Na sua melhor atuação, na fase pós-Copa do Brasil, o Coritiba lembrou em alguns momentos o time que encantou, no início da temporada, e venceu com autoridade o Ceará por 3 a 1, nesta quinta-feira, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.

Com boa atuação do meia-atacante Éverton Costa, que era reserva, o time coxa-branca abriu 2 a 0 no primeiro tempo e marcou o terceiro, com Léo Gago, logo no início do segundo tempo. O resultado fez o time respirar na classificação, saltando da 18ª colocação para a 14ª, com 7 pontos.

O Ceará foi dominado, principalmente no primeiro tempo e quando quis reagir, não conseguiu reverter a desvantagem. O time caiu uma posição , para a 16ª colocação, com 7 pontos.

Sem vencer há três jogos, o Coritiba entrou em campo com quatro modificações: Tcheco e Éverton Costa entraram no meio-de-campo e Marcos Aurélio e Leonardo formando a dupla de ataque.

Como de costume, o time coxa-branca apresentou grande volume de jogo no início da partida, empurrando o Ceará contra seu campo. Apesar do domínio, o time criou poucas chances de gols, nos primeiros 20 minutos. Os visitantes, por sua vez, praticamente não chegaram na área.

Éverton Costa, que disputava sua segunda partida como titular, começou a fazer a diferença na partida. Aos 32 minutos, ele cabeceou na trave, após receber um lançamento e Leonardo completou para abrir o placar. Depois do gol, o atacante correu para abraçar o técnico Marcelo Oliveira, que vinha sofrendo críticas pela falta de vitórias.

Dois minutos depois, depois de furar embaixo do gol, Costa recuperou a bola na área e bateu no ângulo esquerdo, para fazer o segundo.

O Ceará partiu para o ataque, no segundo tempo e abriu espaços para o que o Coritiba mas queria, os contra-ataques. Foi assim que saiu o terceiro gol, aos 10 minutos. Léo Gago escapou e bateu no canto.

O gol parecia definir o jogo, mas o Ceará conseguiu diminuir logo após a saída de bola, com Washington manteve esperanças de reagir no jogo.

A reação, porém, não aconteceu. Para complicar seu principal atacante, Washington, foi expulso por reclamar da arbitragem. Apesar de ter atacado, o time cearense pouco ameaçou o gol do Coritiba, que teve oportunidade para aumentar o placar, nos contra-ataques, mas não aproveitou.

A grande expectativa era se Kleber entraria em campo por causa de uma lesão ou suas infindáveis especulações de saída. Mas o Palmeiras não tomou conhecimento da polêmica e se mostrou forte sem sua maior estrela. Contou com a velocidade e um gol do estreante Maikon Leite para vencer o antigo algoz Atlético-GO por 2 a 0, na noite desta quinta-feira, no Canindé.

Kleber acompanhou a delegação no estádio, mas nem ficou no banco de reservas e assistiu à partida das tribunas com a diretoria. O atacante ficou fora por causa de um incômodo na coxa esquerda e aumentou os rumores de uma possível saída, já que não completou sete jogos no Brasileirão. No seu lugar, Maikon Leite deixou boa impressão com um gol após deixar o Santos com o título da Libertadores. O atacante saiu ovacionado de campo durante o segundo tempo com o público aplaudindo de pé.

Sem fazer alarde, o Palmeiras segue ao seu estilo na cola dos líderes. Com 14 pontos, figura na terceira colocação com dois pontos a menos que o Corinthians e ainda desentalou um rival da garganta. Venceu o rubro-negro após ser eliminado na Copa do Brasil e perder por 3 a 0 em pleno Pacaembu no Brasileiro em 2010.

Os comandados de Felipão ainda confirmaram a fama de pé quente no Canindé. Em sete jogos na temporada, foram sete vitórias, sendo seis como mandante. A equipe marcou 17 gols e impressiona pela eficiência defensiva. Não sofreu sequer um tento neste período.

Nesta quinta, o jogo demorou a engrenar no Canindé. O anfitrião era travado pela defesa do Atlético-GO, que não conseguia sair no contra-ataque e ainda cometia muitas faltas. Aos poucos, o time alviverde conseguiu melhorar sua postura e sair da linha de marcação do adversário, assumindo o controle do jogo.

