Um era cabeludo e o outro não tinha nenhum fio branco. Os tempos eram outros e as cores também. O verde do Palmeiras uniu a dupla Dorival Júnior e Ivan Izzo em 1989. O primeiro era volante, titular da equipe paulista. O outro reserva. Vinte anos depois, agora como treinador e auxiliar do Vasco, eles têm a missão de recolocar a equipe carioca na Série A do Campeonato Brasileiro. E foi graças a um álbum de figurinhas da Primeira Divisão de 1992 que os dois relembraram situações curiosas da carreira de jogador, técnico e assistente. Tudo com muito bom humor.

O GLOBOESPORTE.COM levou o álbum para Dorival e Ivan Izzo relembrarem alguns momentos da carreira. Logo que os dois viram as fotos do Palmeiras de 1992, as lembranças e algumas características do passado viraram motivo de piada.

- Eu estava bonito. Ivan, você tinha até cabelo nessa foto – brincou Dorival, que chegou a chamar o ex-goleiro Carlos, do Palmeiras e da seleção brasileira, de papai ganso.

Ivan também não poupou o amigo, com quem passou por vários momentos na carreira.

- Eu era cabeludo. E você Dorival? Melhorou muito agora – disse o auxiliar.

Ivan, terceiro na coluna de cima, e Dorival Júnior, segundo na fila de baixo

Os dois ainda deram uma passada na página do Vasco de 1992. Lá, Dorival e Ivan encontraram o ex-zagueiro Jorge Luiz, hoje também auxiliar no time carioca, e o ex-goleiro Carlos Germano, preparador dos arqueiros cruzmaltinos. Mostrando muito bom humor, o treinador vascaíno não poupou o ex-camisa 1 das brincadeiras.

- Fizemos uma enquete aqui para saber quem era o melhor goleiro do Vasco e o Germano ficou em 15º em toda a história do Vasco. É muito legal ver isso – brincou Dorival.

Na sequência do bate-papo, Ivan e Dorival relembraram como se conheceram em 1989. Os dois comentaram o momento de mudança que estava acontecendo no Palmeiras naquela época e da renovação que a nova diretoria estava fazendo no fim da década.

- A cada final de campeonato, eles mudavam mais da metade do grupo. O Palmeiras nunca tinha uma base, estava sempre trocando de jogadores e a pressão só aumentava – contou Ivan.

Após a passagem pelo Palmeiras, cada um seguiu o seu caminho e só foram se reencontrar no Figueirense, em 2002. Na época, Dorival era auxiliar de Muricy Ramalho, que necessitava da contratação de um terceiro goleiro para compor o elenco. Ivan acabou sendo o escolhido.

Marcelo Sadio/Site Oficial do Vasco da Gama

Dorival Júnior e Ivan Izzo durante um treino do Vasco, em São Januário

- O meu filho mais novo lembrou o nome do Ivan. Eu passei o nome para o Muricy e dei aquela forçadinha de barra natural para ele ser contratado (risos) – disse.

Ainda em Florianópolis, Dorival acabou assumindo o comando do Figueirense e convidou Ivan para ser auxiliar. E como não poderia ser diferente, o convite também teve os seus momentos de descontração.

- Convidei o Ivan no dia primeiro de abril, na hora do almoço. Cinco minutos depois, ele me ligou e perguntou se eu estava de sacanagem por causa do dia primeiro de abril – contou Dorival.

No próximo sábado, Dorival e Ivan Izzo vão estar lado a lado para tentar levar o Vasco a mais uma vitória na Série B. Os cariocas vão encarar o Guarani, vice-líder da competição, no Maracanã, pela sexta rodada do returno da Segundona.

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Caso o Internacional conquiste o título brasileiro depois de 30 anos de espera, o grupo de jogadores (mais roupeiros, massagistas e seguranças do vestiário) dividirá cerca de R$ 3 milhões. A metade deste valor virá da premiação oferecida pelo Clube dos 13 ao campeão, R$ 1,5 milhão e o restante, dos cofres do próprio clube colorado.

Mas, se ao fim da temporada os colorados comemorarem somente o retorno à Taça Libertadores, o prêmio cairá pela metade, R$ 1,5 milhão. O prêmio do Clube dos 13 também será usado neste caso. A entidade prevê R$ 1,1 milhão ao vice-campeão, R$ 900 mil ao terceiro colocado, e R$ 637,5 mil ao quarto lugar todos com direito à Libertadores. Caberia ao Inter completar o restante.

Depois de um longo período pagando prêmios por metas (conforme avançava no campeonato havia um bônus), a direção resolveu voltar a pagar o "bicho", como é chamado o prêmio por vitória. Portanto, a derrota para o Cruzeiro representou R$ 4 mil a menos na conta dos jogadores do Inter - R$ 2 mil pela vitória e R$ 2 mil por cada rodada como líder.

Guiñazu, D'Alessandro, Bolívar, Alecsandro e Magrão formam a comissão que negocia junto à diretoria as bonificações. Quando restarem cinco rodadas para o fim do Brasileirão, o quinteto se reunirá outra vez com os dirigentes para definir as formas como seria pago o bicho pelo título ou pela vaga à Libertadores.

- Sempre deixamos para discutir a premiação final nas últimas rodadas. Agora ainda não é o momento, queremos seguir concentrados em assumir a liderança - comentou Bolívar.

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