Na disputa de pênaltis, o Goiás perdeu para o Independiente e foi vice-campeão da Copa Sul-Americana, fato que salvou os planos de dois clubes brasileiros: Grêmio e Flamengo, que mantiveram as respectivas vagas na Libertadores e na Sul-Americana de 2011 com o revés dos goianos.
A perda do título para o Independiente após derrota por 3 a 1 no tempo normal e placar inalterado na prorrogação veio para corroborar uma péssima temporada do time esmeraldino, rebaixado no Campeonato Brasileiro, eliminado na semifinal do Goiano e nas oitavas de final da Copa do Brasil.

Antes da partida, o Goiás sentiu o clima que iria enfrentar dentro do campo ao ter o ônibus apedrejado nas imediações do estádio e quatro vidros quebrados, mas ninguém da delegação ficou ferido.

O Independiente pressionou o Goiás desde o início. O time esmeraldino tomou uma postura extremamente cautelosa, o que facilitou para os argentinos, que partiram em busca do gol rápido para minar com a vantagem de dois gols do adversário brasileiro.

As chances de gol do Independiente foram surgindo facilmente. Aos 19min da primeira etapa, Harlei bem que tentou, mas mesmo com sua boa defesa os argentinos abriram o placar com Velásquez no rebote, incendiando ainda mais a torcida no Avellaneda.

Quase que com uma precisão cirúrgica, o Goiás conseguiu o empate dois minutos depois e obteve o principal intento: calar a torcida do Independiente. O autor do gol, para variar, foi Rafael Moura, o artilheiro da competição. E a forma com que o tento foi marcado também não fugiu ao seu estilo: de cabeça.

Só que o Goiás, ao invés de aproveitar o momento e conseguir uma vantagem psicológica na partida, se comportou como se fosse o time que tivesse acabado de sofrer o gol. Resultado: pressão do Independiente e gols que não tardaram a vir.

Junto com a reação do time de Avellaneda brilhou a estrela do atacante Parra, que com um misto de sorte e oportunismo marcou os dois gols seguintes. Aos 26min, a bola bateu nele e entrou. Aos 34min, mesmo sentado ele conseguiu marcar, como se fosse um lance de futevôlei.

O resultado de 3 a 1 levaria a partida para a prorrogação, já que o Goiás venceu o confronto de ida por 2 a 0 e o regulamento da competição diz que o gol fora, na final, não tem valor maior como nas outras fases.
"Sofremos muita pressão, já era de se esperar. Nosso time tem que jogar, manter a posse na frente, não do jeito que está sendo", declarou o atacante Rafael Moura na saída do intervalo para a TV Bandeirantes. "Temos que ter cuidado e buscar o gol mais do que nunca".

Tirante uma ótima defesa do goleiro Harlei no início do segundo tempo, o Goiás equilibrou as ações com o Independiente, apesar de pouco chegar a meta rival por ter dificuldades para sair da marcação imposta pelo adversário.
Aos 13min, o Goiás teve um gol anulado. Depois disso, cresceu ainda mais na partida, apesar de não ter tido a capacidade de superar a linha de impedimento do Independiente. Cinco minutos depois, Navarro evitou um golaço de Rafael Moura. Sim, a partida estava toda para os brasileiros.
Os técnicos dos dois times fizeram alterações, mas o panorama da partida se manteve o mesmo, com o Goiás superior, mostrando porque garantiu todas as classificações na competição atuando o segundo jogo fora de casa.
A torcida do Independiente aquietou e passou a ficar apreensiva à medida que o tempo passava, e tudo se encaminhava para a prorrogação, o que acabou acontecendo, mesmo após duas chances incríveis de gol perdidas por Rafael Moura.

Na prorrogação, nada mudou: domínio do Goiás e várias chances perdidas de gol: Everton Santos, Felipe...fato é que o time do técnico Artur Neto não conseguiu, mais uma vez, seu domínio em gol.
"Estamos levando vantagem pela lateral do campo. Um pouquinho de capricho vai fazer a gente chegar no gol", recomendou o treinador. "Fizemos um primeiro tempo muito ruim, mas dominamos o segundo e temos condições de sermos campeões".
Morto fisicamente, o Independiente sucumbiu ao Goiás, que fez advinhem o que? Perdeu gols. Logo de cara, Rafael Toloi acertou a trave. Pouco depois, Marcão enfim fez de cabeça, mas a arbitragem apontou impedimento e anulou o gol. No final, o esperado: pênaltis.