Dessa forma, conseguiu chegar ao gol em uma bela jogada individual de Márcio Araújo que comemorou com estilo seu centésimo jogo com a camisa do clube. Ele deu belo passe para Maikon Leite balançar as redes logo em sua estreia.

A equipe explorava os flancos do campo, especialmente o lado direito do Atlético-GO, que se mostrava mais frágil com Adriano. E foi justamente por ali que saiu mais um gol após Gabriel Silva ser derrubado na área por Bida. Marcos Assunção chutou forte no meio e ampliou aos 32 minutos.

No segundo tempo, mesmo sem tanta força ofensiva, o Palmeiras consolidou seu domínio. A equipe se mostrava competitiva e mantinha a posse de bola sem sofrer qualquer risco.

Já o adversário mostrava sua fragilidade e não tinha forças para reagir. Até os 25 minutos não havia uma finalização sequer e depois o goleiro Marcos seguiu sem precisar trabalhar. Já no fim, o time goiano tentou esboçar alguma jogada de ataque, mas sem sucesso.

pós conversar com os jogadores, reservadamente, Renato Gaúcho confirmou em entrevista coletiva que não é mais técnico do Grêmio.


A decisão havia sido tomada no final da noite de quarta-feira, e foi aceita pela diretoria tricolor. Após 322 dias no comando técnico do clube no qual é o maior ídolo de toda sua história, Renato Gaúcho deixa o tricolor.

Às 15h40m ele ingressou na sala de conferências do Estádio Olímpico, onde há pouco conversara com os jogadores de forma emocionada, na despedida de um grupo que formou, caracterizado pela união em torno de sua imagem. Primeiro, o vice de futebol Antônio Vicente Martins confirmou a troca no comando.
- Estamos vindo aqui agora fazer o comunicado da saída do Renato. Ontem depois do jogo ele fez o pedido para a direção, que queria sair, nós pedimos um tempo, conversamos, e aceitamos. Temos certeza que é um até logo, porque Renato terá um retorno ao Grêmio no futuro - disse Vicente Martins.

De preto, como se demonstrasse o luto pela separação, Renato Gaúcho emocionou-se, embargou a voz, e chorou por mais de uma vez.
- Eu lembro quando cheguei aqui, dei a primeira entrevista para vocês ano passado, acredito que eu procurei ser o mais objetivo possível sempre, procurei tratar vocês com respeito, da mesma forma como sempre fui tratado com respeito por parte de vocês. Nós nunca tivemos nenhum problema. Da forma como agradeci ao grupo, quero agradecer a vocês. Faz parte do trabalho do treinador. Queria agradecer de coração à torcida... - interrompeu, cobrindo o rosto para chorar. Recomposto, tentou prosseguir:

- ...ao Grêmio, que é meu clube de coração. Tentei me dedicar nesse tempo todo. Fiz novas amizades, formamos um grupo maravilhoso.

Menos de dez minutos depois, a entrevista coletiva se encerrou, e Renato Gaúcho cumprimentou Vicente Martins, para então deixar definitivamente - neste momento da história do clube - o Estádio Olímpico.

Paulo Henrique Ganso surge como o herdeiro da camisa 10 do Brasil nesta fase de renovação até a Copa do Mundo de 2014. O meia de 21 anos fala em uma pressão maior por vestir o mesmo número que foi de Pelé e Zico e compara o seu estilo de jogo ao de Rivaldo, pentacampeão mundial em 2002.

Questionado sobre quem são seus camisas 10 preferidos na história do futebol, o santista não citou Maradona, durante entrevista coletiva na Argentina, onde o time de Mano Menezes se prepara para a Copa América.

"São muitos. Entre os que não vi jogar, o Zico e o Pelé. Em relação aos que vi, o Zidane, o Kaká e, da própria Argentina, o Lionel Messi, porque não tem como não falar dele."

Minutos depois, um repórter disse que Ganso esqueceu de Maradona, e o meia afirmou: "O Maradona foi um grande jogador, mas, entre os que não vi jogar, o Zico e o Pelé são os meus favoritos."

O armador do Brasil se comparou a Rivaldo. "Acho que sou parecido com um que esqueci de citar e peço até desculpas. É o Rivaldo, um jogador canhoto e com um estilo mais clássico para jogar futebol."

Sobre o torneio continental, que começa nesta sexta-feira, Ganso considera a Argentina como principal candidata ao título. "A seleção favorita é a Argentina, porque joga em casa e tem grandes jogadores, entre eles o melhor do mundo."

