O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, afirmou na manhã deste sábado que o ex-atacante Ronaldo voltará a jogar pelo clube e que participará de jogos do Campeonato Brasileiro desta temporada.

"Ronaldo vai fazer jogo amistoso e oficial também. Vai jogar o Campeonato Brasileiro, sei lá o que tiver daqui para a frente", projetou Andrés, em entrevista coletiva, antes de emendar uma ironia. "Vai ser festa. Afinal, no Corinthians tudo é festa, não é?", completou.

No próximo dia 7 junho, o ex-atacante fará a despedida pela Seleção Brasileira, que enfrentará a Romênia, no Pacaembu, em duelo não-oficial.

Ronaldo anunciou a aposentadoria no último dia 14 de fevereiro. Desde então, tem se dedicado a negócios próprios, como a agência 9ine, responsável por cuidar da imagem de diversos esportistas: Anderson Silva, lutador de MMA, e os jovens Neymar (Santos) e Lucas (São Paulo) são alguns exemplos.

Com a cabeça voltada para a semifinal da Copa do Brasil, Ceará e Vasco utilizaram seus reservas na estreia do Campeonato Brasileiro. E o time do Rio levou a melhor. Com golaços, alcançou a virada em dois minutos e aplicou 3 a 1, na noite deste sábado, em pleno estádio Presidente Vargas. O protagonista da vitória vascaína foi o meia Bernardo, autor dos dois tentos.

Independentemente do resultado, as duas equipes entraram em campo com suas atenções direcionadas para a próxima quarta-feira, quando farão o segundo jogo semifinal do torneio nacional. Os dois clubes, aliás, jogarão fora de casa.

O time nordestino pega o Coritiba, um dos melhores time do país na atual temporada, na capital paranaense. O primeiro confronto terminou com empate sem gols. Já o time de Ricardo Gomes vai até Florianópolis enfrentar o Avaí --no Rio, sofreu para empatar por 1 a 1.

Por isso, entraram com equipes reservas. Do lado vascaíno, apenas o goleiro Fernando Prass é titular. Do lado cearense, apenas Thiago Humberto e Diego Macedo, que estavam em campo, iniciaram o duelo diante dos paranaenses, na quarta-feira passada.

O 'time B' vascaíno até começou melhor. Conseguia neutralizar as principais peças do Ceará e chegou a levar perigo ao gol defendido por Adilson. Aos 18min, por exemplo, o camisa 1 cearense fez uma complicada defesa após arremate de Bernardo.

Aos poucos, porém, o Ceará equilibrou o confronto. E quase fez o primeiro. Isso só não aconteceu porque Fernando Prass fez duas difíceis defesas depois dos 40min da etapa inicial. "Não tem jogo fácil. Mas o time está bem e precisamos acertar o gol. No geral, a partida está equilibrada", disse Junior, do Ceará.

O segundo tempo começou a todo vapor. Com menos de 5min, duas belas oportunidades. Na primeira, a 1min, Bernardo quase marcou. Apenas dois minutos mais tarde, Junior perdeu uma chance incrível. Sozinho, tocou para o gol, mas Prass, inspirado, evitou o tento.

Os nordestinos cresceram com o decorrer da partida. Aos 20min, após cobrança de escanteio, Cléber pegou de primeira e fez 1 a 0. Na base da vontade, o Vasco se mandou para o ataque. E a postura deu certo. Aos 33min, Élton fez bela jogada e viu Bernardo livre. O meia bateu cruzado e deixou tudo igual.

Isso deu novo ânimo aos visitantes, que, apenas dois minutos depois, virou o marcador. E, novamente, com Bernardo. O meia colocou no ângulo de Adílson e anotou um golaço. No final, Jeferson bateu cruzado e selou a vitória. 3 a 1.

O Ceará volta a jogar pelo Brasileiro no próximo sábado, diante do Ceará, em Porto Alegre. Um dia depois, o Vasco terá pela frente o América-MG, no Rio.

O bonde do Flamengo continua sem freio e atropelou o Avaí na estreia da equipe rubro-negra no Campeonato Brasileiro, com vitória por 4 a 0, neste sábado, no estádio Cláudio Moacir. Bottinelli, no primeiro tempo, e Ronaldinho Gaúcho, Thiago Neves e Diego Maurício, na etapa final, marcaram para os cariocas, que atuaram bem contra a equipe catarinense.