Nas cobranças, todos acertaram as suas conclusões até Felipe acertar a trave de Navarro. O Independiente seguiu acertando as suas conclusões e se sagrou campeão. "Agora é levantar a cabeça porque tivemos hombridade no segundo tempo...estamos frustrados porque tínhamos condições, mas não deu. Temos que parabenizar a catimba deles, porque não nos deixaram dormir", reclamou Marcão.

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou na tarde desta quarta-feira o Ranking Nacional dos Clubes (RNC). Apesar de ter terminado o Campeonato Brasileiro na quarta colocação, o Grêmio lidera a lista, seguido pelo Corinthians. Atual campeão nacional, o Fluminense é apenas o 11º colocado.

O time gaúcho soma no total 2159 pontos contra 2137 do segundo colocado. Os cariocas conseguiram, no total, 1723 pontos. Dentre os clubes do Rio de janeiro, o mais bem posicionado é o Flamengo, com 2086 pontos, mesmo número do Vasco.

O ranking da CBF consta 419 clubes, é divulgado sempre em dezembro ao término da última competição nacional e será válido para todo o ano de 2011.

Muitos rubro-negros se questionavam sobre o silêncio do Flamengo no caso Adriano. Prestes a voltar ao futebol brasileiro após passagem ruim pela Roma, da Itália, o Imperador é pretendido por Palmeiras e Corinthians. Mas, nesta terça-feira, a presidente rubro-negra Patricia Amorim deixou claro o posicionamento do clube sobre o antigo ídolo. Adriano pode, sim, voltar à Gávea. Desde que ele deseje voltar ao clube do coração.

– O Flamengo não fecha suas portas ao Adriano, mas também não correrá atrás dele. Deve ser como foi em 2009. O interesse em vir tem de partir dele – disse a presidente, durante o Footecon.

O Grêmio tem interesse em contar com o meia Zé Roberto, hoje no Hamburgo, para a próxima temporada. Segundo o jornal alemão "Sport Bild", além do clube gaúcho, Corinthians, São Paulo, Santos e Fluminense gostariam de contar com o meia. Além dos clubes brasileiros, o New York Red Bull também estaria na briga.
A informação vai ao encontro do divulgado pelo LNET!, de que Zé Roberto gostaria de voltar para o Brasil. Seu contrato com o Hamburgo termina em julho de 2011.

A reportagem do LNET! tentou contato com Juan Figger, sem sucesso. O assessor do empresário, José Miguel, foi contatado e espera pela presença de Figger no escritório para poder dar mais detalhes sobre o assunto.

Copa da Mundo em 2018 e 2022, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, negou a existência de "corrupção sistemática" na entidade. E ele também acusou a Inglaterra de ser "má perdedora", por causa das críticas que fez após a definição dos dois países eleitos.A eleição das sedes da Copa aconteceu na última quinta-feira, num processo marcado por escândalos. Acusados de tentar vender votos, dois membros do Comitê Executivo da Fifa foram suspensos pela entidade e não participaram do pleito. Diante disso tudo, a Rússia ganhou a disputa para o evento de 2018 e o Catar foi escolhido para 2022.

"Não há corrupção sistemática na Fifa. Isso não tem sentido. Estamos financeiramente limpos", afirmou Blatter, em entrevista à revista suíça Weltwoche. Ele reconheceu, no entanto, que a entidade precisa "melhorar a sua imagem" depois dos recentes escândalos.

Copa de 2018/2022Durante a mesma entrevista, Blatter rebateu as críticas feitas pelos ingleses após a derrota para a Rússia na eleição da Copa de 2018, quando defenderam mudanças no processo de escolha da Fifa. "Eles estão sendo mau perdedores", disse o presidente.

"Para ser honesto, fiquei surpreso com a Inglaterra reclamando após a derrota. A Inglaterra, mais do que todo mundo, é a mãe do ideal de fair play", revelou Blatter, reforçando que os ingleses estão mostrando uma "arrogância ocidental" nesse processo.

