BLOG DO TORCEDOR

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A nove rodadas do fim do Brasileiro, sete times lutam contra o descenso

Posted: 13 Oct 2009 09:29 AM PDT

Resultados da 29ª rodada não alteram a posição de nenhum dos times ameaçados de rebaixamento para a Série B


O tempo é cada vez mais curto, e a agonia dos torcedores de sete times que lutam para não sofrer com a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro só aumenta. Atlético-PR, Coritiba, Botafogo, Santo André, Náutico, Sport e Fluminense seguem na briga. Na 29ª rodada não houve qualquer mudança de posição entre eles em relação à anterior.

Simule aqui os jogos restantes do Brasileirão e veja como seu time pode escapar

Confira a classificação atualizada do campeonato e o número de pontos de cada time

Se não saiu da lanterna, o Fluminense pelo menos viu sua distância para a fuga do Z-4 diminuir de nove para sete pontos. Além disso, o Tricolor carioca empatou em pontos com o Sport, o penúltimo, com 25 pontos. Dos sete, apenas o Fluminense e o Náutico, que derrotou o líder Palmeiras, conseguiram vencer nesta rodada.

O Atlético-PR, além de ser, dos sete ameaçados, aquele que mais longe está da zona da degola, tem um caminho menos tortuoso até o fim do Brasileirão. Sua vida será um pouco menos complicada que a dos demais rivais, enquanto o Náutico precisará rezar muito para superar as pedreiras que vêm pela frente. Confira a situação de cada time a seguir:


14º. Atlético-PR: É o que ocupa a melhor colocação, com sete pontos a mais do que o primeiro time na zona de rebaixamento. O time tem um caminho não tão atribulado quanto os demais, com cinco jogos em casa e quatro fora, sendo que um deles é contra o Coritiba, o que garante ao menos que a equipe não viaje. O Rubro-Negro tem quatro adversários diretos pela frente (dois em casa e dois fora) e não pega nenhum dos times que hoje estão no G-4.

15º. Coritiba: A derrota para o Barueri em casa complicou a vida do centenário clube paranaense. Nas rodadas finais, o Coxa joga cinco fora e quatro em casa, sendo que uma dessas partidas dentro de seus domínios é o clássico com o Atlético-PR. Enfrentará quatro rivais diretos (dois em casa e dois fora) e apenas uma equipe que está no G-4: Atlético-MG, em casa.

16º. Botafogo: O caminho do Botafogo se apresenta bem difícil, com quatro partidas em casa, quatro fora, e o clássico com o Flamengo, que fará em seu estádio, o Engenhão, considerado neutro neste caso, porque a divisão de ingressos será de igual para igual. O Alvinegro enfrentará três adversários diretos na luta contra o rebaixamento (dois em casa e um fora), mas pegará três equipes que estão no G-4 (dois em casa e um fora).

17º. Santo André: O time do ABC paulista, que é o primeiro da zona da degola, terá cinco partidas fora e quatro em casa, sendo que apenas dois rivais diretos (um fora e o outro em casa). Dos times que estão no G-4 hoje, serão seus adversários dois deles (um em casa e outro fora).

18º. Náutico: Depois da vitória sobre o líder do campeonato ganhou um ânimo extra para tentar escapar da Série B. O Timbu fará cinco partidas fora e quatro dentro, mas o time enfrentou nas últimas três rodadas times que hoje estão no G-4 e agora não terá mais nenhum pela frente. Dos adversários diretos serão três, sendo que dois fora e um dentro, o Sport.

19º. Sport: O Rubro-Negro pernambucano fará cinco jogos em casa nos últimos nove e terá três adversários diretos na dificílima briga para escapar da queda para a Segundona (dois em casa e um fora). O que dificultará muito a vida do time é que pegará três dos quatro que estão nas primeiras colocações, sendo que todos eles nas quatro últimas rodadas (dois fora e um em casa).

20º. Fluminense: Por estar em último lugar, pode-se pensar que o caminho mais árduo seja o do Tricolor carioca, mas não é tanto assim. Isso porque o time jogará mais partidas em casa do que fora (cinco contra quatro), e pegará três times do G-4 em casa, o que em caso de vitória sempre dá muita moral. O que dificulta mais é que nas últimas quatro rodadas pegará três adversários diretos, sendo que dois fora e um em casa.

