O Atlético-PR assinou um termo de cooperação financeira com o governo do Paraná e a Prefeitura de Curitiba, nesta segunda-feira, para adequar a Arena da Baixada às exigências da Fifa visando sediar jogos da Copa do Mundo de 2014. A principal determinação é a cessão de R$ 90 milhões do potencial construtivo da área do estádio atleticano para que a construtora que se habilitar a realizar as obras possa usá-lo em outra região da capital paranaense.

A escolha da construtora será feita por licitação conduzida pelo próprio Atlético. A direção do clube disse que isso garante mais transparência ao processo. Seis empresas já teriam demonstrado interesse.

O prefeito Luciano Ducci, que esteve na solenidade, enviará à Câmara Municipal um projeto de lei criando o potencial construtivo especial. "Não envolve recursos públicos, só cessão da possibilidade de construir a mais em determinadas áreas da cidade", destacou Ducci.

O governo do Paraná também pretende que os deputados estaduais aprovem uma lei permitindo que o potencial construtivo possa ser, inclusive, utilizado como garantia para possível empréstimo do Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado (FDE). Os recursos poderão ser conseguidos ainda na Agência de Fomento do Estado, no Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE) ou no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ao Atlético caberá investir R$ 45 milhões de contrapartida. Mas o presidente Marcos Malucelli disse que serão descontados os valores referentes a incentivos fiscais e o que já foi aplicado por conta da Copa, como o primeiro anel do setor Brasílio Itiberê da Arena. Ele prevê que as obras efetivamente comecem depois do Campeonato Paranaense de 2011. O Atlético ainda não definiu onde mandará os jogos neste período.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta terça-feira uma medida provisória alterando a maneira como repasse da Lei Agnelo/Piva e incrementos no Programa Bolsa Atleta. Os clubes formadores, que faziam lobby para serem incluídos no reparte de verbas federais, no entanto, seguem esperando definição.

A principal mudança feita foi na Lei que destina 2% das verbas das loterias aos esportes olímpicos. Antes, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Comitê Paraolímpico (CPB) tinham autonomia para investir as verbas. Agora, o ministério do Esporte passa a ter voz na discussão e as confederações só irão receber recursos se assinarem um contrato gerencial com metas a serem cumpridas pelas confederações. O contrato definirá também as prioridades de investimentos dos recursos públicos.

"Se o governo aplica o recurso, ele tem o direito de dialogar", afirmou o ministro do Esporte, Orlando Silva, à Agência Brasil.

Em Brasília, existia a expectativa de que a MP poderia incluir um aumento de 0,5 % nas verbas para o esporte, que seria destinada ao Confao (Conselho de Clubes Formadores de Atletas Olímpicos). Esse aumento, no entanto, terá de esperar: só será feito via projeto de lei, que altera a legislação atual.

Esse projeto já passou pela Câmara e foi apresentado ao Senado. Os senadores aprovaram a proposta, mas pediram mudanças e o texto voltou à análise dos deputados. O assunto será discutido a partir de 3 de outubro, quando a pauta do Legislativo será reaberta.

Já o Bolsa Atleta teve duas novas categorias criadas: para Atleta de Base e Atleta Pódio. A bolsa do Atleta Pódio pode chegar a R$ 15 mil e será destinada aos atletas com reais chances de medalha que estejam nas primeiras 20 posições do ranking mundial de suas modalidades. O benefício valerá por quatro anos, período que dura o ciclo olímpico, e poderá ser renovado.

O bolsa Atleta Base vai suprir as necessidades da categoria estudantil. O valor mensal do benefício será de R$ 370,00. "Antes não havia essa previsão para atleta de base, apenas para participantes de olimpíadas escolares", explicou o ministro do Esporte, Orlando Silva.

Até agora, apenas os esportistas que não tinham patrocínio podiam receber o benefício. Agora, essa condição deixou de existir. Haverá ainda reajuste dos benefícios a serem definidos em 2011. Como a MP não foi divulgada, os valores exatos ainda não são conhecidos.

Mano Menezes posicionou-se publicamente sobre o caso Neymar pela terceira vez. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o técnico da seleção brasileira voltou a falar sobre o afastamento da promessa santista. Apesar de querer conversar sobre o assunto com Dorival, o treinador diz que isso não tira o atacante da próxima convocação.