Dois anos após a armação na qual forjou um acidente para ajudar Fernando Alonso a vencer o Grande Prêmio de Cingapura, em 2008, o piloto brasileiro Nelsinho Piquet revelou o motivo pelo qual fez a denúncia à FIA (Federação Internacional de Automobilismo): a raiva que sente por Flávio Briatore, então chefe da Renault.

Em uma entrevista ao jornal inglês The Times, Nelsinho revelou o que sentia no momento da denúncia sobre o polêmico GP de Cingapura de Fórmula 1.

- Estou sendo honesto, acho que eu estava mais motivado por raiva contra o Briatore do que por um desejo de consciência limpa.

Nelsinho bateu de propósito em uma das curvas do travado circuito, forçando a entrada do safety car e ajudando Alonso. Naquela parada, Felipe Massa entrou nos boxes e, ao sair, levou a mangueira de reabastecimento junto, em uma manobra que lhe custaria o título.

Na época do julgamento na FIA, a equipe francesa disse que a família Piquet estava mentindo a respeito do acidente e foi condenada pela Justiça na última terça-feira (7) a pagar uma indenização a Nelsinho e também a Nelson Piquet, seu pai.

Durante a entrevista, Nelsinho revelou que fez o que fez por que queria se manter na categoria.

- Eu estava tentando estabilizar a minha reputação na Fórmula 1 e ele [Briatore] sempre dizia que o meu destino estava nas minhas mãos. Fiz de tudo para agradá-lo, mas parecia que ele sempre só me criticava.

Aproveitando o desabafo, Nelsinho contou detalhes do acidente provocado em Cingapura.

- Estava muito assustado, mal conseguia respirar. Gritava no rádio várias vezes. Eles confirmaram qual era a volta e eu sabia o que tinha de fazer, embora não pudesse acreditar. Cheguei na curva 14 e pude sentir um aperto no estômago. Estava incrivelmente assustado, foi como um sonho. Toquei a roda traseira no muro e então pisei no acelerador para bater na outra barreira. Não senti dor no impacto, mas a adrenalina estava pulsando. Me sentia no controle do carro durante a batida.

O Fórum Internacional de Futebol 2010, o Footecon, realizado no Rio de Janeiro, foi palco de um debate sobre as novas diretrizes da arbitragem brasileira nesta quarta-feira. Sempre muito comentada, a questão que envolve a tecnologia no futebol foi abordada de diferentes formas no salão principal do evento.

O árbitro Carlos Amarilla, do Paraguai, e o recém aposentado Carlos Eugênio Simon, chegaram ao denominador comum da importância de mudanças na arbitragem. Ao que parece, a evolução ocorrerá lentamente, já que até alguns testes tecnólogicos são momentaneamente inviáveis no futebol brasileiro.

"Uma bola com chip eletrônico custa 4 mil reais. Partindo do princípio que uma partida precisaria de 10 bolas, seriam 40 mil reais. É um preço muito salgado para um jogo, e ainda mais em todas as divisões. Obviamente, hoje é cada vez mais complicado acompanhar o futebol na velocidade que está. Mas enquanto isso precisamos nos preocupar em fazer um plano de carreira para os árbitros. Uma profissionalização como a que ocorre com os jogadores", explicou, Sérgio Correa, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF.

O paraguaio Carlos Amarilla relatou uma experiência curiosa que viveu no Peru, em 2007. Na ocasião, testes com chips em bolas foram realizados sem êxito.

"A tecnologia será excelente, mas precisa ser 100% acertiva. No mundial sub-17, no Peru, fizemos testes que não foram aprovados. Toda a vez que a bola passava por cima do travessão, o chip acusava gol... (risos)", revelou, seguido por Simon.

"Essas questões precisam ser implementadas cada vez mais. É o ponto eletrônico, a bandeira eletrônica, o chip na bola. Tudo isso pode auxiliar e diminuir os contratempos. Acho que a tecnologia veio para ficar, mas além disso precisamos ter uma valorização profissional dos árbitros. Toda uma estrutura", disse.

