Em evento no Palácio do Governo de São Paulo, Rei do Futebol afirma que o jogo contra os argentinos, no sábado, será difícil

Se Maradona gosta de dar declarações polêmicas quando o assunto é a rivalidade entre argentinos e brasileiros, Pelé não fica atrás. Durante coletiva sobre o andamento das obras e captação de recursos para a construção do Museu Pelé, em evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, o Rei do futebol resolveu responder aos comentários de "El Pibe". Na última terça-feira, o técnico da seleção Argentina disse que o jogo entre as equipes, marcado para o próximo sábado, em Rosário (ARG) será difícil, mas seu time "ganha em esperança".

- Ganhar de grandes rivais como a Argentina tem um sabor diferente. Mas a gente sabe quem é o Maradona. Não dá para levar em consideração o que ele fala - disse Pelé, provocando risos entre os jornalistas.

Atualmente a Argentina tem 22 pontos, ocupando a quarta posição nas eliminatórias sul-americanas para o Mundial de 2010, que será disputada na África do Sul. O Brasil lidera a tabela de classificação, com 27 pontos.

- Às vezes um time pode se superar. Confio no Brasil, principalmente contra times de rivalidade. Muitos achavam que o Dunga não tinha experiência, mas ele se firmou. Confio no Dunga, ele está com moral - continuou.

Museu Pelé

Pelé se encontrou com o governador de São Paulo, José Serra, na tarde desta terça-feira, acompanhado do prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, para falar sobre o andamento das obras para a construção do museu que levará seu nome, em Santos. A expectativa é que a construção seja iniciada em janeiro de 2010 e que a obra fique pronta em dois anos.

- Eles vieram passar o estado das obras, que será em um prédio cedido pelo Governo do Estado. Quarenta por cento dos recursos já foram captados e a obra deve ser entregue em dois anos. Será um museu para o maior jogador do Mundo - disse o governador Serra.

Segundo o prefeito de Santos, o BNDES já liberou R$ 6 milhões, além de R$ 800 mil da Forsfértil, empresa de fertilizantes, e R$ 1 milhão da MRS, empresa de logística. A estimativa é que o custo da construção gire em torno de R$ 20 milhões.

- Vim agradecer ao governador e trazer uma boa notícia. Demos o pontapé inicial para que a vida do Pelé seja perpetuada - comentou o Rei.

globo

O Atlético anunciou na tarde desta terça-feira a contratação do goleiro uruguaio Fabián Carini. O jogador, 29 anos, teve como último clube o Real Murcia, da Espanha. Há aproximadamente um mês, ele rescindiu seu contrato e vinha mantendo conversas com o presidente Alexandre Kalil.

Carini iniciou a carreira pelo Danubio (URU), aos 18 anos. Com grande destaque, acabou se transferindo para a Juventus (ITA), mas não foi aproveitado. A grande oportunidade veio em 2002, quando chegou à Inter de Milão (ITA). No mesmo ano, o arqueiro defendeu a seleção de seu país na Copa do Mundo disputada na Coréia do Sul e no Japão.

O goleiro chega para tentar acabar de uma vez por todas com o problema atleticano na posição. Desde a saída de Diego Alves para o Almería (ESP), nenhum jogador conseguiu se firmar na meta alvinegra. Aranha, que começava a fazer boas partidas, acabou se lesionando e há um mês não joga.

Veja a ficha técnica de Carini:

Héctor Fabián Carini Hernández
Nacionalidade: uruguaia
Naturalidade: Montevidéu
Data de nascimento: 26/12/1979
Altura: 1,91 m
Peso: 84 kg

Carreira:

Danubio (URU): 1997-2000
Juventus (ITA): 2000-2002
Standard Liènge (BEL): 2002-2004
Inter de Milão (ITA): 2004-2005
Cagliari (ITA): 2005-2006
Inter de Milão (ITA): 2006-2007
Real Murcia (ESP): 2007-2009
Atlético (BRA): 2009

Lancepress!

