Espanha e Portugal apresentarão nesta terça-feira ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, uma candidatura em conjunto para as Copas do Mundo de 2018 ou 2022.

A reunião, que será realizada na sede da entidade, em Zurique (Suíça), terá a presença dos presidentes das federações de futebol dos dois países, assim como do secretário de Estado para o Esporte espanhol, Jaime Lissavetzky, e do vice-ministro português do Esporte, Laurentino Dias.

Além da candidatura espanhola e portuguesa, outras dez foram enviadas à Fifa com o mesmo objetivo, sendo que uma delas também foi proposta por mais de um país - a de Holanda e Bélgica. Austrália, Estados Unidos, Inglaterra, Indonésia, Japão, México, Catar, Coreia do Sul e Rússia apresentaram projetos individuais.

Entre os aspirantes, cinco países já foram sede da Copa do Mundo em uma ocasião: Espanha em 1982, Estados Unidos em 1994, Inglaterra em 1966, e Coreia e Japão - de forma compartilhada - em 2002.

Já o México organizou o Mundial duas vezes - em 1970 e 1986 -, privilégio que também tiveram Itália (1934 e 1990), França (1938 e 1998), e Alemanha (1974 e 2006). O Brasil, que foi sede da edição de 1950, voltará a receber o torneio em 2014.

A Fifa, que escolherá as sedes das Copas de 2018 e 2022 em dezembro do ano que vem, estabeleceu que países africanos e sul-americanos não poderão concorrer, porque terão sediado os dois últimos Mundiais.

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Treinador não resiste à sequência de resultados negativos

Rubens Barrichello ficou, mais uma vez, no quase na Fórmula 1. Nesta temporada, ele perdeu uma das melhores chances que teve de ser campeão, superado pelo companheiro de equipe Jenson Button.

Rubinho, porém, tem companheiros ilustres na lista de pilotos que ficaram sempre no quase. Lendas da F-1, como o inglês Stirling Moss, o sueco Ronnie Peterson e o canadense Gilles Villeneuve nunca foram campeões da principal categoria do automobilismo.

Além de ser o recordista absoluto em número de Grandes Prêmios disputados (283), Barrichello tem dois vice-campeonatos (2002 e 2004) e um terceiro lugar (2001) em seu currículo. Se não for vice-campeão em 2009, deve garantir pelo menos mais uma terceira colocação.

Na última corrida de 2009, em Abu Dhabi, Barrichello não poderá chegar a outra marca na carreira: ultrapassar o número de pontos de Ayrton Senna na categoria. Quarto colocado no ranking dos pilotos com mais pontos na história da Fórmula 1, Rubinho soma 602, contra 614 de Senna, terceiro da lista. Michael Schumacher lidera com 1369, e Alain Prost é o segundo, com 798,5.

Barrichello também é o quarto piloto que mais subiu ao pódio da principal categoria do automobilismo mundial: 68 vezes. Schumacher é o primeiro (154), Prost é o segundo (106) e Senna é o terceiro (80). Após 17 temporadas, os números mostram que Rubinho já pode ser comparado aos grandes pilotos que não chegaram a ser campeões mundiais na Fórmula 1.

Assim como Barrichello, que teve Schumacher como maior adversário, o inglês Stirling Moss também enfrentou um multicampeão: o argentino Juan Manuel Fangio, detentor de cinco títulos (1951, 54, 55, 56 e 57). Considerado um dos maiores pilotos de todos os tempos, Moss foi vice-campeão por quatro vezes consecutivas, de 1955 a 1958. De 59 a 61, o inglês foi três vezes terceiro colocado. Faltou apenas o título para sua consagração.

Outro excepcional piloto que nunca sentiu o gosto de ser campeão foi o sueco Ronnie Peterson, um dos mais rápidos de sua época. Vice-campeão em 1971 e terceiro colocado em 1973, Peterson foi vitíma de um acidente fatal na largada da antepenúltima corrida de 1978, em Monza, na Itália. O sueco disputava o título daquela temporada com Mario Andretti, e acabou conquistando seu segundo vice-campeonato da carreira postumamente.

Assim como Peterson, o canadense Gilles Villeneuve também era considerado um futuro campeão quando morreu nas pistas, em um acidente durante os treinos para o GP da Bélgica de 1982. Em apenas seis temporadas disputadas, o pai de Jacques Villeneuve conquistou um vice-campeonato (1979) e seis vitórias na Fórmula 1.

Porém, existe um campeão mundial que pode servir de inspiração para Barrichello: o inglês Nigel Mansell. Em 1986, Mansell perdeu o campeonato na última prova, por causa de um pneu estourado. No ano seguinte, um acidente nos treinos para a penúltima etapa o deixou fora da disputa. Nelson Piquet foi o campeão. Em 91, Mansell tinha o melhor carro (Williams), mas foi novamente vice. O título ficou com Ayrton Senna (McLaren).

