O clube pernambucano foi quem mais levou público ao estádio nesta Série B. Nos 05 jogos que realizou no Estádio Ilha do Retiro, o Leão botou 79.070 pagantes, média de 15.814 torcedores por jogo. Em segundo aparece o Goiás com 52.716 pagantes. Na terceira posição, surpreendentemente vem o Barueri com 52.599 torcedores. O ABC é o oitavo com 23.200 pagantes nos quatro jogos realizados no Frasqueirão. Média de 5.800 pagantes por partida.

Sport – 79.070 pagantes
Goiás – 52.716 pagantes
Barueri – 52.599 pagantes
Vitória – 39.664 pagantes
Salgueiro – 33.834 pagantes
Criciúma – 27.591 pagantes
Ponte Preta – 24.609 pagantes
ABC – 23.200 pagantes
Vila Nova – 23.055 pagantes
ASA – 19.818 pagantes
Paraná – 19.249 pagantes
Náutico – 15.115 pagantes
Ituiutaba – 13.159 pagantes
Guarani – 10.757 pagantes
Portuguesa – 8.967 pagantes
Icasa – 7.322 pagantes
Americana – 4.295 pagantes
Bragantino – 3.153 pagantes
Duque de Caxias – 2.098 pagantes
São Caetano – 1.761 pagantes

Nota: Números até a 9ª rodada.

O Figueirense viu o fim de sua 'perfeição caseira' no Campeonato Brasileiro. No entanto, o prejuízo poderia ser pior. Após quatro vitórias consecutivas no Orlando Scarpelli, o time treinado por Jorginho saiu atrás no marcador e suou para empatar por 1 a 1 diante do Ceará, na noite deste domingo, pela 9ª rodada.

O resultado mantém as duas equipes na zona intermediária da classificação. O Figueirense está um pouco melhor (soma 14 pontos). "Não era o resultado que esperávamos. Mas não podemos ficar lamentando", disse Maicon, autor do gol dos donos da casa. Já o Ceará soma apenas 11.

Jogando em casa, o Figueirense adotou uma postura ofensiva. Só que foi o Ceará que marcou primeiro. Aliás, seu gol ocorreu em sua primeira e única finalização na etapa inicial. Logo aos 4min, Washington bateu forte, contou com um desvio no rival e abriu o marcador para os nordestinos.

O time da casa tentou não se abalar com o tento e se mandou para o ataque. Teve mais posse de bola e criou boas oportunidades. O problema era Fernando Henrique. Mesmo com a mão machucada, o goleiro do rival cearense fez ao menos duas difíceis defesas, após finalizações de Juninho e Maicon.

O torcedor do time catarinense demonstrava insatisfação com o resultado ao final da etapa inicial e vaiou bastante. "É um jogo difícil. Sabíamos que seria bem complicado. Precisamos ter atenção para manter ou ampliar esse placar", comentou Washington.

Fernando Henrique, como havia declarado no intervalo, não voltou para o segundo tempo --Diego entrou no gol do Ceará. O Figueirense voltou mais ofensivo. Mas falhava nas finalizações e também via Diego evitar o empate. Além disso, a torcida se irritava com cada passe errado.

Mas a insistência do Figueirense foi premiada. Aos 18min, Maicon aproveitou rebote de Diego e mandou para o fundo das redes. Enquanto o Ceará recuou, a equipe catarinense se mantinha no ataque. Chegou a exigiu uma complicada defesa de Diego, mas não evitou o primeiro tropeço em casa.

Parece que o equilíbrio não quis dar as caras em mais um clássico paulista do Campeonato Brasileiro. Duas semanas após o Corinthians aplicar 5 a 0 no São Paulo no Pacaembu, neste domingo foi o Palmeiras que fez estrago contra o Santos, e no mesmo estádio. Os comandados do técnico Luiz Felipe Scolari ignoraram a crise fora de campo instaurada pela 'novela Kleber', aproveitaram que o time alvinegro estava repleto de desfalques e fizeram 3 a 0, conseguindo o resultado ainda no primeiro tempo de jogo e com direito a um gol do ex-santista Maikon Leite.

