacao/Site Oficial do Sport

Ciro está cada vez mais longe do Sport

Com tantas dificuldades, o técnico Leão já externou seu descontentamento com o número de atletas que tem à sua disposição.

- Faltam jogadores, por isso que estamos passando dificuldades, mas ressalto que não falta vontade - disse, em entrevista ao site oficial do clube.

As limitações não são escondidas pela diretoria. Pelo contrário, o presidente do clube reconhece que o Sport precisa de jogadores, mas diz que tem dificuldades em encontrar os nomes certos.

- Precisamos de mais dois ou três reforços, mas está difícil o mercado. Faltam jogadores bons e acessíveis financeiramente – afirma Silvio Guimarães.

O Sport terá a chance de começar sua recuperação nesta quinta-feira, contra o Coritiba. Uma vitória fora de casa pode devolver aos torcedores a confiança de que a equipe ainda pode fazer uma boa campanha no Brasileirão.

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Depois de perder André Santos e Cristian para o Fenerbahçe, da Turquia, o Corinthians ainda pode ficar sem Felipe até o fim da janela de transferências, no dia 31 de agosto. O goleiro está sendo sondado pelo Benfica, de Portugal, e é bem possível que a diretoria alvinegra receba uma proposta concreta nos próximos dias.

O assunto ainda é mantido em sigilo nos bastidores do Timão, mas já não é mais tratado apenas como especulação. Felipe tem contrato com o clube paulista até abril de 2011. Se vendido antes disso, o Corinthians tem direito a 50% do valor da transação, o Bragantino a 25% e o jogador a 25%.

Revelado pelo Vitória e com passagem de destaque pelo Bragantino no Campeonato Paulista de 2007, Felipe foi contratado pelo Timão em abril daquele ano. Apesar da vexatória campanha no Brasileirão que culminou com o rebaixamento à Série B, o camisa 1 conseguiu se destacar naquela equipe. Apesar de todos os problemas.

Muitos disseram à época que foi ele quem adiou a queda para a última rodada da competição. Em 2008, após polêmica renovação de contrato, Felipe foi considerado o vilão do vice-campeonato da Copa do Brasil e chegou a ser sacado da equipe. Voltou logo depois, se consagrou na conquista da Segundona e ganhou moral para este ano.

Mais seguro, em melhor forma e com técnica mais apurada, o camisa 1 foi um dos principais destaques na conquista invicta do Paulistão e também no tricampeonato da Copa do Brasil. Suas atuações chamaram a atenção do futebol europeu e agora ele está na mira dos portugueses, que já levaram Ramires, do Cruzeiro.

Outros jogadores do Timão vivem momento de definição nos próximos dias. Como é o caso do meia Douglas, que está sendo sondado pelo futebol árabe. O volante Elias é outro que chamou a atenção do mercado externo. Paralelamente a isso, a diretoria alvinegra corre atrás de reforços para repor da melhor maneira o elenco corintiano.

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Menos falastrão e tomando mais cuidado com as palavras. Renato Gaúcho assumiu o Fluminense nesta terça-feira falando em amadurecimento, em reflexão. E fez mea-culpa com uma declaração que marcou a sua última passagem pelo clube.
O episódio ocorreu quando o time estava disputando a final da Libertadores, Renato garantiu que não estava preocupado com o fato de o time estar na zona de rebaixamento do Brasileiro. E disse que o Tricolor iria brincar na competição. Mas a recuperação não veio, as cobranças surgiram, e ele acabou demitido. Curiosamente, agora assume a equipe na mesma posição que deixou em 2008: em penúltimo.

- Eu errei ao ter falado "vamos brincar no Brasileiro". Em compensação, alguns maldosos ficaram martelando isso. O Ronaldo falou a mesma coisa agora só que com outras palavras. E ninguém falou nada. Eu errei, assumo. Não tenho problema com isso. Assumir um erro é ser grande também. Infelizmente, às vezes, as pessoas exageram.

Durante a apresentação, Renato procurou não fazer promessas, não falar que o time iria, por exemplo, lutar por uma vaga na Libertadores. E culpou parte da imprensa pela mudança de comportamento das pessoas envolvidas no futebol nos últimos anos.

- Vocês ficam falando que jogadores e treinadores hoje ficam virando robôs por causa dos assessores de imprensa. Mas é porque muitas vezes alguns profissionais (de imprensa) exageram. Daqui a pouco vai virar isso mesmo. Pessoas com frases feitas, sem nada. Não vai ter uma brincadeira, uma conversa em off (sem a gravação), um contato - disse Renato Gaúcho que nega a fama de ser falastrão.

- Se o treinador não falar, quem vai falar? Infelizmente alguns de vocês, não são todos, estão mudando as características de alguns jogadores e treinadores porque uma palavra mal colocada vira uma tempestade.

Se uma "nova versão" de Renato Gaúcho vai surgir, só o tempo vai dizer. O próprio treinador admite que toda mudança não acontece da noite para o dia.

- Fica difícil falar o que mudou ou não. Só com o tempo vocês vão perceber. Com o tempo você vai ficando mais experiente e deixando de fazer algumas coisas. Eu sou ser humano e erro como todo mundo. Mas na nossa profissão, se isso acontece, você é crucificado. Acho que preciso controlar mais as palavras. Às vezes, é preciso pensar cinco vezes antes de falar alguma coisa. Já que alguns vão interpretar de uma forma e outros, de outra.

Renato estava há sete meses sem emprego até receber o convite do Fluminense. Procurou curtir a vida, como mesmo definiu, viajar e ficar com a família. Era figurinha carimbada nas partidas de futevôlei no Posto 9 da praia de Ipanema até nos dias de semana. Tempo que serviu para recarregar as energias.

- O treinador precisa descansar uns quatro meses por ano. É muito estressante essa profissão. Você trabalha muito, tem pressão. E nas supostas férias, quando acaba a temporada, você não descansa, já que precisa ficar resolvendo pré-temporada, contratações, essas coisas. As férias me fizeram bem.

Renato vai dirigir o Flu pela quinta vez. E garante que não pensa em ficar marcado por praticamente só trabalhar no clube.

- De maneira alguma. Há muitos técnicos que só treinam times de São Paulo. Não me incomodo em sair do estado e treinar outros times. Mas como me estresso, quero ficar feliz todo dia 10 (normalmente dia do pagamento no futebol). Só não estou fora do Rio de Janeiro porque não acertei financeiramente com os clubes que me fizeram propostas. Antes de vir para cá, por pouco não fechei com o Sport, por exemplo (que acabou acertando com Emerson Leão).

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