Fundamento já preocupa a equipe alvinegra desde o início do campeonato

Acertar o passe é uma condição básica para que um time de futebol consiga fazer a partida fluir bem. Mas parece que os jogadores do Santos ainda não entenderam essa lição fundamental do esporte e são os primeiros a ultrapassar a barreira dos 1.000 passes errados no Campeonato Brasileiro 2009, mais exatamente 1.003. Madson é o santista que mais falha neste aspecto, pois já foram 116 vezes até a 27ª rodada. É claro que outras equipes estão bem perto de ultrapassar a incômoda marca como Internacional, com 989 equívocos, Botafogo (982) e até o vice-líder São Paulo (980). Confira a tabela completa abaixo:

Não é de hoje que o Peixe sofre com os erros de passes de seus atletas. Quando era o técnico alvinegro, Vagner Mancini, agora no Vitória, tratou este fundamento como um fator decisivo para a derrota na 6ª rodada para o Botafogo, por 2 a 0, no Engenhão .

- O grande erro do Santos foi ter perdido muitas vezes a bola no ataque. Foi assim que saiu o primeiro gol do Botafogo. Nosso time teve muitos erros do passe que atrapalharam nosso ataque e ainda deram o contra-ataque para eles - disse o técnico na época.

E as coisas não mudaram muito sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. No último fim de semana, a equipe foi derrotada pelo Palmeiras, por 3 a 1, na Vila Belmiro. O volante Rodrigo Souto afirmou, que apesar de o treinador tentar corrigir o problema dos passes errados, os atletas parecem não estar entendendo o recado.

- Isso tem se repetido faz tempo. O Luxemburgo bate nessa tecla, mas não conseguimos fazer a nossa parte. Está faltando malandragem para o nosso time. Temos de segurar a bola, parar jogadas. Não dá para ficar entregando vitórias assim – reclamo Souto.

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Do lado mais positivo do assunto está o Atlético-MG, atualmente integrando o G-4 do Brasileirão. O Galo, de Celso Roth, é a única equipe que tem menos de 700 passes errados, acumulando apenas 697 até a 27ª rodada. A diferença para o Santos é de 306. Isso sem contar que os paulistas estão na 13ª posição e os mineiros dez lugares acima.

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Lateral afirma que deixará o Fenerbahçe em dezembro e diz que pode ir para a Espanha ou voltar de vez para o Brasil

- Decidi partir em dezembro. Tenho 36 anos e me restam mais dois de futebol. Por isso, gostaria de voltar ao Brasil e jogar em algum time de lá. Sinto falta da minha casa, dos meus filhos, do meu país. Tenho interesse de alguns clubes, mas há também outra possibilidade. Estaria disposto a jogar seis meses pelo Real Madrid sem cobrar. De janeiro a junho, mas de repente poderia ficar um ano a mais. Falo sério. Passei no Real Madrid anos maravilhosos, ganhei tudo e considero que é minha casa - revelou.

Depois de três anos em Istambul, Roberto Carlos acredita que o seu ciclo pelo futebol turco terminou. Antes de voltar ao Brasil, gostaria realmente de voltar ao Madrid, ainda que fosse para trabalhar nas categorias de base do clube.

- É muito importante para mim voltar, e claro que gostaria que fosse como jogador, mas se não for possível, gostaria de trabalhar com a garotada. Com o infantil, o juvenil e ensiná-los tudo que sei - afirmou.

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A seleção brasileira já está classificada para a Copa do Mundo, mas o técnico Dunga, ao menor sinal, quer cortar pela raiz qualquer indício de individualismo no grupo de jogadores. O treinador reprovou as declarações do atacante Luis Fabiano ao dizer que gostaria de atuar nos dois últimos jogos das eliminatórias, diante de Bolívia e Venezuela, para manter a liderança da artilharia - ele tem nove gols.

- Primeiro, não conversamos com o jogador. Nós, da seleção, não temos objetivos individuais e, sim, coletivos. Nosso objetivo era classificar para a Copa. Conseguimos. O segundo é ganhar a Copa do Mundo. Vamos fazer aquilo que for melhor para o coletivo – afirmou o treinador.

Em seguida, Dunga contemporizou justificando que o jogador teve a intenção de se colocar em campo para não dar brecha aos outros atacantes, todos agora brigando por uma vaga no Mundial da África do Sul.

- O Luis falou com a vontade de jogar porque sabe da competitividade. Todo mundo quer jogar a todo custo, mas, infelizmente, só onze entram – acrescentou.

Dunga, aliás, gaba-se de ter acabado com o individualismo na seleção, sobretudo depois do fracasso brasileiro na Copa da Alemanha, em 2006. Na ocasião, o lateral-direito Cafu e o atacante Ronaldo deram entrevistas dizendo que gostariam de quebrar recordes individuais de jogos e gols, respectivamente, o que acabou sendo usado como um dos pontos principais pela perda do hexacampeonato.

- Jogador tem que estar comprometido e ter espírito de seleção. Tem que estar pronto para jogar cinco minutos, noventa minutos ou não jogar. O que afasta um jogador da seleção é a falta de comprometimento, o egoísmo e a individualidade. Busco que cada um busque sua qualidade para a seleção. Se só pensar individualmente, vai ficar difícil – completou.

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