O Flamengo, no primeiro tempo, se postou no campo de jogo para evitar surpresas do Avaí, mas não renunciou ao ataque. O time comandou as ações e logo no início da partida perdeu incrível chance, com Thiago Neves, que chutou forte por cima do travessão. Mas o time ainda era melhor do meio-campo para a frente do que na defesa.

Os jogadores rubro-negros se movimentaram bem, mas o Avaí respondeu à altura logo em seguida. Romano avançou, cruzou muito forte e a bola passou por Felipe, mas Egídio conseguiu afastar o perigo. O Flamengo continuou atacando e o lateral-esquerdo Egídio foi uma das grandes surpresas. Após passe de Ronaldinho, o lateral dominou e chutou por cima.

A defesa rubro-negra teve um pouco de dificuldade com o Avaí e David Braz errou na saída de bola. Rafael Coelho aproveitou o erro e desperdiçou a chance de abrir o placar ao se atrapalhar. O Flamengo foi para cima com Ronaldinho gaúcho, que tocou para Galhardo cruzar. Bruno desviou errado e Bottinelli disparou um míssil para fazer 1 a 0 e marcar o seu primeiro gol em jogos oficiais.

O Avaí não se acomodou e continuou insistindo. Após cobrança de escanteio pela esquerda, batido por Estrada, Fábio cabeceou com muito perigo. O goleiro Felipe subiu e defendeu para salvar o que poderia ser o gol de empate da equipe catarinense.

No segundo tempo o Flamengo ainda teve duas oportunidades de falta, uma com Renato, que chutou muito forte, por cima do travessão. Na outra, o meia Thiago Neves, que não estava fazendo uma boa partida, chutou de canhota e levou perigo para o Avaí. Mas o goleiro Renan, bem atento na partida, fez bela defesa.

Ronaldinho Gaúcho, que tinha recebidos algumas críticas, fez belas jogadas contra o Avaí e deixou a sua marca. Depois de ser lançado pelo lateral Egídio, o camisa 10 avançou em direção à meta catarinense e chutou colocado no canto esquerdo de Renan, que nada pôde fazer. Seis minutos depois, aos 24, Thiago Neves recebeu passe de Wanderley e ampliou: 3 a 0.

Diego Maurício entrou aos 36 minutos do segundo tempo no lugar de Wanderley e também deixou a sua marca na goleada sobre o Avaí. O rubro-negro fechou o placar ao marcar o quarto gol do Flamengo, que fez bela estreia no Campeonato Brasileiro.

No duelo entre xarás, o goleiro Renan Ribeiro não foi vazado, enquanto Renan Rocha sofreu três gols na vitória do Atlético-MG sobre o Atlético-PR, por 3 a 0, na noite deste sábado, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O volante Toró, aos 5 min de jogo, marcou o primeiro gol do Brasileirão 2011 e abriu o caminho para a vitória atleticana, que teve como destaque Magno Alves, autor de dois gols, ambos de cabeça.

Foi o primeiro jogo do Atlético-MG depois de perder o título mineiro para o arquirrival Cruzeiro, domingo passado, na derrota, por 2 a 0. Dessa forma, o alvinegro mineiro entrou em campo sob a desconfiança da torcida, que não sabia como o time reagiria à frustração pela final do Estadual, especialmente em função de haver muitos jogadores jovens.

Com a bola rolando, no entanto, o time mineiro não mostrou abatimento. Da mesma forma que o Atlético-MG o xará paranaense também buscava um bom começo de Campeonato Brasileiro para ganhar confiança e superar resultados ruins na temporada até agora. Aliás, as coincidências não se limitavam aos nomes dos clubes.

Os xarás mineiro e paranaense perderam os títulos estaduais para seus maiores rivais, Cruzeiro e Coritiba, respectivamente, além de terem sido eliminados na Copa do Brasil. Ambos têm goleiros chamados Renan e os dois tiveram estreantes. No lado mineiro, o atacante Guilherme, que começou jogando, e Marquinhos Cambalhota, que o substituiu, enquanto na equipe paranaense vestiram a camisa pela primeira vez Marcelo Oliveira e Cléber Santana.

Mas nem só de semelhanças vivem Atlético-MG e Atlético-PR. O time da casa, comandado por Dorival Júnior, entrou em campo com cinco desfalques: Guilherme Santos, Renan Oliveira e Mancini, contundidos, além de Leonardo Silva e Serginho suspensos. Já Adilson Batista não teve desfalques não equipe visitante. O ex-treinador celeste optou por começar com um time mais fechado, congestionando o setor de meio-campo e deixando Guerrón isolado à frente.