Logo na estreia de Andrade no comando do Flamengo, contra o Santos, Adriano aproveitou a preleção do treinador, pegou a caneta, rabiscou a prancheta e virou "técnico" por instantes. A atitude do Imperador não remete à quebra de hierarquia ou a uma espécie de anarquia na Gávea. Era apenas o primeiro passo de um comando compartilhado.

Andrade não tem o perfil de centralizar decisões. Consultar o auxiliar técnico, Marcelo Salles, é praxe. Mas há um canal de diálogo cada vez mais aberto com os líderes do elenco. Sobretudo Bruno, Petkovic e Adriano.

- Não sou o dono da verdade. Gosto de ouvir todo mundo – disse após o treino desta manhã, no CT do Ninho do Urubu.

As conversas internas e a visão de futebol sugeriram mudanças no esquema. Há dois jogos saiu de cena o 3-5-2 e entrou o tradicional 4-4-2. O resultado é satisfatório, ao menos por enquanto. A defesa sofreu apenas um gol. E de pênalti.

Com o aval de Pet
Peça central dentro e fora de campo, o sérvio Petkovic não esconde que fez "peso" para a equipe mudar de tática.

- Sou europeu e partidário do esquema com quatro zagueiros. Felizmente, o nosso time reagiu bem às mudanças – disse, que se recupera de dores na coxa esquerda, mas assegura que estará em campo contra o Atlético-PR, domingo, em Curitiba.

Mas para colocar o 4-4-2 em prática, Andrade precisou conscientizar Léo Moura e Everton sobre a necessidade de não partirem ao ataque de forma desordenada. De qualquer forma, há sempre um volante de prontidão para cobri-los.

- Quando os alas adiantam alguém precisa preencher o espaço. Estou tentando colocar na cabeça dos atletas a importância dessa linha de quatro. Mas não posso violar as características de alguns jogadores, como o Léo Moura – explicou o treinador do Flamengo.

globo

Nada é tão ruim que não possa ser piorado. É com base mais ou menos nesse ditado que Roni deixa clara a preocupação com o rumo que o Fluminense pode tomar nas 16 rodadas restantes do Campeonato Brasileiro. Na lanterna da competição e prestes a receber o quinto treinador na temporada, o desmando é evidente no Tricolor. Muitos mandam, poucos obedecem e o barco cada vez mais fica à deriva.

De consistente, pelo menos no que é demonstrado no dia a dia, somente a descontração e a dedicação quando o assunto é o campo/bola. Algo que também se aproxima do limite, como explicou o atacante.

- Às vezes não sabemos a dimensão que isso pode tomar. Temos que nos conscientizar que daqui a pouco, com mais derrotas, o clima vai se tornar insuportável de trabalhar. Temos que agir e agir rápido – disse Roni antes mesmo da demissão de Renato Gaúcho.

Para evitar ficar ainda mais desmotivado, o jogador tem evitado até mesmo acompanhar o noticiário tricolor.

- Eu prefiro não ler muito, não ver televisão, até porque ninguém vai falar bem. O momento é muito ruim. Procuro ver coisas positivas para tentar atrair isso. Ver as pessoas falando mal deixa a auto-estima baixa.

Roni acredita que só na base do companheirismo será possível levantar a poeira e escapar do rebaixamento e reforça a importância da amizade para superar o momento conturbado.

- Ficamos tristes, principalmente após as derrotas. O grupo fica muito abatido. Mas aí um ou outro começa a falar para levantar o astral, um puxa o outro, porque não tem outra saída. O importante é não se perder e buscar forças até onde não tem.

Com 16 pontos, o Fluminense é o último colocado no Brasileirão e encara o Náutico, domingo, às 18h30m, no Maracanã, pela 23ª rodada.

globo

Em meados de julho, o Fluminense havia se isolado na liderança do ranking de demissão de técnicos na era dos pontos corridos após a demissão de Carlos Alberto Parreira. A troca no Flamengo de Cuca por Andrade empatou essa disputa, mas o Tricolor voltou ao primeiro lugar com a saída de Renato Gaúcho. Foram consideradas as mudanças nos quatro maiores centros do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais).

