Descontente com as declarações de Renato Gaúcho, treinador que não se furtava a pedir reforços e cobrar a diretoria publicamente, o presidente Paulo Odone dispensou o maior ídolo do clube. Para seu lugar, contratou Julinho Camargo, até então auxiliar-técnico de Falcão no Inter.

Mas a experiência com Julinho Camargo não deu certo. Em um mês e três dias no cargo, Julinho disputou seis jogos e venceu apenas um. Com aproveitamento de 33,3%, empatou três e perdeu dois. Resultado? Também caiu.

Durante a madrugada desta quinta-feira, em reunião na casa do presidente Odone, o novo diretor-executivo de futebol - Paulo Pelaipe - decidiu tomar uma atitude. E a dispensa de Julinho Camargo foi acertada, embora ainda não tenha ocorrido o anúncio oficial.

Com Julinho Camargo deve cair toda a comissão técnica, incluindo o preparador físico Flávio de Oliveira. Celso Roth, eterna 'bola de segurança' dos grandes de Porto Alegre, é o nome mais cotado. Antes mesmo da contratação de Pelaipe já se especulava a aproximação de Odone com o treinador.

Roth está sem clube, e já teria sido procurado pelos dirigentes do Grêmio. A ideia é definir o quanto antes a contratação para que ele possa treinar a equipe no sábado, fora de casa, contra o Palmeiras.

No duelo entre camisas 10, Ronaldinho Gaúcho levou a melhor sobre Montillo e ajudou o Flamengo a vencer o Cruzeiro, por 1 a 0, nesta quarta-feira, na Arena do Jacaré. Além de seguir como único invicto do Campeonato Brasileiro, o time rubro-negro, que conquistou a terceira vitória seguida, se manteve na vice-liderança. A equipe mineira, que sofreu o terceiro revés consecutivo, voltou a cair na tabela e vê aumentar a pressão sobre Joel Santana.

Embora não tenha sido brilhante desta vez, Ronaldinho Gaúcho voltou a ser decisivo num momento importante para o Flamengo, que chegou a 30 pontos, um a menos que o líder Corinthians, que tem um jogo a menos. Foi a terceira vitória seguida do time carioca.

Antes de derrotar o Cruzeiro, o Flamengo travou um duelo épico com o Santos, na Vila Belmiro, e venceu por 5 a 4, com três gols de Ronaldinho Gaúcho. Ele voltou a marcar na vitória sobre o Grêmio por 2 a 0 e chegou ao quarto gol em três jogos. Apesar de não ter marcado nesta quarta-feira, o camisa 10 do time carioca permanece como artilheiro do Brasileirão, com nove gols,

Depois de um início promissor com Joel Santana no comando, o Cruzeiro caiu de rendimento depois de vencer o Corinthians, por 1 a 0, no Pacaembu, e quebrar a invencibilidade do líder na competição. Na sequência, o time mineiro foi derrotado pelo Atlético-GO, por 2 a 0, pelo Botafogo, por 1 a 0, na Arena do Jacaré. Com a derrota, permaneceu com 18 pontos e caiu para o 11º lugar na tabela.

O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio entre as duas equipes. Como anfitrião, Montillo chamou o jogo para si e, apesar de bem marcado, conseguiu criar jogadas para o Cruzeiro. Porém, o time mineiro não incomodou tanto o goleiro flamenguista Felipe.

O Flamengo chegou com perigo aos 32min, quando Renato cobrou falta da intermediária e obrigou Fábio a se esforçar para evitar o gol. Até então sumido na partida, Ronaldinho Gaúcho apareceu no final do primeiro tempo. O camisa 10 rubro-negro recebeu na entrada da área, se livrou da marcação e tocou para Deivid, que bateu na saída do goleiro celeste para abrir o placar.

No segundo tempo, o Cruzeiro voltou disposto a reagir, mas não conseguiu criar chances claras para empatar a partida. O Flamengo optou por atuar nos contra-ataque e teve oportunidades para ampliar, mas o placar não saiu do 1 a 0.

Irritada com a queda de rendimento da equipe, a torcida do Cruzeiro protestou contra Joel Santana, que começa a ser questionado à frente do time celeste, e também a diretoria, ao pedir a contratação de reforços para a sequência da competição.

Há três meses, o Coritiba foi responsável pelo maior vexame do Palmeiras na temporada: 6 a 0 pelas quartas de final da Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, o time comandado pelo técnico Luiz Felipe Scolari voltou ao Couto Pereira com a chance de vingar-se por aquele resultado e espantar os fantasmas. Não foi dessa vez. Mas após lutar contra uma arbitragem insegura e ver Thiago Heleno ser justamente expulso, o time paulista acabou arrancando um empate por 1 a 1 com a

Este resultado, aliado aos outros placares da rodada, deixou o Palmeiras na quarta colocação do Campeonato Brasileiro com 26 pontos, mas a cinco de distância do líder Corinthians e a quatro do segundo colocado, o Flamengo.

O Coritiba, que desperdiçou a força de seu caldeirão e não conseguiu sair de campo com a vitória, subiu uma posição na tabela e foi ao 10º lugar com 18 pontos.

O sonho do Santos em ter Pelé no Mundial de Clubes continua. Sem dar qualquer indício que se trata de uma brincadeira, o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro se reunirá com o técnico Muricy Ramalho, horas antes do confronto contra o Vasco, às 21h50 (de Brasília) desta quarta-feira, em São Januário, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, para pedir o aval do treinador na inscrição do ex-camisa 10. Apenas 23 atletas podem ser relacionados no torneio.

"Vou conversar hoje (quarta-feira) com o Muricy. Se ele topar, a presença dele (Pelé) na final vira história. Vai ter repercussão mundial, como já está tendo. Imagine os japoneses no estádio e nas ruas e a audiência na TV mundial com ele (Pelé) no banco e a motivação que os atletas terão", empolgou-se o presidente santista, que aproveitou para jogar a responsabilidade nas costas de Muricy.

"A inscrição e presença dele já é historia e a não inscrição também, pois o Muricy pode não querer fazer história. O Muricy pode ser o único técnico que recusou Pelé, já imaginou isso?", indagou o mandatário alvinegro, que faz lobby pela presença do ex-camisa 10 santista no Mundial de Clubes, que será disputado em dezembro, no Japão.

Luis Alvaro se considera um sonhador. Ele lembra que ninguém acreditou quando ele disse que traria Robinho novamente ao Santos, que não botaram fé quando afirmou que conquistaria o tri da Libertadores e também quando declarou que conseguiria manter Neymar no Brasil, apesar dos milhões de euros de Chelsea (em 2010) e Real Madrid (em 2011). Por isso, o presidente julga o sonho possível, e pretende levar adiante.

"Ainda é uma brincadeira, um sonho que queremos realizar. Temos que seguir uma rotina. Primeiro o Muricy, depois o Pelé e depois a Fifa, não podemos colocar os carros antes dos bois. Vou falar com o Muricy hoje (quarta) na hora do lanche, antes do jogo contra o Vasco, e vou mandar ele pensar", acrescentou Luis Alvaro. "O Pelé eu falei com ele em homenagem do Conselho Deliberativo, na última quinta. Ele deu risada e disse que começaria a treinar".

O Terra noticiou na última segunda-feira a ideia do Santos em contar com a presença de Pelé no Mundial de Clubes. A informação foi dada pelo próprio Luis Alvaro, que tem a intenção de, com a estratégia de marketing, transformar o ex-camisa 10 no único tricampeão de clubes (venceu em 1962 3 1963, pelo Santos) e de Seleções (1858, 1862 e 1970, pelo Brasil) da história do futebol. A reportagem não conseguiu falar com a assessoria de Pelé para comentar o assunto.

O Grêmio não venceu em casa, mais uma vez. Nesta quarta-feira, o time recebeu o Atlético-MG, no Olímpico e empatou em 2 a 2. O resultado aumentou a pressão sobre o trabalho do técnico Julinho Camargo, que em 6 jogos venceu somente 1 comandando a equipe. Em casa, o time tricolor não sabe o que é ganhar três pontos há praticamente um mês. O último trunfo ocorreu 10 de julho. O Atlético-MG foi superior durante o primeiro tempo, mas pressionado na etapa final. Leandro e Rochemback, para o Grêmio, Leonardo Silva e André, no Atlético-MG, marcaram os gols.


O resultado significa o quarto jogo sem vitória para o Grêmio. O time tricolor segue com campanha muito fraca em casa, somando agora somente 9 pontos. Já o Atlético-MG ensaiou recuperação da derrota para o Palmeiras. O ponto conquistado longe de casa ameniza situação de Dorival Júnior, ameaçado, e pretendido pelo Internacional.

Grêmio e Atlético-MG fizeram um jogo de iguais no princípio. Nem gaúchos nem mineiros estiveram perto do gol a ponto de terem chances citadas. Talvez fruto das situações intermediárias que ambos ocupam na tabela do Brasileirão. Até os 17 minutos, quando Patric entrou pelo lado direito, driblou Victor e chutou. Rafael Marques, da linha do gol, afastou de cabeça, evitando o gol dos visitantes. Na sequência, o Atlético-MG reclamou pênalti em um lance em que a bola teria batido na mão de Adílson, mas o juiz não deu nada.

Três minutos mais tarde, Magno Alves se aproveitou de erro de Gilberto Silva para entrar livre e chutar para fora. O Atlético-MG passou a dominar o jogo, se aproveitando das falhas do time da casa. Até o fim do primeiro tempo o time de Minas Gerais teve mais posse de bola, mas não movimentou o marcador. Ao som de vaias, o Grêmio foi para o vestiário. Lúcio, Escudero e Adílson foram os escolhidos na cobrança.

O clima era tenso no intervalo. Ao fim das vaias, com todos no vestiário, era claro entre os torcedores a tensão de quem vê seu time, mais uma vez, marcando passo em casa. O discurso inflamado do novo diretor de futebol até refletiu no empenho dos jogadores. Mas os erros continuaram e a falta de criação no meio-campo gerou a baixa produção ofensiva.

Leandro entrou no lugar de Adílson para o segundo tempo. Assim, o Grêmio abandonou o 4-4-2 com 3 volantes e passou ao 4-3-3. Na primeira jogada ofensiva do jovem jogador ele recebeu de Escudero e chutou cruzado para marcar, a 5 da etapa final. Mas a alegria gremista durou somente um minuto. André recebeu dentro da área e bateu forte para empatar.

A 21 minutos do segundo tempo, um lance manchou a atuação de Leandro, que até o momento era muito boa. Disputando uma bola, o atacante gremista deu uma cotovelada em Eron, que quebrou o nariz e precisou ser substituído.

A 34 do segundo tempo, Mário Fernandes tabelou com Rochemaback e foi derrubado na área. O árbitro marcou pênalti. O capitão gremista bateu e fez o segundo gol. O Olímpico mudou de clima. As vaias viraram aplauso. Mas nem isso evitou o empate. Em cruzamento da esquerda, a 43 minutos, Leonardo Silva empatou novamente: 2 a 2. Inalterado até o final. As vaias voltaram e o Grêmio foi para o vestiário criticado novamente.

Foi um pouco sofrido, mas o Figueirense voltou a vencer após seis jogos de jejum. Atuando boa parte do segundo tempo com um jogador a menos, os catarinenses passaram pelo Botafogo por 2 a 0 nesta quarta-feira, no Orlando Scarpelli. Edson Silva, que marcou o primeiro gol recebeu o cartão vermelho. Júlio César marcou o segundo. No final da partida, Maicosuel, do time carioca, também foi expulso após reclamar com o árbitro. Com o resultado, o técnico Jorginho pode respirar porque ele vinha questionado.


Na próxima rodada, o Figueirense visita o Atlético-MG, sábado, às 21h, no Ipatingão. Já o Botafogo, faz o clássico diante do Vasco, domingo, às 18h30, no Engenhão.

Mesmo jogando fora de casa, foi o Botafogo quem tomou a iniciativa no começo da partida. A equipe carioca tinha mais posse de bola e tentava pressionar o adversário. Elkeson e Maicosuel se movimentavam bastante, o que dificultava a marcação do Figueirense. Mesmo assim, a equipe não conseguia assustar o goleiro Wilson.

Exatamente no momento que o Botafogo dominava o jogo, a equipe da casa conseguiu abrir o placar através de uma jogada de bola parada, aos 18. Elias cobrou falta da direita, Jefferson falhou e Edson Silva cabeceou para a rede. O gol não desnorteou a equipe visitante que rapidamente voltou a dominar as ações.

A vantagem no placar fez com o Figueirense explorasse com maior frequência os contra-ataques. Por conta da baixa qualidade técnica, os catarinenses tinham mais dificuldade para criar um lance de mais perigo. Entretanto, a equipe da casa foi favorecida por um erro de arbitragem para ampliar sua vantagem.

Júlio César dividiu com Antônio Carlos dentro da área carioca e caiu no gramado, mas Wagner Reway marcou pênalti. O próprio atacante cobrou rasteiro no canto esquerdo de Jefferson para fazer 2 a 0, aos 40. Foi seu primeiro gol pelo time catarinense. A partida ficou morna e o primeiro tempo acabou mesmo com a vitória parcial dos donos da casa.

O Botafogo retornou para o segundo tempo com Lucas no lugar de Alessandro. Já o Figueirense, mexeu no meio-campo. Túlio, machucado, deixou o campo para dar entrada a Jackson. O panorama da partida, porém, pouco mudou porque o jogo continuou muito equilibrado.

Com a expulsão de Edson Silva, aos 20, após falta em Herrera, o Botafogo passou a ter mais espaço para ensaiar uma reação. Mesmo assim, os cariocas esbarraram no bloqueio do Figueirense e a partida acabou mesmo com a vitória catarinense. No final da partida, Maicosuel ainda foi expulso após reclamar com o árbitro.

Uma partida que parecia fácil, com direito a gol relâmpago de Jorge Henrique logo aos 28 segundos, ficou complicada para o Corinthians, na noite desta quarta-feira, no Pacaembu. Foi preciso um gol salvador de Paulinho, aos 21min do segundo tempo, para vencer o lanterna América-MG por 2 a 1 e permanecer no topo da tabela.


A equipe de Parque São Jorge entrou em campo pressionada depois de duas derrotas seguidas pelo Brasileirão. Abriu o placar logo de cara, mas teve de superar a falha do goleiro Renan, que culminou com o gol de Kempes aos 14min do primeiro tempo.

No lance do gol, Paulinho estava na mesma linha da defesa, porém seu posicionamento causou a revolta dos jogadores do América, que pediram impedimento. O triunfo levou o Corinthians a 31 pontos, enquanto o clube de Belo Horizonte segue com apenas 8.

Com quatro minutos de bola rolando, os comandados de Tite já tinha finalizado três vezes a gol. No primeiro lance da partida, Jorge Henrique partiu pela esquerda e tocou para Emerson. O camisa 11 rolou para Willian, que invadiu a área pela direita e bateu cruzado. Jorge Henrique apareceu e mandou para a rede, aos 28 segundos.


Ou seja, o torcedor mais animado deve ter pensado que seria uma vitória fácil diante do pior time do campeonato.

Entretanto, o América, após o susto inicial, se encontrou em campo e passou a frequentar o ataque, até igualar o placar aos 14min. Marcos Rocha cruzou na área, Renan saiu mal do gol e trombou com Leandro Castan. Kempes ganhou a disputa pelo alto, e a bola entrou no gol vazio lentamente.

"Eu não vi nada. Estava na bola, senti um encontrão e uma joelhada na coxa", lamentou Castan, que caiu no chão e teve de receber atendimento médico.

O empate fez com que os donos da casa saíssem para o ataque, porém os visitantes souberem se defender. O goleiro Neneca não teve que realizar uma defesa sequer até o intervalo.

"A nossa marcação acertou. Houve uma desatenção no gol, mas depois conseguimos empatar", opinou o camisa 1.

O trio ofensivo alvinegro pouco se movimentou. Jorge Henrique raramente saiu da esquerda, enquanto Emerson surgia no meio para a função de pivô e Willian era opção na direita, com o apoio do lateral Welder.

A equipe mineira ficou com a opção do contra-ataque, mas faltou qualidade para chegar ao gol paulista com perigo, apesar do espaço existente.

Tite mexeu no time logo no intervalo, quando sacou o atacante Willian para a entrada do meia Alex. O objetivo era aprimorar o passe do meio pra frente.

O confronto ficou aberto, com finalizações para os dois lados. O América passou a explorar melhor os contragolpes e assustou em finalizações, mas errou o alvo.

Apesar de não jogar bem, o Corinthians fez 2 a 1 aos 21min. Em cobrança de falta de longa distância, Alex chutou forte. A bola desviou na barreira e sobrou para Paulinho. Sozinho na área, o camisa 8 só desviou do goleiro.

O time inteiro do América reclamou de impedimento. Gilson, inclusive, recebeu o vermelho direto por peitar a arbitragem, mas as imagens na televisão mostraram que Paulinho estava na mesma linha da defesa e em condição legal.

A seguidas lesões do meia Deco podem acelerar o encerramento da carreira do meia, de 33 anos. Por causa de mais um estiramento na panturrilha direita, no total ele sofreu sete lesões e ainda foi poupado duas vezes de jogos por dores desde que chegou ao Fluminense, em agosto de 2010, o técnico Abel Braga deu a entender que o luso-brasileiro pode se aposentar. O jogador pediu cinco dias para pensar no assunto, embora não queira pendurar as chuteiras.

"Não conversei com Deco porque estava extremante triste. Nós o dispensamos até a próxima terça-feira, ele quer pensar muito sobre isso. É uma situação que muita gente pensa que não quer jogar, principalmente o torcedor. Mas não é isso que ele quer. É um cara do bem, campeão da Liga, ganhou muitos títulos e jogou na seleção portuguesa. Pediu até cinco dias para refletir, para pensar bem. A gente vê o esforço que ele está fazendo", disse Abel Braga.

O treinador contava com Deco, mas acabou perdendo o jogador. Ele deverá escalar o atacante Rafael Sobis e ao lado de Fred e voltar ao esquema com dois atacantes para a partida desta quinta-feira, às 21h, no Engenhão, contra o Internacional, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Abel disse que Deco treinou bem na última segunda-feira, mas acabou se machucando. O técnico avisou que ele próprio e todo o time lamentam a situação.

"A gente lamenta muito porque Deco fez um coletivo muito bom na segunda-feira, mas saiu com a perna dolorida. Terça sentiu a lesão. A gente que convive com ele sabe o que se passa na cabeça dele. Ele está refletindo sobre isso, mas quer ajudar os colegas, o time. É muito duro para ele, é difícil porque está querendo uma sequência e não está conseguindo. Os companheiros ficam tristes porque não tínhamos ninguém no departamento médico", disse.

No início deste ano, Deco disse que pensou muito sobre parar de jogar futebol por causa das seguidas lesões. O meia, no entanto, se tratou e voltou a jogar pelo Fluminense. Mas o histórico dele parece não colaborar muito para que se mantenha em atividade. Por causa do estiramento grau um, ele ficará parado por pelo menos um mês, segundo o chefe do departamento médico do Fluminense, Victor Favilla.

A CBF confirmou nesta quarta-feira que o confronto entre a Seleção Brasileira e a Argentina, no dia 28 de setembro, será no Mangueirão, em Belém. O confronto é válido pela reedição da Copa Rocca, agora batizada de Superclássico das Américas. Os técnicos Mano Menezes e Alejandro Sabella só poderão convocar atletas que atuam nos seus campeonatos nacionais, sem "estrangeiros".

A convocação para o confronto no Mangueirão acontecerá no dia 23 de setembro. No dia 14, a Seleção Brasileira vai encarar os rivais, mas na Argentina. O local e o horário do primeiro duelo ainda não foram definidos pela Associação de Futebol Argentino (AFA).

Para o primeiro duelo, na Argentina, Mano vai convocar os atletas no dia 9 de setembro. As duas listas serão divulgas pelo site oficial da entidade.

Antes do confronto diante dos hermanos, porém, a Seleção tem um compromisso difícil no dia 10 de agosto. Os comandados de Mano Menezes vão encarar a Alemanha, em Stuttgart. A delegação vai embarcar para a Europa no próximo domingo.