O jogo começou confuso, com os dois times errando passes, sem conseguir dar sequência nas jogadas. Mas isso não impediu o Atlético-MG de abrir o marcador, aos 5 min, por intermédio de Toró, que foi lançado por Giovanni Augusto e apareceu como um verdadeiro atacante, para marcar o primeiro gol do Brasileirão 2011. Em desvantagem, o time paranaense tentou se soltar um pouco mais e tentou o empate, especialmente, em lances de bola parada.

Mas o time de Dorival Júnior controlava a partida e chegava com perigo à área adversária. Depois de obrigar Renan Rocha a fazer duas defesas difíceis, aos 19 min e 25 min, o veterano atacante Magno Alves marcou o segundo gol, aos 26 min, quando desviou, de cabeça, cobrança de cruzamento da esquerda feita por Giovanni Augusto. E o Atlético-MG poderia ter ampliado o marcador. Aos 39 min, livre, Toró chutou para fora.

"Tivemos mais uma chance com o Toró, a bola quicou um pouquinho, mas o time começou bem, em cima, aproveitamos as oportunidades e fizemos 2 a 0, mas é resultado que não podemos vacilar e vamos voltar com mais força para o segundo tempo", disse Magno Alves, no intervalo, que comemorou o início de Brasileirão com a marcação de gol. O estreante Marcelo Oliveira, reconheceu que o Atlético-PR não fez um bom primeiro tempo. "Temos que acertar no segundo tempo", ressaltou.

E na tentativa de melhorar o rendimento de sua equipe, o técnico Adilson Batista fez uma mexida. Ele tirou o estreante Cléber Santana, ex-São Paulo, e colocou Adaílton. Dessa forma, o time visitante ficou com dois atacantes. Logo no primeiro minuto da etapa final, Adaílton fez boa jogada pela esquerda e cruzou, mas a zaga conseguiu colocar para escanteio.

A resposta dos donos da casa aconteceu logo depois, aos 3 min, quando Guilherme fez boa jogada, avançando do lado esquerdo para o meio, mas quando tentou finalizar, furou a bola. Apesar de atuar com dois atacantes e tentar sair mais para o setor ofensivo, o alvinegro mineiro não abdicou de chegar ao ataque, levando perigo para o goleiro Renan Rocha. Foram muitas chances desperdiçadas pelo anfitrião.

Aos 26 min, quando Paulo Baier era substituído por Madson, no Atlético-PR, uma bola de papel foi atirada em campo. O árbitro carioca Perycles Bassols o recolheu e entregou para o quarto árbitro guardar. No time da casa, Guilherme foi substituído por Marquinhos Cambalhota, outro estreante. O Atlético-MG chegou ao terceiro gol, aos 29 min, novamente com Magno Alves, de novo de cabeça, para fazer 3 a 0.

Depois de estrear com vitória, o Atlético-MG fará sua primeira partida como visitante, na segunda rodada, quando irá a Santa Catarina, no próximo sábado, às 18h30, para enfrentar o Avaí. Já o Atlético-PR terá a chance de se reabilitar no Brasileirão, em casa, pois receberá, no domingo, dia 29, o Grêmio, em seu jogo inicial na Arena da Baixada.

Uma semana após conquistar a Copa da França, o Lille reencontrou o adversário daquela decisão e comemora desfecho parecido neste sábado. O resultado não foi o mesmo, mas o empate por 2 a 2 com o PSG foi suficiente para encerrar jejum de 57 anos e dar o terceiro título do Campeonato Francês para o Lille com uma rodada de antecedência.

No sábado passado, o Lille venceu o PSG por 1 a 0 e faturou sua sexta Copa da França. Nesta penúltima rodada do Campeonato Francês, a equipe entrou em campo com seis pontos de vantagem sobre o segundo colocado Olympique e precisava apenas do empate fora de casa para repetir o desfecho de 1946 e 1954 e levantar o terceiro troféu nacional.

E foi com a igualdade que o Lille sagrou-se campeão. O caminho para o título começou a ser traçado logo aos 5min. Obraniak apareceu livre pela direita e abriu o placar. Ainda no primeiro tempo o PSG buscou o empate. Aos 48min, Hoarau deixou tudo igual antes do intervalo em jogada que teve a participação de Nenê – o brasileiro concorre ao prêmio de melhor jogador do Francês.