Esta será a 18ª troca de técnicos nas Laranjeiras desde 2003 e a quarta só neste ano. Cuca foi o escolhido pela diretoria tricolor. Coincidentemente, ele também substituiu Renato Gaúcho em 2008 e não durou até o fim da competição, dando lugar a René Simões, que ajudou o Flu a se livrar no rebaixamento. Agora, em situação bem pior, pois a equipe está na lanterna com apenas 16 pontos em 22 jogos, a missão de Cuca é ainda mais complicada do que na última temporada.

Quatro treinadores em um ano, por sinal, nem é o recorde do Flu, já que, em 2006, o clube teve cinco comandantes durante o período: Ivo Wortmann, Paulo Campos, Oswaldo de Oliveira, Antônio Lopes e Paulo César Gusmão. Mas, como 2009 ainda não terminou, o clube carioca ainda tem tempo de igualar esta marca ou mesmo superá-la.

As mudanças de comando foram constantes nos quatro grandes rebaixados na era dos pontos corridos. O Grêmio, em 2004, teve quatro treinadores, coincidentemente Cuca foi um deles. O Atlético-MG em 2005 e o Corinthians em 2007 nem precisaram chegar ao quarto técnico antes de cair, mas mudaram três vezes nas temporadas que as suas torcidas não gostam de lembrar. Já o Vasco no ano passado exagerou e teve cinco comandantes diferentes, o que não ajudou a salvar a equipe cruzmaltina.

Confira todos os treinadores nos 12 clubes desde 2003

Fluminense: 18 trocas
2003: Renato Gaúcho, Joel Santana e Renato Gaúcho
2004: Valdir Espinosa, Ricardo Gomes e Alexandre Gama
2005: Abel Braga
2006: Ivo Wortmann, Paulo Campos, Oswaldo de Oliveira, Antônio Lopes e Paulo César Gusmão
2007: Paulo César Gusmão, Joel Santana e Renato Gaúcho
2008: Renato Gaúcho, Cuca e René Simões
2009: René Simões, Carlos Alberto Parreira, Renato Gaúcho e Cuca

Flamengo: 17 trocas
2003: Evaristo de Macedo, Nelsinho Baptista e Waldemar Lemos
2004: Abel Braga, Paulo César Gusmão e Ricardo Gomes
2005: Júlio César Leal, Cuca, Celso Roth, Andrade e Joel Santana
2006: Valdir Espinosa, Waldemar Lemos e Ney Franco
2007: Ney Franco e Joel Santana
2008: Joel Santana e Caio Júnior
2009: Cuca e Andrade

Atlético-MG: 15 trocas
2003: Celso Roth e Marcelo Oliveira
2004: Paulo Bonamigo, Jair Picerni, Mário Sérgio e Procópio Cardoso
2005: Procópio Cardoso, Tite e Lori Sandri
2006: Lori Sandri e Levir Culpi
2007: Levir Culpi, Zetti e Emerson Leão
2008: Geninho, Alexandre Gallo e Marcelo Oliveira
2009: Emerson Leão e Celso Roth

Corinthians: 13 trocas
2003: Geninho, Junior e Juninho Fonseca
2004: Juninho Fonseca, Oswaldo de Oliveira e Tite
2005: Tite, Daniel Passarella, Márcio Bittencourt e Antônio Lopes
2006: Antônio Lopes, Ademar Braga, Geninho e Emerson Leão
2007: Emerson Leão, Paulo César Carpegiani e Nelsinho Baptista
2008 e 2009: Mano Menezes

Vasco: 13 trocas
2003: Antônio Lopes e Mauro Galvão
2004: Geninho e Joel Santana
2005: Joel Santana, Dário Lourenço e Renato Gaúcho
2006: Renato Gaúcho
2007: Renato Gaúcho, Celso Roth e Valdir Espinosa
2008: Romário, Alfredo Sampaio, Antônio Lopes, Tita e Renato Gaúcho
2009: Dorival Júnior