CONFRONTOS DIRETOS :

18/10 - Atlético-PR x Santo André (Arena da Baixada)
25/10 - Coritiba x Atlético-PR (Couto Pereira)
28/10 - Sport x Coritiba (Ilha do Retiro)
28/10 - Botafogo x Náutico (Engenhão)
01/11 - Náutico x Sport (Aflitos)
08/11 - Botafogo x Coritiba (Engenhão)
15/11 - Fluminense x Atlético-PR (Maranacã)
22/11 - Sport x Fluminense (Ilha do Retiro)
29/11 - Atlético-PR x Botafogo (Arena da Baixada)
29/11 - Santo André x Náutico (Bruno José Daniel)
06/12 - Coritiba x Fluminense (Couto Pereira)

globo

Chances ainda são pequenas, mas Fla e Cruzeiro sobem na luta pela Libertadores

Posted: 13 Oct 2009 07:01 AM PDT

Fluminense consegue diminuir um pouco risco de queda: de 98% para 94%. Náutico melhora chances, e Santo André fica mais perto do rebaixamento

Rodrigo breves

Os grandes vencedores da 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, de acordo com a matemática, são Flamengo e Cruzeiro. Porém, na frieza dos números, as chances ainda são relativamente pequenas. Enquanto os rubro-negros passaram de 12% de chances de chegar à Libertadores a 24%, os mineiros foram de 7% para 18%, segundo informações do site Infobola. A equipe carioca aparece até com 1% de possibilidade de ser campeão. Pouco, é verdade, mas já é alguma coisa (assista aos gols da vitória do Fla sobre o São Paulo por 2 a 1, no vídeo ao lado).

- O Palmeiras dá um sinal preocupante de queda, apesar de que os números ainda não mostram isso. Mas a sua média de pontos nos últimos seis jogos é de um time que vai à Libertadores, mas não de um campeão. A sua sorte é que São Paulo e Inter não conseguem se estabelecer como grandes perseguidores. A incompetência dos líderes transformou Flamengo e Cruzeiro em dois candidatos fortíssimos a vagas na Libertadores - explicou o matemático Tristão Garcia.

Nas últimas seis partidas, o Fla tem a melhor média, de 2,33 pontos por jogo, seguido pelo Cruzeiro, com 2,17, e, antes do 1,67 do Palmeiras e Atlético-MG, ainda está o Vitória, com 1,83. O vice-líder São Paulo tem 1,5 de média, ainda razoável, ao contrário de Goiás (1,17) e Inter (0,83), que estão abaixo até do lanterna, o Fluminense, com 1,33.

Segundo o matemático, basta ao Flamengo fazer o que fez em 2005 e 2007, quando a equipe somou 21 pontos nas últimas nove rodadas, que a vaga na Libertadores ao menos estará assegurada. Mas, na verdade, nem precisaria de tanto, já que o número para se chegar à competição sul-americana é de 63 pontos, podendo baixar para 62 em breve.

Chances de vaga na Libertadores
Palmeiras 99%
São Paulo 82%
Internacional 63%
Atlético-MG 45%
Goiás 39%
Flamengo 24%
Cruzeiro 18%
Grêmio 10%
Vitória 8%
Avaí 5%
Barueri 4%
Santos 2%
Atlético-PR 1%

ESTATÍSTICAS: confira os números atualizados do Campeonato Brasileiro

Chances de título

Palmeiras 76%
São Paulo 13%
Internacional 5%
Atlético-MG 3%
Goiás

2%

Flamengo 1%

Na luta contra o rebaixamento, o Tricolor carioca até conseguiu diminuir as chances de cair de 98% para 94%, mas a possibilidade ainda segue muito alta. Os outros integrantes do Z-4 não trocaram de posição, mas a vitória do Náutico sobre o líder Palmeiras lhe rendeu uma queda de 87% de chances de disputar a Série B em 2010 para 75%, o mesmo número do Santo André, que perdeu para o Flu e tinha 59% na rodada anterior.

Risco de rebaixamento

20º Fluminense 94%
19º Sport 93%
18º Náutico 75%
17º Santo André 75%
16º Botafogo 41%
15º Coritiba 14%
14º Atlético-PR 5%
13º Santos, Avaí e Barueri 1%

Uruguaio Hugo de León, herói gremista, agora é do Colorado. Mas só na política..

