Basta apenas uma quantia para a torcida tricolor entender o por que de Conca ter aceitado a proposta do Guangzhou Evergrande, da China: cerca de R$ 60 milhões. Esse é o valor que o clube asiático deverá pagar ao argentino por dois anos e meio de contrato. Durante 30 meses, o melhor jogador do último Campeonato Brasileiro receberá quase R$ 2 milhões por mês. Números que lhe darão o direito a ocupar o posto de terceiro jogador mais bem pago do mundo.

Conca só perderá para os ícones mundiais Cristiano Ronaldo, do Real Madrid-ESP, e Lionel Messi, do Barcelona-ESP. No Fluminense, o camisa 11 recebia menos da metade: R$ 700 mil, que eram divididos entre a Unimed (R$ 500 mil), patrocinadora do clube, e o Tricolor (R$ 200 mil).

O levantamento foi feito pelo site Football Finance em maio passado e apontou os 100 maiores salários do mundo do futebol na temporada 2010/2011 (clique aqui para ver a lista completa). Desses, apenas quatro são de jogadores que atuam fora da Europa: Ronaldinho Gaúcho, do Flamengo, David Beckham, do LA Galaxy-EUA, Deco, do próprio Fluminense, e Thierry Henry, do New York Red Bulls-EUA.

Até mesmo o treinador Abel Braga ficou abismado com as cifras apresentadas pelos chineses e reforçou a importância do acordo para a vida pessoal do próprio Darío Conca.

- É uma proposta boa para o clube e talvez faltem objetivos para dizer o que representa para o Conca. Faz a independência dele e da família em dois anos e meio. O torcedor tem que ter a consciência de que não é o presidente, o vice, o patrocinador, o treinador... Mas quando se fala em independência não é um risco. A proposta o coloca talvez entre os 10 mais bem pagos do mundo. Vamos torcer até para que aconteça. É um cara totalmente identificado com o clube e será uma oportunidade única.

O treinador lembrou ainda que esta é a terceira investida do Guangzhou para contar com o argentino e que nas duas primeiras a resposta de Conca foi negativa.

- Da mesma maneira que ele disse não, para ele mudar de ideia é porque foi uma coisa que fará muito bem para ele e para a família.

Confira abaixo os dez jogadores mais bem pagos do planeta bola com a projeção do futuro salário de Conca e o valor já convertido de euros para reais. Vale ressaltar que o câmbio atual para o real é 2,26. Outro jogador do elenco, Deco é o 91º colocado, com rendimento anual de R$ 4 milhões.

Jogador / Clube / Salário anual:

1) Cristiano Ronaldo (Real Madrid) - R$ 27,1 milhões
2) Lionel Messi (Barcelona) - R$ 23,7 milhões
3) Darío Conca (Guangzhou Evergrande) - R$ 23,5 milhões*
4) Fernando Torres (Chelsea) - R$ 22,6 milhões
5) Yaya Touré (Manchester City) - R$ 22,6 milhões
6) Wayne Rooney (Manchester United) - R$ 21,5 milhões
7) Kaká (Real Madrid) - R$ 20,3 milhões
8) Zlatan Ibrahimovic (Milan) - R$ 20,3 milhões
9) Emmanuel Adebayor (Real Madrid) - R$ 19,2 milhões
10) Carlos Tevez (Manchester City) - R$ 18,1 milhões

*Proposta oferecida ao jogador, mas ainda não aceita oficialmente.

A cúpula de futebol do Flamengo resolveu reforçar o time de juniores para a primeira partida da decisão do Campeonato Carioca da categoria contra o Botafogo, domingo, às 10h, no estádio Caio Martins, em Niterói. Ainda com idade permitida e inscritos na competição, quatro "profissionais" foram cedidos ao técnico Paulo Henrique. São eles: o lateral-direito Galhardo, 19 anos, os volantes Muralha, 18 anos, Luiz Antonio, 20 anos, e o atacante Negueba, 19 anos.

Os jogadores, que integram o elenco principal do Flamengo, começam a treinar às 9h30 desta sexta-feira, na Gávea, com a equipe de juniores. Na ocasião, um coletivo será realizado para a entrada dos atletas no time titular.

Para a comissão técnica, a importância da utilização dos quatro jogadores na primeira partida da decisão está ligada diretamente ao aproveitamento de Negueba e Galhardo, além do goleiro Cesar e do zagueiro Frauches na seleção brasileira sub-20, que tem apresentação marcada para a próxima segunda-feira. Com isso, o time ficará desfalcado na segunda partida da final, dia 9 de julho, às 15h, na Gávea.


Luiz Antônio e Muralha ainda não têm a liberação garantida do futebol profissional para o segundo jogo. Outro rubro-negro que também irá para a seleção sub-20 é Diego Maurício, este não figura na lista dos juniores.