Botafogo: 12 trocas
2003: Levir Culpi
2004: Levir Culpi, Mauro Galvão e Paulo Bonamigo
2005: Paulo Bonamigo, Paulo César Gusmão, Péricles Chamusca e Celso Roth
2006: Carlos Roberto e Cuca
2007: Cuca, Mário Sérgio e Cuca
2008: Cuca, Geninho e Ney Franco
2009: Ney Franco e Estevam Soares

Grêmio: 11 trocas
2003: Tite, Darío Pereyra, Nestor Simionatto e Adilson Batista
2004: Adilson Batista, José Luis Plein, Cuca e Cláudio Duarte
2005: Hugo de León (abril) e Mano Menezes
2006: Mano Menezes
2007: Mano Menezes e Vágner Mancini
2008: Vágner Mancini e Celso Roth
2009: Celso Roth e Paulo Autuori

Santos: 10 trocas
2003: Emerson Leão
2004: Emerson Leão e Vanderlei Luxemburgo
2005: Oswaldo de Oliveira, Alexandre Gallo e Nelsinho Baptista
2006 e 2007: Vanderlei Luxemburgo
2008: Emerson Leão, Cuca e Márcio Fernandes
2009: Márcio Fernandes, Vagner Mancini e Vanderlei Luxemburgo

Cruzeiro: 9 trocas
2003: Vanderlei Luxemburgo
2004: Vanderlei Luxemburgo, Paulo César Gusmão, Emerson Leão e Marco Aurélio
2005: Levir Culpi e Paulo César Gusmão
2006: Paulo César Gusmão e Oswaldo de Oliveira
2007: Paulo Autuori e Dorival Júnior
2008 e 2009: Adilson Batista

Palmeiras: 9 trocas
2003: Jair Picerni
2004: Jair Picerni e Estevam Soares
2005: Estevam Soares, Candinho, Bonamigo e Emerson Leão
2006: Emerson Leão, Tite e Jair Picerni
2007: Caio Júnior
2008 e 2009: Vanderlei Luxemburgo e Muricy Ramalho

Inter: 6 trocas
2003: Muricy Ramalho
2004: Joel Santana e Muricy Ramalho
2005: Muricy Ramalho
2006: Abel Braga
2007: Abel Braga, Alexandre Gallo e Abel Braga
2008: Abel Braga e Tite
2009: Tite

São Paulo: 6 trocas
2003: Oswaldo de Oliveira e Roberto Rojas
2004: Cuca e Emerson Leão
2005: Emerson Leão e Paulo Autuori
2006, 2007 e 2008: Muricy Ramalho
2009: Muricy Ramalho e Ricardo Gomes

globo

O presidente do Milan Silvio Berlusconi afirmou nesta terça-feira que mantém total confiança no trabalho do treinador brasileiro Leonardo para a sequência da temporada.

O chefão do Milan disse também que Ronaldnho Gaúcho vai se transformar em breve um novo líder na equipe italiana depois das saídas de Paolo Maldini, que encerrou a carreira, e Kaká vendido ao Real Madrid.

Dirigente não gostou do desempenho do time contra o Inter de Milão

Berlusconi revelou que ficou chateado com a exibição de seu time contra o Inter de Milão, na derrota por 4 a 0 no fim de semana. Mesmo com a goleada sofrida para o rival, o dirigente acredita que os dois brasileiros têm a capacidade para dar a volta por cima na atual temporada e ajudar o Milan a crescer na competição.

- Estou convencido com as qualidades de Leonardo. Ele é um treinador novo e precisa de algum tempo para se adaptar - explicou Berlusconi durante uma visita à Polônia.

- Não tenho dúvidas que Ronaldinho vai conseguir liderar este time – completou.

Ronaldinho não esteve bem em campo e foi vaiado pela torcida quando foi substituído por Huntelaar durante da partida.

globo

Um ano antes da comemoração do centenário, o Corinthians instalou nesta terça-feira dois relógios no Parque São Jorge que fazem uma contagem regressiva das horas, dos minutos e até dos segundos para o aniversário de 100 anos do clube alvinegro.

A inauguração do relógio contou com a presença do presidente corintiano, Andrés Sanchez, e diversos fogos de artifício que foram acionados no lançamento oficial.

