A cidade de Salvador reiterou recentemente o desejo de se tornar a sede da abertura da Copa do Mundo de 2014 e recebeu do presidente da CBF Ricardo Teixeira a informação de que estaria preparada para tal feito. Questionado sobre o assunto, o presidente do Corinthians Andrés Sanchez entendeu o flerte entre as duas partes como um 'recado' para São Paulo.

"Ricardo Teixeira é um cara muito inteligente, ele está falando isso para o Governo do Estado e a Prefeitura se tocarem e ficarem abertos e atentos a Copa do Mundo", alertou o mandatário no desembarque do Corinthians nesta quinta-feira no Aeroporto de Congonhas um dia após a vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense no Rio de Janeiro.

Teixeira, que também é presidente do Comitê Organizador (COL) da Copa de 2014, disse na última quarta-feira que recebeu um aviso dos responsáveis pela obra no estádio da Fonte Nova de que ela poderia ser ampliada para 65 mil lugares, o que a deixaria em condições de sediar o torneio.

"Recebi um documento da Bahia, que levei ao comitê para analisar, dizendo que eles elevarão o estádio para o número mínimo [de capacidade para abertura] de 65 mil, que isso seria factível. Estrutura hoteleira e outras coisas, a Bahia tem", disse Teixeira, no Rio.

Com o descarte do Morumbi como sede, São Paulo correu sérios riscos de perder a abertura da Copa até o anúncio da construção do estádio do Corinthians em Itaquera para 48 mil pessoas, que pode ser aumentado para 65 mil com as chamadas arquibancadas móveis.

Governo e Prefeitura, que antes apoiavam o Morumbi, se renderam ao projeto do Corinthians e colocaram o 'Fielzão' (como é popularmente chamado), como o estádio de São Paulo para a Copa. Tanto Teixeira quando o secretário-geral da Fifa Jerome Valcke se interessaram pelo projeto, mas ainda não houve a confirmação oficial de que a praça corintiana fará o primeiro jogo do Mundial. Minas Gerais também entrou na briga por estar com as obras do Mineirão bem adiantadas.

Além da derrota diante do Palmeiras, a torcida do Grêmio recebeu mais uma péssima notícia na noite desta quarta-feira. Na entrevista coletiva após a partida no Estádio Olímpico, o técnico Renato revelou que o centroavante Borges terá que se afastar do gramado devido a uma fissura na tíbia, causada por stress.

– O Borges tem uma lesão séria, vai ficar longe dos gramados por um bom tempo. No mínimo 30 dias. No momento que recebi a notícia, conversei com a diretoria. O Borges vai fazer muita falta – disse Renato.

O departamento médico do clube ainda irá fazer uma avaliação para saber se o caso precisa ser resolvido com uma cirurgia ou se somente o tratamento conservador resolve o problema.

Enquanto o clube não contrata outro atacante, André Lima deve ser mantido no comando do ataque. Como o Grêmio já fez três contratações de clubes que fazem parte da elite do futebol brasileiro e a janela de transferências do Exterior já está fechada, a única saída para os dirigentes do Grêmio é buscar um jogador na Série B.

– Ficamos de mãos atadas com a lesão do Borges. Não será nada fácil, principalmente após a lesão do Borges. É uma grande perda – desabafou Renato.

No período de 30 dias, prazo mínimo estipulado para a volta de Borges, o Grêmio terá oito partidas pela frente, contra Avaí, Flamengo, Atlético-MG, São Paulo, Vitória, Prudente, Vasco e Cruzeiro.

A derrota para o Atlético-PR, por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, na Arena da Baixada, foi a sétima do Atlético-MG como visitante na atual edição do Campeonato Brasileiro. Dessa forma, a equipe comandada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo desperdiçou a oportunidade inédita de completar três jogos sem derrotas na competição, voltando a perder fora de casa após três partidas.

Nesse período, o Atlético-MG empatou com o Flamengo, em 0 a 0, venceu o Goiás, por 3 a 1, e voltou a empatar no Rio de Janeiro, desta vez, por 1 a 1, com o Vasco. Ao perder para o seu xará paranaense na Arena da Baixada, o time mineiro completou quatro jogos fora de casa sem perder. A última derrota nessa condição foi para o Santos, por 2 a 0.

O goleiro Fábio Costa lamentou a derrota, que interrompeu uma sequência sem perder do time atleticano como visitante. "A gente vinha se apresentado bem fora de casa nos últimos jogos", observou o camisa 13 atleticano.

No atual Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG disputou 11 jogos fora de seus domínios pelo Campeonato Brasileiro e somou apenas seis pontos, cinco deles conquistados nos últimos quatro confrontos como visitante. Com isso, o aproveitamento atleticano segue baixo, apenas 18,18%.

Os poucos pontos atleticanos foram conquistados nos empates com Avaí, Flamengo e Vasco, além da vitória sobre o Goiás. As derrotas longe de seus domínios foram contra Grêmio Prudente, Vitória, Grêmio, Corinthians, Botafogo, Santos e Atlético-PR.

O aproveitamento baixo como visitante, aconteceu principalmente no primeiro turno do Campeonato Brasileiro, onde o time mineiro só somou cinco pontos, a campanha no segundo turno que começa um pouco melhor para o time do técnico Vanderlei Luxemburgo, que empatou com o Vasco, acabou piorando novamente, somando um ponto, em seis pontos disputados fora de Minas Gerais, que mantém a equipe na zona de rebaixamento.