A Fifa anunciou oficialmente nesta quinta-feira o adiamento da definição do calendário e das sedes da Copa do Mundo do Brasil em 2014 para outubro. As datas e locais dos jogos estavam previstos para serem anunciados junto com o sorteio das eliminatórias, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, em evento que ocorre entre os dias 26 e 30 de julho. Na ocasião, também seriam apresentados os patrocinadores.

A nota não confirma que a decisão foi tomada devido à confusão em torno do Mundial no Brasil e ao atraso das obras em praticamente todas as cidades que devem receber partidas da competição em 2014. O adiamento contraria as palavras do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que disse que não havia risco de o anúncio passar da data estipulada.
LEIA O COMUNICADO OFICIAL DA FIFA

Como os procedimentos para o Sorteio Preliminar da Copa do Mundo da FIFA 2014 já foram aprovados pelo Comitê Executivo da FIFA no dia 30 de Maio de 2011, não há a necessidade de uma reunião do Comitê Organizador da Copa do Mundo da FIFA antes do Sorteio Preliminar.

Portanto, o Comitê Organizador se reunirá em Outubro de 2011, alguns dias antes das reuniões de 20 e 21 de Outubro do Comitê Executivo da FIFA, o qual ratificará o calendário de partidas da Copa do Mundo da FIFA 2014.

Departamento de Imprensa da FIFA 30 de Junho de 2011

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em primeira discussão nesta quarta-feira o projeto de lei 288/2011, que trata da concessão de incentivos de R$ 420 milhões para construção do estádio do Corinthians, na Zona Leste de São Paulo, candidato à abertura da Copa do Mundo de 2014. Foram 36 votos a favor, 12 contra e três abstenções. O projeto ainda tem de passar por uma segunda votação antes de ser submetido à sanção do prefeito Gilberto Kassab.

Votaram contra o projeto os vereadores Adilson Amadeu (PTB), Arselinoo Tatto (PT), Átilla Russomanno (PP), Aurélio Miguel (PR), Aurélio Nomura (PV), Carlos Neder (PT), Chico Macena (PT), Claudio Fonseca (PPS), José Ferreira (PT), Marco Aurélio Cunha (DEM), Sandra Tadeu (DEM) e Tião Farias (PSDB). Abstiveram-se os vereadores Abou Anni (PV), Antônio Carlos Rodrigues (PR) e Antonio Donato (PT).

A sessão extraordinária teve início por volta das 15h30. O projeto que trata do incentivo foi colocado em primeiro lugar na fila após uma inversão da pauta. Marco Aurélio Cunha (DEM) alertou que o projeto deve ter garantia de que a concessão de benefícios só vai ocorrer caso o estádio seja, de fato, sede na Copa do Mundo.

Aurélio Miguel reafirmou nesta quarta-feira que se o projeto for aprovado em segundo turno e sancionado pelo prefeito ele vai promover uma ação popular e acionar o Minmistério Público Estadual.

O projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça na tarde desta quarta-feira por cinco votos a três, após dois pedidos de vista atrasarem o trâmite. Também passou pelo conjunto das outras comissões, que aprovaram em um único voto.

O PL 288 começou a tramitar na Câmara na terça-feira da semana passada sob pressão de um calendário apertado, uma vez que a solução financeira do estádio deve ser concluída até 10 de julho, sob pena de a Fifa escolher outro local para abertura da Copa do Mundo.

Uma audiência pública sobre o tema foi antecipada para esta quinta-feira (30), às 9h. Ainda não há data prevista para a segunda votação do projeto na Câmara. Ela não poderá, no entanto, ocorrer nesta quarta, já que as discussões têm de ser feitas em datas distintas.

O São Paulo mostrou nesta quarta-feira diante do Botafogo que ainda não se recuperou da goleada sofrida diante do 5 a 0 para o Corinthians. Rogério Ceni foi quem mais sentiu o baque. O goleiro falhou novamente em gol e viu o time do Morumbi perder em casa para o time carioca, 2 a 0, resultado que deixa Carpegiani ameaçado no cargo e que coloca o time do Parque São Jorge na liderança.

O momento do São Paulo é curioso. Mesmo com cinco vitórias seguidas no Brasileirão nos cinco jogos iniciais, recorde em pontos corridos, o clube enfrenta grande instabilidade. A derrota contra o arquirrival no domingo fez ressurgir a desconfiança da torcida perante Carpegiani.