Só em 1992 o "Leão" se tornaria campeão mundial. Novamente com a Williams, Mansell conquistou nove vitórias em 16 corridas naquela temporada. Como já declarou que pretende continuar na Fórmula 1 em 2010, Rubens Barrichello pode usar o exemplo de Mansell para manter a motivação para, quem sabe, um dia tornar-se campeão do mundo.
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Em sorteio realizado na sede da Fifa, nesta segunda-feira, a seleção de Portugal conheceu seu adversário na repescagem europeia das eliminatórias para Copa do Mundo de 2010. O time de Cristiano Ronaldo e companhia vai encarar a Bósnia. Ambas equipes nunca se enfrentaram em partidas oficiais.

A definição dos confrontos foi realizada de acordo com a posição das seleções no último ranking da Fifa. Os melhores colocados (Portugal, França, Rússia e Grécia) ficaram como cabeças de chave.

A seleção francesa, que terminou a fase regular das eliminatórias na segunda posição do Grupo 7, vai encarar a Irlanda. Os russos, por sua vez, terão a Eslovênia pela frente. A Grécia, campeã da Eurocopa 2004 e que terminou em segundo no Grupo 2, vai jogar contra a Ucrânia de Shevchenko. Os jogos decisivos serão realizados nos dias 14 e 18 de novembro.

Confira abaixo os duelos:

* em parênteses, a posição das seleções no ranking

Portugal (10) x Bósnia (42)

França (9) x Irlanda (34)

Rússia (12) x Eslovênia (49)

Grécia (16) x Ucrânia (22)

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Em 1992, Júnior comandou o Flamengo aos 38 anos e ajudou o clube a alcançar o quinto título brasileiro. Ganhou o carinhoso apelido de "vovô garoto". Após 17 anos daquela conquista, o Rubro-negro vê mais um experiente jogador se destacar com sua camisa: Petkovic, com 37 anos e um poder de decisão cada vez mais aguçado nas últimas partidas. No último domingo, o Palmeiras sentiu na pele o talento do meia, que correu como um menino e fez dois gols - um deles olímpico - e garantiu a vitória do Fla por 2 a 0 no Palestra Itália . O camisa 43 encontrou a fonte da juventude?

- Só se for a água de Morro de São Paulo, na Bahia (risos). Não sei se corro mais que os jovens, mas posso me orgulhar de correr igual a eles. Estou feliz por isso, tenho uma motivação que vem de dentro para fora. Jogo com prazer e com o apoio da família - ressaltou o meia.

Além do bom preparo físico, Pet também se vale da experiência adquirida ao longo da carreira. O gringo lembrou que viveu altos e baixos. Um ponto alto foi justamente pelo Flamengo, em 2001, quando fez o gol que garantiu o tricampeonato carioca em cima do Vasco. Ele colocou a bola na rede aos 43 minutos do segundo tempo, e adotou o número para dar sorte neste retorno ao clube.

- A experiência conta muito. Tenho bagagem conseguida em grandes times e em vários países. Nunca ninguém negou minha qualidade e agora consegui esse equilíbrio na forma física. Já tive muitas fases boas. É como uma roda gigante, estando em cima ou embaixo é preciso girar sempre buscando o topo - acrescentou Pet.

Andrade também rasgou elogios ao meia, principalmente após a atuação na vitória sobre o Palmeiras.

- O Pet é um jogador diferenciado, um ídolo do Flamengo, e sabemos que se dermos liberdade ele mostra sua experiência e qualidade em campo. Mas temos mais jogadores que podem fazer a diferença, e isso também é importante - destacou o treinador.

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Capitão do Liverpool se sensibiliza com história e dá camisa a Iain Hume, jogador da Segundona que ficou oito meses parado após levar cotovelada

Uma cotovelada durante um clássico em novembro de 2008 mudou a vida do canadense Iain Hume. Atacante do Barnsley, da Segunda Divisão da Inglaterra, ele sofreu uma fratura no crânio que provocou um corte profundo de 45cm e a aplicação de três pinos de titânio. As fotos do pós-operatório, gravadas em seu celular até hoje, impressionam. O que só reforça, segundo o jogador, o apoio que contou durante o longo período que esteve fora dos gramados. Da família e do craque Steven Gerrrard, capitão do Liverpool e ídolo de Hume, que se sensibilizou com o caso e lhe deu uma camisa autografada.

– Eu gostaria de pensar que ele sabia quem eu era e para que era. Mas, caso contrário, serei eternamente grato ainda assim porque tenho o meu nome gravado em uma camisa assinada por ele, o que diz tudo – contou o fã Iain Hume ao jornal inglês "Daily Mail".

BRASIL MUNDIAL FC: assista à cotovelada de Morgan em Hume

Curiosamente, o reencontro com o aggressor, Chris Morgan, do Sheffield United, está marcado para o próximo dia 9 de novembro, um ano após o incidente. Hume, que levou a agressão aos tribunais (não houve sanção desportiva), ainda não sabe como reagirá.

