BLOG DO TORCEDOR

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Aos 35 anos, Nalbert sai de cena e põe fim a uma trajetória repleta de conquistas

Posted: 25 Feb 2010 12:52 PM PST

Em quase duas décadas de dedicação ao vôlei, sobram conquistas e boas histórias. Além dos títulos, o torcedor se acostumou a ver a corrida de braços abertos nas comemorações e até a mania de puxar o short. Mas chegou a hora de colocar um ponto final na trajetória. Sem alarde, como se apenas virasse uma página, Nalbert resolveu fechar um currículo repleto de grandes momentos. A menos de duas semanas de completar 36 anos, o capitão sai de cena.

- Até dói o coração dizer isso, mas chegou a hora de parar. O atleta é movido por desafio e metas. Hoje, sinto que não tenho mais metas a perseguir - explicou Nalbert.

Agência/AFP

O ouro nos Jogos Olímpicos de 2004 foi o ponto alto de uma carreira marcada por grandes conquistas

Boas recordações não vão faltar para o carioca Nalbert Tavares Bittencourt. Ao longo dos últimos 19 anos, o ponteiro sorriu com medalhas, chorou no alto do pódio e, acima de tudo, venceu. Em todos os níveis. Foi o único jogador campeão mundial em três categorias: infanto-juvenil (1991, aos 17 anos), juvenil (1993, aos 19) e adulto (2002, aos 28).

Limitar-se ao papel de coadjuvante não era a dele. Ao contrário, tornou-se um dos maiores nomes da Era Bernardinho, como capitão de uma geração vitoriosa.

Clique aqui e confira momentos da carreira de Nalbert em imagens!

- Sou um privilegiado, um abençoado de ter nascido quando o vôlei estava crescendo no país. Pude aproveitar toda a estrutura montada e colher os frutos do trabalho.

A comemoração característica, com os braços abertos, vai deixar saudades nos torcedores

O atleta que agora se afasta dos holofotes sempre esteve acostumado a ser o centro das atenções. Até a pronúncia do nome foi discutida publicamente. A mãe, Dona Dilce, foi à televisão, descartou o "Nálbert" e pediu que as pessoas carregassem na última sílaba, citando "colher" como exemplo.

Quando começou a despontar no vôlei, o atacante logo teve de aprender a abraçar oportunidades. Em 1991, tinha 17 anos quando recebeu o chamado para a seleção brasileira. Na primeira competição, levantou a taça e foi eleito o melhor jogador. Aos 23, já tinha virado capitão, posto que manteve durante oito anos.

Como quase sempre acontece com os atletas, no entanto, a carreira não se construiu apenas com momentos de alegria. Dois anos após o título mundial de 2002, Nalbert rompeu um tendão do ombro esquerdo. A cirurgia aconteceu poucos meses antes das Olimpíadas de Atenas, e tudo levava a crer que o Brasil entraria em quadra sem o seu líder. Nada disso. Desmentindo prognósticos médicos, o atacante se juntou ao grupo e arrancou a medalha de ouro na Grécia.

Em 2005, uma aventura no vôlei de praia

Um salto para a areia

O acúmulo de conquistas fez o jogador buscar desafios fora da quadra. Mais precisamente, na areia. Em 2005, ele formou uma parceria com Guto e migrou para o vôlei de praia, onde ficou por um ano. O parceiro em 2006 já era Luizão, quando Nalbert, inquieto, decidiu fazer o caminho de volta. A rápida readaptação à quadra o levou de volta a um ambiente familiar: a seleção.

A rotina de títulos continuou. Em 2007, Nalbert faturou a Liga Mundial, garantindo mais um título à Era Bernardinho. No mesmo ano, ele queria disputar os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, para colocar na estante o único título que lhe faltava. Não foi o que aconteceu. Em plena forma aos 33 anos, o ponteiro sofreu um estiramento na parte posterior da coxa esquerda e não pôde disputar o torneio em sua cidade natal.

A recuperação se desenhou com a assinatura de contrato com o Minas - seu sétimo clube na carreira de jogador profissional - para disputar a Superliga, mas não antes de uma provação. No início dos treinamentos, Nalbert sofreu uma grave lesão no ombro direito. Em agosto de 2007, foi para a mesa de cirurgia e ficou oito meses afastado das quadras. A volta aconteceu na decisão do torneio nacional, com emoção de sobra ao ser aplaudido até por torcedores adversários.