A ausência de Dagoberto, que teve licença paternidade concedida pelo São Paulo, aumentou o volume das críticas vindas da arquibancada.

São Paulo e Botafogo chegaram desfalcados ao Morumbi. Lucas e Dagoberto, pelo time da casa, e Loco Abreu e Jefferson, pelo lado alvinegro, foram as principais ausências das equipes.

Antes do começo do jogo, a torcida tricolor aplaudia à medida que o narrador do Morumbi anunciava os jogadores titulares do São Paulo. Os aplausos viraram vaias quando Carpegiani teve seu nome anunciado.

Quando a bola rolou, o Botafogo se sentiu à vontade no Morumbi, criando chances seguidas de abrir o marcador. Instável, Xandão tentava deter Herrera.

Os 20 primeiros minutos de jogo mostraram um São Paulo acuado, se desdobrando para segurar o Botafogo. Ceni aproveitou pausa no jogo para pedir a Carpegiani melhor reposicionamento da zaga.

Sem Lucas e Dagoberto, o São Paulo não se entendia no ataque. O time não trocava passes, tabelas, se aventundo sem qualquer coordenação. Ilsinho voltou a ser lateral após longo período. O Botafogo percebeu isso e explorou o setor. No primeiro lance de perigo do time paulista, Casemiro marcou, mas a arbitragem anulou corretamente o gol, aos 29 min do 1º tempo.

Organizado, o Botafogo chegou ao gol em falha de Rogério Ceni. Elkeson arriscou de longa distância, com o pé esquedo, acertando no canto esquerdo, aos 35 min. A pequena torcida do Botafogo, em coro, ironizou o goleiro tricolor. "Frangueiro!", gritaram.

"Eu errei. Um a zero para eles", reconheceu Ceni.

Revoltada, a torcida do São Paulo externou sua insatisfação com Carpegiani ao término da 1ª etapa. "Burro!" e "Rivaldo!" foram os gritos mais ouvidos.

A vantagem do Botafogo ficou maior no começo do segundo tempo. Em cobrança de pênalti, Herrera fez 2 a 0.

Resistente em utilizar Rivaldo, Carpegiani colocou o camisa 10 imediatamente após o São Paulo sofrer o segundo gol.

Henrique também foi colocado para tentar dar vida ao ataque.

O Botafogo se resguardou na defesa depois do segundo gol e chamou o São Paulo. Rivaldo, Casemiro e Marlos arriscavam de longa distância, fazendo o goleiro Renan aparecer na noite gelada. Apesar de recuado, era o Botafogo quem ameaçava, explorando o descontrole tricolor e perdendo chances de fazer o terceiro gol.

Os pouco mais de 8 mil torcedores no Morumbi repetiam o coro de burro direcionado a Carpegiani. Já o Botafogo trocou bola de pé em pé ouvindo sua torcida ao fundo gritar "olé".

O Santos não apresentou a mesma vibração marcante da Libertadores, e sim, uma 'ressaca' provavelmente originada pelo tricampeonato conquistado na semana passada. Melhor para o Figueirense. A equipe catarinense fez ótima exibição, controlou o jogo, e teve facilidade para vencer o adversário sem os craques Paulo Henrique Ganso e Neymar por 2 a 1, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.

O estilo de jogo apresentado pelo Santos na Libertadores passou longe da realidade vivida em Florianópolis. Afinal, Roger não é Paulo Henrique Ganso, e Rychely, apesar do gol, passa longe de Neymar. O alvinegro ainda sentiu os desfalques de Jonathan, Léo e Elano.

O domínio do Figueirense começou cedo, com o primeiro gol de Aloísio logo aos 4 minutos. O 'lapso' santista na partida veio dois minutos depois com o gol de empate. Só que o gol em nada abalou o time mandante.

O Figueirense mandou bola na trave, encurralou o Santos, e foi um time de poucas falhas na partida. Já o Santos parecia não ter a mesma motivação, e em falha defensiva coletiva, algo raro no mata-mata da Libertadores, sofreu o segundo gol de Aloísio no jogo, aos 31 minutos do segundo tempo.

No segundo tempo, Muricy Ramalho não ousou, trocou um meia por outro logo no reinício, posicionou Adriano como terceiro zagueiro, e deu liberdade aos laterais. Nada que fizesse o panorama do jogo mudar.