"Eu provavelmente vou falar com o Dorival. Só quero saber como os fatos ocorreram, mas não quero jogar a responsabilidade nele", disse Mano Menezes.

Em outras entrevistas sobre o assunto, o ex-técnico havia sido mais duro com Neymar. Mano chegou a falar em ingratidão e disse que não queria que o episódio se repetisse na seleção. Nesta segunda, voltou a falar sobre o temor.

"A vida no clube às vezes interfere na seleção, e esse pode ser o caso do Neymar", disse Mano, que também mostrou-se compreensivo. "Entendo o que fazem e o que dizem para ele em campo. Talvez seu único pecado tenha sido a reação ao Dorival", avaliou.

Antes de discutir publicamente com o técnico do Santos, Neymar havia se desentendido com rivais em campo. Foi a troca de ofensas, que ainda incluiu Edu Dracena, que ampliou a polêmica sobre o jogador.

"Trata-se de um jogador jovem, que vai oscilar. Vejo mais como uma sobrecarga no Santos. Antes tinha o Robinho, o Ganso e o André e hoje ele está sozinho", concluiu Mano.

É uma segunda-feira em azul, preto e branco em Porto Alegre. Milhares de gremistas aproveitaram o feriado de 20 de setembro, data comemorativa da Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul, e tomaram as ruas da capital gaúcha para celebrar o lançamento oficial da Arena, o novo estádio do clube gaúcho, com inauguração prevista para o final de 2012. Algumas das principais ruas e avenidas da cidade foram invadidas por camisetas e bandeiras do Grêmio.

Uma carreata partiu do Olímpico até o bairro Humaitá, na zona norte de Porto Alegre. O trajeto até o terreno onde será erguida a Arena foi uma celebração tricolor. Nas calçadas, torcedores esperaram a passagem do comboio, formado por um caminhão aberto, o ônibus oficial do clube e centenas de motocicletas e automóveis. Muitos gremistas entraram na festa no meio do caminho, em avenidas como a Ipiranga, a Silva Só e a Goethe.

Por volta de 15h30m, milhares de gremistas já estavam no terreno da Arena, à espera da cerimônia de lançamento das obras. Ali, cantaram como se estivessem em dia de jogo no Olímpico. A maior atração será o uruguaio Hugo de León, capitão do título mundial de 1983. Ele colocará o primeiro pedaço de grama, retirado do Olímpico, na Arena. As festividades devem se estender até o final da tarde.

A Arena gremista terá capacidade para 53 mil pessoas. Todo o público ficará em assentos cobertos. O Olímpico só será demolido (e substituído por edifícios) quando o novo estádio estiver de pé.

Andres Sanchez não concorda com a visão de que o Corinthians ainda não ganhou nada no ano em que comemora seu centenário. De acordo com o presidente do clube, os feitos desta temporada permitirão muito mais do que um título de Libertadores.

'Vamos ganhar jogos e perder jogos, ganhar títulos e perder títulos. Mas ninguém poderá fazer chacota do Corinthians. Agora temos um CT [Centro de Treinamentos] e, em pouco mais de dois anos, estaremos no nosso estádio'', disse o dirigente.

Em festa da Gaviões da Fiel realizada na madrugada deste domingo, ele previu um crescimento rápido do Corinthians. 'Não tenho dúvida de que, em quatro ou cinco anos, nós seremos o maior clube do mundo'', afirmou o presidente em discurso aos torcedores.

Descontraído, Andrés falou abertamente sobre assuntos que costuma evitar. Assegurou, por exemplo, que a abertura da Copa-2014 será no novo estádio do Corinthians.

'Se vai ser ou não é um detalhe, mas vai ser. Não temos a prepotência da Vila Sônia e do Jardim Leonor, então, a abertura da Copa vai ser na zona leste'', afirmou o mandatário, provocando o rival São Paulo.

Questionado por torcedores sobre o nome da arena alvinegra, Andres evitou o uso do termo estrangeiro 'naming rights'' e foi direto na explicação. 'Vamos simplificar e ser humildes: quem pagar vai levar.''

