A camisa do New York Cosmos usada por Pelé na década de 70 foi relançada nos Estados Unidos e também está sendo vendida no Brasil. Ela segue o modelo da usada pelo Atleta do Século na última partida da carreira.

São duas versões. A primeira é branca, com punhos verdes e a tradicional gola em V. O número 10 de Pelé aparece nas costas, no peito e nos braços. A camisa é feita de algodão. O segundo modelo segue a mesma linha, mas é verde. Junto com as camisas foram lançados também várias peças casuais inspiradas no New York Cosmos no Brasil.

As camisas já estão à venda nas principais lojas esportivas de New York pelo preço de US$ 79,90 (cerca de R$ 130). No Brasil, o preço sugerido pela Umbro é de R$ 189,90.

O Cosmos foi fundado com o objetivo de difundir e popularizar o futebol nos Estados Unidos no início da década de 70. Além de Pelé, outras estrelas do futebol passaram pelo clube como o alemão Beckenbauer, Carlos Alberto Torres, Giorgio Chinaglia e Johan Cryuff. O clube, porém, foi extinto em 1984.

O Flamengo definiu as datas das partidas de despedida de Petkovic com a camisa do Flamengo. Em uma reunião com a presidente do Flamengo Patricia Amorim e o diretor de futebol do clube Luis Augusto Veloso, eles assinaram um documento garantindo a presença do Flamengo num amistoso, que será realizado no dia 9 de agosto, diante do Estrela Vermelha, da Sérvia, no Marakana, em Belgrado.

Nesta quarta-feira, Petkovic irá ao centro de treinamento do Flamengo, em Vargem Grande, para conversar com a comissão técnica sobre sua reintegração ao elenco, já que ele também fará uma despedida oficial, diante do Corinthians, no dia 5 de junho, no Engenhão.

Depois destes jogos, ficou acordado que sérvio continuará seu vínculo com o Flamengo, se tornando embaixador do clube no Brasil e no exterior. Petkovic ainda adquiriu o título de sócio proprietário do clube rubro-negro.


A mandatária do clube aproveitou para falar da importância das homenagens prestadas ao jogador. Segundo ela, o Flamengo tem de saber tratar com respeito os ídolos do clube.

"O Pet é um ídolo e será tratado como tal. Ele merece todo o nosso carinho e respeito. Sabemos de sua importância e, agora, estamos dando início a uma nova relação que será aprofundada ao longo do tempo", afirmou Patricia, em entrevista ao site oficial.

O preparador físico do Grêmio, Flávio de Oliveira, comentou na manhã desta quarta-feira sobre as mais de 20 lesões que ocorreram com os jogadores desde o início da temporada e admitiu que ficou assustado com o número de lesionados nestes primeiros cinco meses de trabalho. A intensidade das disputas das competições, o pouco tempo de pré-temporada e a grande sequência de jogos foi apontado pelo profissional como fatores que contribuíram para o alto número de atletas que passaram pelo departamento médico.

"Eu fiquei assustado porque tenho 20 anos de carreira, disputei várias competições neste tempo e teve essa sequência grande [de lesões]. Agora temos que tentar amenizar. A gente tentou, fez tudo o que podia fazer. Ponto. Agora temos que corrigir. Nosso trabalho envolve uma série de situações, o preparador físico não trabalha sozinho. Então, temos que cercar de todos os lados e fizemos isso junto com os outros departamentos. A gente é pago para amenizar. Isso faz parte do calendário. Mas pode haver outras, porque não jogamos de brincadeirinha, o trabalho é pesado. A competição é difícil, pois os outros trabalham forte também. Não podemos ficar reclamando, não", afirmou Oliveira.

O preparador físico fez questão de lembrar que lesões ocorrem em todos os clubes que estão envolvidos em muitas competições ao mesmo tempo, como ocorreu com o Grêmio nestes primeiros cinco meses. Com a desclassificação na Libertadores e o fim do Campeonato Gaúcho, a comissão técnica terá cinco semanas com jogos exclusivamente nos finais de semana e irá aproveitar para aprimorar as questões físicas, baseados nos exames que são feitos semanalmente nos atletas.

