O chute de Fabinho Capixaba, do Avaí, dia 23 de agosto, foi o último que parou nas redes do Flamengo no Campeonato Brasileiro. Quatro jogos e quase um mês depois, a defesa comemora uma marca significante: desde 1988 o Rubro-Negro não passava 360 minutos sem levar gol na principal competição nacional.

Naquele campeonato, os zagueiros Aldair e Rogério comandavam a defesa. Na história do Brasileiro, o melhor retrospecto defensivo foi em 1974: seis partidas "em branco". A zaga era formada por Jaime e Luís Carlos, campeões cariocas naquele ano.

Há alguns fatores que contribuíram para a inversão do papel de saco de pancadas para muralha nas partidas contra Santo André (3 a 0), Atlético-PR (0 a 0), Sport (3 a 0) e Coritiba (3 a 0). Andrade aposentou o esquema com três zagueiros e voltou ao 4-4-2, com Aírton e Maldonado à frente da zaga e os laterais Léo Moura e Everton alternando as subidas ao ataque. A entrada do experiente Álvaro, de 31 anos, garantiu estabilidade a Ronaldo Angelim.

As série de 1988 e 2009:

- Deu uma melhorada boa. Conseguimos tirar este saldo negativo (saiu de - 7 para dois positivo em quatro rodadas), que poderá nos ajudar numa briga pela Libertadores. O time fez quatro partidas ruins no campeonato e sofreu 15 gols – afirmou Angelim.

Antes de iniciar o período de consistência na defesa, o Rubro-Negro tinha a terceira pior do campeonato. Agora está com a oitava melhor (36 gols sofridos). O próximo desafio será contra o Internacional, domingo, no Beira-Rio.

A marca da equipe de Andrade também é significativa se forem considerados todos os campeonatos. A última vez que o Flamengo ficara tanto tempo invicto foi em 1999, com três jogos do Carioca e um da Copa do Brasil.

A sequência de 1974:

Os boatos de que Ronaldinho Gaúcho estaria pensando em se aposentar não foram bem recebidos pelo irmão e empresário do jogador, Roberto de Assis. ele desmentiu as notícias do último final de semana e ainda ressaltou que o camisa 80 do Milan quer, sim, retornar à seleção brasileira.

- Tudo que saiu é mentira. Um blefe total. O jornal (Sport) é tão cruel que coloca tudo em tom confidencial e ninguém assume nada. Isso é tratar sem o mínimo de respeito alguém que faz muito pelo esporte. Toda notícia que vem é para denegrir e sai do mesmo lugar. Existe uma perseguição. Não retrucamos porque a gente sabe exatamente de onde vem - afirmou um indignado Assis, que continuou:

- Ele está muito bem e fez uma ótima pré-temporada. Se preparou e está bem de cabeça. Atravessa um momento bacana e só não jogou o último jogo (vitória de 1 a 0 do Milan sobre o Bologna, domingo) porque pegou uma gripe. Ronaldinho está tranquilo e trabalhando exatamente para voltar à seleção - completou.

Sobre a notícia de que Ronaldinho estaria negociando a ampliação do seu contrato com o Milan (o atual compromisso vai até 2011), Assis se esquivou:

- Por enquanto tudo é especulação. Nós temos um ótimo relacionamento com o Milan e é um clube que sempre nos deu muito apoio.

Ronaldinho e Thiago Silva - que foi poupado por Leonardo do jogo contra o Bologna, no estádio San Siro

Antes do Mundial na África do Sul, taça passará por 86 países, inclusive no Brasil, em fevereiro

A Copa do Mundo, o troféu mais cobiçado no futebol, iniciou nesta segunda-feira uma viagem que vai durar 225 dias e terminará às vésperas do Mundial da África do Sul, em 2010.

A turnê teve início em Zurique, sede da Fifa, e passará por 86 países, onde torcedores poderão conhecer de perto a taça.

Muhtar Kent, presidente do patrocinador do Mundial, ao lado de Joseph Blatter, presidente da Fifa, e Roger Milla, ex-jogador de Camarões

Segundo a entidade, mesmo sendo normal esta viagem antes dos Mundiais, a novidade desta vez é que a Copa do Mundo passará por todos os 54 países da África. O primeiro a ser visitado será o Egito, ainda nesta semana.

- Vamos conseguir que a torcida de conhecer o troféu e te tirar uma foto com o maior prêmio do futebol mundial. Estou empolgado porque a taça passará por todas as 54 nações africanas - declarou o presidente da entidade, Joseph Blatter.

De acordo com a Fifa, a Copa percorrerá mais de 134 mil quilômetros no total. A Copa do Mundo chegará no Brasil em fevereiro de 2010, com passagens por Rio de Janeiro e São Paulo.

globo

Hermán Córdoba e Mario Beltrán foram carbonizados após o carro onde estavam se chocar com outro veículo no último domingo

Equipe francesa não cumprirá pena imposta pelo Conselho Mundial da FIA

Após o término da reunião do Conselho Mundial de Esporte a Motor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Flavio Briatore foi banido da Fórmula 1 pelo caso da armação no GP de Cingapura de 2008. A Renault, ex-equipe do dirigente, recebeu uma suspensão de dois anos, mas com sursis: ou seja, o time não cumprirá a punição, a não ser que cometa outra infração grave ao regulamento. Fernando Alonso foi inocentado e Nelsinho Piquet escapou de uma punição por ter colaborado com as investigações.