Por fim, Sérgio Correa parabenizou a arbitragem brasileira. Segundo o dirigente, o número de erros é pequeno em relação ao de jogos por temporada.

"Acompanhamos 1.500 partidas por ano. O índice de erros chega a 5%. Temos um acerto muito maior e a tendência é a de sempre melhorar. Isso precisa ser valorizado", finalizou.

Três novos jogadores se apresentam nesta quinta-feira ao Atlético-PR. Além do meia Madson , anunciado na semana passada, chegam também o lateral-direito Marcos Pimentel e o atacante Henan Silveira. Eles realizam os exames médicos e se forem aprovados assinam contratos com o clube paranaense.

Marcos Pimentel tem 27 anos e estava no Ceará. Em 2010 também defendeu o Vitória, pelo qual se sagrou campeão baiano. Entre os anos de 2008 e 2009 jogou no Grêmio Barueri (SP), hoje Grêmio Prudente.

O atacante Henan Silveira tem 23 anos e estava jogando no Red Bull Brasil, da Série A-3 paulista. De acordo com o site oficial atleticano, ele marcou 30 gols, em 46 jogos daquele campeonato. Ele também conta com passagens por outros clubes do interior paulista e FC Lugano, da Suíça.

O meia Madson também é esperado nesta quinta-feira, no CT do Caju. O jogador será cedido por empréstimo, pelo Santos, até o fim de 2011. A contratação foi confirmada pela diretoria atleticana na sexta-feira passada, após uma negociação conduzida pelo diretor de futebol Walmor Zimermann.

Rhodolfo

Enquanto aguarda pela chegada de novos reforços, a diretoria rubro-negra negocia a venda de alguns de seus destaques, caso do zagueiro Rhodolfo. A tendência é que o jogador se transfira para o Genoa. O clube italiano teria aumentado sua oferta pelo zagueiro e estaria disposto a pagar 4 milhões de euros por 80% dos direitos.

O argentino Conca foi eleito o craque do Campeonato Brasileiro. Eleição justa na opinião da maioria dos especialistas. Inclusive na do técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes. Só que para o comandante canarinho outro jogador, esse um do próprio país, também fez uma temporada de craque: Paulo Henrique Ganso.

É verdade que o santista se machucou na metade do Brasileirão e segue fora de combate recuperando-se de uma cirurgia no joelho, mas proporcionalmente Mano acredita que o camisa 10 do Peixe merece destaque. Até porque no primeiro semestre ele foi o protagonista das conquistas do Paulistão e da Copa do Brasil.

- Destacamos os argentinos porque nosso coração é bondoso (risos). Não acho, por exemplo, que o Ganso tenha jogado menos do que o Conca na temporada. Mas a lesão atrapalhou. Levando em conta o primeiro semestre do Ganso, nós podemos dizer que as temporadas foram muito parecidas - disse o treinador do Brasil.

Mano Menezes faz questão de valorizar o produto nacional. Até pela sua atual condição de técnico da Seleção Brasileira, com a missão de prepara o time para a Copa do Mundo do Brasil, em 2014. Portanto, diante de uma pergunta sobre o nível do Campeonato Brasileiro, ele discorda e faz uma defesa.

- Temos de tomar cuidado para não desvalorizarmos aquilo que temos. Não acho que o campeonato tenha tido um nível ruim. Até porque estamos mostrando cada vez mais jogadores para fora - acrescentou o comandante verde e amarelo.

Depois de participar do Footecon, no Rio de Janeiro, Mano Menezes terá duas viagens a trabalho antes do Natal. Em seguida, ele sairá em férias, retomando os trabalhos no ano que vem. O primeiro amistoso da temporada será no dia 9 de fevereiro, contra a França, em Paris.

O técnico Mano Menezes pretende aproximar a seleção que comanda do povo brasileiro. Para isso, no entanto, o treinador pode até mesmo abrir mão de alguns amistosos a que teria direito, já que a Fifa impõe restrições quanto ao uso de atletas que atuam na Europa.

Pelas normas da Fifa, a seleção brasileira não pode atuar com atletas que jogam na Europa em um raio superior a quatro horas de viagem de avião do Velho Continente. Segundo a CBF, existe apenas uma data oficial por ano em que a equipe nacional pode atuar em uma distância maior que essa, e em 2011 essa vaga será preenchida com o amistoso contra a Holanda, em junho, que deve acontecer em São Paulo ou Porto Alegre.