A vitória ampliou de seis para sete jogos o tabu palmeirense pra cima do Santos que já vem desde 2008 e fez o Palmeiras subir uma posição na tabela do Brasileirão, chegando ao quarto lugar com 18 pontos. Já o Santos despencou mais duas colocações, foi parar no 16º lugar com oito pontos e começou a flertar com a zona de rebaixamento.

Desfalque por desfalque, a equipe do litoral veio bem mais remendada para o Pacaembu, sem Elano, Ganso, Neymar e Alex Santos, todos na seleção brasileira (principal ou sub-20), sem Adriano, lesionado, e sem Jonathan, que deve se transferir para a Inter de Milão. O Palmeiras não pôde contar com Thiago Heleno, suspenso, Valdivia, na seleção chilena, e Kleber, que está em atrito com a diretoria e com a comissão técnica. No entanto, o fato de o 'Gladiador' sequer ter concentrado com o time, mesmo relacionado, poderia mexer com os ânimos dos jogadores. Não foi o que se viu.

Após um início de jogo bem movimentado e de marcação forte no meio-campo, em que o Santos saía para o jogo com Arouca e Borges, logo o Palmeiras tomou conta da partida. Patrik e Dinei, escalados por Felipão para as vagas de Lincoln (cortado) e Wellington Paulista (reserva), deram mais agilidade ao time alviverde. Enquanto isso, pelos lados, Cicinho e Maikon Leite, na direita, e Luan, na esquerda, aceleravam bastante o jogo palmeirense. Não demorou, assim, para que o primeiro gol saísse.

Após boa jogada de Luan, a bola sobrou para Maikon Leite, que cortou um zagueiro, driblou o goleiro Rafael e abriu o placar aos 20min. Conforme tinha prometido no meio da semana, o ex-santista, que está no novo time há apenas duas semanas, não comemorou o tento.

O primeiro gol deu ainda mais empolgação ao Palmeiras e causou um apagão no Santos. As poucas e boas chances de gol criadas pelo time alvinegro no início da partida ficaram no passado, e o time começou a ser massacrado até que os mandantes ampliaram a diferença no marcador em um cabeceio de Maurício Ramos após cobrança de escanteio de Marcos Assunção. O zagueiro balançou as redes pela segunda partida consecutiva.

Com menos de 30 minutos, o Palmeiras já parecia ter liquidado o jogo. Pelo lado santista, Diogo mostrava toda a falta de ritmo resultante de três meses parado e não criava nada, mesmo sendo o armador do time nesta noite. A equipe alviverde sobrava em campo, dava-se ao luxo de perder chances claras de gol, e conseguiu sacramentar a vitória aos 44min em um golaço de Patrik.

Para o segundo tempo, o técnico Muricy Ramalho até tentou mexer no time, fez uma alteração no intervalo e outra antes dos 15min, mas Felipe Anderson e Roger pouco acrescentaram ao que Richelly e Diogo já haviam feito. Felipão lançou Tinga ao jogo e tirou Maikon Leite, que foi aplaudidíssimo e teve seu nome mais uma vez gritado pela torcida, aparentemente esquecida de Kleber.

O ritmo da partida diminuiu consideravelmente, o Palmeiras começou a dar mais espaço ao Santos, e a grande chance da etapa final foi um chute forte de Borges espalmado por Marcos. O placar não mudou, e o tabu palmeirense pra cima do Santos aumentou para sete partidas.

Depois de ficar seis rodadas sem vencer, sofrer três goleadas seguidas e enfrentar protestos de torcedores indignados, o Atlético-MG, enfim, voltou a vencer no Brasileirão e deixou a zona de rebaixamento. O alívio veio com a vitória sobre o América-MG, por 2 a 0, na noite deste domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, num clássico em que o destaque foi o 'cover' do Obina.

Contratado pelo Atlético depois de se destacar pelo América de Teófilo Otoni durante o Campeonato Mineiro, o atacante Jonatas Obina tinha sido pouco aproveitado pelo técnico Dorival Júnior. Titular pela primeira vez, o 'cover' do Obina mais famoso, que defendeu o Atlético e foi negociado no início deste ano, marcou o primeiro gol e deu assistência para Neto Berola fazer o segundo.

