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Fla 'briga' nos bastidores para expandir lojas e gerar até R$ 15 milhões Posted: 12 Feb 2011 05:55 AM PST Contar com um astro como Ronaldinho abre diversas possibilidades de receita para o Flamengo. O camisa 10 atrai parceiros e chama a venda de produtos. Isso faz com que o Rubro-Negro prospecte lucros significativos e passe a colocar em prática um projeto que andava "esquecido" nos bastidores. Nos últimos dias, a diretoria se reuniu com executivos da Olympikus (fornecedora de material esportivo do clube) para dar o ponta-pé inicial na questão que envolve as novas lojas de franquia do Flamengo. Segundo estudo realizado a mando do Rubro-Negro, a marca Flamengo pode chegar a 200 lojas e gerar R$ 15 milhões em royalties anualmente. Aproveitando o momento positivo, a diretoria deseja que o projeto saia logo do papel. No entanto, a situação está nas mãos da Olympikus, que adiantou R$ 8 milhões para o desenvolvimento do museu do Flamengo e, no acordo inicial, iria recuperar o valor investido com as novas lojas. A empresa tem exclusividade de território nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, mas até agora nada foi feito. A "briga" do Flamengo é para que a questão seja logo resolvida, já que os dirigentes entendem que o clube está perdendo dinheiro com a demora para a concretização e ampliação das lojas. Esta área é uma das fontes de receita que os dirigentes desejam ampliar o mais rápido possível. A Olympikus já poderia ter dado início ao projeto desde o ano passado. Inclusive, no final de 2010, o clube rescindiu o contrato com a "Roxos e Doentes", que gerava a franquia Fla Shop. Além disso, a fornecedora de material esportivo, que detém a exclusividade no vestuário do clube, teria de abrir mão para outros produtos nas lojas e receber um percentual em cima dos royalties arrecadados. |
Desgastados, Corinthians e Roberto fazem acordo que agrada a ambos Posted: 12 Feb 2011 05:52 AM PST O melancólico fim da passagem de Roberto Carlos pelo Corinthians já é encarado de uma outra forma pela cúpula alvinegra. De decepcionados pelo comportamento do jogador nas últimas semanas, Andrés Sanches e seus pares se animam com o alívio no caixa. Enquanto Roberto Carlos ficará alguns milhões mais rico, provavelmente atuando no futebol russo, o Timão economizará mais de R$ 4 milhões até o fim do ano com os salários de um jogador que não era mais unanimidade no Parque São Jorge. O que fazer com o dinheiro? Buscar reforços. O casamento começou a ruir muito antes da eliminação na Taça Libertadores para o desconhecido Tolima. Em outubro do ano passado, durante a seca de sete partidas sem vencer no Brasileirão, torcedores do Corinthians foram ao CT Joaquim Grava cobrar os jogadores. Roberto Carlos aceitou conversar com os membros das organizadas ligadas ao clube, mas jurou que não aceitaria ameaças e prometeu ir embora se elas acontecessem. O clima ruim foi amenizado no fim do ano com a eleição dele como o melhor lateral-esquerdo do torneio. Entretanto, dias depois, Roberto recebeu os primeiros contatos de empresários europeus interessados em levá-lo à Rússia por um caminhão de dinheiro. A classificação para a Libertadores, porém, impediu qualquer acordo naquele momento. O jogador pediu alguns meses de espera aos agentes antes de dar o "sim". A intenção era deixar o Corinthians com o título mais importante das Américas e idolatrado pela segunda maior torcida do país. Não deu. Os protestos dos torcedores no retorno da delegação ao Brasil serviram como desculpa. Roberto Carlos sequer estava no ônibus apedrejado pelos torcedores no sábado passado, na porta do CT Joaquim Grava. Ele, Dentinho, Ronaldo e Paulo André foram a academia de um shopping de São Paulo, mas não escaparam dos protestos. Na saída, torcedores se aglomeraram próximos aos atletas para cobrar empenho. Apesar das ameaças, ninguém foi agredido. A perseguição de motocicletas ao carro dele e as ligações anônimas usadas pelo lateral como a "gota d'água" para ir embora também geraram dúvidas. A empresa que faz a segurança diária do pentacampeão pelas ruas da capital paulista desconhece qualquer aproximação no trânsito. Isso, aliás, alimentou a desconfiança de conselheiros e pessoas próximas a Sanches. Roberto estaria forçando a barra para sair. - Se ele está sendo ameaçado tem que avisar à polícia e não querer ir embora. Não acredito que a torcida faria isso – disse um membro do grupo do presidente. As atitudes de Roberto Carlos nas últimas semanas começaram a irritar a diretoria. Primeiro, pela não atuação diante do Tolima, na Colômbia, sob a alegação de não se sentir confiante devido a uma pequena lesão na coxa direita. No retorno ao Brasil, o jogador concedeu entrevistas garantindo ter um problema crônico no local machucado. No entanto, horas depois, apareceu treinando normalmente no Parque Ecológico do Tietê. As confusões continuaram com discursos de despedidas seguidos de promessas de cumprir normalmente o contrato. Apesar de ter sido o melhor lateral-esquerdo Brasileirão, Roberto Carlos estava longe de ser unanimidade, principalmente na comissão técnica. Tite entendia que o jogador não tinha a mesma força ofensiva e se apresentava poucas vezes à linha de fundo. Sem um meio de campo criativo pela baixa de Bruno César, o treinador dependia das laterais para atacar. O pentacampeão também tinha suas reclamações e não concordou como ficou exposto pelo técnico no episódio de seu corte da relação de titulares, em Ibagué. Ninguém no Corinthians chora mais pela saída de Roberto. O Timão economizará mais de R$ 4 milhões somente de salários. O lateral, sem o mesmo apelo midiático de Ronaldo, também não trouxe o retorno esperado em publicidade. As campanhas como a venda de bonecos dele e de uma linha de carnes, comercializada também na Turquia, também não vingaram. Com a rescisão, o Corinthians poderá investir o montante em outras posições carentes. O gerente de futebol William Machado já adiantou que o clube pretende buscar peças de renome para a zaga e o meio de campo, setores mais carentes detectados por Tite. Roberto deve viajar ainda nesta semana para se apresentar ao desconhecido Anzhi Makhachkala-RUS. Na conta, mais de R$ 15 milhões por um ano de contrato. Muito dinheiro para garantir uma gorda aposentadoria a partir de 2012. |
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