Finalista da Copa Libertadores e automaticamente classificado para o Mundial de Clubes da Fifa, (o Chivas não pode ir pela competição sul-americana pois o México já tem uma vaga pela Concacaf), o Internacional já pode começar a pensar na luta pelo bi mundial. Dos sete clubes que estarão em Abu Dhabi, de 8 a 18 de dezembro, cinco já são conhecidos: Al Wahda (anfitrião); Internazionale (Europa); Internacional (América do Sul); Pachuca (América do Norte) e HeKari United (Oceania). Os representantes da Ásia e da África ainda serão definidos.

Pelo segundo ano consecutivo, os Emirados Árabes Unidos serão a sede do evento. Porém, esta será a última vez que o Mundial será disputado no Oriente Médio. A partir do ano que vem, a competição voltará para o Japão, onde tradicionalmente era disputada. Confira abaixo, um perfil dos quatro adversários dos colorados/tricolores e como está a disputa das últimas duas vagas para o Mundial.

Anfitrião: Al Wahda (Emirados Árabes Unidos)

O Al Wahda conquistou o Campeonato dos Emirados Árabes desbancando o Al Jazira, do técnico brasileiro Abel Braga. Foi o quarto título nacional do Al Wahda. A equipe conta com três brasileiros, o atacante Fernando Baiano, vice-artilheiro da competição com 18 gols, além do meia Pinga e do volante Magrão, ex-jogador de Palmeiras e Internacional.

O Al Wahda terminou a competição nacional com sete pontos à frente do time de Abel Braga. O Al Ahli, que participou do Mundial de Clubes do ano passado, ficou em oitavo lugar.

Europa: Internazionale (Itália)

O favorito Inter de Milão conta com uma verdadeira legião de brasileiros: Julio Cesar, Maicon, Lúcio, Thiago Motta, Mancini, Kerlon e agora Phillipe Coutinho. A vitória na final da Liga dos Campeões, sobre o Bayern de Munique, garantiu a vaga no Mundial. Para chegar ao título europeu, o time tinha José Mourinho no comando e eliminou também o Barcelona, atual campeão do Mundial da Fifa.

América do Norte, Central e Caribe: Pachuca (México)

O mexicano Pachuca chegou à decisão da Liga dos Campeões da Concacaf contra o Cruz Azul. A vitória por 1 a 0 valeu a vaga no Mundial. Esta será a terceira vez que o Pachuca jogará a competição (2007 e 2008).

Oceania: Hekari United (Papúa-Nova Guiné)

Como os clubes da Austrália disputam a vaga pela Ásia, times totalmente desconhecidos chegarão mais facilmente agora no Mundial. O Hekari United, de Papúa-Nova Guiné, garantiu a sua vaga ao conquistar o título da O-League da OFC, o torneio continental da Oceania.

Apesar da derrota por 2 a 1 para o Waitakere United (representante em 2007 e 2008), em Auckland, a equipe se beneficiou da vitória por 3 a 0 na primeira partida para assegurar um título inédito. O Hekari é a primeira equipe de outro país que não a Austrália ou a Nova Zelândia a jogar o Mundial pela Oceania.

Ásia: (?)

O representante asiático será o campeão da Liga dos Campeões da Ásia. A competição está nas quartas de final, que acontecerá em setembro. O destaque é para as equipes sul-coreanas, com quatro times: Seongnam, Suwon Bluewings, Pohang Steelers (atual campeão) e Jeonbuk.

Os confrontos têm duas equipes da Arábia Saudita, Al Hilal e Al Shabab; uma do Qatar, Al Garrafa e uma do Irã, Zobahan. A final da Liga está marcada para o dia 13 de novembro.

Veja os confrontos das quartas de final:

Al Hilal (SAU) x Al Garrafa (QAT)

Seongnam (COR) x Suwon SamsunG Bluewings (COR)

Zobahan (IRA) x Pohang Steelers (COR)

Jeonbuk (COR) x Al Shabab (SAU)

África: (?)