Autor do gol do empate, Hoarau foi expulso no primeiro minuto da etapa complementar e facilitou a vida do Lille. A partida ficou tensa, com entradas mais duras e discussão dos técnicos. Aos 14min, Sow apareceu na área para escorar chute vindo da direita e ampliou para os visitantes.

O brasileiro Túlio de Melo entrou em campo no lugar do artilheiro do time Sow. O PSG ainda conseguiu novamente o empate aos 28min com Bodmer. Mas a reação não foi suficiente para impedir nova festa do Lille em apenas uma semana. No fim, o Olympique sequer fez sua parte ao apenas empatar com Valenciennes por 2 a 2 e também não evitaria a festa adversária.

A Ponte Preta não tomou conhecimento do ASA-AL e goleou a equipe alagoana em Campinas. Sem dificuldade, o time paulista aproveitou as fragilidades defensivas dos rivais e fez 5 a 0, começando a Série B em grande estilo.

Renatinho, grande estrela da Ponte Preta no Paulista, foi o melhor em campo. Rápido e habilidoso, o camisa 10 apareceu bem no jogo, deu assistências e comandou o time que terminou o Estadual na quinta colocação, dando trabalho para os grandes.

Foi o próprio Renatinho quem abriu o placar logo aos 3 minutos. Josimar pressionou o lateral do ASA, que falhou e perdeu a bola. Depois do cruzamento, Renatinho completou para o gol.

Depois, o mesmo Renatinho cobrou um escanteio no segundo pau. Ricardo Jesus, completamente livre de marcação, cabeceou para ampliar. Daí em diante, o ASA abdicou que qualquer briga no Moisés Lucarelli.

Uendel, aos 20 minutos, e Josimar, aos 45 minutos, fizeram a Ponte Preta ir para o intervalo com 4 a 0 no placar. No segundo tempo, o time campineiro ainda ampliou com Ricardo Jesus. No fim, a equipe alvinegra foi brindada com um "olé" da torcida.

Com direito a dois gols de Pirão (o destaque da partida), o Criciúma conseguiu buscar o empate por 2 a 2 contra o Guarani em seus domínios na estreia dos dois times na Série B do Campeonato Brasileiro.

As duas equipes fizeram neste sábado um confronto de vice-campeões estaduais, já que o Criciúma perdeu a final do Catarinense para o Chapecoense, enquanto o Guarani foi derrotado pelo XV de Piracicaba na segunda divisão do Paulistão.

Os gols da partida só saíram no segundo tempo. Aos 5min, cobrança de escanteio iniciou jogada completada por Paulinho, que fez o primeiro do Guarani. Jefferson Luis aumentou a vantagem aos 26min, de pênalti.

Auxiliado pelo famoso 'morrinho artilheiro', Pirão descontou para o Criciúma dois minutos depois, gol que deixou a torcida local eufórica e fez o time da casa sair em busca do empate, que aconteceu novamente com o meio-campista, ao completar cobrança de escanteio aos 36min.

Depois do empate, o Criciúma perdeu uma chance incrível de obter uma impressionante virada com Diogo Oliveira, que na frente de Emerson isolou o que seria o terceiro gol dos catarinenses. No final, o 2 a 2 não premiou a superioridade do Criciúma e ficou barato para o Guarani.

"Foi um jogo complicado, contra o time do Criciúma que é bom. Faltou um pouco de concentração no fim, mas isso aí, Serie B é assim mesmo, dificuldade sempre", analisou o zagueiro Aislan, do Guarani, para a TV Bandeirantes.

A Portuguesa ficou em quinto lugar nas últimas duas edições da Série B do Brasileiro. Por pouco não conseguiu o acesso à elite, que não disputa desde 2008. Neste ano, o retorno virou uma obsessão para a equipe rubro-verde. E no que depender da primeira impressão, os torcedores podem ficar esperançosos: neste sábado, a Portuguesa recebeu o Náutico no Canindé e aplicou uma goleada de 4 a 0.

O time de Jorginho não teve maiores dificuldades. Abriu o placar com dois minutos de bola rolando, em chute cruzado de Ananias. Na etapa final, aos 16min, o jogo já estava 4 a 0. Jorge Felipe fez contra aos 2min, Guilherme ampliou aos 6min e Henrique anotou o quarto aos 16min.

O quarto e último gol foi um golaço. Marco Antônio deu uma linda "cavadinha" para Marcelo Cordeiro dentro da área, pela esquerda. O lateral rolou para Henrique, que, com o gol vazio, dominou e chutou com força para fechar o marcador.