Posted: 13 Oct 2009 06:22 AM PDT

Capitão dos maiores títulos do Tricolor fala com o GLOBOESPORTE.COM em Montevidéu sobre candidatura a vice-presidente e analisa a Celeste

Alexandre Alliatti Direto de Montevidéu


Ídolo gremista, Hugo de León é candidato a vice-presidente do Uruguai

Hugo de León não percebia, mas estava fazendo política em cada grito dentro de campo, em cada conversa no vestiário, em cada orientação nos treinamentos e no simples ato de colocar a braçadeira de capitão no braço direito. O ex-jogador, uma das maiores referências do futebol uruguaio e ídolo eterno do Grêmio, agora é candidato a vice-presidente de seu país. Detalhe irônico: por um partido chamado Colorado.

O capitão dos títulos da Libertadores e do Mundial com o Grêmio conversou com o GLOBOESPORTE.COM na segunda-feira em um restaurante na avenida 21 de Septiembre, no bairro de Punta Carretas, um dos mais famosos de Montevidéu. Recém-saído de mais um ato político em busca de votos para o pleito de 25 de outubro, enquanto saboreava um sanduíche, o ex-jogador falou sobre a passagem para a política, escancarou a esperança de virada nas eleições (o Partido Colorado aparece em terceiro nas pesquisas de intenção de voto), falou sobre o governo Lula e analisou o jogão de quarta entre a Celeste e a Argentina, valendo vaga na Copa do Mundo do ano que vem. Ele garante: colorado, só se for na política, e fora do Brasil.

Confira a íntegra da entrevista abaixo:

GLOBOESPORTE.COM: Para quem olha de fora, o futebol parece muito distante da política. Por que você decidiu fazer essa passagem?

HUGO DE LEÓN: Eu nunca tinha participado. Nosso partido votou mal em 2004, mas é um partido de 33 presidentes em 38 eleitos. Foi o partido que mais governou nesse país. O que se esperava da votação agora me deixou preocupado. Saí a fazer militância, saí por todas as cidades, a falar do que representava nosso partido votar de acordo com a tradição, a história. Temos o melhor candidato (Pedro Bordaberry). A eleição de 2004, que foi errada, não se justifica agora. Mas os meios de comunicação estão fazendo uma corrente contrária a nossa recuperação. Foi por isso que saímos em um debate corpo a corpo.

G: Você não esperava a indicação?

H: Achava que iam colocar um vice político. Os que me acompanharam e viram a repercussão do que eu falava com as pessoas, que as pessoas compreendiam minha mensagem, me propuseram a ideia. Aceitei o desafio. Representa muito para o esporte. O povo usa, curte e depois esquece. Vale por todos os atletas que não tiveram seu reconhecimento. Tenho duplo compromisso: como colorado e como ex-esportista.

G: Quando jogador, você era um líder. Já fazia política naquela época?

H: Eu votava no meu partido sem fazer campanha. Sentia essa necessidade. Nesse país, depois de 30 anos de confrontação, o povo passou a não votar no que acredita. Acho uma maneira mesquinha de votar. Meu partido sempre votou por seu partido, com um candidato. Os meios de comunicação estão desviando a atenção. Tem sido uma partida árdua. Os meios dizem para votar contra algo, não naquilo em que se acredita. Queremos que o povo vote não só com o coração. Que pense. Tem que pensar no partido que o representa e se o presidente que representa é o que o povo quer.

G: Tem como levar a experiência do futebol para a vida política?

H: Depende de cada um. Tem caras que são calados. Outros são líderes. Se você tem liderança, tem liderança em tudo. Falando com meus companheiros, eu tinha essa liderança, e hoje tem uma repercussão muito grande o que penso na política.

G: O que você pensa do governo Lula?

H: Se teve o sucesso que teve... Os números são incontestáveis. O país teve um crescimento e tem boa expectativa de futuro. Nosso candidato fala que o Brasil pulou para o primeiro mundo, está entre as sete ou oito maiores economias do mundo. Aqui próximo, queremos fazer melhores negócios com o Brasil.

G: No Brasil, especialmente em Porto Alegre, corre a brincadeira de que é curioso um ídolo gremista virar candidato justamente por um partido chamado Colorado. Seus amigos lá do Brasil brincam com você sobre isso?