O representante africano no Mundial só será conhecido no dia 14 de novembro, quando será disputada a final da Liga dos Campeões da África. Oito equipes, divididas em dois grupos, jogam a fase final. Estão na briga: duas do Egito, El Ismaily e El Ahly; duas da Argélia, Setif e Kabylie; uma da Nigéria, Heartland; uma do Congo, Mazembe Englebert; uma da Tunísia, Espérance; e uma do Zimbábue, Dynamos.

A fase de grupos está na sua terceira rodada e o Espérance, do Grupo A, e o Kabylie, do B, estão em primeiro. Em outubro, os dois primeiros de cada grupo disputarão as semifinais. Em novembro, em dois jogos, o campeão será conhecido.

GRUPO A:

Mazembe Englebert (CON) x Espérance (TUN)

Dynamos (ZIB) x Setif (ALG)

GRUPO B:

El Ismaily (EGT) x Heartland (NIG)

Kabylie (ALG) x El Ahly (EGT)

Médico belga que fez a cirurgia diz que craque arriscou carreira na Copa. Runco, da Seleção, nega. 'Antes do Mundial já doía', afirma o jogador

Kaká deixou no fim da tarde desta sexta-feira (horário local) a clínica na qual teve o joelho esquerdo operado, em Amberes, na Bélgica. O brasileiro saiu do local andando de muletas, ao lado da esposa, Caroline Celico, e do pai, Bosco Leite. Ao falar com os jornalistas, Kaká disse não ser segredo que tinha dores no joelho.

- O joelho já doía há algum tempo, mas não sabia que era tao sério. Diziam que a pubalgia (antigo problema) gerava dores em outras partes (do corpo). Começou, inclusive um pouco antes do Mundial. Sempre deixei claro que me incomodava um pouco. Todos sabiam, mas o que pensavam é que era devido à pubalgia - disse Kaká ao deixar a clínica.

Marc Martens, o médico responsável pela cirurgia na Bélgica, disse ao jornal espanhol "Marca" que Kaká "forçou muito na Copa e pôs a carreira em risco". José Luiz Runco, médico da Seleção, respondeu dizendo que o craque só reclamou de dor no local "na última semana, e que não houve risco".

Kaká revelou, ainda, que seu problema no joelho não era apenas de menisco.

- Foi muito triste, foi difícil, porque a princípio era um problema de menisco. Quando se viu que era a cartilagem que não estava bem, foi uma surpresa para mim - acrescentou.

Recuperação será toda feita na Espanha

Agora, Kaká viaja para Madri, onde fará integralmente o trabalho de recuperação. A previsão inicial diz que Kaká deve ficar até quatro meses longe dos gramados, e ele avisou que não pretende fazer qualquer parte do tratamento no Brasil.

- Espero me reintegrar ao grupo o mais rápido possível - finalizou.

globo

Diretoria tricolor definirá ainda nesta sexta situação do treinador, que ficou sem contrato com o clube após a eliminação da equipe na Taça Libertadores

O torcedor do Internacional já pode anotar na agenda um compromisso para o mês de dezembro: o Mundial de Clubes da Fifa. Tudo graças a um gol salvador de Alecsandro, que colocou a equipe colorada na final da Copa Libertadores e, de quebra, garantiu uma vaga no torneio que reúne os melhores clubes do planeta.

Na fria noite desta quinta-feira, a equipe gaúcha perdeu para o São Paulo por 2 a 1. Alex Silva e Ricardo Oliveira balançaram as redes para os donos da casa. Como o Inter ganhou o primeiro duelo no Beira-Rio por 1 a 0 e marcou um gol fora de casa, eliminou o rival paulista e calou o Morumbi.

O mexicano Chivas é o outro finalista da Libertadores e não pode representar o futebol sul-americano nos Emirados Árabes. Portanto, a vaga fica por antecipação com o clube gaúcho, campeão mundial em 2006.

Antes de viajar ao Oriente Médio, o Inter encara o Chivas na briga pelo seu segundo título continental. O primeiro confronto acontece já na quarta-feira, no México.

A torcida do São Paulo fez sua parte, lotou o Morumbi e alimentou o caldeirão que o capitão Rogério Ceni e seus companheiros pediram durante a semana. Entretanto, em campo o time não entrou na mesma sintonia durante o primeiro tempo.

