Falta pouco mais de um ano para a Copa que poderia ser de Vanderlei Luxemburgo ou de Muricy Ramalho se Dunga tivesse caído e se os técnicos de Palmeiras e São Paulo estivessem no auge e fossem unanimidades, o que não conseguem nem nos seus próprios clubes.

O ano de 2009 tem sido mais de críticas do que de elogios para os dois maiores vencedores do Brasileiro entre os técnicos. Juntos, têm oito taças do Nacional. Nos pontos corridos, a dupla só deixou vez para a concorrência em 2005, quando Luxemburgo foi se aventurar no Real Madrid e Muricy Ramalho viu no STJD o seu maior rival.

O comandante palmeirense não consegue um título de primeira linha desde o Brasileiro-04. Entre 2006 e 2008, agarrou-se às conquistas do Paulista, mas neste ano fracassou até nessa empreitada. Seu time tem avançado com dificuldade na Libertadores, mas os méritos têm ficado com jogadores - ora é o chute certeiro de longe de Cleiton Xavier ora são as defesas milagrosas de Marcos.

A torcida palmeirense chegou a ironizar o treinador com cânticos ('Só ganha o Paulistinha'), e a oposição do clube cada vez mais questiona seu alto salário e o do resto da comissão.

No São Paulo, Muricy Ramalho também encontra opositores, alguns em cargos de peso no clube. Os seguidos tropeços em mata-matas e a pouca qualidade de jogo do time, mesmo com elenco farto para o padrão do país, alimentam a pressão.

Mesmo após três títulos seguidos do Nacional, o São Paulo não teve jogadores convocados para a seleção. O time está nas quartas de final da Libertadores após jogos sofríveis e uma classificação nas oitavas por desistência do rival.

Um quarto ano consecutivo sem o continental, obsessão são-paulina, poderia dificultar a sequência no clube de Muricy, que viu seu time ganhar apenas um de seus últimos seis jogos - fez 2 a 1 no time reserva do América de Cali.

Enquanto Muricy e Luxemburgo vivem fase de questionamentos, outros treinadores brigam por espaço na seleta galeria de técnicos top do país. São os casos de Mano Menezes, Tite, Cuca e Adílson Batista.

Os técnicos de Palmeiras e São Paulo também correm o risco de serem ofuscados por outros vitoriosos da prancheta, como Carlos Alberto Parreira, campeão mundial com a seleção, e Paulo Autuori, campeão mundial com o São Paulo.

Alijados da final do Paulista, Luxemburgo e Muricy têm mexido bastante em suas equipes.

O primeiro, fã do 4-4-2, tem usado esquema com três zagueiros, o que deve acontecer neste domingo mais uma vez. O segundo, que usou muito o 3-5-2 (grande culpado pela escassez de laterais e meias na opinião dele), tenta sem muito sucesso consolidar um 4-4-2 no São Paulo, que tem sofrido com várias lesões, em especial dos zagueiros.

Os dois treinadores fazem mistério para o clássico e acenam com a possibilidade de poupar atletas para a Libertadores. Eles não serão poupados, porém, em caso de fracasso.
uol

O domínio de Jenson Button e da Brawn GP continuou no Grande Prêmio de Mônaco, e o inglês venceu de ponta a ponta para alcançar a sua quinta vitória em seis corridas na temporada. Com a segunda posição de Rubens Barrichello, a equipe obteve a segunda dobradinha consecutiva e a terceira do ano. E a Ferrari, finalmente, mostrou sinais concretos de recuperação conquistando a terceira e a quarta posição, com Kimi Räikkönen à frente de Felipe Massa.

Button fez valer a vantagem da pole, evidente no sinuoso circuito de Mônaco, mas que não vinha sendo aproveitada. Nas últimas dez corridas em Monte Carlo, somente três pilotos venceram de ponta a ponta. O inglês abriu ainda mais diferença para Barrichello no mundial de pilotos.

Rubens, que saiu em terceiro, largou bem e logo tomou a segunda posição de Kimi, mas não pôde com a boa fase de Button e não conseguiu quebrar o jejum brasileiro em Monte Carlo, que já dura 16 anos, desde que Ayrton Senna venceu no principado em 1993.

Felipe Massa mostrou agressividade e aproveitou ao máximo a evolução do carro da Ferrari, que desde os treinos já demonstrava ter deixado a má fase para trás. O brasileiro fez a sua melhor corrida do ano e somou pontos pela segunda prova consecutiva. Já Nelsinho Piquet foi prejudicado por Sebastien Buemi e abandonou logo no começo.

A prova

Rubens aproveitou a má largada de Kimi e pulou para o segundo lugar, enquanto Massa era fechado por Vettel e perdia posição para Rosberg. Mas o brasileiro da Ferrari atacou o alemão e recuperou o quinto posto.