Por fim, o dirigente afirmou que não tentará se reeleger no fim de 2011, quando termina seu mandato. O novo estatuto do clube, que impede o continuísmo, é um dos destaques de atual gestão.

'Espero continuar ajudando, mas não vou mais ser presidente. O Corinthians não tem mais dono'', concluiu Andres.

A 23ª rodada do Campeonato Brasileiro foi a que contabilizou menos expulsões no segundo turno. Nas três primeiras rodadas do returno, os árbitros mostraram três vezes o cartão vermelho por rodada, e na última, apenas um jogador foi para o vestiário mais cedo. A quarta rodada do returno somou ainda 49 amarelos em dois jogos, incluindo os clássicos paulista e carioca.

O zagueiro Anderson Martins, do Vitória, foi o único contemplado com o cartão vermelho, o que não criou muitos problemas para o Rubro-negro baiano, já que o time venceu o Atlético/MG, fora de casa, por 3 a 2.

Apesar da expulsão não ter prejudicado o Vitória, Anderson Martins irá acumular mais problemas com a Justiça Desportiva. O zagueiro tem atuado sob efeito suspensivo e espera o julgamento no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O jogador foi suspenso em 30 dias pela expulsão contra o Cruzeiro.

Na 23ª rodada, o jogo com maior número de cartões foi o clássico entre Palmeiras e São Paulo. O Verdão teve o técnico Felipão expulso e ainda perdeu os meias Valdívia e Tinga, por suspensão, para a próxima rodada. O Tricolor aumentou a lista de pendurados com os advertidos Richarlyson, Miranda e Jorge Wagner.

A rodada marcou o retorno do Corinthians a liderança do Campeonato Brasileiro, após 11 rodadas atrás do Fluminense. O Timão tem 44 pontos contra 42 do Tricolor. O Cruzeiro aparece em terceiro com 41 e Inter e Botafogo estão empatados em quarto, com 38. Na zona de rebaixamento, nenhuma alteração: Atlético/MG, Goiás, Atlético/GO e Grêmio Prudente.

Diego Hypolito está fora do Mundial de Ginástica, em Roterdã, na Holanda. O ginasta teve sua participação vetada pelo seu médico, o Dr. Robson do Bem, devido a uma lesão no pé esquerdo. De acordo com a sua assessoria, ele deverá passar por uma cirurgia no local, ainda sem data definida.

A lesão já havia tirado Diego do Pré-Pan de Guadalajara, no mês passado. Na época, o exame de ressonância magnética constatou um edema ósseo no Talus e tenossinovite do tibial posterior. O ginasta esperava uma recuperação tranqüila, à tempo de voltar para o Mundial.

O Mundial, que será disputado de 16 a 24 de outubro, deste ano é o primeiro passo para os Jogos de Londres. Apenas as 24 seleções se classificam para a edição do ano que vem, que vai classificar para as Olimpíadas de 2012.

O técnico Antônio Lopes não aguentou completar o décimo jogo sem vencer e foi demitido pela diretoria do Avaí. No início da tarde desta segunda-feira a cúpula do clube se reuniu com o treinador para um almoço e anunciou a decisão que já havia sido tomada na noite do último domingo, logo após a derrota para o Grêmio, por 3 a 0, na Ressacada.

Com o treinador, sai também o auxiliar técnico Júnior Lopes. Na tarde desta segunda-feira, quem comanda os trabalhos no estádio da Ressacada é Edson "Neguinho" dos Santos, que foi confirmado como interino e deve estar no banco de reservas na partida desta quinta-feira, às 21h (de Brasília), contra o Vitória-BA, em Salvador.

Um dos principais responsáveis pelo crescimento de produção do Bahia nas últimas rodadas, o goleiro Renê (foto) ganhou uma grande dor de cabeça para a sequência da temporada. Ele foi pego em um exame antidoping, por usar substanciais ilegais, e acabou sendo suspenso preventivamente por 28 dias.

O jogador estava tomando a um tempo remédios para controlar a pressão, que contém a substância ilegal Furosemida. Ela foi encontrada no exame de urina realizado por Renê após a partida contra a Portuguesa, válida pela 17ª rodada. Na ocasião, o Tricolor baiano venceu por 4 a 2 no Estádio Canindé.