A garra prometida ficou mais do que evidente pelo lado tricolor. Com a bola nos pés, porém, pouco se produziu do meio para frente.

A saída de bola ficou com os donos da casa. Fernandão tocou para Junior Cesar, que dominou errado e deixou a bola sair pela lateral, com 5 segundos de jogo. O lance resume bem como foi a etapa inicial são-paulina em termos de criatividade.

Coube ao colorado Renan incendiar os torcedores, justamente quando o Inter controlava a partida e já arriscara três chutes a gol – três defesas de Rogério Ceni.

Alex Silva aproveitou a falha grotesca do goleiro, que tentou encaixar a bola, após cruzamento de Hernanes, e deixou escapar. O camisa 3 abriu o placar de cabeça, para euforia dos mais de 50 mil aficionados no estádio.

Na saída para o intervalo, Rogério Ceni demonstrou estar pilhado. "Não adianta falar muito, tem que fazer. Nós temos que chegar à final mais uma vez", declarou à TV Globo.

O segundo tempo começou eletrizante. Aos 6min, Alecsandro jogou um balde de água fria nos são-paulinos. Ele desviou de calcanhar um chute de D' Alessandro e superou Rogério Ceni.

Dois minutos depois, a equipe paulista voltou à disputa com um gol de Ricardo Oliveira, que apareceu sozinho na área (Nei ficou parado e dava condição) e bateu na saída de Renan.

A partir daí, o São Paulo foi para o sufoco, enquanto o Inter ameaçava nos contra-ataques. Tinga foi expulso aos 33min e dificultou ainda mais a missão gaúcha.

Mas como a bola não balançou mais a rede, os visitantes deixaram o Morumbi com muita festa e o passaporte para Abu Dhabi carimbado.

O goleiro Felipe não é mais atleta do Corinthians. O jogador acertou sua rescisão de contrato com a diretoria nesta quinta-feira. Afastado do elenco após decisão diretiva, Felipe passou a pressionar o presidente, Andrés Sanchez, a assinar o documento que o liberava a procurar outro clube.

Para conseguir se desvincular do Corinthians, Felipe devolveu bonificações dadas pelo clube, no valor de R$ 700 mil.

"O atleta devolveu ao clube os prêmios que havia recebido (R$ 700 mil), abriu mão de seu contrato e está liberado para seguir sua carreira", informou o site oficial do Corinthians.

Livre, Felipe negocia com o Braga, de Portugal.

A saída de Felipe do Corinthians foi marcada por intensa troca de acusações com o Andrés Sanchez. O ex-camisa 1 do clube alegou assédio moral quando passou a treinar separadamente. O dirigente alvinegro rebateu, dizendo que Felipe não era "moça para ser assediada".

Na quarta-feira, Felipe e Andrés discutiram em rede nacional, em programas transmitidos pela TV Bandeirantes.

"Falaram que eu abandonei a delegação. Depois de tudo o que foi criado, você acha que eu tenho clima para ficar?", acusou Felipe, na quarta.

"Mas eu não posso pagar para você sair do clube", rebateu Andrés Sanchez.

"Não precisa pagar. Eu saio daqui e vou acertar no clube", rebateu Felipe. "Pode vim", chamou o dirigente. "Então estou indo aí", prometeu o goleiro.

No Corinthians, Felipe era visto como o goleiro de "comportamento instável, mas que se garantia em campo". Ele não tinha inimigos no elenco, mas era considerado uma pessoa difícil.

A relação entre Felipe e Sanchez estava estremecida desde o fim de 2007, quando o goleiro usou oferta do Fluminense para pedir aumento salarial. Durante a Copa do Mundo, a diretoria decidiu afastar Felipe do elenco, alegando que ele não agiu dignamente ao apresentar interesse do Genoa, da Itália.

Felipe destacou que jamais realizou manobra errada na negociação com o Genoa, criticando a atitude do presidente corintiano, que determinou sua exclusão do grupo. O acordo com o time italiano foi cancelado, e desde então Felipe treinou separadamente no Parque São Jorge, supervisionado apenas por um profissional do clube.