"Esses problemas de lesão muscular ocorrem com todos os clubes, basta olhar os sites deles. Não é desculpa, mas todas as situações que enfrentamos como o calendário, o pouco tempo de pré-temporada, tivemos oito dias de preparação, o acumulo de jogos, a sequência e a intensidade. Desde os primeiros dias de trabalho começamos a definir classificação, como ocorreu contra o Liverpool-URU na Libertadores. Jogamos 33 ou 34 jogos e vamos jogar mais 37. Estamos sujeitos, mas é o nosso trabalho, mas vamos tentar amenizar esse tipo de problema", declarou.


Neste momento, André Lima, Gabriel, Vilson, Mateus Magro, Bruno Collaço, Rodolfo e Leandro, que teve diagnosticado uma distensão na virilha esquerda, estão entregues ao departamento médico ou a fisioterapia. O jovem atacante do Grêmio ficará afastado dos treinamentos nos próximos 10 dias.

"O Leandro teve uma dor no jogo, ontem treinou, sentiu, fez uma ressonância e deu uma pequena lesão. Acredito que não foi nada, não, mas temos esse tipo de situação no dia a dia. Pela própria dinâmica de treinos, pela intensidade dos jogos, pela sequência e pouco tempo para trabalhar. Temos que assumir a responsabilidade e tentar amenizar esse tipo de problema. Agora, é muito duro quando tem esse tipo de problema colocar só nas nossas costas. Envolve uma série de situações. O time está correndo bem. O trabalho tem uma direção e estamos contentes neste sentido, mas ficamos chateados com as lesões, pois estamos sujeitos a este tipo de problema", revelou o preparador.

O Grêmio volta a treinar a partir das 15h30, quando o técnico Renato Gaúcho deve fazer começar a montar a equipe para o confronto de domingo, às 16h, contra o Atlético-PR, no estádio Arena da Baixada.

Márcio Rosário e Ciro farão exames médicos na tarde desta quarta-feira e, se não apresentarem nenhum problema médico, deverão ser apresentados após o treinamento desta quinta-feira, nas Laranjeiras. Os dois chegam para reforçar o elenco do Fluminense na disputa do Campeonato Brasileiro, única competição que resta na temporada ao Tricolor.

Para a chegada de Ciro, O meia-atacante Willians se despediu do Fluminense. Ele vai se transferir e assinará contrato de três anos com o Sport. Ex-jogador do clube pernambucano, ele fará exames médicos e deverá ser apresentado nesta quarta.

O que facilita a chegada de Márcio Rosário é a amizade com o técnico Abel Braga, que o indicou para o Botafogo, em 2010, que estava sob o comando de Joel Santana, que o apelidou de "Caveirão" por causa do vigor físico. O jogador acabou dispensado este ano de General Severiano por ter escrito no Twitter que negociava a sua transferência para outro clube.

O Fluminense também tentou a contratação de Elkeson, que atuava pelo Vitória. Contudo, o Tricolor perdeu a disputa para o Botafogo, que anunciou a contratação do jogador nesta quarta-feira.

Irritado com protestos de torcedores , no empate por 1 a 1 com a Portuguesa,na quarta-feira, o técnico do Paraná, Ricardo Pinto, desabafou após o jogo e fez um revelação surpreendente: disse que está trabalhando sem contrato assinado e com os salários atrasados.

"Eu estou aqui sem receber salário, e ainda não assinei meu contrato. Mas estou aqui porque amo este clube", afirmou.

Em tom de desabafo, o treinador atacou torcedores que, segundo ele, ficaram xingando atrás do banco de reservas, durante toda a partida.

