O fechamento do Maracanã para obras visando a Copa do Mundo de 2014, a partir do dia 8 de setembro, repercutiu da pior maneira possível nas Laranjeiras. Após o treinamento da manhã desta sexta-feira, a chateação era evidente durante as entrevistas coletivas e todos no Fluminense foram unânimes ao se sentirem prejudicados pela decisão da CBF e da Ferj na noite quinta-feira.

De volta ao Tricolor após um ano e meio, Washington precisou de apenas três jogos – Atlético-PR, Inter e Vasco – para sentir novamente a força do torcedor no estádio e lamentou bastante a perda daquele que é apontado por ele como "palco do Flu". Segundo o Coração Valente, a ausência do Maracanã pode fazer a diferença na disputa pelo título.

- Vai pesar. Nos últimos anos, este é o melhor desempenho do Fluminense no Brasileiro. Infelizmente, agora vamos ficar sem nossa casa, sem nosso palco. As coisas estão indo bem, a torcida tem enchido o estádio e, de repente, vai fechar. Tudo bem que está fechando para a Copa (de 2014), mas infelizmente não vamos poder contar com ele, com a torcida lotando o Maracanã. Somos um time que está sendo vencedor em casa. Vamos ter de achar outro lugar e vencer. Se continuasse aberto, tenho certeza de que receberia de 60 mil para cima por jogo.

Muricy Ramalho seguiu a mesma linha de raciocínio de seu artilheiro. Citando os exemplos dos mineiros, que têm tido campanhas irregulares desde o fechamento do Mineirão, o treinador se mostrou triste e resignado com a situação.

- Recebi com tristeza (a notícia). O Maracanã faz parte da história. Vai prejudicar os times do Rio. O Cruzeiro e o Atlético-MG sem o Mineirão são exemplos disso. A cada jogo estão em um estádio diferente, não se acostumam, tudo é diferente. Ficamos tristes, mas temos que entender o outro lado. Se é por motivo de segurança, temos que aceitar. Com certeza, o prejuízo é enorme.

O treinador evitou se aprofundar também sobre as justificativas apresentadas para o fechamento do estádio.

- No futebol do nosso país é difícil ter alcance de tudo. Damos a opinião que achamos, mas é complicado ter certeza de tudo. Acho que o prejuízo vai ser grande. O resto nós não sabemos.

O Fluminense ainda não se pronunciou sobre a "nova casa" após o dia 8 de setembro. Até lá, o Tricolor encara ainda o São Paulo, domingo, às 18h30m (de Brasília), no Maracanã, pela 17ª rodada do Brasileirão, e o Palmeiras, na próxima quarta.

A 16ª rodada do Campeonato Brasileiro terminou na noite desta última quinta-feira, dia 26 de agosto, com a realização de três partidas. No quesito disciplinar, os números em relação à rodada anterior não mudaram muito. Os cartões amarelos reduziram de 48 para 37, enquanto o número de expulsos se repetiu: quatro cartões vermelhos. Os jogadores Wilson Matias (Inter), Reniê (Vitória), Fabão (Guarani) e Alex Sandro (Santos) terão agora que ficar fora da próxima rodada e ainda responder a processo disciplinar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

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A última rodada foi de extremos na distribuição de cartões por parte dos árbitros brasileiros. No Maracanã, nesta última quinta-feira, dia 26 de agosto, o duelo entre Flamengo e Atlético/MG ficou no zero tanto no placar como na disciplina. Nenhum jogador em campo foi sequer advertido.

Na véspera desta partida, em jogo no Parque do Sabiá, em Uberlândia, o Cruzeiro recebeu o Corinthians e venceu por 1 a 0. O jogo teve ares de decisão e contou com 12 cartões amarelos, apesar de não haver nenhuma expulsão. A Raposa somou sete advertidos (Everton, Edcarlos, Cláudio Caçapa, Wellington Paulista, Henrique, Gil, Roger), enquanto o Timão teve cinco jogadores amarelados (Chicão, Ralf, Alessandro, Jorge Henrique, Souza).

A partida que terminou com menos jogadores em campo aconteceu em Salvador, no estádio do Barradão. Vitória e Guarani empataram por 1 a 1 e também tiveram um expulso cada. Em outro extremo, apesar de não chegar ao nível disciplinar do jogo do Maracanã, São Paulo e Vasco também deram bons exemplos. No empate sem gols no Morumbi, apenas o vascaíno Rômulo recebeu cartão, e amarelo.

Enquanto isso, na classificação, as primeiras posições permaneceram com Fluminense e Corinthians, mas agora com a distância de sete pontos, três a mais da que se vi após a rodada anterior. O Botafogo também se firmou na terceira colocação, seguido por Santos, Inter, Cruzeiro e Ceará, estes quatro últimos com 24 pontos.

Técnico e Zico conversam e concordam que não havia mais clima para ele seguir no cargo

No mesmo dia em que o resultado da ressonância magnética no joelho de Paulo Henrique Ganso apontou para uma lesão ligamentar, o Santos rejeitou uma nova proposta do Shakhtar Donetsk-UCR por acreditar que o jogador vai herdar a camisa 10 do clube futuramente.

O Shaktar aumentou a investida de 5 para 7 milhões de euros (aproximadamente R$ 15,6 milhões). A nova proposta foi levada pelos representantes do meia ao presidente santista Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, na noite desta quinta-feira, em reunião na Vila Belmiro.

No discurso do mandatário, além da negativa em negociar a promessa por uma valor abaixo da multa rescisória, avaliada em 20 milhões de euros (R$ 44,7 milhões), a possibilidade de Alan Patrick ter maiores chances com Dorival Júnior no restante da temporada foi citada.