Marco Antônio, inclusive, foi o nome do jogo. O meia deu duas assistências e ainda começou a jogada do gol contra, cobrando falta para a grande área.

O Náutico pouco conseguiu fazer. O técnico Waldemar Lemos, estreante na equipe, viu que terá bastante trabalho pela frente na sucessão de Roberto Fernandes.

Trabalhando como comentarista do Pay-Per-View, o ex-jogador Muller criticou Waldemar Lemos na transmissão. "Ele demorou muito para mexer no time. Que diferença faz trocar no intervalo ou com 9min do segundo tempo", argumentou o ex-atacante ao analisar alterações feitas pelo treinador.

Muller tem aparecido com mais frequência em programas de televisão. Ele passa por dificuldades financeiras e atualmente vive em uma casa de Pavão, companheiro nos tempos de São Paulo. Ele revelou recentemente não ter carro próprio ou seguro de saúde, e lamentou ter gastado milhões com mulheres e luxo.

Não foi uma brilhante apresentação, mas o Sport iniciou sua trajetória na Série B do Campeonato Brasileiro com um resultado positivo. Com gol logo no começo da partida, que ocorreu na Ilha do Retiro, o time pernambucano bateu o Icasa por 1 a 0, neste sábado, na estreia das duas equipes na segunda divisão.

"Muito mais do que jogar bem, queríamos vencer essa primeira partida. Nosso entrosamento virá com o decorrer da competição", comentou Daniel Paulista, autor do tento da vitória.

O Sport, aliás, começou determinado a não dar espaços e, se possível, marcar um gol rapidamente. E foi justamente o que aconteceu. Logo aos 2min, Daniel Paulista arriscou de longa distância e, beneficiado por um desvio no meio do camminho colocou os pernambucanos em vantagem no marcador.

A expectativa era que o time de Hélio dos Anjos encontrasse mais espaços e, com isso, não demorasse a ampliar. Nada disso ocorreu. O Icasa pouco produziu ofensivamente --o goleiro Rodrigo Calaço foi um mero espectador no primeiro tempo. Por outro lado, os cearenses conseguiam anular as principais peças do rival.

"Fizemos um gol logo no início, mas não fizemos um bom primeiro tempo. Isso é verdade. Agora precisamos tentar sair dessa marcação para tentar ampliar o placar", disse o experiente Marcelinho Paraíba. A conversa no vestiário não mudou a postura do Sport.

A equipe de Hélio dos Anjos continuava encontrando dificuldades para chegar ao gol do Icasa. Mas esse 'detalhe' não prejudicou o Sport, que alcançou seus três primeiros pontos. As duas equipes voltam a jogar pela Série B no próximo sábado. O Sport pega o Guarani, em Campinas, enquanto o Icasa recebe o Vitória, em Juazeiro do Norte.

Numa partida com apenas 54 pagantes, o Americana foi melhor, abriu o placar, mas empatou com o Duque de Caxias em 1 a 1, neste sábado, no Estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba, pela primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. André Luiz marcou para os paulistas, enquanto Galvão deixou tudo igual. Os gols aconteceram no segundo tempo.


O Americana, da cidade do mesmo nome, precisou jogar em Sorocaba, pois perdeu mando de campo na Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado quando ainda atuava levando o nome de Guaratinguetá.

Na próxima rodada, o Americana enfrenta o ASA-AL, em Arapiraca, já nesta terça-feira, às 21h. O Duque de Caxias, por sua vez, joga somente no outro sábado, contra o Criciúma, às 16h20, em São Januário.

A insistência do Vitória foi premiada. Sob os olhares do novo técnico Geninho, o time baiano alcançou um suado triunfo sobre o Vila Nova-GO por 1 a 0, no Barradão, na estreia das duas equipes na Série B do Campeonato Brasileiro.

O resultado positivo minimiza a pressão sobre o elenco baiano, que, no domingo passado, viu frustrado seu sonho de alcançar o penta estadual, após um surpreendente revés para o Bahia de Feira. A derrota, aliás, custou o emprego do técnico Antonio Lopes. Geninho foi contratado, mas não ficou no banco de reservas neste sábado --Ricardo Silva comandou o time.

Por outro lado, a estreia na Série B pode ter marcado a despedida de Elkeson, que deve atuar no Rio (Botafogo e Fluminense disputam sua aquisição). Segundo a imprensa baiana, o atleta já teria acertado salários com o atual campeão brasileiro, enquanto a diretoria do Vitória prefere aceitar a proposta do alvinegro.