"Não sei qual é a graça de alguns torcedores fazerem isso com o Paraná. Será que essa pessoa não pode ajudar?. Porque ele não vai incomodar o treinador adversário, ao invés de ficar 90 minutos atrás do nosso banco xingando", declarou.

O técnico, no entanto, reconheceu que errou ao não substituir o meia Thiago Santos, que acabou expulso logo aos 6 minutos do segundo tempo.

"Eu errei. A responsabilidade é toda minha, pois deveria ter substituído o jogador no intervalo. Ele já tinha cartão amarelo e eu não o fiz", comentou, justificando os protestos de torcedores que, ao final do jogo, o chamaram de "burro".

O nome de Ricardo Teixeira, presidente da CBF, está envolvido em mais uma polêmica. O dirigente foi convocado para depor na CPI dos Cartórios da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que investiga suspeitas de fraudes em documentos de terrenos na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, informa o diário Lance!.

O motivo do envolvimento de Teixeira é a área do futuro centro de treinamento da entidade, que levantou suspeitas nos parlamentares. Isso porque o terreno, comprado pela CBF por R$ 26 milhões junto ao empresário Pasquale Mauro, é reivindicado por um posseiro e por uma empreiteira, que alegam serem donos do local.

A CPI quer investigar se a CBF foi enganada pelo empresário ao comprar um terreno que não lhe pertencia. Mauro pode estar envolvido em fraudes nas transações do Cartório do 9° Ofício.

Em um documento, o diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, alegou desconhecer as denúncias. Também convidado a depor, declarou que não iria comparecer e que "o advogado não deve depor sobre assuntos de que tenha conhecimento em razão da profissão e muito menos prestar informações a quem quer que seja sobre as atividades e negócios de seu cliente".


Acusada de corrupção, a Fifa anunciou nesta quarta-feira que vai investigar suposto suborno do adversário de Joseph Blatter na eleição para presidente da entidade, Mohamed bin Hammam e seu vice-presidente Jack Warner Leia Mais



O presidente da CPI, deputado Paulo Ramos (PDT-RJ), deve expedir uma segunda convocação para o diretor. "A CPI não está investigando a CBF. A CPI está investigando o Cartório do 9° Ofício, que fez a maioria das transações que podem ser ilegais. Queremos saber se a CBF foi passada para trás, assim como muitos foram. Só queremos esclarecimentos", disse ao jornal Lance!.

A convocação de Ricardo Teixeira foi motivada pela recusa do diretor, considerada uma ofensa pelos parlamentares. A sessão com os dirigentes da CBF deve ocorrer na próxima semana.

A ideia não é nova, mas ainda reside na cabeça de Paulo Roberto Falcão. O ex-jogador e atual técnico do Internacional pensa, um dia, comandar sua equipe longe do gramado. O plano é ficar em outro setor do estádio, onde sua visão poderá ser melhor. A experiência como comentarista já rendeu a sugestão de novo local: uma cabine, tal qual a utilizada por jornalistas.



Falcão reitera que o projeto particular seria uma evolução para os treinadores. O comandante do Inter argumenta que não ficando no nível do campo, poderá observar melhor movimentos táticos e ter um panorama mais aberto do jogo. A grande questão é o grande choque cultural da saída do chefe do vestiário da margem do gramado.

"Lá em cima se tem uma visão diferente. Uma visão mais ampla. Acho que as coisas no futuro se encaminhem para isso. Tem que quebrar uma cultura, quebrar a história de estar na beira do campo. Mas é que lá em cima se vê melhor o jogo", opina Falcão.

No Inter desde o dia 11 de abril, Paulo Roberto Falcão ainda não sabe se colocará em prática tal medida no Beira-Rio. "Por enquanto ainda não. Estou a pouco tempo no comando", explica. A saída do gramado, portanto, aconteceria em um contexto de maior compreensão do time com as ideias de Falcão. Assim, os 11 titulares poderiam facilmente ficar sob comando de um auxiliar técnico.