H: Sim, sim, já me ligaram e disseram: "Que incrível, um ídolo gremista no Partido Colorado!". Mas é outro país. Sou gremista.

G: No Brasil, nada de ser do Colorado?

H: Nada. Em todo o Brasil, sou gremista.

G: Na correria das eleições, você teve tempo de ver a vitória do Uruguai sobre o Equador?

H: Consegui assistir ao segundo tempo. Eu estava no interior. Vi o segundo tempo, quando o Uruguai atingiu essa vitória que dá possibilidade de classificação. O futebol tem isso. Em minutos, passamos de eliminados a ficar a uma vitória de classificar direto. Temos a chance. Temos as três chances: classificar direto, ir para a repescagem ou ser eliminado. O Uruguai vai ter que sair a atacar, e quando tem que fazer isso não costuma ser muito feliz.

G: Acredita que a força da torcida pode ser um diferencial?

H: Tem que ter muito cuidado. Os jogadores podem querer fazer coisas que não estão no planejamento do treinador. Com o risco, pode ficar perto de chegar ou sair. Os jogadores terão que controlar a emoção saída da arquibancada.

G: Você foi um grande jogador e virou técnico, inclusive no Grêmio (em 2005, antes de Mano Menezes). O que achou da decisão do Maradona de assumir a Argentina?
H: Ele já tinha sido técnico e queria voltar. É um risco muito grande para uma pessoa que foi número um. Para manter, tem que ser campeão do mundo. Correu muito risco, mas a vida dele é feita de desafios. Pelé, que é número um também, não aceita esse tipo de desafio. Maradona aceitou. Desejo sorte, mas não agora, porque está enfrentando o Uruguai.

G: E você? É definitiva a presença na vida política ou pode voltar para o futebol?
H: Nada é definitivo. A pessoa tem que fazer as coisas que sente vontade no momento. Vamos ver como acaba essa eleição e se pode surgir outra coisa. A disputa é até 25 de outubro (primeiro turno) e, logicamente, até o segundo turno, se conseguirmos.

globo

Dunga se mostra sentimental ao falar da lista da Copa: ‘O coração fica apertado’

Posted: 13 Oct 2009 03:18 AM PDT

Treinador revela que vai ser difícil fechar a convocação final para o Mundial da África do Sul e admite que pode deixar bons valores fora da competição


Dunga observa o treino da seleção brasileira no Morenão, em Campo Grande

O técnico Dunga convocou pouco mais de 80 jogadores desde que assumiu a seleção brasileira logo após a Copa do Mundo de 2006. Com a missão de mudar a atitude do grupo e de fazer uma reformulação na equipe canarinho, o treinador testou quase todos os que chamou para os amistosos e competições oficiais que o time disputou nos últimos três anos. Na reta final para a formação do elenco que vai disputar o Mundial de 2010, ele admitiu que não será fácil divulgar os nomes dos 23 atletas que vão à África do Sul.

Com três copas no currículo (1990, 1994 e 1998), Dunga se mostrou sentimental ao falar da lista final para o Mundial.

- O jogador na seleção precisa estar preparado para jogar cinco minutos, dez minutos e para não jogar. Mas na hora de fazer a lista, quando coloco os nomes ali, o meu coração aperta. Você pode estar deixando um jogador de fora, mas você não tem muito o que fazer - revelou.

O treinador contou que a ansiedade dos tempos de jogador era grande e admitiu que uma lista de convocados para uma Copa do Mundo pode ter algumas injustiças.

- O fato de eu ter sido jogador, de ter passado por essa situação, montar um grupo com 23 jogadores não é fácil. Sabemos que grandes valores vão ficar de fora, que poderiam ficar nessa lista. Alguns jogadores nas eliminatórias não ficam nem no banco e como treinador você precisa deixar de fora. Não tem jeito - analisou o comandante canarinho.

Na atual lista de convocados, Dunga levou alguns atletas para observar o desempenho com a camisa amarelinha. São os casos do goleiro Helton, do Porto, do lateral-esquerdo Filipe Luís, do La Coruña, dos zagueiros Miranda, do São Paulo, e Naldo, do Werder Bremen, dos volantes Sandro, do Inter, e Lucas, do Liverpool, dos meias Diego Souza, do Palmeiras, Alex, do Spartak de Moscou, o atacante Diego Tardelli, do Atlético-MG. O treinador afirmou que duas partidas não vão avaliar o desempenho dos atletas.