E ele foi protagonista do primeiro tempo. O Vitória criou as melhores oportunidades e todas tiveram sua participação. Aliás, era vaiado toda vez que tocava na bola. Aos 16min, cabeceou com perigo. Depois, aos 29min, cobrou falta, viu a bola desviar em um rival, e Michel Alves realizou um 'milagre'.

No minuto seguinte, Elkeson teve a melhor chance. Apareceu livre dentro da área, mas falhou na primeira finalização. Insiste e exige outra complicada defesa de Michel Alves. O Vila Nova, por outro lado, atacou pouco, mas assegurou um empate sem gols na etapa inicial.

A superioridade do Vitória já não era tão nítida no segundo tempo. O rival goiano adiantou sua marcação, nada dava tantos espaços e também criava boas chances, principalmente com Paulo César e Luiz Fernando. Mas o Vitória se mantinha no ataque, e a insistência foi premiada. Aos 34min, Neto Baiano fez o gol do resultado positivo.

O Vila Nova voltar a jogar pela Série B na próxima sexta-feira, diante da Ponte Preta, em Goiânia. Um dia depois, o Vitória pega o Icasa, em Juazeiro do Norte.

O futuro de Kaká no Real Madrid segue indefinido. Ao menos é o que indica a imprensa espanhola. Em matéria publicada na revista "Don Balón", um assessor do presidente merengue afirma que, no que dependesse do treinador José Mourinho, não seria pelo quadro madrilenho que o meia-atacante atuaria na próxima temporada.

- Mourinho não quer Kaká, e o Real Madrid, após pagar € 65 milhões (R$ 148,6 milhões) para trazer o jogador, não sabe como se desfazer dele. Tomara que alguém aparece com uma proposta – disse à revista o representante de Florentino Pérez.

A matéria aproveita para ressaltar que, até o momento, o Real Madrid não recebeu qualquer oferta oficial pelo jogador brasileiro, nem mesmo do Milan, clube pelo qual Kaká se consagrou na Europa e que, via imprensa, manifestou desejo de tê-lo de volta.

Apesar da afirmativa do assessor, Florentino Pérez já dera entrevistas salientando o desejo da permanência de Kaká, que conviveu com uma série de lesões desde que chegou a Madri e rendeu menos do que o esperado.

Neste fim de semana, terá início a 55ª edição do Campeonato Brasileiro --a primeira desde que a CBF unificou as conquistas da Copa União, da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa. A novidade será a presença de ídolos que não disputam a competição há alguns anos, como Rivaldo e Juninho Pernambucano, e que têm a chance de buscar o título pela primeira vez, como Ronaldinho Gaúcho, Liedson e Luis Fabiano.

Com os maiores jejuns, Inter e Atlético-MG têm prioridades distintas
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O caso mais curioso é do atacante Brandão, 30, que nunca disputou o Nacional. Ele foi contratado pelo Cruzeiro no final de março após quase dez anos na Europa, onde defendeu o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e o Olympique de Marselha, da França.

No Brasil, ele jogou em clubes menores e conseguiu destaque no São Caetano em 2002, durante a Taça Libertadores, quando marcou seis gols. Foi vendido para o clube ucraniano antes do início do Brasileiro daquela temporada.

Já o meia são-paulino Rivaldo, 39, vai disputar pela primeira vez a competição no sistema de pontos corridos --fórmula tradicional na Europa, mas introduzida no Brasil em 2003. Campeão mundial pelo Brasil em 2002, ele não disputa o Nacional há 16 anos, desde 1995, quando defendia o Palmeiras.

O meia foi campeão pelo time alviverde em 1994 e em julho de 1996, um mês antes do início do Brasileiro daquele ano, foi vendido para o La Coruña, da Espanha.


Situação parecida com a de Juninho Pernambucano, 36, atualmente no Vasco. O meia não disputa o Nacional desde 2000, quando ajudou o time cruzmaltino a conquistar a Copa João Havelange, que substituiu o Brasileiro daquele ano. Na sequência foi jogar no Lyon, da França, onde ficou até 2009 e passou as últimas duas temporadas no Al Gharafa, do Qatar.

O lateral direito Mancini --que vem atuando como atacante no Atlético-MG-- também vai matar a saudades do Nacional. Ele nunca foi campeão, mas bateu na trave em 2001, quando o São Caetano perdeu a final para o Atlético-PR. Depois foi jogar na Itália, onde defendeu Venezia, Roma, Inter e Milan, e está de volta neste ano.