No caso do colorado, a função fatalmente cairia no colo de Julinho Camargo. Integrante da comissão técnica contratado junto com Falcão e que tem papel chave no dia a dia da equipe, inclusive sendo muito ativo nos treinamentos táticos.

"Talvez o treinador que grite e chute precise ficar ali [na beira do campo]. Mas lá em cima, se vê muito melhor jogo. Falo porque estive 15 anos como comentarista. Talvez um dia aconteça", torce o ex-camisa cinco do Internacional. "Acho que seria um ganho para o futebol que os treinadores vissem o jogo com um ângulo de cima. É uma modificação que poderá acontecer", completou Falcão.

Após a derrota para o Peñarol, com o acúmulo do revés para o Grêmio – na primeira partida decisiva do Campeonato Gaúcho, Falcão teve seu estilo mais comedido na beira do campo questionado. As contestações, centralizadas em uma matéria do jornal Zero Hora, foram o estopim para uma espécie de revolta do elenco vermelho. Que culminou com a vitória no estádio Olímpico e o título do certame estadual.

As esperanças do Corinthians de contar com o reforço de Clarence Seedorf terminaram. Nesta quinta-feira, o Milan confirmou que renovou o contrato com o meio-campista por mais uma temporada.

"Seedorf prolongou seu contrato até junho de 2012. Ele não mudou e não mudará. Sabe que pode dar muito e que seu carisma será muito útil à equipe", informou o Milan em comunicado divulgado nesta quarta-feira em seu site oficial.

"Ele já está com um pré-contrato lá para assinar com o Corinthians, tudo certinho. Se ele não acertar com o Milan até o dia 31, vem para o Corinthians. Se o Milan fizer uma proposta igual ou melhor que a nossa, obviamente ele vai ficar no Milan", afirmou Andrés, em entrevista à rádio Bandeirantes.

O meio-campista, de 35 anos, está no Milan desde 2002, quando deixou a rival Internazionale. Antes, Seedorf já havia jogado por Ajax, Sampdoria e Real Madrid.

Seedorf, nascido no Suriname e que defendeu a seleção holandesa, é o único jogador que já conquistou o título da Liga dos Campeões por três clubes diferentes: Ajax (1995), Real Madrid (1998) e Milan (2003 e 2007).

Caráter de urgência e ordem de importância na equipe. Trabalhando em cima destes dois pontos, a diretoria do Flamengo começa a montar o elenco para o segundo semestre. Com exceção da contratação do zagueiro Gustavo, ex-Boavista, aposta do clube, as negociações atendem aos requisitos pré-estabelecidos. Um lateral-esquerdo era considerado emergencial e a diretoria fechou com Junior Cesar, que será apresentado na tarde desta quarta-feira no CT Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro.



Após a aquisição, a "bola da vez" atende pelo setor de ataque, precisamente por André, ex-Santos. O jogador, de 20 anos, tem contrato com o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, mas está emprestado ao Bordeaux, da França, até junho. Ele chega ao Brasil na próxima semana para passar férias em Cabo Frio, sua cidade natal, localizada na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A diretoria do Flamengo vai aproveitar a oportunidade para tentar alinhavar o acordo com o jogador. Inclusive, seu pai já está no Brasil para adiantar algumas conversas em conjunto com o empresário Jean Neto.

O grande entrave na negociação é o valor pedido pelos ucranianos. Inicialmente, o clube não aceita emprestá-lo e exige 8 milhões de euros (cerca de R$ 18,4 milhões) pela transferência. O Flamengo planeja oferecer 7 milhões de euros. Por ser um jogador jovem, o técnico Vanderlei Luxemburgo possui a convicção de que a mudança vale a pena para André e para o Rubro-Negro, que pode recuperar o investimento futuramente. Como a negociação para contar com Vagner Love parece mais difícil a cada dia, André é a grande aposta do momento na Gávea.