Jonatas Obina ajudou o Atlético a subir quatro posições na tabela e assumir o 13º lugar com 11 pontos. Com a derrota, o América completou oito jogo sem vencer e complicou-se ainda mais no Brasileirão. O time comandado pelo técnico Mauro Fernandes, cada vez mais ameaçado no cargo, permaneceu em 18º lugar (antepenúltimo), com apenas seis pontos somados, e na zona de rebaixamento à Série B.

A semana foi conturbada para o Atlético. Depois da derrota para o Ceará, por 3 a 0, em Fortaleza, que empurrou o time para a zona de rebaixamento, jogadores e Dorival Júnior foram alvos de protestos de torcedores no desembarque no Aeroporto Internacional de Confins. A delegação atleticana foi recebida com pipocas e moedas de cinco centavos.

A sexta-feira na Cidade do Galo foi marcada por reuniões, com a presença do presidente Alexandre Kalil. Apesar de pressionado, Dorival Júnior foi confirmado no comando pela diretoria. O treinador se reuniu com os atletas para, segundo ele, ter uma "conversa franca".

Ao contrário das atuações apagadas nos últimos três jogos, quando perdeu para Flamengo (4 a 1), Internacional (4 a 0) e Ceará, o Atlético entrou em campo com outra postura e mais vontade. Manteve maior posse de bola no primeiro tempo e pressionou o América. Abriu o placar aos 33min com Jonatas Obina, que chutou forte da entrada da área e Flávio não segurou, e poderia ter feito mais. O time americano pouco incomodou o goleiro atleticano Giovanni.

No segundo tempo, o América conseguiu equilibrar a partida e o clássico ficou movimentado na Arena do Jacaré. Aos 25min, num contra-ataque rápido, o Atlético chegou ao segundo gol. Neto Berola, que acabara de entrar no lugar de Magno Alves, recebeu de Jonatas Obina e tocou no canto direito de Flávio.

Jogando em casa, o Grêmio partiu para o ataque, mas esbarrava na forte marcação da defesa paranaense. Apesar do domínio da posse de bola, os gremistas não conseguiam criar boas jogadas.

Os chutes de fora da área passaram a ser a melhor opção para os gaúchos. André Lima e Escudero obrigaram o goleiro Edson Bastos a fazer duas boas defesas.

A partir daí, nada mais aconteceu pelo lado gremista. Tranqüilo com a falta de criatividade do adversário, o Coritiba colocou a bola no chão e esfriou o jogo.

Comandados pelo meia Tcheco, os paranaenses passaram a levar perigo nos contra-ataques. Aos 30min, Marcos Aurélio aproveitou bobeira da defesa gremistas para roubar a bola e ficar na cara do gol, na melhor chance da primeira etapa, mas chutou fraco, nas mãos do goleiro Marcelo Grohe.

Depois disso, as equipes apertaram a marcação e o jogo passou a ter muitas faltas no meio de campo. O meia Douglas não conseguia criar pelo lado gremista, enquanto a bola parada de Tcheco também não funcionava para os paranaenses.

Ao final do primeiro tempo, o zero no placar refletia a falta de qualidade das equipes na partida, tanto na armação quanto na conclusão das jogadas.

A segunda etapa começou como terminou a primeira: com o Grêmio no ataque. No entanto, não conseguia criar para chegar ao gol.

O Coritiba continuava apostando nos contra-ataques, mas sem a mesma velocidade que mostrou no primeiro tempo.

Aos 15min, o volante Gilberto Silva aproveitou cruzamento da esquerda para marcar, de cabeça, o primeiro gol do jogo.

Abatido, o Coritiba não demonstrava forças para reagir. Aos 30min, André Lima aproveitou boa jogada de Leandro e Douglas para marcar o segundo.

O 2 a 0 no placar desesperou o Coritiba, que não conseguia mais se organizar em campo.

Coube ao Grêmio administrar o resultado até o final.

O Bahia arrancou um empate com o Botafogo por 1 a 1, neste domingo, em Pituaçu. Com o resultado, o time de Caio Júnior voltou provisoriamente à zona de classificação para a Libertadores-2012, mas pode ser ultrapassado pelo Palmeiras ainda nesta nona rodada do Campeonato Brasileiro.