"Se fizermos alguns jogos no Brasil, como contra a Holanda, ao invés de ocuparmos duas datas Fifa para dois jogos, vamos ocupar duas datas para uma partida. Temos de ter a sensibilidade para atender ao regulamento de quatro horas de deslocamento da Europa", explicou o técnico da seleção.

Apesar de, teoricamente, perder uma oportunidade para ver na prática a equipe em campo, o treinador não prevê grandes prejuízos com essa prática.

"Nós podemos treinar mais, recuperar os jogadores de uma forma melhor e entregá-los [aos clubes europeus] um pouco antes, mas com isso conseguiríamos trazer para o Brasil jogos que são importantes para a torcida brasileira", completou Mano Menezes.

Desde que substituiu Dunga, a seleção brasileira se reuniu em quatro oportunidades. Mano Menezes estreou contra os Estados Unidos, em New Jersey (EUA), depois comandou um período de treinos em Barcelona (Espanha), na sequência viajou a Abu Dhabi e Inglaterra para enfrentar, respectivamente, Irã e Ucrânia, e o último compromisso da temporada foi contra a Argentina, no Qatar.

Para o próximo ano, o primeiro amistoso será contra a França, em Paris. Além do jogo contra a Holanda, a seleção participará da Copa América, na Argentina, e logo depois, no mês de agosto, encara a Alemanha, em Stuttgart.

A Lotus Cars, empresa de propriedade da montadora malaia Proton, e a Renault anunciaram nesta quarta-feira (8) que a equipe vai mudar de nome a partir da próxima temporada, passando a se chamar Lotus Renault GP. Graças ao acordo celebrado entre as partes, o Grupo Lotus será o patrocinador principal da escuderia e também um dos principais acionistas  do time, ao lado da investidora Genii, que detém a maior parte das ações. O novo carro do time em 2011 terá as cores preta e dourada, a exemplo do que anunciou meses atrás a rival da Proton, a Lotus Racing de Tony Fernandes.

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O acordo faz parte do projeto de expansão da Lotus Cars no automobilismo mundial. Em 2010, a marca figurou na Indy como parceira da KV no carro de Takuma Sato e anunciou que vai dar suporte para dois carros na próxima temporada. Já no fim do ano, a Lotus-Proton acertou contrato de cooperação com a ART, tanto na GP2 quanto na GP3, e já estampou o famoso emblema eternizado por Colin Chapman nos testes de fim de ano nos Emirados Árabes.

Divulgação

A nova Lotus-Renault ostentará as cores preta e dourada, assim como aconteceu na década de 80

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A medida faz parte do contra-ataque à Lotus Racing de Fernandes. O empresário malaio e a Lotus Cars pleiteiam na justiça os direitos de uso do nome Lotus. Nos testes da GP2 em Abu Dhabi, a ART exibiu o logotipo da Lotus com o carro nas tradicionais cores verde e amarela. Já a Air Asia, equipe que Fernandes criou para ser uma filial da Lotus Racing na GP2, teve o carro todo branco e sem qualquer menção ao nome Lotus.

"Após o retorno do nome Lotus à F1 em 2010, sob licença do Grupo Lotus, o anúncio histórico marca o completo retorno da fabricante Lotus ao esporte, com o apoio total da empresa-matriz Proton", diz o comunicado oficial.


Segundo a revista britânica 'Autosport', a Genii vendeu parte da equipe à Lotus Cars, levando a uma mudança de nome e também das cores do carro. Assim, saem o amarelo e preto da Renault para entrar o preto e dourado da Lotus-Renault, como aconteceu entre 1985 e 1986, na época em que Ayrton Senna guiou pela escuderia britânica e conquistou suas primeiras vitórias na F1. O contrato de patrocínio da Lotus Cars com a Renault vai até o fim da temporada de 2017, com a montadora francesa seguindo normalmente o fornecimento dos motores até o fim do acordo. A Renault anunciou em Interlagos que também fabricará os propulsores da Lotus Racing. Assim, além das duas Lotus, a marca permanecerá como fornecedora da campeã mundial Red Bull.