Alguns pontos também contribuem para o acerto. André tem um carinho especial pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, responsável por promovê-lo aos profissionais do Santos. O atacante também deseja se firmar na seleção brasileira e jogar no Flamengo seria uma excelente vitrine neste aspecto. Embora os dirigentes não comentem a questão abertamente e tratem com cautela o mercado, a disposição para contar com André torna-se cada vez mais intensa nos bastidores.

Zagueiro e volante na sequência

Seguindo a linha da ordem de importância na equipe, após o setor de ataque, a zaga é o alvo dos dirigentes. O desejo de repatriar o zagueiro Juan, da Roma-ITA, é notório e um novo panorama deve surgir nos próximos dias, quando Michel Levy, vice de finanças, e Rafael de Piro, procurador geral, embarcam para a Itália para conversar com o jogador.

A posição de volante também é um alvo do clube após a operação de Maldonado. Rodrigo Souto, do São Paulo, foi indicado por Luxa como principal nome e as conversas seguem com o jogador. Porém, a diretoria também pensa novas possibilidades caso as negociações não evoluam com o clube paulista.

No domingo, bateu na trave. Com a arquibancada jogando contra no Pedrocão, Brasília tentou, suou, sofreu na prorrogação, mas não conseguiu fechar a tampa. Questão de tempo. Na noite desta terça-feira, o time da capital mostrou quem é que manda no basquete brasileiro. A torcida, de novo, cumpriu sua missão: invadiu o Nilson Nelson e plugou o ginásio na tomada em 220 volts do início ao fim. Tanta energia, claro, vazou para a quadra, e o time da casa respondeu com um incontestável 77 a 68 em cima de Franca, liderando do início ao fim. Desta vez, com um agradável bônus: o bicampeonato do NBB.

Brasília conquista seu terceiro título nacional em cinco anos, período em que chegou à decisão todas as vezes. De quebra, consolida a capital do país como um fortíssimo polo de basquete, lotando duas vezes sua arena na série final final.

Destaque do Brasília com 17 pontos na partida decisiva, Guilherme Giovannoni fecha o campeonato como herói. Carregou o time na série final com atuações fantásticas, arremessos espíritas e um incrível senso de liderança dentro da quadra. Na terça, ele contou com muita ajuda: Arthur fez 15, Nezinho foi a 12, assim como Tischer, e Cipriano ficou com 11. Alex, outro grande destaque da campanha, anotou oito pontos e compensou com cinco rebotes e três assistências.

Franca ficou atrás do placar do início ao fim, viveu momentos de descontrole em quadra, mas não se entregou em nenhum momento. Benite foi o cestinha dos visitantes com 16 pontos, seguido pelos 14 de Drudi e os 12 de Helinho.

Com pressa para colocar a mão na taça, o time de branco começou o jogo correndo. E cumpriu a missão de emplacar seus contra-ataques, fazendo assim oito dos seus primeiros dez pontos. Enquanto isso, Franca tinha apenas três, e ainda amargava a saída de Benite, que começou como titular, mas fez duas faltas em menos de um minuto. Giovannoni, autor da primeira cesta, pontuava e ajudava nos rebotes, enquanto Cipriano fazia o trabalho sujo embaixo da cesta. Com uma bola de três de Rogério, a vantagem caiu para três pontos, mas voltou para sete ao fim do primeiro quarto: Brasília 19 a 12.

Na metade inicial do segundo período, o time da casa continuou dominando os rebotes, e a vantagem pulou para 12, mas Franca emplacou dois contra-ataques, cortou para oito e forçou Vidal a pedir tempo. Logo, logo, tudo voltou a ser como era. A vantagem subiu e chegou a 13 numa ponte aérea monumental de Nezinho para Tischer, que tirou a torcida das cadeiras. Na saída para o intervalo, 34 a 21.

Alex, que tinha acertado 2/6 nos arremessos, foi o primeiro a voltar do vestiário. Ficou calibrando a mão e ganhou a companhia de Arthur. Aos poucos, os outros companheiros retornaram, sabendo que a taça estava a dois quartos dali. A diferença logo saltou para 19 pontos, com uma cesta de três de Guilherme, e pouco depois foi a 21. Apático e desnorteado, Franca errava passes bobos, Lewis levava toco do aro, e tudo dava errado para os visitantes, que viam a chance do título escorrendo pelos dedos.