Alan Patrick foi o camisa 10 do Santos na campanha do vice-campeonato da Copa São Paulo de juniores neste ano. No entanto, o meia teve poucas oportunidades com Dorival Júnior até o momento. No total, são 8 exibições no profissional.

A proposta do Shaktar não chegou a seduzir os dirigentes alvinegros pelo fato de ser ofertado ao clube somente a metade do valor total. Isso porque o Santos detém 50% dos direitos econômicos de Alan Patrick. O Grupo DIS tem 40%, e o jogador os 10% restantes.

O Moto Club, um dos times mais tradicionais de futebol do Maranhão, resolveu encerrar suas atividades, após alguns anos sofrendo com polêmicas fora de campo, principalmente na disputa da Segunda Divisão estadual em 2009. O certame foi recheado de controvérsia, com direito a "entregas" de resultado.

O clube foi fundado em 13 de setembro de 1937, em São Luís, capital maranhense, e alegou problemas financeiros e de organização para não seguir nas competições profissionais. Além disso, segundo o SporTV, criticou a federação maranhense de futebol, que não daria condições para a manutenção da modalidade no estado.

Apelidado de Papão, conquistou 24 títulos estaduais, tendo rivalizado principalmente com o Sampaio Corrêa. Em nível nacional, no entanto, não conquistou grandes resultados. Um dos principais feitos foi vencer a da Copa Norte-Nordeste de 1947.

A maior polêmica sofrida pelo Moto Club, que culminaria em sua extinção, aconteceu com o rebaixamento no estadual em 2009. O problema é que a Federação Maranhense colocou o time para disputar a Segunda Divisão no mesmo ano.

Na tentativa de subir, novas controvérsias aconteceram. O time vencia o Santa Quitéria, enquanto o Chapadinha batia o Viana por 2 a 0, em um quadrangular de acesso.

Sabendo do resultado, o Chapadinha, em menos de dez minutos, acabou ampliando o placar para 11 a 0, barrando o clube da capital maranhense. O Moto Club, por sua vez, também venceu de forma polêmica ao final da rodada, por 5 a 1, com quatro pênaltis polêmicos marcados nos minutos finais.

Um gol, uma assistência e 25 participações. Assim foi Ronaldo no coletivo da manhã desta sexta-feira, contra os juniores (reforçados por Defederico e Souza). A atividade durou 52 minutos, terminou 5 a 0 para os reservas do Corinthians e definiu o retorno do atacante no duelo contra o Vitória, domingo. Além do Fenômeno, Danilo, Moacir e William Morais (2) completaram o placar.

O técnico Adilson Batista acompanhou atentamente cada movimentação do atacante. Afinal, o jogo-treino foi marcado exatamente para avaliar as condições de Ronaldo. O camisa 9 não entra em campo oficialmente desde o dia 9 de maio, quando o Timão venceu o Atlético-PR, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro.

- Ele joga. Eu vi uma melhora, uma dedicação. Conversei antes do treinamento, ele está se sentindo melhor e o trabalho foi proveitoso. Ele joga os primeiros 45 minutos da partida contra o Vitória - declarou o comandante da equipe alvinegra.

Durante a partida, o atacante teve pouca dificuldade. A marcação dos juniores foi fraca, tanto que ele teve bastante tempo para pensar e espaço para jogar. Sua participação foi intensa durante a atividade, especialmente porque os jogadores do seu time, sempre que possível, lhe passavam a bola.

Nesta sexta-feira, o Fenômeno iniciou sua participação dando a saída de bola. Mas somente com cinco minutos é que marcou presença ao dar um passe para direita. Depois, aos 10, ele recebeu passe de Edu, dominou e errou o toque para o lado. Dois minutos mais tarde apareceu na linha de fundo, gingou e cruzou. A zaga tirou.

À vontade, Ronaldo tentou aparecer mais no meio campo para armar as jogadas. Foi assim aos 14, quando dominou no círculo central e abriu o jogo. Mas foi aos 16 que ele mostrou sua força. O atacante recebeu bom passe na entrada da área e bateu de perna esquerda, sem chance para o goleiro: 1 a 0.

Dois minutos depois, outra participação importante. Ronaldo colocou Danilo na cara do gol e viu o meia fazer o segundo dos reservas do Timão. Daí para o fim do primeiro tempo, que durou 31 minutos, o Fenômeno arriscou uma arrancada, deu cruzamentos e alguns toques de lado. De importante, os gols de Moacir e Magrão.

William Magrão faria também o quinto gol dos reservas do Alvinegro, aos 21 minutos da etapa final, que durou exatamente isso. Nessa parte do coletivo, Ronaldo apresentou cansaço, mas mesmo assim, por conta da fraca marcação do adversário, conseguiu arriscar chutes, arrancadas e lançamentos.

Apesar de o teste ter sido leve, o Fenômeno mostrou que está melhor fisicamente em relação às últimas semanas, quando apareceu bem fora de forma.

Emerson Leão não comanda mais o Goiás. O próprio treinador pediu demissão do cargo em reunião com o presidente Syd de Oliveira Reis, na manhã desta sexta-feira, após o treinamento. O motivo seria a pressão da torcida pelos maus resultados recentes.

Na tarde de quinta, cerca de 50 integrantes de uma torcida organizada fizeram um protesto da sede do clube pedindo o desligamento do técnico. O presidente recebeu os manifestantes, mas afirmou que não demitiria o treinador.

- Os torcedores foram ao clube reivindicar e eu os recebi. Mas o Leão é o meu treinador - disse, na ocasião.

Sob o comando de Leão, o Goiás não vence no Campeonato Brasileiro há nove rodadas, um recorde na história do clube. O Esmeraldino é o lanterna da competição com 13 pontos em 16 partidas.