"Vamos fazer um treino amanhã (sexta-feira) para encaixar a equipe. É lógico que esses jogadores do profissional possuem prioridade para entrar no time. Mas também precisamos saber como eles vão chegar fisicamente. A partir daí, vamos definir se eles começam jogando. São jogadores extremamente importantes em uma partida como essa. O Muralha e o Luiz Antônio estão sempre jogando com a gente. O Negueba disputou a final da Copa São Paulo de Juniores. Só o Galhardo que tem bastante tempo sem jogar conosco, mas para mim é o principal reforço", explicou o técnico Paulo Henrique, ao UOL Esporte.

O treinador rubro-negro ainda não definiu a equipe, mas a tendência é a de que entre em campo com a seguinte formação: Cesar; Galhardo, Marlon, Frauches e Felipe Dias; Muralha, Luiz Antonio, Negueba e Tomás, Rafinha (João Vitor) e Nixon.

Na partida que marcou o adeus de Darío Conca do Fluminense (o jogador aceitou a proposta do Guangzhou Evergrande, da China), o Tricolor derrotou o Atlético-PR por 3 a 1, na noite desta quinta-feira, no Engenhão. Ciro (2) e Mariano fizeram os gols para os cariocas, enquanto Edigar descontou. Durante todo o jogo, mas principalmente no fim, a torcida pediu pela permanência do camisa 11 nas Laranjeiras, que chegou a se emocionar com os apelos e agradeceu pelo carinho acenando para os tricolores.

Pela negociação, os chineses ofereceram cerca de 12 milhões de dólares (próximo de R$ 19 milhões), com o Fluminense recebendo 40% do valor (R$ 7,6 milhões). Com o dinheiro, o clube das Laranjeiras pode dar o primeiro passo para o CT sair do papel e virar realidade.

Com a vitória, o Fluminense pulou para a sétima posição, com 12 pontos, mas apenas quatro atrás do líder Corinthians, que tem um jogo a menos. Já o lanterna Atlético-PR, com somente um, perdeu a terceira seguida, sendo a sexta em toda a competição.

O Fluminense foi melhor no primeiro tempo, mas longe de ser bem superior ao Atlético-PR. Entretanto, em dois minutos, o Tricolor levou uma boa vantagem para o intervalo. Mariano, aos 41, abriu o placar e Ciro, no minuto seguinte, marcou o segundo.

O Fluminense voltou para o segundo tempo sabendo que dificilmente deixaria escapar a vitória. E ela ficou ainda mais consolidada quando Ciro, aos 13 minutos, fez o terceiro. No fim, aos 41, Edigar diminuiu para o Atlético-PR e anotou apenas o segundo gol do Rubro-Negro no Campeonato Brasileiro.

Na próxima rodada, novamente fora de casa, o Atlético-PR enfrenta o Internacional, na quarta-feira, às 19h30, no Beira-Rio, em Porto Alegre. O Fluminense, em função do adiamento da partida contra o Santos, na Vila Belmiro, só entra em campo agora no dia 10 de julho, quando faz o clássico diante do Flamengo, às 16h, no Engenhão.

Em novo 'apagão' no segundo tempo, a exemplo do que aconteceu sábado passado, contra o Flamengo, no Rio, o Atlético-MG viu o adversário fazer gols com naturalidade. O resultado foi a goleada do Internacional, por 4 a 0, na noite desta quinta-feira, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Em dois jogos o time atleticano foi vazado oito vezes. Os torcedores atleticanos viram o time gaúcho fazer um gol atrás do outro, reagindo com gritos de "olé" e "adeus Dorival".

Os gols do time gaúcho foram marcados por Leandro Damião e Zé Roberto, aos 9min e 10min, e por D'Alessandro e Oscar, aos 30 min e 34 min. Depois de um empate sem gols na etapa inicial e de mandar uma bola na trave, logo aos 2 min, por meio de Daniel Carvalho, o Internacional aproveitou-se de dois vacilos da defesa atleticana e construiu a sua segunda vitória consecutiva, chegando a cinco jogos invictos e mantendo também essa condição como visitante, com duas vitórias e dois empates.

Dessa forma, o Internacional chegou a 12 pontos, mesmo número do Fluminense, ocupando a oitava posições, uma atrás do Tricolor carioca. Já o Atlético-MG, derrotado pela terceira vez e a segunda consecutiva – levou de 4 a 1 do Flamengo, no Rio –, se manteve com oito pontos, na 11ª posição. Para piorar a situação, o alvinegro mineiro termina a sétima rodada atrás do rival Cruzeiro, que venceu o Vasco, por 3 a 0, e soma nove pontos.