A vitória do Figueirense foi tranquila apesar da diferença mínima. A equipe catarinense se orgulha de estar no G-4, com 13 pontos. Já o Santos, com 5, ronda perto da zona de rebaixamento, e se defende do momento ruim na competição com o fato de ter dois jogos a menos.

Atuando contra um adversário com quase um time de desfalques, o Corinthians teve muita dificuldade, mas obteve uma suada e importante vitória por 1 a 0 contra o Bahia que o deixou na liderança isolada do Brasileirão, mesmo com uma partida a menos.

O Corinthians, de quebra, foi beneficiado por mais uma derrota do seu arquirrival, já que o São Paulo caiu em casa diante do Botafogo e agora ocupa a vice-liderança. Já o Bahia segue sem vencer em casa e teve a boa sequência de duas vitórias longe dos seus domínios freada.

Incentivado pela torcida que lotou o Pituaçú, o Bahia impôs muitas dificuldades ao Corinthians, dominando as ações da primeira etapa e criando boas chances de marcar. Mas um pênalti bobo do goleiro Marcelo Lomba em Liedson permitiu que os visitantes abrissem o placar com Chicão, em cobrança quase defendida pelo arqueiro baiano.

Na segunda etapa, o técnico Tite pediu para seus comandados tocarem mais a bola, com a intenção de segurar o ímpeto do Bahia. Tirante uma boa chance com Liedson, o Corinthians penou para conter as ações ofensivas do adversário. O goleiro Júlio César fez três ótimas intervenções e ajudou a segurar a vitória corintiana.

O meia-atacante Alex, enfim, fez a sua estreia com a camisa do Corinthians, ao entrar no lugar de um discreto Danilo aos 21min da segunda etapa. Mas o jogador sentiu o peso da readaptação ao futebol nacional e não teve uma boa atuação.

O Bahia ainda teve um gol corretamente anulado pela arbitragem, que gerou muitos protestos na sua torcida. O time da casa tentou de todas as formas buscar o empate, mas o Corinthians resistiu como pôde e voltará de Salvador com três pontos na bagagem.

Depois do vice de futebol do Grêmio, Antônio Vicente Martins, garantir a permanência de Renato Gaúcho em entrevista coletiva, o presidente do clube, Paulo Odone, abriu a possibilidade de troca no comando técnico. Com muitas críticas a tudo que está acontecendo no clube, Odone disse que irá comandar reunião na quinta-feira para definir a permanência ou não do técnico.


"Não vamos tomar nenhuma medida hoje. Os últimos jogos foram ruins. Teremos o distanciamento crítico para examinar com frieza as medidas que tomaremos. Estaremos blindados para erros. Amanhã [quinta-feira] vamos conversar, examinar a questão global e como reverteremos o caminho trilhado até agora", explicou Odone.

O encontro contará com os responsáveis pelo departamento de futebol, além do próprio mandatário, e ocorrerá o mais breve possível. "O Renato é uma bela pessoa, tem boa fé, é gremista, reconhece seus erros, e nunca foge de responsabilidades. O trabalho do ano passado foi exemplar, mas o mesmo grupo não está acertando tanto. Isso cria a expectativa que todos estão dizendo, da possibilidade de saída. É mais fácil, como dizem, trocar só o comando do que todos", explicou.

Renato Gaúcho e a direção do Grêmio sempre viveram em rota de colisão. Por discursos e cobranças públicas, os cartolas só aguardavam uma chance para a demissão. O histórico de Paulo Odone mostra momentos de troca imediata ou ainda de manutenção de comando. Celso Roth, por exemplo, foi duramente criticado no em 2008, mas mantido no clube. Porém, o mesmo não ocorreu com Vagner Mancini, que no mesmo ano foi demitido quando estava invicto.

"O Renato merece respeito e não vamos violentar um ao outro. Foi isso que falamos aqui rapidamente. Todos nós estamos insatisfeitos, mas não vamos tomar nenhuma decisão de cabeça quente. Amanhã vamos conversar e depois passaremos para vocês o que irá acontecer", profetizou sem garantir a sequência do técnico."O torcedor quer que eu haja, não posso olhar a vaca ir para o brejo e deixar acontecer. É difícil demitir um ídolo, vamos conversar", completou.