O gol do Botafogo foi marcado por Elkeson. Na comemoração, o meia que foi contratado pelo Botafogo junto ao Vitória, foi em direção à torcida baiana --mas negou aos repórteres do canal PFC que estivesse provocando o rival. "Os torcedores do Vitória haviam pedido uma comemoração, mas não teve nada ofensivo."

Já o tento do Bahia foi anotado, aos 32min do segundo tempo, pelo ex-botafoguense Fahel --que aproveitou de cabeça escanteio cobrado na área.

Com o empate, o Botafogo chegou aos 16 pontos e está na quarta colocação. O Palmeiras, com um ponto a menos, ainda joga na rodada contra o Santos e pode ultrapassar o time carioca.

Já o Bahia não pode comemorar o empate. Isso porque o time de Rene Simões chegou apenas aos dez pontos --dois a mais do que o Atlético-MG, primeiro na zona de rebaixamento e que ainda enfrenta o América-MG neste domingo.

Na próxima rodada, o Botafogo enfrenta o Corinthians, em jogo agendado para o Engenhão, e o Bahia visita o Cruzeiro.

Na partida entre dois times embalados por vitórias nas últimas rodadas, o Fluminense tinha problemas na escalação. Abel Braga não podia contar com jogadores importantes, como Mariano, Deco e Fred. Já Luxemburgo repetiu a formação da partida contra o São Paulo, na quarta-feira.

Porém, mesmo com desfalques, foi o Flu que tomou a iniciativa no início. Sem Fred, o time concentrou suas jogadas em Ciro. Em 15 minutos, o jogador teve ao menos três chances para marcar, sempre aproveitando os espaços deixados pela defesa adversária.

Quem chegou mais perto de marcar foi Rafael Moura, que acertou a trave aos 24min após um cruzamento. O Flamengo só ajeitou a marcação depois dos gritos de Luxemburgo. Do lado ofensivo, Ronaldinho tinha liberdade, mas não encontrou um parceiro que o acompanhasse.

Os erros de passes atrapalharam as duas equipes. No entanto, em uma falha de marcação, o Fluminense saiu do primeiro tempo em desvantagem. Aos 45min, Thiago Neves cruzou e Willians, sozinho, cabeceou para as redes.

Depois do intervalo, o jogo continuou num ritmo alto. Em desvantagem, a equipe tricolor teve mais volume de jogo e criou as melhores chances. Aos 16min, Rafael Moura só não marcou porque Felipe estava lá para salvar o Flamengo.

Souza assustou nas bolas paradas. Com o time pregado, Luxemburgo deu mais velocidade ao sacar Deivid e colocar Negueba, justamente com o objetivo de explorar os contra-ataques. Mas, assim como no primeiro tempo, os passes errados enterraram as chances de gol.

Não só do time de Luxemburgo. O Flu, mesmo com quatro atacantes, na busca desesperada pelo gol, encontrou dificuldades para entrar na área adversária. Souza, na criação de jogo, não funcionou. Nem nas bolas paradas. A festa foi rubro-negra no Engenhão.

O Corinthians venceu o Atlético-GO por 1 a 0, mas com rendimento bem abaixo do apresentado pelo alvinegro desde o início do Campeonato Brasileiro. São três pontos valiosos para a equipe paulista jogando mal no Serra Dourada, na tarde deste domingo.

Apesar da vitória, o jogo foi um show de erros de passes e finalizações, principalmente por parte do Corinthians. Só no primeiro tempo foram mais de 40 erros do alvinegro. Esse foi o fim do tabu do time do técnico Tite, que não vencia jogando em Goiânia pelo Nacional desde 2001.

O gol de Willian saiu aos 25min do segundo tempo. Na ocasião, Liedson achou o atacante livre de marcação e fez um lançamento de qualidade. Foi só marcar, sem chance para o goleiro Márcio. E esse foi um tento merecido para o atacante, já que Willian esteve atento e presente nos melhores lances e chances de marcar.

O Brasil perdeu para a Rússia a final da Liga Mundial de vôlei neste domingo, na Polônia.