Foi quando a torcida, enlouquecida, começou a gritar "o campeão voltou". E àquela altura tinha voltado mesmo. O jogo até deu uma esfriada, quando alguém apontou laser para a quadra e a organização interrompeu as ações para fazer um apelo aos torcedores. Os brasilienses aproveitaram a pausa para soltar os tradicionais elogios a Helinho e pararam para festejar a bola de três de Alex, que manteve a diferença na casa dos 20. Franca ainda lutou e cortou a diferença, mas ao fim do terceiro quarto, Brasília ainda tinha uma mão na troféu dourado: 51 a 38.

Na volta para o último quarto, coube a Nezinho a punhalada de três que abriu 15 de novo. Mas duas cestas seguidas no garrafão esfriaram a torcida no Nilson Nelson e cortaram para 11. Benite ainda reduziu para oito, com um tiro certeiro de três, respondido na mesma moeda por Nezinho. A gangorra continuou ativa, e o time da casa abriu 14. A torcida gritava a cada cesta, mas se calava quando os rivais retrucavam.

Quando faltavam quatro minutos, veio o canto de "está chegando a hora". Em seguida, "bicampeão". Franca se recusava a deixar o tempo passar, mas não havia mais o que fazer, e a torcida mal olhava o que acontecia dentro da quadra. Os donos da casa - e da bola - controlaram o jogo até o fim, mantendo a diferença na casa dos 10 pontos. Abraçaram-se emocionados quando o relógio ainda mostrava 23 segundos para o fim. E quando a sirene tocou, tudo foi festa na capital. Do basquete.

Paraná e Portuguesa foram iguais em tudo, nesta terça-feira e empataram por 1 a 1, na Vila Capanema, pela segunda rodada da Série B. As duas equipes tiveram em comum duas expulsões consideradas infantis, uma em cada tempo do jogo.

A Lusa ficou com dez homens logo no início do primeiro tempo, com a exclusão do atacante Jael. No reinício do jogo, na segunda etapa, Thiago Santos puxou um adversário e também recebeu o vermelho.

O resultado deixou os dois times empatados, com 4 pontos, e dividindo a ponta da tabela. A Lusa leva vantagem por ter maior saldo de gols.

O ASA conseguiu um importante resultado noite desta terça-feira, na abertura da segunda rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Jogando no estádio Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca, o time da casa se recuperou da goleada sofrida na estreia da competição e venceu o Americana por 2 a 1.

Com este resultado o ASA conseguiu sua primeira vitória na competição, chegou aos três pontos e pulou para o sétimo lugar. Já o Americana segue sem vencer, com apenas um tento e caiu para a 15ª posição. Na próxima rodada o time de Arapiraca pega o Goiás, no dia 03 de junho, no estádio Serra Dourada, enquanto o clube paulista recebe o Paraná Clube no dia seguinte.

"Graças a Deus eu entrei e consegui ajudar a conseguir ajudar nesta vitória. O time foi melhor no jogo, tomamos um gol por falta de atenção e precisávamos desse resultado para nos recuperar na competição. Agora é manter a mesma postura nos jogos fora de casa para iniciar uma boa sequência", declarou o meia Didira, autor do primeiro gol do ASA.

Com os dois times querendo a primeira vitória na competição o primeiro tempo começou bastante movimentado, com os goleiros precisando trabalhar em boas chegadas ofensivas. A primeira delas foi criada pelo Americana, logo aos 9min o atacante Lucio Flávio deu uma linda bicicleta, mas o golaço foi impedido por Tutti que espalmou para escanteio.