Gerard López, presidente da Renault na F1 e também comandante da investidora Genii, revelou sua satisfação após a confirmação do acordo com a Lotus Cars. "Estamos muito contentes que agora podemos ir a público noticiar que vamos correr como Lotus Renault em 2011."

"É extremamente emocionante começar uma nova era para a equipe em parceira com o Grupo Lotus, e nós vamos continuar desfrutando de uma forte relação com a Renault nas próximas temporadas. É um tributo ao excelente trabalho desempenhado neste ano pela equipe em Enstone e fomos capazes de atrair o patrocínio principal e novos investimentos para um futuro muito brilhante", completou o dirigente espanhol.

Já o diretor-presidente do Grupo Lotus, Dany Bahar, se uniu ao discurso de López e celebrou o acordo tão especulado pela imprensa europeia nos últimos meses. "Acho que não há melhor plataforma para divulgar uma marca de automóveis quanto o automobilismo, e a F1 é o ápice das corridas", afirmou.

Bahar aproveitou o anúncio para bradar a vitória a seu favor na disputa pessoal que trava com Fernandes também na mídia. "Nós sabemos muito bem que há muita controvérsia no uso de nossa marca na F1, e estou muito contente por poder formalmente deixar clara a nossa posição de uma vez por todas: nós somos a Lotus e estamos de volta", completou.

Parte dos troféus do ex-tenista americano Pete Sampras foi roubada há três semanas de um depósito em Los Angeles, em que ele guardava a maioria das lembranças de suas conquistas.

De acordo com o jornal Los Angeles Times, entre os artigos roubados está a taça que Sampras ganhou quando conquistou o Aberto da Austrália pela primeira vez, em 1994. Os troféus dos outros 13 Grand Slams que ele venceu estão em sua posse.

Segundo a publicação, o ex-tenista está aborrecido pelo roubo por não poder mostrar as conquistas a seus filhos e netos. Com a divulgação do ocorrido, Sampras espera que possam surgir pistas do paradeiro de seus troféus.

Sampras foi um dos mais importantes jogadores da era moderna do tênis. O americano conquistou 14 títulos de Grand Slam, duas Copas Davis, e passou 286 semanas como líder do ranking da ATP.

Astros do Fluminense, Fred, Deco e Emerson, ao lado de tantos outros jogadores, foram campeões brasileiros no último domingo. Experientes, os três são "vividos" no futebol, com outros títulos internacionais, mas, entretanto, jamais disputaram a Copa Libertadores da América e vão debitar em 2011.

O único do "quarteto mágico" que participou da principal competição sul-americana foi Darío Conca. Os três, ao lado do camisa 11, são considerados os craques do Fluminense.

"É uma competição diferente. O Fluminense quer o título e vamos nos preparar para isso. É o nosso grande sonho", salientou Fred, na última segunda-feira, no Rio de Janeiro durante a premiação do Campeonato Brasileiro.

Muricy Ramalho, que também já disputou a Libertadores como técnico do São Paulo, sabe bem como funciona a competição e salientou que todos do Fluminense precisam estar unidos para o Tricolor faturar o título inédito.
"Não adianta apenas eu pensar na Libertadores. O clube precisa também. Precisamos melhorar se quisermos algo na competição. O grupo do Fluminense é um dos mais difíceis e não será fácil passar pelo adversários", analisou, referindo-se ao América-MEX, Nacional-URU e Argentinos Juniors-ARG.

O planejamento do Fluminense para 2011 começa na próxima semana. "Sinceramente, ainda não nos reunimos para discutir reforços. Mas os nossos jogadores são muito bons e acho que não vamos fazer muitas contratações. Precisamos de alguns jogadores, mas que deverão compor o elenco", afirmou o vice de futebol Alcides Antunes.

Apesar de não comentar nomes, o meia Richarlyson, que se desligou do São Paulo, o goleiro Diego Cavalieri, do Cesena-ITA, e o zagueiro Breno, do Bayern de Munique-ALE, são alguns dos nomes que podem reforçar o Fluminense.