Os russos saíram atrás mas viraram o jogo e venceram por 3 a 2 (23/25, 27/25,

Maior vencedor da história da Liga com nove títulos, o Brasil foi derrotado pelo mesmo algoz de 2002. Assim, a Rússia conquista o bi justamente contra o Brasil.

Nos últimos dez anos, os comandados de Bernardinho perderam apenas mais uma final, contra os EUA, em 2008.

O russo Mikhaylov foi o melhor jogador da final, com 26 pontos. No Brasil, os maiores pontuadores foram Giba e Théo com 16 pontos cada um.

Esta foi a quinta final entre Brasil e Rússia na LIga Mundial, com três vitórias para equipe do técnico Bernardinho (1993, 2007, 2010).

Os russos evitaram o terceiro título seguido do Brasil, que havia vencido a competição em 2009 e 2010.

O cartola que comanda o COL deixa mal os amigos e se enforca com as próprias palavras

DÁ ATÉ pena.
As declarações de Ricardo Teixeira, o cartola que comanda o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo no Brasil, à repórter Daniela Pinheiro, da revista "Piauí", são uma saraivada de tiros nos próprios pés.

Fora as balas perdidas em devaneios que os fatos não comprovam, como por exemplo a menção às pesquisas que aprovam seu trabalho na CBF.

Fosse assim, por que ele fugiria de qualquer evento público no país?

Por que foi vaiado na festa da própria CBF no fim do ano passado, no Theatro Municipal do Rio? Ou por que ouviu o coro que ouviu até da elite que estava na premiação do último Mundial de futebol de areia em Copacabana?

Outro tiro que erra o alvo é o que tenta convencer os leitores de que não foram as manobras protelatórias de seus advogados, pagos pela CBF, que conseguiram levar ao arquivo boa parte das denúncias que teve de responder na Justiça.

Mas nada disso surpreende.

Nem mesmo sua arrogância e o vocabulário destemperado, de baixo calão, típico de quem usa o discurso para esconder o sentimento, embora faça questão de revelar seu indiscutível poder.

Poder, como ele mesmo diz, de fazer maldades, de negar credenciamentos e até de constranger os amigos, ao deixar mal, por exemplo, o jornalismo da Rede Globo que, segundo ele, lhe seria subserviente.

Mas poder que não o faz nem ter credibilidade nem ser querido, apesar de achar que merece pois imagina que ganhou as duas Copas do Mundo conquistadas em sua gestão interminável.

Apesar disso, fica evidente que Teixeira sofre.

Porque quem crê nele? Nem sua pequena filha, que protagoniza episódio delicioso na reportagem, ao se surpreender com a repentina mudança de candidato apoiado por ele na recente eleição da Fifa e levar um beliscão por baixo da mesa para calar-se e deixar de ser inconveniente.

Que o ex-sogro, João Havelange, aos 95 anos, o tenha na conta e diga que ele é a própria definição de malandragem ("no bom sentido, claro") é compreensível. Mas que ele, ainda aos 64, fale que um portal como o UOL dá traço, ou que faz parte, com a Folha, o "Lance!" e a "ESPN", de uma "patota" é digno de internação, porque só Freud explica.

Teixeira imaginou que uma publicação com laços com o banco Itaú, patrocinador da CBF e da Copa, o pouparia. Enganou-se e falou demais.

Deu bom-dia a cavalo.

JUCA KFOURI

Os santistas apostam que irão segurar Neymar com os três novos contratos publicitários acertados para o atacante. Com estas ações, o clube litorâneo espera que os ganhos do jogador cheguem a R$ 1 milhão por mês.

A informação está na coluna Painel FC, assinada por Eduardo Ohata e Bernardo Itri, publicada nesta sexta-feira pela Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

Ainda segundo a coluna, o empresário do atleta, Wagner Ribeiro, corre para negociá-lo com o Real Madrid, já que prefere o time da capital espanhola ao Barcelona.

Conforme a Folha apurou, Ribeiro já acertou salários com a equipe madridista.

O atacante Kleber fez por aumentar os rumores de sua possível saída do Palmeiras, no sábado. Relacionado para o clássico, o jogador não foi para a concentração do time.


A assessoria de imprensa do clube confirmou que o centroavante não foi para o hotel com a equipe, mas não soube explicar o porquê.