- Na seleção, você não tem muito tempo para dar chance aos jogadores. E todos nós somos seres humanos. Podemos pegar um jogo onde a gente não tem a chance de ir bem, o time não vai bem. A cada segundo, você precisa estar bem na seleção para mostrar que pode estar na lista - disse o treinador.

globo

Preparador físico do Timão fala sobre o peso de Ronaldo: 'Realmente está acima'

Posted: 13 Oct 2009 03:17 AM PDT

O peso do atacante Ronaldo voltou a ser assunto no Corinthians. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo recebido contra o Grêmio, no último sábado, o jogador terá 15 dias para melhorar sua condição física e se recuperar de uma tendinite no joelho. O preparador físico do Timão, Valmir Cruz, falou sobre o trabalho que pretende realizar com o craque e admitiu: Ronaldo está acima do peso.

- Ele sentia dor no joelho, uma tendinite, e não conseguia desenvolver todo o seu potencial. Dentro do planejamento que temos feito com o Ronaldo, necessitamos de um tempo para recondicionamento. Com relação ao peso, temos conhecimento que ele realmente está acima. Nesta última semana, fizemos treinos muito bons e ele vem melhorando sua condição. Queremos uma evolução gradativa dele - contou o preparador à "Rádio Jovem Pan".

Sobre o peso do jogador, Valmir Cruz explicou que Ronaldo tem dificuldade de se manter em forma por seu organismo reter muito líquido. O craque, inclusive, teria feito uma lipoaspiração para tentar diminuir o percentual de gordura. O preparador corintiano vai além e explica que outros métodos vêm sendo utilizados na luta do craque contra a balança.

- O Ronaldo é um atleta que tem o problema de retenção de líquido. Existe um percentual de gordura, e temos que tirá-la não só com a parte física, mas com algum tipo de complementação. Então, estamos tentando diminuir essa gordura residual. Essa retenção de líquido atrapalha bastante e, às vezes, é necessário fazer uma drenagem linfática. Estamos conversando com outros médicos para ver se conseguimos diminuir esse inchaço que é visível quando estamos em contato com ele (Ronaldo).

Pensando em 2010, Valmir Cruz pretende ajudar o Fenômeno a iniciar a próxima temporada em ótima forma. Entretanto, segundo o preparador, o craque terá que fazer alguns sacrifícios para estar bem condicionado e ajudar o Timão no ano do centenário.

- Nossa ideia é terminar o ano com o Ronaldo bem, para que ele possa começar 2010 melhor ainda, já que é um ano importante para o Corinthians. Ele deve iniciar 2010 bem, para que não tenha tanto trabalho e também não nos dê tanto trabalho. O sofrimento seria menor. Quando entrar em férias, ele tem que se cuidar um pouco mais para que possa adquirir uma condição um pouco mais rápida e mais fácil. Essa é a nossa meta. Ele é um jogador inteligente e faz tudo aquilo que foi combinado sem reclamar. Então, creio que conseguiremos ter um Ronaldo em ótima forma até o ano que vem - encerrou.

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Mike Tyson revela origem de sua raiva: 'Eu era gordo e todos implicavam comigo'

Posted: 13 Oct 2009 03:10 AM PDT

Em uma entrevista a apresentadora de TV, Oprah Winfrey, o ex-campeão mundial fala sobre a infância problemática e a morte da filha de 4 anos


Divulgação/Site oficial

Tyson conversa com Oprah Winfrey

Emocionado, Mike Tyson participou do programa da apresentadora americana, Oprah Winfrey, nesta segunda-feira, para divulgar o lançamento do documentário sobre suas histórias de dentro e fora dos ringues. De lutas inesquecíveis e casamentos problemáticos à passagem pela reabilitação e morte da filha de apenas 4 anos, o filme conta os altos e baixos da vida do ex-campeão mundial.