Conselho Mundial decide banir Briatore do automobilismo após conspiração do GP de Cingapura de 2008

Briatore, que saiu da Renault no dia 16 de setembro, não poderá ter mais nenhum envolvimento com a categoria e terá de abandonar o posto de empresário de pilotos na F-1. Ele trabalha atualmente com Fernando Alonso, Mark Webber, Heikki Kovalainen e Romain Grosjean. Pat Symonds, diretor de engenharia, foi suspenso por cinco anos de quaisquer competições organizadas pela FIA.

A equipe Renault admitiu que a equipe conspirou com seu piloto Nelsinho Piquet para causar um acidente deliberado no GP de Cingapura de 2008, infringindo o Código Esportivo Internacional e o Regulamento Esportivo da Fórmula 1. Compareceram à reunião os pilotos Nelsinho Piquet, Fernando Alonso e Bernard Rey, presidente da equipe Renault.

Confira as decisões do Conselho Mundial da FIA sobre o caso:

- Renault

O Conselho Mundial confirmou a Renault culpada pelas gravíssimas infrações no GP de Cingapura de 2008, que colocaram em risco a integridade do esporte, além de ameaçar as vidas do público, dos comissários, dos outros pilotos e do próprio Nelsinho Piquet. A equipe francesa seria banida, mas a colaboração nas investigações e a saída dos envolvidos, atenuaram a pena. A Renault foi suspensa até o fim de 2011, mas o Conselho Mundial só ativará a punição em caso de uma infração comparável a essa neste período. Além disso, a montadora ajudará no trabalho de segurança da FIA nos próximos anos.

- Flavio Briatore

O dirigente foi banido da Fórmula 1 e todas as competições reguladas pela FIA. Briatore não poderá sequer acessar áreas sob jurisdição da FIA. Além disso, a entidade não renovará a superlicença de nenhum piloto que seja empresariado por Briatore ou por empresas que tenham ligações com o italiano. A punição severa foi aplicada por causa da cumplicidade do ex-chefe da Renault, além da insistência em negar suas ações, apesar de todas as provas.

- Pat Symonds

O dirigente foi suspenso da Fórmula 1 e todas as competições reguladas pela FIA por um período de cinco anos. Durante este período, Symonds não poderá sequer acessar áreas sob jurisdição da FIA. Ele recebeu esta punição um pouco menos pesada porque admitiu que fez parte da conspiração e disse "ter etena vergonha" da participação no incidente.

- Nelsinho Piquet

O brasileiro teve sua imunidade confirmada pelo Conselho Mundial e não será punido pela participação na conspiração. A FIA concedeu esta benesse por Nelsinho ter entregue as provas e colaborado com as investigações.

- Fernando Alonso

O Conselho Mundial agradeceu a cooperação de Alonso nas investigações da FIA e por ter comparecido à reunião desta segunda-feira. A entidade chegou à conclusão de que o espanhol não estava envolvido na conspiração.

globo

Rubro-Negro faz 3 a 0 e presenteia torcida com belos lances

Petkovic abraça Adriano: dupla foi brilhante

Time iguala pontos com Palmeiras, que está à frente no saldo

Dagoberto tenta passar pelo volante Fernando

Peixe fica mais longe do G-4, enquanto que a equipe perde chance de deixar a zona de rebaixamento do Brasileiro

Neymar foi bem marcado por Emerson e pouco apareceu

Na Ressacada, time do técnico Silas domina os paulistas e volta a vencer no Campeonato Brasileiro

Jogadores do Avaí comemoram, na goleada sobre o Barueri

Delegação sai pelo terminal de cargas do Santos Dumont, mas não consegue evitar encontro com manifestantes

Torcedores se aproximam do ônibus do Flu. Ao fundo, um dá um tapa na lataria do veículo

Após a goleada diante do Grêmio no Olímpico (5 a 1), a delegação do Fluminense foi recebida com protestos no aeroporto Santos Dumont, na noite deste domingo. Aos gritos, alguns manifestantes deram socos e chutes no ônibus que levou jogadores e integrantes da comissão técnica para um hotel em Copacabana (Zona Sul do Rio).

O avião com o time chegou ao Rio às 21h52m. Mas a delegação evitou sair pelo portão principal do aeroporto, com o objetivo de não encontrar os torcedores. Atletas e comissão foram para o terminal de cargas do Santos Dumont, onde embarcaram no ônibus, deixando o local por volta das 22h30m.

O veículo foi escoltado por três carros com seguranças do clube e outros três da Polícia Militar, que não conseguiram impedir a aproximação dos tricolores, que gritaram coros ofensivos aos atletas: "Vamos pegar um por um", "Vergonha, time sem vergonha" e "Tem que honrar a camisa do Fluminense" foram alguns dos gritos.

O único integrante da delegação tricolor a deixar o aeroporto pela porta da frente foi o roupeiro Jerônimo, que não foi importunado pelos que protestavam. O mesmo ocorreu com o treinador do Grêmio, Paulo Autuori, que viajou para o Rio no mesmo voo do Fluminense.

globo

Esmeraldino tem exibição de gala, goleia por 4 a 1 o Timão, e ofusca retorno do Fenômeno aos gramados após dois meses

Ronaldo foi bem marcado na partida

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