Divulgação/CBV

Nalbert sofreu decepções: não disputou o Pan do Rio e foi cortado antes dos Jogos de Pequim

Corte e decepção

O ombro, no entanto, ainda doía, e o craque pensou em parar. Quando a carreira parecia chegar ao fim, veio a surpresa. Nalbert apareceu como uma das novidades na lista de Bernardinho para a Liga Mundial. Aos 34 anos, decidiu encarar o desafio da seleção na temporada de 2008: conquistar a medalha de ouro nos Jogos de Pequim. Dois meses antes das Olimpíadas, ele mergulhou nos treinos em Saquarema, mas sofreu novo golpe, com um corte inesperado em julho.

A dispensa encerrou o ciclo do jogador na seleção, mas não no vôlei. Em outubro de 2008, ele voltou à praia, agora formando dupla com Franco. O ritmo, no entanto, já era outro, o que possibilitava uma dedicação maior à vida pessoal.

Foi nesta época que o craque conheceu a atriz Amandha Lee, com quem se casou em maio de 2009. Em outubro do ano passado, assumiu um novo papel: o de pai, quando Amandha deu à luz Rafaela. Àquela altura, Nalbert já estava realizado, com uma família sólida e uma extensa lista de glórias dentro da quadra.

- Encerrei meu ciclo de atleta, mas quero começar um novo ciclo dentro do esporte. Não como técnico, mas gostaria de atuar como dirigente. Inclusive, vou fazer um curso de gestão no Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Também gosto da ideia de comentar jogos e dar palestras. Aliado a isso, tenho meus empreendimentos - contou o, agora, ex-jogador.

A CARREIRA DE NALBERT
Clubes pelos quais passou
1994 a 1997 / 2004 a 2005 - Banespa
1997 a 1999 - Olympikus
1999 a 2001 / 2002 a 2004 - Macerata (Itália)
2001 a 2002- Panasonic (Japão)
2007 - Modena (Itália)
1992 a 1994 / 2007 a 2008 - Minas
Principais títulos
1991 - Campeão mundial com a seleção infanto-juvenil
1993 - Campeão mundial com a seleção juvenil
2001 - Campeão da Liga Mundial com a seleção brasileira
2002 - Campeão mundial com a seleção brasileira
2003 - Campeão da Liga Mundial com a seleção brasileira
2003 - Campeão da Copa do Mundo com a seleção brasileira
2003 - Bronze no Pan-Americano de Santo Domingo com a seleção brasileira
2004 - Campeão Olimpico Jogos Olimpicos de Atenas com a seleção brasileira
2006 - Prata nas etapas de Curitiba e de João Pessoa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia (ao lado de Luizão)

Anderson sofre lesão no joelho e está descartado para a Copa do Mundo

Posted: 25 Feb 2010 12:51 PM PST

Anderson, meia do Manchester United, está fora da Copa do Mundo da África do Sul. O jogador rompeu os ligamentos cruzados do joelho durante a partida da sua equipe com o West Ham. O Manchester informou que Anderson não terá condições de voltar a campo nesta temporada e nem de defender o Brasil no Mundial de 2010.

Sem muita sequência de jogos, Anderson foi escolhido pelo técnico Alex Ferguson para ser titular do Manchester no jogo desta terça-feira. Os Red Devils venceram por 3 a 0, mas o meia foi obrigado a deixar o campo aos 20min do primeiro tempo.

Ferguson confirmou que o brasileiro ficará afastado dos campos por, no mínimo, seis meses. "Ele mostrou grande energia e entusiasmo na partida contra o West Ham, mas pode ficar de fora por seis meses", revelou o treinador.

Anderson não era umas das primeiras opções de Dunga para a convocação. No entanto, o jogador ainda alimentava esperanças de disputar a Copa do Mundo-2010. O meia, que estava em baixa no clube inglês, havia pedido maior tempo de jogo para não ser "esquecido" na lista para o Mundial.