Segundo o vice-presidente do Departamento Médico baiano, Marcos Lopes, o goleiro estava tomando remédios em sua casa e errou, pois deveria ter avisado os dirigentes. No entanto, todos fizeram questão de ressaltar a importância de Renê e garantir a sua permanência no clube.

"Conversamos com o Renê antes da partida contra a Ponte Preta, e a princípio ele nos disse que não havia tomado nenhuma substância proibida. Porém, insistimos para ele se recordar, e ele lembrou que tomava remédios para controle de pressão há muitos anos. Em nosso departamento não existe nenhum remédio com essa substância. Foi um erro do jogador e ele teria que nos informar que tomava remédios em casa", afirmou o dirigente.

Com Renê suspenso, quem assume a camisa 1 do Bahia nos próximos jogos é Fernando. Ele já teve uma boa atuação na vitória contra a Ponte Preta, por 2 a 1, no Estádio Moisés Lucarelli, no último sábado. O resultado levou o Tricolor à liderança do Brasileirão.

Após 23 partidas disputadas pelo Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG soma 21 pontos e contabiliza 14 rodadas consecutivas na zona de rebaixamento. A má campanha, entretanto, parece não incomodar o técnico Vanderlei Luxemburgo. Mesmo com 14 derrotas na competição, o treinador ainda adota discurso otimista e afirma que a equipe não cairá para a Série B.

Confiante em uma reviravolta do Atlético no Brasileirão, Luxemburgo disse que jamais pensou em pedir demissão do cargo de treinador da equipe mineira. "Não, nunca. Não sou frouxo. Não nasci para perder. Entregar-me aqui, agora, é sair como derrotado. Não vou deixar este momento ganhar da minha qualidade profissional", disse.

"Não tenha dúvida que não vou pedir (demissão) de jeito nenhum. Não sou frouxo. E eu vou vencer, não nasci para perder. Vai ser mais doído. Já vivi momentos difíceis, não iguais a este, mas vou vencer. Pedir para sair? Eu não sou covarde, nunca fui", acrescentou o treinador.

Questionado se em algum momento viu seu cargo sob ameaça, Luxemburgo afirmou que a pergunta deveria ser feita aos diretores do Atlético. "Você tem de transferir a pergunta, não é para mim. Eu estou aqui e não posso responder isso. Tenho de responder sobre time de futebol, sobre o que estou fazendo, sobre o meu trabalho, se vou me dedicar, se não vou entregar os pontos. Sou profissional, aí você não pode perguntar para mim", observou.

Para atingir pontuação que livrou o Fluminense da queda à Série B na última temporada, o Atlético precisará somar 25 pontos em 15 partidas, o equivalente a oito vitórias e um empate. Nas primeiras 23 rodadas, a equipe comandada por Vanderlei Luxemburgo venceu apenas seis vezes.

O técnico atleticano, entretanto, crê que superará os prognósticos estabelecidos por matemáticos. "Imagina se eu, como técnico e responsável, chegasse e dissesse que 'acabou, não dá mais'. Pela qualidade que temos aqui, vendo os jogos, eu acredito que, com certeza, o Atlético não vai cair. É duro falar isso pela nossa posição. Os matemáticos, neste momento, têm razão, mas, no futebol, a matemática fica um pouco esquecida. Só depende de nós, da nossa produtividade", comentou.

Treinador com o maior número de títulos na história do Campeonato Brasileiro, Luxemburgo afirma que nunca trabalhou tanto como faz agora no comando do Atlético. "Estou trabalhando muito. Talvez seja o momento da minha carreira em que tenho trabalhado mais. Quando se trabalha para ganhar título é uma situação, mas quando se trabalha nessa situação é complicado. Tenho procurado me colocar à disposição mais tempo possível e fazer as coisas", disse.

Apesar dos esforços do treinador, o Atlético completará 15 rodadas consecutivas na zona de rebaixamento mesmo que vença o Fluminense, no Engenhão, na quinta-feira. Isso porque as equipes que estão à sua frente têm vantagem superior a três pontos.

Vanderlei Luxemburgo admite que a reação da equipe está demorando para começar. "Claro que eu queria que tivesse havido a reação, claro que deveria ter acontecido lá atrás, claro que está diminuindo o tempo, mas ninguém pode afirmar que o Atlético já caiu. Tenho, como técnico, que buscar a reação da equipe", salientou.