No Flamengo, o meia Ronaldinho, 31, que disputou apenas três edições do Brasileiro (1998, 1999 e 2000) e nunca foi campeão, tem a chance de tentar seu primeiro título. Ele voltou ao futebol brasileiro depois de um intervalo de dez anos --deixou o Grêmio em 2001 para jogar no Paris Saint-Germain, Barcelona e Milan-- e já ajudou a equipe carioca a conquistar o Estadual do Rio.

Os atacantes Liedson, 33, e Luis Fabiano, 30, também nunca foram campeões brasileiros e disputaram a competição pela última vez em 2003 e 2004, respectivamente. Ambos defendiam suas equipes atuais, Corinthians e São Paulo, e saíram antes do término do Nacional para jogar em Portugal.

Liedson fez 18 jogos e marcou dez gols, depois foi negociado com o Sporting. O segundo jogou oito partidas, com cinco gols, mas se despediu após uma crise com a torcida, que não perdoou a eliminação para o Once Caldas na Taça Libertadores daquele ano, e foi negociado com o Porto.

Os atacantes Euller, 40, e Fábio Junior, 33, completam o time dos que voltam disputar o Brasileiro neste ano. A dupla jogou pela última vez em 2005, quando defendiam o Atlético-MG, rebaixado para a Série B. Neste ano, eles voltam ao campeonato defendendo o América-MG. Euller conta com um título no currículo, pelo Vasco, em 2000. Já Fábio Junior tenta sua primeira conquista.

Amado por diversas torcidas, Telê Santana deixou muita saudade em quem ama futebol e acompanhou sua trajetória por grandes clubes. Primeiro campeão brasileiro, em 1971, pelo Atlético-MG, o ex-treinador cumpriu uma promessa na ocasião: a de percorrer cerca de 100km de Belo Horizonte a Congonhas, mais precisamente até uma igrejinha na beira da estrada. Caminho repetido por seu filho, Renê, agora, 40 anos depois, a convite da reportagem do SporTV News, para fechar a série especial "Brasileiro Quarentão".

Desde pequeno, o xodó de Telê o acompanhou em suas andanças pelo país. Fã do Tricolor Carioca como o pai, Renê explica seu amor pela profissão e pelo caráter do maior ídolo.

- Eu torcia, não só como amor cego, mas por uma causa e uma filosofia que eu acreditava.

Ainda jovem, no Galo, o comandante resolvia os problemas internos de seu elenco, da maneira mais árdua. Mas provou que dava resultado.

- Telê foi ao lugar onde diziam que os jogadores estavam (na noitada). Foi para ver e marcar presença, não foi alguém que contou. E conversou com eles no dia seguinte: "escolham o que querem, entre o futebol e a noitada, porque jogador precisa do corpo" - relembrou Renê.
Renê Santana, filho de Telê Santana (Foto: Reprodução SporTV)Renê Santana, filho de Telê, reza pelo pai na visita à
igreja da promessa em 71(Foto: Reprodução SporTV)

A passagem pelo Palmeiras, ainda quem sem títulos, também guardou uma recordação importante na mente do filho orgulhoso. Apequenado diante do badalado Flamengo da época, o clube paulista foi à forra e eliminou o rival com uma goleada por 4 a 1 no Maracanã, já em 1979.

Dez anos depois, retornou ao Fluminense, pelo qual atuara como jogador. O momento era ruim, a passagem, pós-Seleção em duas Copas do Mundo frustradas, foi apagada e teve o ápice negativo na derrota por 5 a 1 sofrida para o Flamengo, em Juiz de Fora.

- Eu pedi, por tudo o que ele havia vivido, que não voltasse ao Fluminense naquela hora. Me lembro no vestiário de ter entrado, emocionado, e vi que ninguém parecia ligar. Um homem como Telê não merecia. Falei: "aqui não tem homem, não tem sangue correndo nas veias!". Aí apareceu um jogador chorando, atirando a camisa ensopada de suor na parede. Fiquei fã do Alexandre Torres na época, pela atitude, porque alguém tinha de chorar - relembra René.

Na sequência, Telê cravou seu nome na história dos grandes campeões ao levar o São Paulo às conquistas continentais e mundiais. Mas, antes de tudo, um Campeonato Brasileiro.

- Mal ele sabia que o título (nacional) seria só o começo da sequência que impulsionou o São Paulo para a América e para o mundo.