A atitude serve para fermentar os boatos sobre a transferência de Kleber para o Flamengo. O atacante tem seis jogos no Brasileiro e, se completar o sétimo pelo Palmeiras, não poderá atuar por outra equipe no torneio.

Ele não joga há duas rodadas por conta de dores musculares. Na sexta, foi liberado pelo departamento médico do clube para a partida ante o Santos. Com este aval, Luiz Felipe Scolari o relacionou para o confronto.

Ao não se concentrar, e sem o Palmeiras apresentar o motivo disso, Kleber torna sua presença no Pacaembu, hoje, uma grande incógnita.

Durante a semana, os bastidores do clube da Vila Belmiro também ferveram com especulações.

Além de Neymar e Ganso, alvos óbvios do futebol europeu e que convivem com o assédio há tempos, coadjuvantes do título da Libertadores também entraram na mira de clubes do exterior.

O volante Danilo e o lateral Alex Sandro, da seleção sub-20, estamparam jornais portugueses como desejos do Benfica. Pelo primeiro, a equipe lisboeta já fez proposta, rechaçada pelo Santos.

Jonathan, que com constantes lesões perdeu mais da metade dos jogos da equipe no ano, deve fechar em breve com a Inter de Milão.

Rivaldo já viveu quase tudo no futebol. Depois de um início humilde em clubes pequenos, foi estrela da Copa do Mundo, melhor jogador do planeta, viveu fracasso e até se tornou presidente de um clube. Perto do fim da carreira, nem ele poderia imaginar que ainda havia muita coisa para acontecer. Mas sua passagem pelo São Paulo tem sido intensa e ele já passou de 'zé ninguém' a idolatrado.

No sábado, Rivaldo voltou a viver o estrelato. Antes mesmo do jogo contra o Cruzeiro, foi mais ovacionado pela torcida que o ídolo Rogério Ceni quando seu nome foi anunciado como titular no sistema de sistema de som do Morumbi.


Em campo, comprovou a expectativa após vários pedidos vindos das arquibancadas nos jogos anteriores. Com grande atuação, participou dos dois gols e foi um dos principais responsáveis pelo triunfo por 2 a 1. Saiu aplaudido ao ser substituído aos 44 minutos do segundo tempo.

Mas isso só foi possível com a chance dada pelo interino Milton Cruz após a saída de Paulo César Carpegiani do comando do São Paulo. Com o antigo treinador, Rivaldo passou maus momentos e até se excedeu ao brigar publicamente. Depois, não entrou mais em campo.

"Minha paciência depois voltou ao normal, foi mais naquele momento, porque eu estava louco para ser campeões da Copa do Brasil. Eu perdi a cabeça. Quem joga sabe como é difícil ficar no banco, ver os outros sendo entrevistados. Nem vocês (jornalistas) queriam falar comigo e eu passando como Zé Ninguém. Isso me machucava um pouco", disse.

A Suécia encontrou facilidade na defesa adversária e garantiu a vaga para as semifinais do Mundial de futebol feminino ao vencer, neste domingo, a equipe da Austrália por 3 a 1. Com o resultado, as suecas enfrentarão o Japão na semifinal.

As japonesas foram responsáveis pela maior zebra da competição até aqui, ao vencer por 1 a 0, na prorrogação, a Alemanha, atual campeã e anfitriã do Mundial.

A Suécia esteve superior durante toda a partida, mas foi nos primeiros minutos que a equipe teve seu melhor momento. Com 15 minutos de bola rolando, as suecas já haviam anotado duas vezes, a primeira com Therese Sjogran e depois com Dahlkvist.

No final do primeiro tempo, a seleção da Austrália ainda diminuiu a vantagem das adversárias anotando um gol com Perry, aos 40 minutos, e foi para o vestiário perdendo por 2 a 1.

Motivadas para o retorno na segunda etapa, as australianas receberam um banho de água fria aos 10 minutos quando uma falha infantil da defesa permitiu que Schelin aumentasse a vantagem por 3 a 1.

Mesmo na frente no placar, as suecas continuaram pressionando e se aproveitando da fragilidade da defesa da Austrália. Apesar da facilidade no ataque, o resultado ficou mesmo em 3 a 1.