"As conversas com Ferguson são privadas, mas expliquei minha situação. Fui para o Brasil para pensar sobre o futuro, não para negociar com outros clubes. Nesta temporada, um dos meus sonhos é fazer parte da seleção brasileira que disputará a Copa do Mundo. No entanto, se eu não jogar, Dunga não se mostrará interessado por mim", disse em entrevista publicada no início desta semana pelo diário britânico The Guardian.

Os problemas entre Anderson e Ferguson começaram em janeiro. Após a partida contra o Manchester City, na semifinal da Copa da Liga Inglesa, os dois se desentenderam nos vestiários. O brasileiro não foi relacionado para o jogo seguinte, contra o Hull, e faltou a um treino.

Sem permissão dos Red Devils, Anderson viajou para o Brasil, aumentando os rumores sobre uma possível saída do clube inglês. O meio-campista foi multado e passou a treinar na equipe B. Quando começava a recuperar seu espaço no Manchester, sofreu a lesão no joelho e viu a chance de ser convocado terminar.

uol

Dominantes, técnicos novatos 'reciclam' os medalhões e revolucionam o mercado

Posted: 25 Feb 2010 12:42 PM PST

Arte UOL

Com bons resultados em campo, nova safra se consolidou no país


No início da década a constatação era sempre a mesma. Um grupo restrito de técnicos se revezava entre os grandes clubes de um futebol brasileiro carente de renovação. Em 2010, o cenário é outro. A nova safra de treinadores derrubou a desconfiança inicial com resultados concretos, obrigou os 'anciões' a se atualizarem e hoje é soberana.

A TURMA DOS DESEMPREGADOS

Se alguns se seguram como podem, muitos técnicos consagrados acabaram perdendo espaço de vez. Figurinhas carimbadas nos grandes, Tite, Celso Roth e Paulo César Carpeggiani estão desempregados. Geninho hoje está à frente do modesto Atlético-GO, depois de sagrar-se campeão brasileiro em 2001 pelo Atlético-PR.

Emerson Leão vive momento ainda mais difícil, apesar de ter comandado a seleção brasileira e ser considerado um dos mais importantes do país. Com temperamento difícil, alto salário e raros resultados expressivos, foi taxado de desatualizado, perdeu espaço e os convites ficaram escassos. Em seu último trabalho, foi mandado embora do Sport pela má campanha em 2009.

O caso recente é o de Muricy Ramalho, há pouco tempo incontestável com o status de tricampeão brasileiro pelo São Paulo e cotado para substituir Dunga no comando na seleção. Mas a maré mudou. Em oito meses tempo, foi demitido de dois clubes (São Paulo e Palmeiras), o último com aproveitamento pífio de 49%.

Se antes poucos clubes de tradição se arriscavam nas mãos de um inexperiente, hoje os baixos custos -em contraponto aos salários caros dos medalhões-, têm feito a cabeça dos dirigentes. A chegada de Antônio Carlos ao Palmeiras, com apenas nove meses de carreira, em substituição ao tarimbado tricampeão brasileiro Muricy Ramalho expressa bem a nova moda.

De um total de 19 clubes, considerando os mais tradicionais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Bahia e Goiás, apenas quatro ainda são adeptos da chamada velha guarda.

O Atlético-PR tenta reviver os tempos áureos de Antônio Lopes com os títulos brasileiros de 1997 (Vasco) e 2005 (Corinthians) e a Libertadores pelo Vasco em 1998. O xará mineiro ainda acredita no que a marca Vanderlei Luxemburgo pode render, enquanto o Sport resgatou Givanildo Oliveira, que teve a primeira passagem por Pernambuco em 1983. Dos quatro clubes, só o Botafogo está em 'lua de mel' com Joel Santana após a conquista da Taça Guanabara.

As explicações inicialmente simplistas para a opção pelos novatos, baseadas nos custos mais baixos em uma época de vacas magras e a maior disposição, ganharam argumentos fortes com os resultados em campo e uma relação mais próxima com os jogadores.

Essa é a visão de Antônio Carlos. "Temos algumas vantagens. A maior delas é que parei de jogar há dois anos, tenho mentalidade e consciência de jogador, sei o que posso falar para ele. Os atletas não são iguais e tento passar minha experiência a eles", avaliou.