Luis Felipe Scolari está preocupado com o nível dos atletas do Palmeiras. Em conversa com o site oficial do clube, o treinador alviverde afirmou que vê jogadores com "perfil perdedor" na equipe e que mudanças devem acontecer na parte administrativa do time para a próxima temporada, quando tentará novamente conseguir uma vaga na Taça Libertadores.

- Perfil de perdedor não podemos aceitar nunca. Não podemos ter esse tipo de procedimento. Então, nós temos que modificar. Passa também por algumas contratações que serão importantes para preencher algumas lacunas que temos. Estudar formas diferentes de jogar para na soma de um ano conseguir o equilíbrio e o mesmo rendimento - disse.

Felipão fez questão de deixar claro que os atletas que estão no Palmeiras atualmente não podem se sentir pressionados pelos fracassos da equipe nesta década. Nos últimos dez anos, o Palmeiras conquistou o Paulista de 2008 e a Série B do Brasileiro, em 2003.

- Esses jogadores atuaram dois ou três anos, não dez. Não são eles os culpados. Eles não devem assimilar essa pressão de dez anos. Têm que assimilar a pressão só do ano em que vivemos.

Sobre 2011, o treinador prometeu mudar até mesmo sua postura à frente da equipe.

- Ano que vem mudará muito nossa forma de trabalhar e de dirigir o Palmeiras, independente de quem esteja na direção (o clube tem eleições para presidência em janeiro). Vamos fazer com que as coisas corram num sentindo bem melhor de profissionalismo. Se não for assim, não vamos fazer mudanças no histórico do Palmeiras.

O zagueiro Lúcio, capitão brasileiro na última Copa do Mundo, na África do Sul, está com 32 anos, mas ainda sonha com a seleção. Ele quer representar o país no Mundial de 2014, em casa, e revela que, em papo com Mano Menezes, sabe que não foi esquecido pelo comandante da equipe.
"Ainda não desisti, não joguei a toalha. Tenho esperança de retornar à seleção brasileira. É uma decisão que cabe ao treinador, mas vou procurar fazer bem o meu trabalho para ter mais uma chance", disse o veterano de 98 jogos pelo Brasil, ao Jornal da Tarde.

Lúcio falou ainda do papo que teve com Mano Menezes, que viajou à Europa recentemente para observar jogadores.

"Ele disse que não estamos esquecidos, que está olhando o nosso trabalho. A decisão agora é dele", afirmou Lúcio, que define os seis meses após um fracasso na Copa como os mais difíceis. "Foi uma conversa no sentido de que ele estava olhando to mundo, que todos tinham de continuar o trabalho, que a vida continuava (após a eliminação para a Holanda, nas quartas de final)."

Inter de Milão e Mundial

O zagueiro da Inter de Milão agora tem o foco todo no Mundial de Clubes e se disse animado com a possibilidade de enfrentar o Internacional na competição, já que o clube gaúcho o formou.

"A minha saída do Inter foi muito boa para a minha carreira. Deixei grandes amigos lá e será um bom reencontro. Mas sempre que entro em campo eu esqueço o adversário e procuro sair vitorioso", avisa Lúcio.
O brasileiro admitiu, no entanto, que o Inter de agora é bem diferente com Rafa Benítez do que era com José Mourinho – com o português venceram a Liga dos Campeões este ano. "A filosofia mudou bastante, cada treinador tem o seu perfil. Mourinho e Benítez são bem diferentes. Demoramos um pouco mais para nos adaptarmos ao estilo de Benítez, mas estamos encontrando um novo rumo."

O ex-campeão mundial de peso pesado Mike Tyson e o mexicano Julio César Chávez, campeão em três categorias, foram nomeados nesta terça-feira para ingressar no Hall da Fama do Boxe Internacional.
O ator Sylvester Stallone, o treinador mexicano Ignacio "Nacho" Beristain, o russo campeão mundial juvenil Kostya Tszyu e o árbitro norte-americano Joe Cortez também foram incluídos na classe de 2011, informou o Hall da Fama em sua página na Internet.

Os eleitos serão agraciados no dia 12 de junho de 2011 no museu do Hall da Fama, em Nova York. Eles foram escolhidos pela Associação de Jornalistas de Boxe e um painel de historiadores do esporte.