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Rio ganha Olimpíadas de 2016 e Brasil já se prepara para gastar R$ 25,9 bi Posted: 02 Oct 2009 08:14 AM PDT Depois de três tentativas fracassadas, o Brasil finalmente ganhou a disputa pela sede dos Jogos Olímpicos. Agora, o governo brasileiro pode se preparar para colocar a mão no bolso. O projeto brasileiro é estimado em R$ 25,9 bilhões, cifra sem precedentes na história do esporte nacional. Dinheiro para isso, garantem as autoridades, existe. "Entre as dez maiores economias do mundo, só o Brasil nunca organizou os Jogos Olímpicos", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles também fez coro. "Nós temos a 10ª maior economia do mundo e o Banco Mundial prevê que seremos a quinta até 2016. Já somos o quinto maior mercado publicitário do mundo e ainda estamos crescendo. E graças ao descobrimento do maior campo petroleiro do mundo, temos também grande reserva de petróleo. Nossa força econômica traz a certeza que podemos ter os jogos olímpicos". O Rio de Janeiro bateu nesta sexta-feira Madri na rodada final da disputa para conquistar o direito de organizar os Jogos de 2016. Com isso, encerra um sonho que começou em 1992 e que já custou mais de R$ 180 milhões só em candidaturas. Chicago e Tóquio também foram superadas pelos cariocas. Com a vitória, o Rio se torna a primeira cidade sul-americana a ser sede de uma Olimpíada. Além disso, faz o Brasil repetir os feitos de México, Alemanha e Estados Unidos, que organizaram, com diferença de dois anos, os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo. A caminhada brasileira rumo à sede da Olimpíada se iniciou em 1992, com a frágil campanha de Brasília para abrigar os Jogos de 2000. O Rio entrou na disputa duas vezes, para as Olimpíadas de 2004 e 2012, antes de sair finalmente vencedor. A campanha Rio 2016 começou tímida. Na fase inicial da candidatura, o Rio de Janeiro ficou em quinto lugar na avaliação realizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), atrás até mesmo de Doha, que não foi à fase final porque proprôs os Jogos em um período de extremo calor. Com o tempo, a candidatura carioca entrou nos eixos. A campanha maciça feita pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, frente aos membros do COI, aliada à influência do ex-presidente da Fifa João Havelange e o corpo a corpo realizado por Pelé fizeram com que o Rio conquistasse os votos decisivos da eleição. A apresentação desta sexta-feira também influenciou no resultado. O Brasil se defendeu em quatro idiomas (inglês, francês, espanhol e português) e contou com discursos de Havelange, Nuzman, Sergio Cabral (governador do Rio), Eduardo Paes (prefeito da cidade), Henrique Meirelles (presidente do Banco Central), Isabel Swan (medalhista olímpica) e do presidente Lula, que pediu ao COI "vencer o desafio" de expandir os Jogos Olímpicos. "O Lula disse que nunca tinha participado de um momento tão bonito. Ele é um personagem fantástico, nunca vi alguém com um amor tão grande pelo Brasil", disse o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. O discurso do presidente Lula e o projeto do Rio de Janeiro comoveram os membros do Comitê Olímpico Internacional. Na votação, a cidade de Chicago, que era apontada até como favorita, foi a primeira a ser eliminada. O resultado provocou reações de surpresa e festa no centro de imprensa do Bella Center, onde a eleição foi realizada. Logo em seguida foi a vez de Tóquio ser eliminada, para a tristeza dos atletas japoneses que acompanharam a apuração ao lado dos jornalistas. Ficaram para a final Rio de Janeiro e Madri. E, após uma hora de espera, a cidade brasileira foi finalmente anunciada como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Agora, com a vitória, o Rio de Janeiro precisa acabar com a desconfiança de que cometerá os mesmos erros do Pan. Para colocar os Jogos Pan-Americanos de 2007 de pé o Rio gastou bem mais do que estava previsto no orçamento e não entregou alguns pontos chaves do projeto, como a melhoria na rede de transporte. O transporte, aliás, é um dos pontos fracos do projeto para 2016. O sistema de hotelaria da cidade também causa preocupação, uma vez que o Rio ainda não tem a garantia de que todos os quartos prometidos serão entregues. Para resolver os problemas, o Rio de Janeiro apostou no maior orçamento entre as cidades finalistas. A Olimpíada de 2016 vai custar cerca de US$ 14 milhões, com os gastos divididos entre os governos federal, estadual e municipal e a iniciativa privada. Enquanto isso, o clima é de festa. A expectativa é que 100 mil pessoas compareçam à praia de Copacabana para comemorar a vitória carioca. Em Copenhague, a festa será realizada no hotel SKT Petri, quartel-general da delegação brasileira na cidade. uol |
Com chuva, Kovalainen é o melhor do dia de treinos livres em Suzuka Posted: 02 Oct 2009 07:01 AM PDT Finlandês voa no fim da primeira sessão. Barrichello fica nove posições à frente de Button, com muita água na pista à tarde Em um dia atrapalhado pela chuva em Suzuka, Heikki Kovalainen foi o mais rápido da sexta-feira de treinos livres para o GP do Japão, antepenúltima prova da temporada, que será disputado no domingo. O finlandês da McLaren registrou seu melhor tempo com o cronômetro zerado no fim da primeira sessão, já que o excesso de água na pista à tarde (horário japonês) não deixou que os pilotos melhorassem as marcas obtidas de manhã no circuito.
Rubens Barrichello, da Brawn GP, terminou o primeiro duelo com Jenson Button do fim de semana em Suzuka na frente. O brasileiro marcou o nono tempo nesta sexta-feira de treinos livres, nove posições melhor que o companheiro de equipe e rival inglês, apenas o 18º. Ambos não entraram na pista na sessão da tarde, atingida por uma chuva torrencial. A equipe inglesa deixou seus dois pilotos nos boxes por precaução, já que o risco de aquaplanagem era alto.
Kazuki Nakajima, piloto da casa, ficou com a segunda posição do dia, após uma excelente volta no fim do primeiro treino. O japonês da Williams teve seu tempo superado por 292 milésimos por Kovalainen e ficou em segundo nesta sexta-feira. Adrian Sutil, da Force India, melhor na parte da tarde, ficou em terceiro no geral, seguido por Giancarlo Fisichella, da Ferrari, em quarto, e Sebastien Buemi, da STR, em quinto.
Lewis Hamilton, da McLaren, vencedor da última corrida, em Cingapura, e que chegou a liderar o primeiro treino livre, fechou na sexta posição nesta sexta-feira. Fernando Alonso, que disputa sua antepenúltima prova pela Renault neste fim de semana, ficou em sétimo. Confira os melhores tempos da sexta-feira em Suzuka: 1 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 1m40s356 (24 voltas 2 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 1m40s648 (26)3 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m40s806 (19) 4 - Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari) - 1m40s985 (32)5 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m41s421 (35) 6 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m41s443 (20)7 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1m41s532 (27) 8 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m41s577 (30)9 - Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes) - 1m41s821 (18) 10 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 1m42s188 (20)11 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m42s332 (25) 12 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - 1m42s475 (20)13 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1m42s657 (20) 14 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m42s667 (38)15 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 1m42s833 (22) 16 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 1m42s977 (24)17 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m43s218 (17) 18 - Jenson Button (ING/Brawn-Mercedes) - 1m43s318 (17)19 - Kamui Kobayashi (JAP/Toyota) - 1m43s407 (23) 20 - Romain Grosjean (FRA/Renault) - 1m43s572 (28) |
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