– Eu realmente não sei se apertarei sua mão. Caso faço, certamente será o aperto de mão mais rápido do mundo – disse o canadense, que voltou a atuar apenas em julho, durante a pré-temporada (ficou oito meses parado).

A contusão é ainda pior da qual sofreu Petr Cech, goleiro do Chelsea, em 2006 (por conta de uma joelhada na cabeça, até hoje atua com um capacete especial). O tcheco deu conselhos para Hume procurar por ajuda psicológica.

– Mesmo que eu seja uma jogador de uma liga inferior e que haja um mundo de distância com relação a ele em termos de futebol, para alguém de sua importância oferecer ajuda foi algo enorme para mim – afirmou.

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Na briga pelas primeiras posições, a 30ª rodada do Campeonato Brasileiro foi de alegria especialmente para as torcidas de três clubes gigantes do país: Flamengo, Atlético-MG e Cruzeiro. Os dois primeiros venceram jogos dificílimos fora de casa e continuam fortes na luta pelo título, enquanto a Raposa já vê a disputa pela vaga pela Libertadores como uma realidade.

O fim de semana também foi marcado por dois fatos curiosos. Os quatro clubes rubro-negros da competição saíram de campo com mais três pontos. Além do Fla, Vitória, Atlético-PR e Sport também se deram bem. Por sua vez, nenhum dos seis times de São Paulo conseguiu triunfar.

No sábado e no domingo, os mineiros festejaram. O Atlético-MG abriu a rodada vencendo o São Paulo por 1 a 0 no Morumbi e pulou para a segunda colocação, com 50 pontos. Já o Cruzeiro ganhou do Botafogo por 1 a 0 e foi aos 45, em sétimo. Vice-campeão da Libertadores em 2008, o time celeste chegou ao quinto jogo consecutivo sem perder e já assusta os demais concorrentes.

No predomínio vermelho e preto, destaque para a vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre o líder Palmeiras no Palestra Itália. O time carioca chegou aos 48 pontos, em quinto lugar, e manteve viva a chance de título, seis pontos atrás do adversário. Nono colocado na classificação, o Vitória superou o Náutico por 3 a 1, chegou aos 44 e continua sonhando com um lugar no G-4 - está cinco pontos atrás do São Paulo, dono da última vaga no momento.

Os outros dois rubro-negros estão na segunda metade da tabela. O Atlético-PR, 14º com 39 pontos, derrotou o Santo André por 3 a 0 e ficou praticamente livre do rebaixamento. O Sport ainda vive situação muito delicada, em 19º, mas foi o único do Z-4 a triunfar. Fez 2 a 0 sobre o Corinthians e soma 28 pontos.

Além das derrotas de Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Santo André, os paulistas ainda viram muitos erros dos atacantes no empate sem gols entre Barueri e Santos. Outra igualdade da rodada aconteceu no Maracanã. O Internacional vencia, mas o Fluminense chegou aos 2 a 2 no fim e deixou os colorados em terceiro, com 49. O ponto somado em casa pouco adiantou ao Tricolor, que ainda é lanterna, com apenas 26.

Por fim, a rodada teve as vitórias do Grêmio sobre o Coritiba por 2 a 0 e do Avaí sobre o Goiás por 2 a 1. Antes candidato a uma vaga na Libertadores, ou até mesmo ao título, o time goiano completou quatro partidas sem vitórias e despencou para sexto, com 46.

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Há um ano, Rubens Barrichello flertou com a aposentadoria após a crise da Honda. Agora que lutou pelo título até a penúltima corrida da temporada, ele sabe que a situação será bem diferente quando sentar para negociar o contrato para 2010. O brasileiro da Brawn GP, que viu o companheiro Jenson Button ser campeão neste domingo, faz uma avaliação positiva do campeonato, mas se esquiva na hora de especular sobre o futuro.

- Não tenho bola de cristal para saber como vai ser o ano que vem, ainda está muito longe. Estou muito feliz com o meu campeonato deste ano, da forma como foi – afirmou Rubinho.

Após a corrida de domingo, o brasileiro reconheceu que Jenson Button mereceu a conquista e se disse feliz pelo fato de o título ter ficado nas mãos do companheiro de equipe. Satisfeito, ele agradeceu à torcida brasileira, que o apoiou o tempo todo em Interlagos.

Confira no vídeo ao lado os últimos momentos da prova em SP e o abraço de Rubinho e Button.

- Para os torcedores brasileiros, eu só tenho que agradecer pelo carinho. Tive toda força, dedicação e raça. Saio daqui chateado como eles, mas de cabeça erguida e com a sensação do dever cumprido. A gente tem de saber perder num momento deste. O título não era meu. E se não era meu, que fosse de um companheiro de equipe - explicou.

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