Desde cedo, a diretoria do clube já se mobilizou fazendo diversas ações para celebrar o seu aniversário. A equipe paulista selecionou 250 meninas, que passaram a manhã de hoje nos principais cruzamentos e avenidas da capital vestidas com uniforme do clube, com uma bandeira comemorativa em punho.

Para o ano de 2010, o Corinthians espera uma festa completa com a conquista de sua primeira Copa Libertadores. A equipe conseguiu a vaga ao vencer a Copa do Brasil em 2009.

O presidente Andrés Sanchez, porém, já tirou a responsabilidade do time sobre a conquista do título continental durante a festa de inauguração do relógio.

"A Libertadores não é uma obrigação. Temos o Brasileiro, depois o paulista e depois a Libertadores, que encerrará um ciclo. É um desejo, mas nem sempre se consegue. Se não é no ano que vem, será no outro. Uma hora a gente ganha", disse.

Redação Terra

Jogador conta que não anda mais armado, e por pouco não experimentou drogas, além de ter recebido convite de Adriano para voltar ao Flamengo

Divulgação/Arquivo Pessoal

Beto com a esposa e dois dos quatro filhos

Boêmio assumido desde que foi lançado pelo Botafogo em 1995, Beto garante que tirou o pé do acelerador. As pancadas da vida- além da mudança para o litoral catarinense-, mexeram com a cabeça do meio-campo. Difícil de acreditar? O jogador, de 34 anos, jura que passou a colocar a família em primeiro plano em detrimento das "más companhias". Além disso, Joubert Araújo Martins diz que o fato de ser o atleta mais experiente e um dos gestores do Imbituba fez com que repensasse a vida.

- Acho que vou ser dirigente depois que me aposentar. Na verdade, já faço parte da diretoria do clube. Além de jogar, indico contratações, resolvo alguns problemas administrativos e converso com os jogadores sobre renovação e rescisão de contratos. Não deixei de fazer o que gosto, como beber cerveja e ir a pagodes. Mas não é no mesmo ritmo de antes. Agora tenho saído mais com a minha esposa e meus filhos do que com os amigos - contou o marido da Marcela, que é pai de Wallace, adotivo de 22 anos, Joubert Filho, de 12, Pedro Henrique, de 6, e Eloisa, de 2.

De acordo com Beto, o Rio de Janeiro é um "lugar de muita badalação". E isso acabou influenciando na conduta dele, que não teve uma sólida estrutura familiar. Pior, o apoiador acha que ficou estigmatizado por ser mais sincero que os outros jogadores.

- Existem muito badboys no futebol, mas a maioria se esconde atrás de máscaras que uma hora vão cair - afirmou.

Em busca de um maior contato com a natureza, o apoiador admite que está preste a ingressar em um novo esporte. E, no que depender dos companheiros de time, ele tem tudo para fazer bonito. Pelo menos treino nas horas vagas é o que não vai faltar.

- (Os jogadores do Imbituba) Estão querendo me ensinar a surfar, mas está muito frio aqui (risos). Tem um garoto no time que ficou de me dar umas aulas. Fiquei interessado também para me integrar à cidade. Sei que uma das etapas do WCT (categoria de elite do surfe mundial) acontece aqui - revelou.

Jogador não tem saudade do futebol carioca

Divulgação/Arquivo Pessoal

Beto na companhia da filha Eloisa no treino

Apesar de ter passado um dos melhores momentos da carreira no Flamengo, Beto não guarda boas lembranças do Rubro-Negro. Nada contra a instituição, mas em relação à forma como foi tratado pelo ex-vice-presidente de futebol do clube.

- Quando o Adriano retornou ao Flamengo, ele me ligou e perguntou se eu queria voltar ao time. Disse que ia dar um jeito de me levar para a Gávea. Partiu dele, não fui eu que tomei a iniciativa. E o Kléber Leite perguntou ao Imperador quem era o Beto. Ganhei muitos títulos pelo clube. Acho que faltou respeito desse dirigente - declarou o meia, que foi campeão da Copa Mercosul (1999), da Copa dos Campeões (2001) e tri Carioca (1999, 2000 e 2001) quando dava expediente na Gávea.