A má campanha e a sequência de resultados negativos não deve causar mudanças imediatas no plantel do Atlético. Luxemburgo não cogita dispensa de jogadores neste momento.

"Se fosse assim, teria que mandar todo mundo embora, não estamos em situação boa. Têm que ir técnico, jogadores. É muito fácil falar disso nesse momento, mandar todo mundo embora, como se fosse um jogador responsável ou só o técnico. Entendo que temos de ter calma nesse momento e buscar uma saída", analisou.

O Mundial de Clubes ainda está fora do foco direto do Internacional, mas já começa a mobilizar profissionais no estádio Beira-Rio. O técnico Celso Roth, cauteloso, prefere esperar para analisar o principal adversário, o xará italiano. Mesmo assim, o comandante gaúcho garante que o time gaúcho pode jogar de igual com a Internazionale em qualquer lugar.

"O Inter, em qualquer campo, enfrenta a Inter de igual para igual", comentou Celso Roth. "O Inter fez história contra o Barcelona. Essa, sim, é a grande diferença. As equipes européias pelo poder fazem seleções. Mas o mérito do time brasileiro e argentino, que não tem essa condição, é se superar", completou.

Faltando pouco mais de três meses para a disputa, os gaúchos ainda mantém atenção ao Brasileirão e quem correr nos bastidores são os ligados a logística e olheiros. O assistente técnico Guto Ferreira começará, nas próximas semanas, a acompanhar de perto possíveis adversários no torneio da Fifa.

Quanto à logística, a diretoria vermelha estuda fretar um avião direto para a capital dos Emirados Árabes. Isso tudo por que o clube receberá 35 passagens da Fifa para a viagem. A ideia do Inter, porém, é levar todos os integrantes do vestiário até Abu Dhabi, o que daria mais de cinquenta pessoas.

De quebra, o voo não teria escalas na Europa, reduzindo possíveis problemas burocráticos com jogadores estrangeiros do elenco. O problema que está sendo analisado pelos dirigentes é o custo do fretamento do avião, quase um milhão de reais.

O técnico Celso Roth precisa enviar antes do final do mês a lista preliminar de jogadores para a competição. Inicialmente, 30 nomes serão entregues a Fifa. Em novembro, o Inter confirma os 23 atletas inscritos no Mundial.

'Se tiver alguém melhor no mercado, nós podemos olhar', afirma treinador, que por enquanto vai escalar Rafael como o titular da camisa 1 tricolor

Custo superior a US$ 1 milhão assusta clube gaúcho, que receberá 35 passagens aéreas da Fifa

O Inter estuda fretar um avião para ter mais conforto na ida aos Emirados Árabes, onde lutará pelo bicampeonato mundial em dezembro. O problema é o custo da operação: mais de US$ 1 milhão (R$ 1,7 milhão). O clube receberá da Fifa 35 passagens para Abu Dhabi. Se fretar o voo, o clube venderá os bilhetes que receber da entidade que comanda o futebol mundial.

A ideia é evitar os transtornos de horários nos voos comerciais. Em 2006, quando o Inter foi ao Japão, o elenco precisou passar a noite em Paris, por causa de um atraso na programação inicial. O problema é que o colombiano Vargas e o peruano Hidalgo não tinham visto de entrada no país. Tiveram que ficar no aeroporto. Além disso, o fretamento permitiria que mais pessoas fossem ao Oriente Médio. A ideia do presidente do Inter, Vitorio Piffero, é levar todos os funcionários do vestiário na viagem.

A definição do planejamento vermelho sairá em breve. A viagem está marcada para 7 de dezembro, dois dias depois da última rodada do Brasileirão. Além das 35 passagens, o Inter tem a hospedagem bancada pela Fifa. Os demais gastos, incluindo alimentação, são de responsabilidade do clube.

O jogo corria chato e insosso até ele resolver aparecer. Com o novo-velho nome, ele brilhou sozinho na tarde deste domingo, no Pacaembu. E deu seu cartão de visitas com um gol e um passe para outro: "muito prazer, Lucas". O meia de 18 anos - que até a última semana era chamado de Marcelinho, em referência ao ídolo corintiano, com quem deu os primeiros passos no futebol - foi o protagonista da vitória são-paulina por 2 a 0 sobre o Palmeiras.