Infância difícil

"Eu lidava com um imenso complexo de inferioridade, não tinha auto-estima. Quando era menino, eu era gordo e todo mundo implicava comigo. Uma vez, quando as crianças do meu bairro descobriram que eu criava pombos, eles vieram tirar os animais de mim. Eu chamei minha mãe para me ajudar. Mas um cara pegou um deles, tirou o pescoço e depois colocou o pássaro no meu rosto. Então, alguém gritou: "Mike, brigue com ele". E eu briguei. Foi aí que tudo começou"

Relacionamento com o primeiro técnico

Quando Tyson tinha apenas 16 anos, sua mãe morreu. Como ele nunca conheceu o pai, seu técnico, Cus D'Amato, tornou-se seu tutor. Após sua morte, em 1985, o pugilista começou a usar drogas e tornou-se alcoólatra.

"Cus ficava muito desapontado se eu demonstrasse qualquer tipo de emoção, compaixão por alguém, principalmente se a pessoa fosse rica. Ele dizia que esses não mereciam nossos sentimentos. Cus era muito estranho, ele controlava tudo o que sentia."

Divulgação/Site oficial

Tyson fica emocionado ao falar sobre o passado

Primeiro casamento

Logo depois de Tyson casar com Robin Givens, houve rumores sobre violência e infidelidade do casal. Durante uma entrevista para a TV americana, a atriz confirmou que o marido era maníaco-depressivo.

"Não acreditei no que ela estava falando de mim, mas se eu reagisse e quebrasse tudo ali, eles teriam o que queriam. Então, me controlei. Naquele momento, eu realmente queria bater nela, mas não bati. Eu era muito novo na época. Nosso casamento era assim. Eu dava um soco nela e ela retribuía. Todos os meus relacionamentos falharam porque nunca fui fiel ou honesto com ninguém na minha vida."

Período na prisão

Após o divórcio com Robin, Tyson perdeu a invencibilidade nos ringues (1990) e foi preso por três anos após assumir sua culpa em uma acusação de estupro.

"A prisão não foi um bom lugar para mim. Não acho que eu deveria ter ido para lá. Não reconheço o cara que estava preso, sabe? Lá é um local que não conhece limites. Você fica preso e perde sua moral. Perdi minha fé em Deus ali, o que é muito fácil quando tudo que você vê refletido nas paredes é ódio."

Logo depois de deixar o presídio, Tyson decidiu marcar sua volta aos ringues.

"Eu não deveria ter lutado. Não estava em condições psicológicas, emocionais ou intelectuais para isso. Eu era um centro de energia da raiva."

Mordida na orelha de Evander Holyfield

Em 1997, Tyson lutou contra Evander Holyfield e arrancou um pedaço da orelha do adversário com os dentes no terceiro round. Depois disso, o pugilista foi suspenso do boxe por um ano.

"Eu estava com raiva porque ele ficava empurrando a minha cabeça. Estava enfurecido e queria fazer ele sofrer muito. Estava muito irritado por ele ser um grande lutador também, só queria derrotá-lo. Mas agora, quando o vejo, ele fica um pouco desconfiado de mim. Eu sinto a energia e não é boa, mas eu sempre quero apertar sua mão e pedir desculpas. Já o conheço há tanto tempo, e sei que aquilo foi indisciplinar. Eu estava em um clima muito competitivo, e precisava, desesperadamente, superar esse cara para a minha própria valorização interna"

Divulgação/Site oficial

Tyson chora ao ver a foto de Exodus

Morte da filha

Em maio de 2009, Exodus, filha de apenas 4 anos de Tyson, morreu enforcada em um acidente doméstico. Cinco meses depois da tragédia, o pugilista falou sobre o assunto.

"Eu comecei querendo saber o que tinha acontecido. Mas uma vez que cheguei perto, acho que minha experiência na reabilitação, falou mais alto. Ela deveria ter sido melhor cuidada, mas não tenho raiva. Não quero saber o que aconteceu porque se eu souber terei alguém para culpar e isso será um problema."

Reabilitação

"Percebi que eu iria morrer se não diminuísse o ritmo da minha vida. Eu estava muito mal. Pegava o dinheiro de traficantes e não devolvia. Dizia a eles para mandar os chefes virem buscar. Nossa, isso é muito vergonhoso. Não quero mais seguir esse caminho. Sei como ele é. Estou feliz por ter minha família, alguém com quem posso viver junto e que entende a minha prioridade na vida. Tenho que tomar conta dessas crianças agora."

globo

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