Lewis Hamilton, que largou em último lugar por causa da troca de câmbio, aproveitou que Timo Glock saiu dos boxes e também largou bem, passando Trulli e Kubica. O inglês terminou na 12ª posição.

Logo na sexta volta, Massa aproveitou o bom desempenho da Ferrari e atacou Vettel. Só não ultrapassou por falta de espaço na chicane. O brasileiro passou direto, e teve que frear para devolver a posição. Rosberg aproveitou e tomou a posição de Felipe.

Vettel teve problemas com os pneus e atrasou todos que estavam atrás dele. Na décima volta, precisou ir para os boxes. Ao mesmo tempo, Buemi bateu em Nelsinho e saiu da prova. O brasileiro ainda conseguiu voltar, mas teve o carro danificado e se recolheu.

"É nisso que dá colocar pilotos novos na Fórmula 1, que não têm experiência suficiente. Em Mônaco, mesmo com um carro mais lento na sua frente, tem que tomar cuidado. Ele me deu uma porrada que quase machucou meu pescoço", disparou Nelsinho em entrevista à Globo.

Nesta altura da corrida, Barrichello teve problema parecido com o de Vettel e diminuiu o ritmo. Rosberg e Massa, enquanto isso, se alternavam na volta mais rápida. Rubens, mais lento que Räikkönen, atrasou o finlandês, que foi o primeiro do pelotão da frente a ir para os boxes.

Na 16ª volta, Vettel bateu e causou a bandeira amarela, mas o Safety Car nem chegou a entrar. Barrichello aproveitou e foi para os boxes, conseguindo voltar à frente de Räikkönen. Em seguida, foi a vez de Button, que retornou para a ponta e abriu 16 segundos à frente do pelotão guiado por Rubens.

Massa voltou mais rápido que Rosberg e assumiu a quarta colocação. Após a segunda série de paradas, o pelotão dos quatro primeiros se manteve, e Button cruzou a linha de chegada sem sustos em primeiro lugar. Massa terminou em quarto e com a volta mais rápida, de 1min15s154.
uol

A diretoria do Palmeiras homenageou na manhã deste sábado quatro dos principais destaques da equipe na temporada de 2009. Marcos, Diego Souza, Cleiton Xavier receberam placas e o técnico Vanderlei Luxemburgo tornou-se sócio eterno do clube ao comprar o título para toda a família. Na entrega, o goleiro se emocionou e chorou.

Marcos ganhou um quadro com seu histórico pelo clube e também pela atuação na partida contra o Sport, quando defendeu três pênaltis na Ilha do Retiro e garantiu o Palmeiras nas quartas de final da Copa Libertadores. Já Cleiton Xavier recebeu uma placa pelo gol marcado contra o Colo-Colo. E Diego Souza pelo tento marcado diante do Sport na fase de grupos da Libertadores.

"São homenagens simbólicas, de atletas que já estão identificados com o clube. E Marcos, nós queremos você para o resto da vida no Palmeiras", afirmou o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, que entregou o quadro ao goleiro Marcos, arrancando algumas lágrimas do arqueiro.

Marcos não escondeu a emoção e voltou a falar de seu carinho pelo time que o projetou e o levou até a seleção brasileira, onde foi campeão mundial em 2002. "Não tenho nem o que falar. Devo tudo o que eu tenho ao Palmeiras. Espero continuar retribuindo o que ainda fazem por mim", afirmou.

"Eu sempre falo que o Palmeiras só me deu coisas boas. Serei eternamente grato a esse clube, pois aqui comecei uma trajetória muito bonita, de conquistas e recordes importantes", comentou o treinador Vanderlei Luxemburgo.

Para Diego Souza, a homenagem é um sinal de sua identificação com o Palmeiras. "Aprendi a viver o Palmeiras intensamente. É um clube que eu tenho prazer de vir treinar, de entrar em campo, sentir o carinho da torcida. Vou guardar para sempre essa homenagem", afirmou.

Cleiton Xavier elogiou a diretoria pela lembrança. "É bem legal esse tipo de homenagem. Deixa a gente feliz e ainda mais emocionado. Estão de parabéns porque eu não esperava por isso", concluiu.
uol

Como se não bastassem todos os problemas durante a semana, o Flamengo terá de administrar mais um. Isso porque o lateral-direito Leonardo Moura não poderá enfrentar o time do Santo André, neste domingo, no estádio Bruno José Daniel, em partida válida pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

O jogador estava participando normalmente do recreativo deste sábado, na Gávea, mas deixou a movimentação com uma intensa dor no tornozelo direito e saiu de campo mancando. Após ser reavaliado, foi constatada uma entorse. Sendo assim, o titular será substituído por Everton Silva.

