Paulista derrota alemão e conquista seu primeiro título em torneios da ATP

Agência/EFE

Thomaz Bellucci é campeão em Gstaad

O Brasil teve que esperar cinco anos até voltar a ver um tenista erguer uma taça de um torneio da ATP. Neste domingo, Thomaz Bellucci, de 21 anos, só precisou de talento e paciência para esperar a chuva passar. Depois de uma interrupção, ele voltou à quadra de saibro do torneio de Gstaad, venceu o alemão Andréas Beck por 6/4 e 7/6 (7/2), em 1h40m, e conquistou o primeiro título de sua carreira. O primeiro do tênis verde e amarelo desde 2004, quando Ricardo Mello, no piso sintético, levou o troféu em Delray Beach.

Bellucci tinha vencido o primeiro set por 6 a 4. No segundo, perdia por 4 a 3 quando São Pedro resolveu dar uma ajuda lá na Suíça. Beck, carrasco de Marcos Daniel nas semifinais, sucumbiu após 40 minutos.

- Foi uma semana incrível e especial, a mais importante da minha vida. Pude mostrar esta semana que posso jogar em um nível mais alto, mas sempre mantendo os pés no chão - comemorou Bellucci, emocionado.

Com o título em Gstaad, o brasileiro ganhou 250 pontos, o que resultará em grande salto no ranking mundial. Na lista, que será divulgada nesta segunda-feira pela ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), ele deverá pular da 119ª posição para a 65ª (sua melhor colocação na carreira até agora foi o 63º lugar).

- Tivemos semanas muito duras até pouco tempo atrás, onde as coisas não estavam dando certo. Apesar de eu não estar jogando mal, as vitórias não vinham. Nesse período, eu e o João (Zwestch, técnico) nunca desistimos e seguimos trabalhando duro e acreditando. O resultado está aí. A sensação de ser campeão é extraordinária, mas sei que temos muito a trabalhar e melhorar para seguir entre os tops, que é o nosso principal objetivo - afirmou.

Fora do Brasil desde o final de junho para uma temporada de saibro na Europa, onde jogou os challengers de Turim, San Benedetto, Rimini (foi campeão) e Recanati na Itália, além do ATP de Gstaad, Bellucci e o técnico João Zwestch retornam ao país início desta semana. O tenista treinará em São Paulo para o qualifying do US Open, no final de agosto.

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Técnico do Brasil diz que teme próxima fase por causa de lesões e fuso

Técnico faz seu primeiro jogo após ser efetivado no cargo. kleberson diz que o time já aprendeu com os vacilos em outros jogos considerados fáceis

Ivo Gonzalez/O Globo

Kleberson durante treinamento do Fla

Após duas vitórias seguidas contra fortes adversários (Santos e Atlético-MG), o otimismo voltou a frequentar o Flamengo. Neste domingo, às 16h, no Maracanã, o Rubro-Negro tenta dar sequência ao bom momento contra o lanterna Náutico. O técnico Andrade, efetivado no cargo no sábado, não quer saber do discurso do "já ganhou". O comandante rubro-negro acredita que este duelo será o seu maior desafio à frente da equipe.

Andrade disse que os jogadores não podem se preocupar em fazer contas para chegar ao G-4. O foco deve ser exclusivamente em derrotar o time pernambucano.

- Esse é o pior jogo dos três jogos, o mais difícil. Já avisei aos jogadores. Independente de chegar ao G-4, precisamos da vitória. Isso é o mais importante. Vou manter o que está dando certo.

O volante Kleberson garante que não há a possibilidade de os atletas entrarem de "salto alto" em campo contra o lanterna. Ele lembra que a equipe já está calejada quando o assunto é fracassar em jogos teoricamente fáceis dentro de casa.

- Isso nem passa pela nossa cabeça. Estamos em um momento de crescimento e a torcida está vindo junto. Tivemos algumas experiências ruins quando estávamos tentando subir. Vamos entrar atentos para conseguir essa vitória. Só pensamos nisso. Se vamos estar no G-4 no fim da rodada é consequência.

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