Além disso, Beto também lamentou a sua segunda passagem pelo Vasco. Ele foi parar em São Januário através do amigo e treinador Romário, mas o Baixinho entregou o cargo repentinamente. E o jogador perdeu espaço no clube com os técnicos subsequentes: Antônio Lopes, Tita e Dorival Júnior. O meio-campo ficou tão abalado que pensou em abandonar a carreira.

- Foi a pior situação que passei no futebol. Fiquei bastante chateado de ter de treinar separadamente do elenco principal. Teve um treino que eu terminei chorando. Não aguentava mais acordar cedo, enfrentar uma hora de trânsito e passar aquela humilhação. Até que decidi não aparecer mais para os treinamentos. Abri mão de dinheiro. Só queria ficar na minha casa. Fiquei com tanta raiva que cheguei a pendurar as chuteiras. Mas alguns amigos me convenceram a voltar. E resolvi pegar a minha rescisão no Vasco 20 dias depois de ter me desligado do clube - confessou.

Meio-campo garante que leva as críticas na esportiva

Por mais que tente mudar de hábitos, Beto reconhece que dificilmente conseguirá apagar a imagem de jogador boêmio. Então, o jeito que encontrou para ter uma convivência saudável com a mídia e os torcedores foi ignorar as críticas.

- Levo tudo na esportiva. Não me importo de me chamarem de Beto Cachaça. Esse apelido surgiu pichado em um muro da Gávea, em 2001, no meio daquela rivalidade forte entre Flamengo e Vasco. Eu não bebo cachaça. Isso aí mata e é horrível. Gosto mesmo é de cerveja (risos) - declarou.

Olhando para trás, o "Pegador" admite que fez muitas coisas erradas. Ele andava armado até cinco anos atrás. E, por pouco, não enveredou pelo mundo das drogas. Exemplos de parentes e amigos que se deram mal na vida é o que não faltam.

- Dava tiro para o alto. Não era onda (mania), era empolgação. A arma faz você ficar valente. Ainda bem que deixei isso só para os amigos policiais.
As más amizades me influenciavam muito. Muitos colegas meus se envolveram com o tráfico e estão mortos. Já colocaram droga na minha frente, mas não fiz nada. - disse o jogador, para depois emendar que tem um primo preso.

Engana-se quem pensa que Beto está falido. Pelo menos é o que garante este cuiabano ao listar alguns de seus bens.

- Tenho imóveis em Búzios, Friburgo e no Rio de Janeiro, além de muita grana para receber do Flamengo, Grêmio e do Sanfrecce Hiroshima, do Japão. Tenho certeza que Deus guardou um futuro bom para mim - concluiu.

globo

O zagueiro Jonathan Richter, do Nordsjaelland-DIN, teve a perna esquerda amputada depois de ser atingido por um raio durante uma partida de sua equipe no último dia 20 de julho, contra o Hvidovre. O jogador, que estava internado deste então, chegou a ficar em coma por dez dias em razão do choque.

Momento em que Jonathan Richter é atendido por médicos durante partida do Nordsjaelland

O defensor dinamarquês, de 24 anos e que desde 2005 defendia o Nordsjaelland, deve receber alta ainda nesta terça-feira. No entanto, o hospital não deu maiores informações sobre os motivos da amputação.

globo

Apesar de estar há pouco mais de dois meses no futebol do Uzbequistão, o técnico Luiz Felipe Scolari é só elogios ao país. Líder do campeonato local com o Bunyodkor, o pentacampeão enaltece a estrutura do clube e faz questão de responder os críticos que disseram que sua escolha em treinar um clube inexpressivo no cenário mundial teria sido um passo atrás na carreira.

- Fiz algo que pensei com muito cuidado e estou muito contente com esta escolha, tanto para mim, quanto para minha comissão técnica e família. Trabalho com um grupo de atletas famintos por aprender, dedicados, tenho tempo para ensinar. Além disso, tenho total confiança de meu presidente, autonomia e vivo muito bem aqui no Uzbequistão - afirmou Felipão, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, por e-mail.