O Flamengo espera anunciar a contratação de Junior Cesar nos próximos dias, no máximo até o fim da semana que vem. Para tanto, precisa ressarcir o São Paulo, que cobra para liberar o atleta com um ano e meio de contrato a cumprir. Segundo o diretor de futebol rubro-negro, Luiz Augusto Veloso, o clube já entrou em acordo com o lateral-esquerdo e acertou as bases salariais.

- Estamos tentando finalizar isso. Sou sempre mais cauteloso, mas, de fato, estamos chegando a um entendimento. Serão três anos de contrato. Estamos em contato com o São Paulo para chegar a um acordo.

O vice de finanças do Flamengo, Michel Levy, diz que o clube ainda busca soluções para pagar o clube paulista e não descarta envolver algum jogador do plantel no negócio.

- Tudo pode acontecer. Existem várias formas de fazer um acerto e vamos encontrar a melhor. Vamos entrar em acordo com o São Paulo no máximo até a semana que vem – garantiu.

A diretoria tem pressa. Neste primeiro semestre, Egídio e Rodrigo Alvim tiveram chances, mas não se firmaram. O técnico Vanderlei Luxemburgo teve de improvisar o meia Renato e o zagueiro Ronaldo Angelim no setor em algumas partidas.

Junior Cesar, de 29 anos, rompeu o tendão de Aquiles do pé esquerdo em setembro do ano passado. Foram cinco meses de recuperação até o retorno, em março de 2011. Nesta temporada, foi utilizado em cinco partidas. No entanto, depois de uma discussão durante um treino com o técnico Paulo César Carpegiani, não foi relacionado nas últimas três. Sem espaço, ele procurou a diretoria e manifestou a vontade de sair. Curiosamente, o lateral é reserva de Juan, que deixou o Flamengo no fim da temporada passada.

O Campeonato Brasileiro de 2011 será especial. Não pelos prováveis retornos de Adriano e Luis Fabiano, a estrela de Neymar ou os clássicos na última rodada. O torneio será o último na vida de Marcos, que luta contra as dores para um adeus honroso no fim do ano.


O goleiro acaba de completar 15 anos de clube, mas passa por um recomeço após longo período de lesões. No último campeonato nacional da carreira, a palavra de ordem será 'superação' para suportar as dores e aguentar a rotina desgastante de quem já não é mais um menino.

"De alguns dias para cá, o futebol não está mais prazeroso. É uma coisa que dói. Chegou ao limite, até para o bem do meu corpo, para não ter sequela grave na frente. Meu corpo pede, o joelho dói, o corpo dói, não consigo mais dormir sem dores, é dor para treinar e jogar. Esse ano está difícil até de ir para o jogo pelas dificuldades", disse ao site oficial do clube.

E é na luta contra o próprio corpo que ele tentará ficar em campo mais tempo do que tem conseguido. A primeira batalha será no domingo contra o Botafogo, em São José do Rio Preto, na primeira rodada do Brasileirão.

O camisa 12 acaba de se recuperar de uma lesão muscular na perna direita causada por um esforço excessivo, justamente por poupar o joelho esquerdo que o tirou de vários jogos desde o ano passado.

Em 2010, Marcos disputou apenas 13 das 38 rodadas do Brasileirão. O ano de 2011 também não reservou bons momentos até agora. Esteve em apenas seis das 29 partidas – incluindo um amistoso. E sua volta foi marcada por uma das maiores decepções da carreira: a derrota vexatória por 6 a 0 para o Coritiba.

O segundo semestre, que também terá a Copa Sul-Americana, promete dias melhores. É o que pensa o técnico Luiz Felipe Scolari. "Ele vai fazer seu último Brasileiro em boas condições. Isso é muito legal para a gente. É um grande capitão, comandante. Digamos que ele treinava a um ritmo de 50% e hoje está treinando a 80% sem dor alguma ou com alguma dor naquele joelho dele lá", disse.

Sem vaidade, Marcos não se importa em revezar o gol com Deola e Bruno. Sabe que não precisa provar mais nada e que tem motivos de sobra para celebrar a carreira, como os títulos da Libertadores de 1999 e a Copa do Mundo de 2002 pela seleção brasileira.

Na última sexta-feira, ganhou mais um motivo para se orgulhar. Comemorou 15 anos de Palmeiras desde a sua estreia oficial. Na estreia o arqueiro já mostrou o que era capaz ao defender um pênalti na goleada por 4 a 0 sobre o Botafogo-SP pelo Paulistão.