No minuto seguinte foi a vez do time de Arapiraca perder uma oportunidade incrível de abrir o placar. O volante Galiardo chutou forte de longe e a bola explodiu no travessão, no rebote, o atacante Alexsandro, sozinho, dentro da pequena área furou o arremate com o goleiro ainda caído no chão.

O ASA passou a dominar a posse de bola, ter mais controle do jogo no meio campo, mas pouco criava chances de gols, contra um adversário se ficou em uma postura mais defensiva. Melhor no jogo, o time da casa abriu o placar aos 25min com o meia Raul, porém o auxiliar marcou impedimento e a partida foi para o intervalo empatada em 0 a 0.

Na segunda etapa o Americana voltou mais ligado e buscando mais o gol. Preocupado com a pouca criatividade do meio-campo do ASA, o técnico Vica sacou os dois homens de criação e colocou Vitinha e Didira e os dois foram os responsáveis pelo abertura do placar. Aos 17min, Vitinha fez boa jogada pela direita e cruzou rasteiro, a bola cruzou toda a área e encontrou Didira que só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio.

Depois disso, o técnico Toninho Cecílio também mexeu na equipe, colocou o Americana para cima e a alteração deu resultado. Aos 24min, Rafael Chorão, que tinha acabado de entrar, chutou forte da intermediária, acertou o ângulo do goleiro Tutti e marcando um golaço para empatar o jogo.

Porém, nem deu tempo para o time paulista comemorar e o ASA ficou novamente na frente. Aos 26min, Sergio chutou da entrada da área, a bola desviou em Magal e matou o goleiro Jaílson, que se esticou todo, mas nada pode fazer. O Americana ainda pressionou, mas não conseguiu evitar a primeira derrota na competição.

Os torcedores já esperavam e a notícia foi confirmada no final da tarde desta terça-feira pelo Twitter oficial do clube: o meia Ricardinho vai reforçar o Bahia na Série A do Campeonato Brasileiro. O jogador de 35 anos foi pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira de 2002 e estava sem clube, depois de ser dispensado pelo Atlético-MG no início de abril.

Quem está animado com a chegada do meia é o atacante Souza. Nesta terça, o jogador se mostrou entusiasmado com a confirmação do novo colega tricolor.

- Vai ser muito bom tê-lo no Fazendão. Ele é um jogador experiente, um bom meia, que sabe mandar a bola lá na frente para a gente – afirmou Souza.

A data de chegada de Ricardinho ainda não está confirmada, mas o jogador deve aterrissar em Salvador até o fim desta semana.

O Esquadrão de Aço ainda aguarda resposta de mais dois jogadores. O clube baiano fez propostas para ter o volante Marcos Assunção, que está no Palmeiras, e o zagueiro Paulo Miranda, que disputou o Paulistão pelo Oeste, de Itápolis.

O Palmeiras ganhou um parceiro de peso para ajudar na contratação do zagueiro Henrique. A Traffic vai arcar com parte da compra dos direitos econômicos do jogador, caso ele seja liberado pelo Barcelona para defender o clube paulista. Mas a decisão só deve acontecer após a final da Liga dos Campeões.

O técnico Pep Guardiola vai avaliar se pretende contar com o jogador para a próxima temporada. Mas esta semana todas as atenções estão voltadas para a decisão do torneio continental contra o Manchester United, que acontecerá no próximo sábado em Londres.

De acordo com o empresário do atleta Marcos Malaquias, ainda não foram definidos valores e e quanto a parceira estaria disposta a pagar. "Ele não vem emprestado e a Traffic se disponibilizou a arcar com uma parte. Mas não definiremos nada antes da final", disse.

O Barcelona não aceita um contrato de empréstimo por entender que prejudicaria uma negociação futura. A multa rescisória do atleta é de 8,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 19,5 milhões), mas Malaquias acredita que conseguirá a liberação por um valor menor.

A contratação de um zagueiro se tornou fundamental para o Palmeiras após a venda de Danilo para a Udinese, da Itália. O jogador se transfere para o clube europeu no meio do ano