Confira abaixo outros trechos do bate papo no qual Scolari diz que dificilmente voltará a trabalhar em Portugal, além de reiterar seu desejo de voltar ao futebol brasileiro em 2011. O treinador também evita falar sobre o Chelsea por causa de questões contratuais com o seu ex-clube.

GLOBOESPORTE.COM: Depois de quase dois meses no Uzbequistão, quais são suas primeiras impressões sobre o futebol do país? Tem como compará-lo com o de algum outro lugar?
Luiz Felipe Scolari: Está começando um projeto como outros países iniciaram tempos atrás com a contratação de jogadores de outros países e técnicos para, dentro de pouco tempo, agregar algumas coisas diferentes ao futebol local.

E em relação a estrutura do Bunyodkor? Está no mesmo patamar do futebol europeu?

Ainda não, mas está se preparando para estar num bom nível na Ásia, já que no nível europeu muito poucas equipes poderão chegar.

E sobre a liga local, o nível é muito fraco? Afinal vocês estão muitos pontos na frente do segundo colocado (Nota: O Bunyodkor soma 60 contra 43 do Pakhtakor).
È um campeonato em que temos duas grandes equipes, quatro equipes boas, duas equipes médias e oito pequenas e a diferença de pontos é porque vencemos o clássico e o rival empatou alguns jogos fora.

E a perda da Copa do Uzbequistão, prejudicou seu trabalho aí?

Não prejudicou, mas atrapalhou um projeto que tínhamos e fizemos uma reavaliação geral em todos os sentidos. Desde atletas até a parte diretiva e de como temos de trabalhar também fora de campo.

Agência/AP

Felipão conversa com o amigo Rivaldo

E como é trabalhar com Rivaldo novamente? Como é essa relação?

É excelente , pois ele é um profissional correto e dedicado e minha relação é ainda melhor do que foi no Brasil e principalmente na Copa. É o capitão para todos os assuntos e amigo, algo que é muito importante para um técnico.

Muita gente, principalmente pessoas da imprensa inglesa e portuguesa, dizem que essa sua decisão de trabalhar no Uzbequistão foi uma escolha ruim para sua carreira. Uma espécie de declínio. O que você tem a dizer sobre isso?

O que tenho a dizer é que (eles) não sabem muito sobre algumas coisas e atiram para todo lado. Fiz algo que pensei com muito cuidado e estou muito contente com esta escolha, tanto para mim, quanto para minha comissão técnica e família. Trabalho com um grupo de atletas famintos por aprender, dedicados, tenho tempo para ensinar. Além disso, tenho total confiança de meu presidente, autonomia e vivo muito bem aqui no Uzbequistão.

Felipão dá instruções aos seus comandados durante partida do Campeonato Uzbeque

Acredita que o fato de ter ficado quase sete anos trabalhando somente em seleções nacionais o prejudicou quando você voltou a trabalhar em clubes (Nota: em 2008, no Chelsea)?
Não. Mas do Chelsea nada tenho a comentar até que minha situação contratual se encerre, com todos os pagamentos efetuados, inclusive o que foi retido para pagamento de imposto que ainda não terminou. Mas também não esqueçam que fiz das seleções que trabalhei uma espécie de clube.

Agência/AP

Scolari nos tempos de Chelsea

E o retorno ao futebol brasileiro? Vai acontecer em 2011?
É provável, pois até já tenho um pequeno compromisso de palavra se voltar em 2011, mas também tenho uma opção da minha equipe atual para mais um ano de contrato.

Tem acompanhado esse começo de temporada nos principais campeonatos europeus? Acredita que o Chelsea é o grande favorito ao título inglês? Afinal, os Blues perderam poucos jogadores - ou quase nenhum - enquanto seus rivais venderam bastante.

Naturalmente tenho visto pela televisão os jogos e estou a par dos acontecimentos, e acho que na Inglaterra são quatro os concorrentes pelo título.

E o Manchester City? Acredita que o clube pode tomar de assalto o futebol inglês e europeu?