O dia será movimentado no Olímpico nesta quinta-feira. O ponto alto das cobranças ocorreu nesta quarta. O time tricolor saiu perdendo por 2 a 0, mas empatou no fim do jogo com o Avaí em 2 a 2. Além do jogo ter no Grêmio seu mandante, o oponente era último colocado no nacional até agora. A campanha também é muito fraca. Em 21 pontos disputados, somente 8 foram conquistados. Em casa foram quatro jogos, e só uma vitória.

A segunda vitória consecutiva do Cruzeiro sob o comando de Joel Santana levou o atacante Wallyson a adotar um discurso otimista sobre a sequência da equipe no Brasileirão. Após superar o Vasco, por 3 a 0, nesta quarta-feira, em São Januário, o jogador afirmou que o "campeão voltou" e ainda provocou o time carioca.

Para Wallyson, o Cruzeiro tem adquirido confiança depois da chegada de Joel Santana na semana passada. "Foi uma vitória importante. Não é fácil ganhar do Vasco dentro da casa deles. O campeão voltou! O Cruzeiro está se encontrando. Todo mundo sabia que estava faltando um pouco de confiança, o Joel chegou e voltou a confiança. O Cruzeiro está crescendo a cada jogo, está todo mundo de parabéns", analisou o atacante.

Ao comentar o triunfo sobre o Vasco, Wallyson lembrou do apelido dado pelos torcedores vascaínos à própria equipe: o trem-bala da Colina. "Quebramos o trem-bala deles, que era famoso. Nossa equipe meteu três. Então temos que dar os parabéns para a nossa equipe, marcamos bem a equipe deles. O professor Joel montou um esquema muito importante. Quando tivemos a bola no pé, matamos no contra-ataque. Está todo mundo de parabéns", disse.

Com a vitória sobre o atual campeão da Copa do Brasil, o Cruzeiro se distanciou da zona de rebaixamento, onde estava antes da chegada do técnico Joel Santana. Com o novo treinador, o time celeste conquistou as primeiras vitórias no Brasileirão.

Antes de vencer o Vasco, o Cruzeiro havia conquistado a primeira vitória na estreia de Joel Santana, com triunfo por 2 a 1 diante do Coritiba, na Arena do Jacaré, no sábado passado.

Em cinco rodadas, todas com Cuca como treinador, a equipe celeste havia somado apenas três pontos, em empates com Palmeiras, Santos e América-MG, todos em 1 a 1 e na Arena do Jacaré. Fora de casa, foram duas derrotas, para Figueirense, por 1 a 0, e Fluminense, por 2 a 1.

Agora o Cruzeiro terá uma semana até seu próximo compromisso no Campeonato Brasileiro. Na próxima quarta-feira, às 19h30, a equipe celeste receberá o Grêmio na Arena do Jacaré. O tricolor gaúcho vem de empate por 2 a 2 com o Avaí, em Porto Alegre, e soma oito pontos, um a menos que o time mineiro.

Vanderlei Luxemburgo cobrou Ronaldinho publicamente na última semana, mas jamais deixou de estar ao lado do craque rubro-negro durante a turbulência causada pela assiduidade noturna do camisa 10. Nesta quarta-feira, após a vitória sobre o América-MG por 3 a 2, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, foi a vez de o treinador rasgar elogios ao capitão da equipe.

"O Ronaldo é talentoso. Se ele jogar, o time carrega. É um craque e faz a diferença. A bola sai mais redonda com ele, que está crescendo justamente no segundo tempo dos jogos. O engraçado é que não passou mais do que uma semana da porradaria (risos). Agora, todos já o estão colocando lá em cima. Futebol é muito bonito por causa disso. As situações se alteram a cada 90 minutos", afirmou, acrescentando.

"Ele está colocando bolas na frente, ganhando na corrida, buscando os melhores espaços, tocando rápido, criando. É importante para o Ronaldo essa evolução".

Luxa também comentou o fato de perder Diego Maurício e Negueba para a seleção sub-20, que vai disputar o Mundial da categoria na Colômbia. Candidatos surgem e contratações seguem em pauta.

"Eu tenho o Darío (Bottinelli) e o Vander, que começou bem no Carioca. Temos espaço para eles. O Deivid está crescendo. Vamos ver o que faremos. As contratações são assunto interno, mas queremos melhorar ainda mais o elenco do Flamengo", encerrou.

A delegação rubro-negra desembarca na tarde desta quinta-feira no Rio de Janeiro. Os jogadores serão liberados e se reapresentam na próxima sexta-feira no CT Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro.