BLOG DO TORCEDOR

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Falcão volta a programa de Galvão e se diz louco para trabalhar… mas como técnico

Posted: 25 Jul 2011 07:26 PM PDT

Falcão voltou à TV nesta segunda-feira, e ao lado do velho parceiro Galvão Bueno. Mas, apesar da participação no programa do SporTV "Bem, Amigos", seu retorno foi apenas momentâneo. O ex-comentarista afirmou que está "louco para trabalhar", mas como treinador de futebol.

Falcão foi recebido com entusiasmo no programa, após sua passagem breve pelo Internacional, mas descartou retomar o trabalho na Rede Globo. "Galvão foi um dos que mais me encorajou e agora estou no mercado e vou seguir. Não me arrependo [de ter voltado a ser técnico]. Só pelo apoio que tive do torcedor do Internacional já valeu. Nós temos uma identificação que ficou ainda mais valorizada", disse Falcão.

O treinador afirmou que ainda não recebeu propostas de clubes ou seleções, mas deixou claro que seguirá nesta função. Além disso, por diversas vezes demonstrou ter ficado surpreso com a demissão no Inter. No ataque, Galvão apoiou o ex-companheiro: "Fica claro, evidente, que foi um jogo político", defendeu o narrador.

"O Internacional era a melhor maneira de recomeçar, em Porto Alegre. não precisava mudar com a família. Então, esperava ficar um bom tempo e me preparei para isso", contou Falcão. "Mas as coisas aconteceram de modo diferente do que imaginava. Minha surpresa e decepção foi que em nenhum momento foi cogitada a minha saída. Houve esse momento de dificuldade [contra o São Paulo] e na segunda-feira o presidente me chamou e simplesmente me tirou. Não dava pra dizer que a campanha era ruim naquele momento."

Falcão ainda garantiu que não aceitaria um convite do Grêmio para treinar a equipe, por respeito à torcida colorada. O técnico fechou sua trajetória no comando técnico do Internacional com 19 partidas. Ele totalizou 8 vitórias, 4 empates e 7 derrotas no comando do time, que foi campeão gaúcho.

Sergio Batista não é mais o técnico da seleção argentina

Posted: 25 Jul 2011 07:24 PM PDT

O técnico Sergio Batista não resistiu à campanha ruim na Copa América e foi demitido do comando da seleção argentina na noite desta segunda-feira, em decisão tomada durante uma reunião do comitê executivo em Ezeiza. Segundo a AFA (Associação do Futebol Argentino), o substituto de Batista será conhecido em uma semana. Diretor de seleções, Carlos Bilardo, que comandou a Argentina nas Copas de 1986 (campeão) e 1990 (vice), também corria o risco de demissão, mas permanece no cargo.

Dos nomes que começam a ser falados para o cargo de treinador estão cotados Carlos Bianchi, multicampeão por Vélez Sarsfield e Boca Juniors; Gerardo Martino, atual técnico do Paraguai; e Alejandro Sabella, ex-Estudiantes.

Segundo o site do diário "Olé", o amistoso contra a Romênia, que aconteceria no dia 10 de agosto, será realizado no mesmo mês, mas em nova data.


Idas e vindas, mas queda anunciada

Um dia depois da eliminação diante do Uruguai, nos pênaltis, no último dia 17, a AFA manifestou-se a favor de respeitar o contrato com Batista, apesar da decepção em casa. No entanto, com restrições ao seu trabalho, todas impostas pelo presidente da entidade, Julio Grondona. Entre elas, promover Messi como único líder do time, dar maior autonomia para o gerente geral Carlos Bilardo, utilizar atletas que jogam no país e banir alguns jogadores do atual elenco - Tevez, Zanetti, Cambiasso e Milito seriam alguns deles.

No fim da semana, no entanto, a imprensa local já dava como certa a demissão de Checo, e o fato de a AFA não vir a público desmentir os boatos significaria que a decisão já estava tomada. Batista, por sua vez, disse que não passava por sua cabeça deixar o cargo e afirmou que seguia com o projeto de dirigir a Argentina nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil.

O discurso foi o mesmo da coletiva após a derrota para o Uruguai, nas quartas de final da Copa América, quando o treinador não classificou como fracasso a campanha abaixo das expectativas, apesar de jogar em casa.

- Não chamo assim. Fizemos o possível para ganhar a Copa. A palavra fracasso é muito forte. Temos que seguir o trabalho – disse ele, apesar das críticas da imprensa e da má relação com a torcida. - Tenho um projeto e tenho que mantê-lo. Não me passa pela cabeça sair.

O projeto de Batista acabou durando pouco mais de uma semana, e um dia depois de o Uruguai tornar-se o maior campeão da Copa América, com 15 títulos contra 14 dos argentinos, ele não está mais no comando da seleção.

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