No ano passado, o então auxiliar Andrade pegou o Flamengo desacreditado, envolto em problemas financeiros e com divergências no elenco para chegar ao título do Campeonato Brasileiro. "É uma mudança natural, mas chama a atenção porque os clubes estão procurando um novo perfil. Essa nova geração é muito boa", analisou.

DUNGA: DIRETO PARA A SELEÇÃO

Dunga é o caso mais emblemático entre os novatos que vêm dando certo. Conhecido pela garra como jogador, foi o escolhido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para resgatar a honra de uma seleção desmoralizada pela eliminação na Copa do Mundo de 2006.

Sem experiência como treinador, cometeu erros no início, encarou muitas críticas e chegou a se desentender com parte da imprensa, principalmente por um começo oscilante nas Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial da África do Sul.

Mas conseguiu impor seu estilo disciplinador, quebrou um recorde na década com 19 jogos de invencibilidade e diante de uma campanha inquestionável no classificatório (nove vitórias, sete empates e duas derrotas) comandará a seleção na Copa do Mundo 2010 com aprovação nacional.

Há mais de dois anos em seus clubes, Mano Menezes e Adilson Batista são casos expressivos de longevidade. Mano conquistou a Série B, o Paulista e a Copa do Brasil pelo Corinthians, enquanto Adilson chegou à decisão da Libertadores depois de vencer dois estaduais. Dorival Júnior segue a linha dos contemporâneos com bons trabalhos em Cruzeiro e Vasco. Agora comanda o 'time da moda' Santos. Paulo Silas traça o mesmo caminho no Grêmio após uma boa campanha no Avaí.

Por tudo isso os novatos ganharam confiança. "Já conquistamos o espaço. Nos fixamos nos clubes mais rapidamente do que os antigos. Os técnicos mais jovens têm mais capacidade de diálogo com os jogadores. Somos mais amigos e sabemos o que cada um pensa", disse Vagner Mancini, outro integrante da nova geração, agora no Vasco.

Velha guarda em alerta

Antes em situação bem confortável, os anciões se sentem cada vez mais ameaçados e fazem o que podem para se segurarem. Os casos mais emblemáticos são de Joel Santana e Vanderlei Luxemburgo.

Pentacampeão brasileiro, o técnico do Atlético-MG passou de unanimidade a 'rejeitado', e se escora na fama para tentar manter o status anterior. Os resultados recentes deixam a desejar para quem custa quase R$ 800 mil mensais: seu último título foi o Paulista de 2008 pelo Palmeiras, mas em nível nacional Luxemburgo levou apenas o Brasileiro de 2004 com o Santos.

Joel Santana também não é soberano. Em sua passagem conturbada pela África do Sul, sentiu o gostinho do 'quase' de disputar a Copa do Mundo de 2010, acabou demitido e foi criticado até pelo seu inglês um tanto quanto inusitado. Mas o caso de amor com o Rio de Janeiro perdura.


O chamado 'papai Joel' (por fazer do grupo uma família) saiu do Flamengo ovacionado – mesmo com uma despedida amarga na eliminação histórica na Libertadores para o América do México em 2008 – voltou nos braços da torcida do Botafogo e se consagrou no último fim de semana com a conquista da Taça Guanabara. A receita do sucesso: se atualizar.

"Não tem outra maneira senão me atualizar. Não tem como não mudar com o tempo, pois as cabeças mudam. Tenho de saber lidar com os jovens do meu time. Contudo, sou um treinador das antigas. Passo para eles como é a vida e tenho a experiência ao meu lado. A nova geração é muito boa, mas sempre tem meu espacinho aí".

O mistério do Flamengo: prioridade, Libertadores não lota Maracanã

Posted: 25 Feb 2010 12:32 PM PST

Clube teve o pior público entre os times brasileiros. Vice de futebol diz não saber o motivo da baixa presença dos torcedores em jogos pela competição


Torcida do Flamengo recepciona o time na estreia na Libertadores

As desculpas variam. Fim de mês, ingresso caro, início de competição, o carnaval... Mas, exaltada pela presença assídua nas partidas, a maior torcida do Brasil ainda não compreendeu o propalado "espírito Libertadores". Apenas 24.301 torcedores pagaram ingresso para assistir à estreia contra o Universidad Católica, no Maracanã.

