Acabou o mistério, e o logotipo da Copa do Mundo de 2014 já é oficialmente do conhecimento de todos. O COL (Comitê Organizador Local) apresentou o desenho, que tem uma clara referência à Taça Fifa, nesta quinta-feira, em um evento realizado em Joahannesburgo que marcou o pontapé inicial para a competição em solo brasileiro.

A logomarca tem o esboço da imagem do troféu do Mundial sendo formado por três mãos. As cores que predominam são o verde e o amarelo, presentes na bandeira do Brasil, mas o número 2014 foi pintado de vermelho. Em baixo do desenho, está escrito "Fifa World Cup" (Copa do Mundo Fifa) em azul e "Brasil" em verde.

Para a escolha do emblema, que estará nas camisas de todas as seleções que participarão das Eliminatórias do Mundial e também da competição a ser organizada pelos brasileiros, foi reunida uma comissão de notáveis - o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, o secretário-executivo da Fifa, Jérôme Valcke, o arquiteto Oscar Niemeyer, o escritor Paulo Coelho, a cantora Ivete Sangalo, a modelo Gisele Bündchen e o designer Hans Donner -, que escolheram entre opções sugeridas por várias agências.

Nesta quinta, o lançamento oficial do logo, ocorrido no Sandton Convention Center, em Johannesburgo, foi prestigiado até pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Estiveram no evento também Teixeira, que dirige o COL, e o presidente da Fifa, Joseph Blatter.

A cerimônia contou ainda com os atores Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert como apresentadores. Eles primeiro solicitaram a presença de Ricardo Teixeira no palco do centro de convenções, que foi pintado de verde e amarelo.

Em declarações breves, o dirigente falou sobre a importância do evento e disse que "o mundo ficará mais brasileiro em 2014", assim como ficou "mais sul-africano" com a competição de 2010.

Na sequência, falou ao público ainda Blatter, que fez parte de seu discurso em português e desejou boa sorte ao País no qual "futebol é uma religião", segundo suas próprias palavras.

O discurso mais longo veio a seguir, do presidente Lula, que quebrou o protocolo tradicional da Fifa e citou o nome de grandes ídolos do futebol brasileiro que estavam presentes em Johannesburgo, como Romário, Bebeto, Carlos Alberto Torres e Cafu, e também do mundo, como o francês Michel Platini.

Clube anunciou nesta quinta que a empresa que estampou camisa do time entre 1992 e 2000 voltará, mas no uniforme do novo treinador do Verdão

O Palmeiras confirmou novo acordo nesta quinta-feira com a Parmalat, para o patrocínio do uniforme do técnico Luiz Felipe Scolari. Desde fevereiro deste ano, a Unimed tinha propriedade exclusiva nos uniformes do Verdão, mas o novo acordo com a empresa alimentícia dividirá espaço na camisa do comandante até o final de julho de 2011.

Já no amistoso desta sexta contra o Boca Juniors, na despedida do Palmeiras do estádio Palestra Itália, as mangas das camisas dos jogadores estamparão o novo patrocínio, para celebrar o acordo.

Com a volta da marca no uniforme do técnico alviverde, os torcedores poderão reviver a parceria que durou oito anos, entre 1992 e 2000, porém de forma bastante diferente.

Sem lamentar poucas oportunidades na Copa do Mundo, volante diz que brigará para ser titular no Flamengo

De volta da Copa do Mundo, onde disputou apenas alguns minutos do jogo contra o Chile, Kleberson treinou na tarde desta quinta-feira, na Gávea. Sem lamentar as poucas oportunidades na seleção brasileira, o volante se reapresentou ao Flamengo dizendo que vai brigar para ser titular. Ao mesmo tempo, porém, ele admitiu que recebeu sondagens do exterior.

- Sempre quando abre a janela da Europa aparecem sondagens. Mas não tem nada de concreto. Tenho mais dois anos de contrato – disse Kleberson.

Existe um interesse do Flamengo em negociá-lo para aproveitar a sua valorização por ter disputado uma Copa do Mundo. Mas o volante, que elogiou as contratações de Correa e Renato, voltou à Gávea falando em ser titular do time.

- A briga vai ficar acirrada. É legal ter um grupo competitivo. Isso aumenta a vontade do atleta. E eu vou brigar para ser titular – disse Kleberson, sem lamentar as poucas chances na seleção brasileira.

Ao contrário, o volante agradeceu à oportunidade dada por Dunga, sem polemizar a sua escolha ao invés de nomes como Paulo Henrique Ganso ou Neymar.

- No momento, ele achou que era melhor me convocar, até por já me conhecer melhor, já ter trabalhado comigo, eu ter sido campeão do mundo... Não tenho de provar para ninguém meu potencial, meu valor... Não fiquei frustrado (de ter jogado pouco). Estava ali treinando para ajudar dentro do possível – explicou o volante.

Craque acredita que técnicos campeões mundiais são fortes opções para comandar a renovação da seleção brasileira para a Copa de 2014

Carlos Alberto Parreira e Luiz Felipe Scolari, com os quais Romário teve problemas em sua época de jogador, foram apontados pelo próprio Baixinho como nomes fortes para assumir a seleção brasileira. Segundo ele, não dá para descartar os comandantes do tetra e do penta ao se pensar no planejamento para a Copa do Mundo em casa, em 2014.

- Treinadores como Parreira e Felipão, que já venceram pela seleção, são nomes importantes. Acho que são duas pessoas que passam pela cabeça do presidente (da CBF) - acredita Romário.

Parreira já declarou que não pretende assumir a seleção novamente. Seria sua quarta passagem pelo cargo. Já Felipão disse anteriormente que seu pensamento está voltado para o Palmeiras, com quem acaba de acertar um contrato até 2011 (ainda não assinado). Ricardo Teixeira, presidente da CBF, anunciou que a decisão sobre o novo comandante sairá até o fim de julho.

Se o Dunga não tivesse perdido a Copa, todo mundo concordaria que a participação dele teria sido de 100%. Com a eliminação na Copa, digamos que caiu para 50%. Mas como sou amigo dele, dou mais 20 e ele fica com 70% de aprovação"

Romário

Mas para Romário, mais importante que o nome do treinador é o projeto para a Copa do Mundo. É preciso sempre mirar em 2014 para a construção do time, repetiu o craque.

- A renovação mais importante é em relação aos jogadores. Os técnicos têm parcela importante no resultado, muitos times ganham por causa deles, mas acho que os jogadores são as peças principais em uma Copa do Mundo - destacou.

Apesar da eliminação precoce nas quartas de final, Romário fez uma avaliação positiva do trabalho do amigo e ex-técnico Dunga.

- Se o Dunga não tivesse perdido a Copa, todo mundo concordaria que a participação dele teria sido de 100%. Com a eliminação na Copa, digamos que caiu para 50%. Mas como sou amigo dele, dou mais 20 e ele fica com 70% de aprovação - brincou.