O resultado do Choque-Rei fez com que o São Paulo subisse para a oitava posição, com 31 pontos. Já o Palmeiras segue agonizando na zona intermediária da tabela, com 29 pontos, na 12ª colocação. Lucas, dono do jogo e dos instantes de brilho que o clássico teve, deixou o gramado aplaudido pela pequena torcida tricolor, enquanto a rival deixava o estádio antes de a partida terminar.

Na próxima rodada, o São Paulo recebe o Guarani no Morumbi, às 19h30m desta quarta-feira. No mesmo dia e horário, o Palmeiras visita o Grêmio Prudente, em Presidente Prudente.

As expectativas para o primeiro Fla-Flu do Engenhão eram grandes, e foram correspondidas. Em um jogo eletrizante desde os instantes iniciais e cheio de reviravoltas, os rivais empataram em 3 a 3, neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, o Tricolor confirmou a perda da liderança para o Corinthians. Com 42 pontos, o time das Laranjeiras fica com a segunda posição. Já o Flamengo, com 27, segue na 15ª posição.

O técnico Jorginho, ex-auxiliar de Dunga na seleção, voltou a mostrar sua estrela neste domingo. Com três modificações precisas na segunda etapa, o treinador mudou a forma de o Goiás jogar e buscou um empate em 1 a 1 com o Ceará no Castelão pela 23ª rodada do Brasileirão. Com o resultado, a equipe esmeraldina chega a quatro jogos sem perder, com duas vitórias em casa – frente a Botafogo e Guarani – e dois empates fora – Inter e Ceará.

Já o Ceará volta a tropeçar depois de ameaçar uma recuperação na competição. Após brigar pela liderança da competição no início do Brasileiro, o time cearense voltou mal após a parada da Copa do Mundo e caiu na tabela. No final de semana passado, o time do técnico interino Dimas Filgueiras bateu o Santos e manteve a reação ao empatar com o Vitória em Salvador.

Com 30 pontos, o Ceará cai para nona colocação. Já o Goiás ultrapassa o rival Atlético-GO e sobe para a 18ª colocação, com 21 pontos.

Ceará e Goiás voltam a campo na quarta-feira, pela 24ª rodada do Brasileirão. A equipe cearense joga fora de casa, contra o Cruzeiro, na Arena do Jacaré. O time esmeraldino, por sua vez, faz o clássico goiano contra o Atlético-GO no Serra Dourada, jogo que pode ser decisivo na briga contra a Série B.

Os atacantes do Grêmio não deixaram a torcida sentir falta de Borges. Neste domingo, Jonas e André Lima marcaram na vitória por 3 a 0 sobre o Avaí. Além deles, Victor também teve boa atuação, evitando as investidas catarinenses. Depois de quase um ano sem vencer fora de casa, o Grêmio conquistou o segundo triunfo seguido. O Avaí amarga uma série muito ruim no Brasileiro e agora não vence há nove jogos.

O resultado colocou o time gaúcho em 11º, subindo duas posições. Os catarinenses, por sua vez, seguem em situação complicada e estão mais próximos da zona do rebaixamento. Agora, o Avaí ocupa a 16ª colocação, mas está quatro pontos na frente do Atlético-MG, primeiro atualmente rebaixado.

Grêmio e Avaí começaram o jogo sem criar grandes chances. Até os 10 minutos do primeiro tempo, nem Victor nem Renan haviam participado do jogo. Porém, entre os 10 e os 20 minutos as oportunidades surgiram em profusão. Com Antônio Lopes adiantando a marcação, o Avaí criou boa chance com Laércio, que parou em Victor. No lance seguinte Souza evitou o gol dos catarinenses.

A defesa gremista procurou se adiantar para acabar com os minutos de pressão do Avaí, assim, deu mais espaços. Contando com um erro individual de Gabriel, Rafael Costa bateu de fora da área e obrigou Victor a mais uma boa defesa. A resposta foi imediata e Jonas driblou dois marcadores antes de chutar cruzado para a defesa de Renan.