Atacante fica cerca de uma hora no clube e sai pela porta dos fundos

Adriano chegou cedo ao treino do Flamengo na tarde desta segunda-feira, na Gávea. Acompanhado por dois amigos - um deles com uma camisa que tinha "Italy" escrito -, atendeu fãs, autografou camisas e caminhou normalmente até o vestiário. Em seguida, entrou em campo de uniforme, mas sem chuteira ou tênis. De chinelo, ouviu a conversa de Rogério Lourenço com todo o grupo e depois voltou para o vestiário. Depois de uma hora no clube, foi embora pelas portas dos fundos, algo pouco usual da sua parte.

No último sábado, o atacante alegou dores na coxa direita e ficou aproximadamente 40 minutos no Ninho do Urubu. Nesta segunda, Adriano fez musculação na Gávea.

O jogador decidiu deixar o Rubro-Negro após o fim do contrato, no dia 30 de maio, e deve assinar com o Roma. No último domingo, ele declarou a amigos que nem sequer disputaria os jogos contra Fluminense (quarta) e Grêmio (sábado).

Porém, desde então, recebeu conselhos do procurador Gilmar Rinaldi para cumprir os dias restantes do contrato e pelo menos disputar uma das partidas, como forma de despedida.

Zagueiro destaca poder ofensivo do ataque brasileiro

Juan entrou em campo disposto a defender a eficiência do ataque brasileiro na coletiva desta segunda-feira no CT do Caju, em Curitiba. Diante da reconhecida força do sistema defensivo brasileiro, as perguntas mudaram de setor: estaria a seleção com menor poder ofensivo?

O zagueiro, como de costume, não perdeu a calma ao defender seus pontos de vista. E explicou o que, para ele, não acontecia em termos de seleção brasileira.

- Apesar do reconhecimento do povo e da imprensa, eles não estão acostumados a focar na defesa. É uma novidade o Brasil ter uma defesa tão estável. Mas não podemos esquecer da eficiência do ataque. A gente sempre fala que se não sofrer gol, vai ganhar, porque na frente temos jogadores capazes de decidir a qualquer momento.

Diante da pergunta se o Brasil apostaria tanto na defesa que iria dar 'goleadas de 1 a 0' durante a Copa, Juan manteve o discurso.

- É muita novidade para a gente (brasileiros) o fato de hoje a seleção ter uma defesa estável, as pessoas falam muito sobre isso. Mas os números mostram que nossa equipe fez muitos gols nas competições que disputamos. Luis Fabiano acho que foi Bola de Ouro da Copa das Confederações, acho que também foi artilheiro nas eliminatórias. O Brasil é uma equipe muito bem equilibrada. O mais importante é tomar o menor número de gols possível, pois vamos fazer (gols)

O jogador do Roma também explicou que os atacantes desempenham papel importante no sucesso da defesa brasileira.

- Quero ressaltar a importância de todo mundo, inclusive o esforço dos atacantes na marcação. É todo o time que ajuda, desde o pessoal lá da frente, na hora de marcar.