Acredito que fará um campeonato muito melhor que o ano passado, mas ainda terá um bom tempo para chegar a rivalizar na Europa com todos os outros grandes.

Sobre o Real Madrid, com todos esses reforços, vai conseguir desbancar o Barcelona que de certa forma já tem uma base montada?
Está com uma grande equipe e será um campeonato muito legal de se observar, mas o Barça tem também muita qualidade.

E a seleção portuguesa, que está em difícil situação nas eliminatórias. Acredita que ela possa conseguir reverter essa situação e garantir uma vaga na Copa?

Se vencer os dois jogos de setembro penso que estará sim na Copa. Mas se houver algum tropeço nestes jogos, aí só tem que pensar nos playoffs (repescagem) para ir ao Mundial.

Existe alguma possibilidade de você voltar a trabalhar na seleção portuguesa?

Tenho sempre a porta aberta em Portugal pelo trabalho e pela amizade com todos da comissão técnica e da população, mas neste momento não penso nesta alternativa.

E sobre o Brasileirão? Aposta suas fichas em quais equipes para o título?

Aposto que entre os cinco primeiros estarão Palmeiras, São Paulo, Grêmio e Inter pelo menos.

globo

Depois de uma série de exames nos Estados Unidos, ficou decidido que o brasileiro Felipe Massa passará por uma cirurgia plástica para reparar a caixa craniana. O piloto sofreu um grave acidente no treino classificatório do GP da Hungria ao ser atingido na cabeça por uma mola do carro de Rubens Barrichello. Com isso, de acordo com a assessoria, a expectativa é que o ferrarista volte apenas na temporada 2010 de Fórmula 1.

"A operação será realizada nos próximos dias e, depois de uma breve convalescência, Felipe poderá retomar gradualmente a preparação física", disse a assessoria.

O piloto da Ferrari voou domingo para Miami para se submeter a uma importante série de exames de controle com o professor Stephen Olvey, responsável pela Unidade Intensiva de Neurociência do Hospital Jackson Memorial.

Os exames realizados (testes neuromotores e de impacto e de capacidade cognitiva) foram positivos assim como o exame na vista esquerda. Felipe tem todas as condições para poder desenvolver atividades esportivas.

"Estou muito contente com o êxito dos exames", disse Felipe ao site da Ferrari. "Depois da pequena cirurgia que farei nos próximos dias poderei finalmente começar a fazer um pouco de exercícios para voltar à forma e, sucessivamente, começar a andar um pouco de kart. Na pista com um Fórmula 1? Vamos dar um passo por vez: no momento estou concentrado somente na retomada das atividades físicas, o que já é um grande passo avante", completou.

Provavelmente sem Massa nas últimas cinco etapas do Mundial, a equipe de Maranello anunciará até quinta-feira se mantém o criticado Luca Badoer como substituto. Caso opte por substituir o piloto de testes, Giancarlo Fisichella é apontado favorito para herdar a vaga, sendo que a imprensa italiana especula Robert Kubica e Fernando Alonso como outras opções.

Com informações da agência Gazeta Press.

Sem Emerson, que foi para o Al-Ain, dos Emirados Árabes, o técnico Andrade espera que mais um atacante seja contratado. Um possível nome pode ser o de Edno, que vai sair da Portuguesa.

O vice-presidente da Lusa, Luiz Iaúca, afirmou que Edno não vai ser emprestado a um clube paulista e que pretende ceder o atacante ao Flamengo até o fim do ano.

"O Flamengo se interessou e tem boas chances. Seria uma boa vitrine para Edno", disse Iaúca. O vice de futebol do Flamengo, Marcos Braz, negou que esteja negociando com Edno. Segundo o dirigente, o clube rubro-negro não tem como entrar em leilão com outros clubes.

Procurado, Edno disse desconhecer a negociação com o Flamengo. "Não conversei com ninguém do Flamengo, mas seria bem legal jogar lá. Não conheço o Rio e fico um pouco receoso, assim como fiquei quando vim para São Paulo. Mas não teria problema algum. A cidade é bonita e o Fla é um grande clube do Brasil", afirmou Edno.