O Atlético-MG, que chegou a liderar o Brasileiro, com 100% de aproveitamento nas duas rodadas iniciais, não vence há cinco jogos. Além disso, não conseguiu quebrar o tabu que já dura nove anos sem vencer o Internacional. A última vez que isso aconteceu foi em 2002, por 3 a 2, no Independência. Foi o 15º jogo dessa marca negativa, com oito triunfos gaúchos e sete empates.

Logo que a bola rolou, o Atlético-MG demonstrou estar sentindo a pressão pela sequência ruim, agravada com a derrota por 4 a 1 para o Flamengo, sábado passado. O time atleticano errava passes seguidos e vacilava na marcação. O resultado foi o domínio do Internacional, que chegava com perigo na defesa adversária, especialmente em jogadas puxadas por Zé Roberto, em velocidade. Em 10 minutos, Renan Ribeiro já tinha feito duas defesas e a equipe gaúcha cobrado quatro escanteios.

O Internacional, no entanto, não conseguiu transformar o melhor futebol apresentado, na metade da etapa inicial, em vantagem no placar. Aos poucos, o Atlético melhorou a marcação e conseguiu equilibrar as ações. Os donos da casa, entretanto, seguiam errando passes, o que dificultava a criação de jogadas ofensivas. Quando chegava ao ataque, em chutes de longe, os atleticanos finalizavam mal, facilitando o trabalho do goleiro Muriel.

A exemplo do que aconteceu com o Inter, no começo da partida, o Atlético também não conseguiu fazer gols no período em que assumiu o controle do jogo. O resultado foi um empate sem gols na etapa inicial, mal recebido pelo torcedor atleticano. "Estamos conseguindo conter o Atlético e estamos saindo bem no contra-ataque. É ter tranquilidade, porque o torcedor já perdeu a paciência e temos de aproveitar isso", analisou o zagueiro Bolívar.

Para Richarlyson, o Internacional se propôs a jogar muito fechado. "A gente está mostrando um pouquinho de precipitação no último passe, mas na hora que acertar, como acertou duas bolas, a gente faz o gol e aí quero ver eles ficarem atrás", desafiou o volante atleticano. A previsão dele, no entanto, não se concretizou. Ao contrário, o segundo tempo foi um desastre para o seu time.

Depois de suportar a pressão atleticana no começo do segundo tempo, com uma bola na trave de Muriel, o Internacional chegou ao seu gol, aos 9 min, quando D'Alessandro cobrou falta, Renan Ribeiro soltou e Leandro Damião colocou a bola nas redes. No minuto seguinte, Zé Roberto, de cabeça, fez o segundo. Essa foi a senha para a torcida atleticana aumentar seus protestos, xingando Dorival Júnior e vários jogadores.

O time atleticano sentiu o golpe e demonstrou estar totalmente desestruturado em campo, sem força para buscar a reação. Logo após o segundo gol, Dorival Júnior fez duas mudanças. Colocou Mancini no lugar de Wendel, que havia entrado pouco antes na vaga de Dudu Cearense, e trocou Magno Alves por Jônatas Obina, que fez a sua estreia. Tranquilo em campo, o Inter ainda fez mais dois, com D'Alessandro e Oscar. No final, Guilherme Santos foi expulso e deixou o campo fazendo xingando os torcedores do seu time.

O atacante do Corinthians Adriano detonou os ex-jogadores de futebol que viraram comentaristas de TV. Sem citar nomes, o corintiano questionou o fato de estes profissionais o criticarem por coisas que fizeram muito pior quando eram atletas.


"Muitos críticos precisam olhar para as costas deles. São caras que já foram jogadores de futebol e fizeram coisas piores do que eu. Mas não guardo mágoa de ninguém", falou o jogador para a Revista ESPN.

Adriano pediu que os críticos passem a avaliar apenas o que ele faz em campo, sem se preocupar com a sua vida fora dos gramados e de falar sobre a fama de 'rei da noite' que ele possui.

"Já passou da hora de pararem de olhar a minha vida pessoal e passarem a falar da minha vida profissional. Como profissional, dentro de campo, já mostrei que tenho capacidade de voltar à seleção, de ser um atacante em alta".

Apesar de dar esse recado aos críticos, o Imperador disse que não se abala quando falam mal dele. "O que falarem da minha vida não vai me atrapalhar em nada, até porque não escuto. Não vejo televisão, não vejo jornal, não acompanho o noticiário esportivo".
Problemas em fechar a boca

Adriano também falou sobre a briga diária que tem com o peso e a necessidade de 'fechar a boca' para não engordar. O Imperador disse que não é fã de doce e nem de refrigerante, e que gosta de comer muito, principalmente o pastel de queijo da sua avó.

"Eu gosto de comida mesmo, sou meio guloso. Ainda mais quando vou à casa da minha mãe, que ela faz um montão de comida. Eu tento até me segurar, mas infelizmente às vezes eu não consigo".