O que já era ruim poderia ser ainda pior. O goleiro Bruno também deu um susto no treinamento deste sábado. O camisa 1 estava fazendo um trabalho à parte com o preparador de goleiros, Roberto Barbosa, e caiu no campo sentindo dores na perna direita. Porém, ao contrário de Leonardo Moura, ele está confirmado.

Além do lateral-direito, o técnico Cuca não poderá contar com o titular do outro flanco. Isso porque Juan sofreu uma punição de 30 dias do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) por ter ofendido verbalmente o ex-jogador do Botafogo, Maicosuel, no Campeonato Estadual do Rio.

Juan, inclusive, já vive o outro lado da moeda na Gávea. O lateral foi hostilizado por um torcedor, que esteve presente no treinamento deste sábado. O goleiro Bruno tomou partido da situação e pediu para que um segurança do clube conversasse com o torcedor, que deixou o local pouco tempo depois.
uol

A novela sobre quem será o novo treinador do Milan chegou ao fim. Conforme noticiou o "Jornal Nacional", o tetracampeão Leonardo, atual diretor do clube, será o técnico do Milan na próxima temporada.

Leonardo vai ocupar a vaga deixada por Carlo Ancelotti, que comanda o rossonero desde novembro de 2001 e deixará o cargo após as duas últimas rodadas do Campeonato Italiano.

O anúncio oficial ainda não foi feito pelo clube. Ainda neste sábado, Silvio Berlusconi, dono do Milan, disse à imprensa italiana que só vai decidir o nome do novo técnico ao fim da temporada, que acaba no domingo 31 de maio.
globo

Pelo Campeonato Brasileiro, Corinthians e Barueri voltam a campo no próximo domingo. Às 16h (de Brasília), o Timão faz o clássico paulista da rodada contra o Santos, na Vila Belmiro. Mais tarde, às 18h30m, o Barueri recebe o Palmeiras, na Arena.
globo

O Juventude, na estreia do novo treinador da equipe, Zé Teodoro, conseguiu na noite deste sábado sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro da Série B. Fez 2 a 0 no ABC, em partida realizada no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, e válida pela terceira rodada da competição.

O ABC também estava estreando treinador, Arturzinho - que substituiu Humberto Cunha -, mas no caso do time potiguar a troca ainda não trouxe resultado, pois a equipe segue sem nenhum ponto ganho e na zona de rebaixamento para a Série C nacional.

No Juventude, que chegou aos quatro pontos e avançou para o 12º lugar na tabela, o capitão Lauro comemorou a conquista, dizendo que "estávamos precisando desses pontos para entrar na briga. Agora vamos seguir com mais confiança".

O time gaúcho adquiriu vantagem cedo na noite deste sábado. Abriu o placar logo aos 12min, através do meia Léo Dias, e aos 24 ficou com um jogador a mais em campo, pois o zagueiro Fabiano foi expulso por falta violenta.

Essa superioridade numérica não durou muito, pois sete minutos depois o árbitro Gutemberg Fonseca mostrou oura vez ser rigoroso e mandou para a rua também o atacante Mendes. No confronto tumultuado, a bola rolava pouco, e logo após a saída do jogador do Alviverde houve nova interrupção, porque a torcida arremessou objetos no auxiliar Ricardo Almeida e esse denunciou ao juiz a impossibilidade de trabalhar naquelas condições.
uol

O atacante Taison foi um dos titulares do Internacional que o treinador Tite decidiu poupar, no jogo deste sábado, contra o Goiás, em Goiânia. O jogador só entrou no segundo tempo, participou apenas meia hora do jogo, mas acabou fazendo o gol que decidiu a partida para o time gaúcho, vitória por 1 a 0.

"O time estava precisando de velocidade no ataque e consegui dar isso quando entrei, e graças a Deus consegui fazer o gol", comentou o artilheiro do Colorado na temporada.

Taison chegou a 22 gols no ano, com o marcado de cabeça aos 32min do segundo tempo da partida com o Goiás. No Brasileirão foi o primeiro em três rodadas. Foram 15 no Campeonato Gaúcho e outros seis na Copa do Brasil, competição na qual é o ponteiro entre os goleadores. "Vamos brigar [para ser artilheiro]. Todo mundo sabe que o Inter não ganha o Brasileiro há tempos, e vou tentar ajudar", avisou.

"Eu não havia começado bem no Brasileiro, mas me recuperei logo e acho que já estou no ritmo normal", comentou o jogador, ao deixar o gramado do estádio Serra Dourada. Gramado que, concluiu ele, não está em bom estado: "O campo não está bom, já sabíamos disso, o que prejudicou o nosso time, que é de toque de bola, mas ainda assim superamos tudo, com garra".
uol