O campeão brasileiro teve o pior público entre as cinco equipes do país que disputam o torneio sul-americano. E, ao analisar as participações recentes, a presença discreta de torcedores no estádio não é surpresa, o que esvazia a tese de que o aumento de 25% no preço dos ingressos neste ano foi preponderante para o fracasso nas bilheterias.

Público pagante dos brasileiros na estreia em casa na Libertadores 2010

Jogo Público
Inter 2 x 1 Emelec 39.304
São Paulo 2 x 0 Monterrey 35.523
Corinthians 2 x 1 Racing-URU 32.927
Cruzeiro 4 x 1 Colo Colo 31.035
Flamengo 2 x 0 Universidad Católica 24.301

Tanto em 2007 quanto em 2008, o Rubro-Negro só atraiu mais de 50 mil pessoas ao estádio em um dos oito jogos que disputou no Rio de Janeiro. A média é de 35 mil pagantes por partida, inferior aos 40.305 do último Brasileiro, quando houve 19 jogos com mando de campo.

- Não sei o porquê disso – disse o vice-presidente de futebol Marcos Braz.

Comparada à estreia do Fluminense na Libertadores em 2008, a do Fla também perde. O Tricolor goleou o Arsenal por 6 a 0 diante de um público de 32.614 pagantes.


Na análise da presidência, o público no Maracanã na quarta-feira foi "bom" porque a partida aconteceu após o carnaval e com transmissão da TV Globo para o Rio de Janeiro. A comercialização de oito mil pacotes para os três jogos em casa em seis dias de venda também agradou.

O próximo jogo em casa do Flamengo na Libertadores será apenas no dia 6 de abril contra o Universidad do Chile. Antes, a equipe visita o próprio time chileno (dia 17 de março) e o Caracas (dia 10 de março).

Público pagante do Fla nas últimas participações em Libertadores

2007
Jogo Público
Flamengo 3 x 1 Maracaibo 32.788
Flamengo 1 x 0 Paraná 29.212
Flamengo 1 x 0 Real Potosí 14.694
Flamengo 2 x 0 Defensor 57.767


2008
Jogo Público
Flamengo 2 x 1 Cienciano 27.802
Flamengo 2 x 0 Coronel Bolognesi 26.252
Flamengo 2 x 0 Nacional 47.096
Flamengo 0 x 3 América-MEX 47.115

Fifa aumenta quantidade de ingressos mais baratos para a Copa

Posted: 25 Feb 2010 12:25 PM PST

Os organizadores da Copa do Mundo anunciaram nesta quinta-feira um aumento no número de ingressos mais baratos para os moradores da África do Sul para a competição deste ano.

O chefe do comitê de organização, Danny Jordaan, disse a jornalistas que os organizadores decidirem aumentar de 11 para 29 por cento a quantidade de ingressos mais baratos, com o intuito de facilitar o acesso de sul-africanos mais pobres aos jogos do Mundial.

A decisão deve impulsionar as vendas de ingressos, que não deslancharam no exterior, mas também vai acabar prejudicando a receita da Copa do Mundo, que começa no dia 11 de junho.

Jordaan disse que a medida foi tomada após solicitações de fãs, sindicatos e políticos em nome dos sul-africanos mais pobres, mas garantiu que a perda de receita não vai prejudicar o andamento do torneio.

"Fizemos esse compromisso de termos um torneio acessível, para que os torcedores de futebol que apoiam o esporte por todos esses anos agora não sejam excluídos", disse ele.

Os ingressos mais baratos, chamados de categoria 4, são destinados especialmente para moradores da África do Sul ao preço de 140 rands (17,95 dólares) para os jogos da primeira fase. O preço representa um quarto do valor dos ingressos mais baratos em outras categorias, mas, ainda assim, são seis vezes mais caros que o preço de um ingresso normal para a liga sul-africana.

Críticos afirmam há bastante tempo que os ingressos são caros demais para os torcedores sul-africanos.

Até o momento, 2,24 milhões de ingressos da Copa foram vendidos, o que significa que outros 660.000 estão disponíveis, a pouco mais de 100 dias do início do Mundial.

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